Você está na página 1de 22

SENDO CAUTELOSOS NAS

OPINIÕES

Lição 11
O Na sequência do estudo do sermão do
monte, veremos o ensino de Jesus a
respeito dos julgamentos.

O Deus é o reto e justo juiz.

www.portalebd.org.br Slide 2
O O discípulo de Jesus desfruta de uma posição
singular neste mundo. Tem um patamar
espiritual superior, porquanto está em
comunhão com Deus, por ter tido os seus
pecados perdoados.

O Diante desta circunstância amplamente


favorável, não é difícil que lhe venha surgir um
ar de superioridade, uma “pontinha de
autossuficiência”, que pode pôr tudo a perder.
www.portalebd.org.br Slide 3
O Jesus, ao apontar as características de Seus
discípulos, no sermão das bem-aventuranças, já
demonstrou que eles são inteiramente
dependentes do Senhor e são imperfeitos.

O Ao mostrar o caráter de Seus discípulos, Jesus já


adiantou que eles não poderiam, apesar de estar
num patamar espiritual superior aos demais
homens, arrogar-se uma superioridade e uma
condição supraumana, com direito a menosprezar
o próximo.
www.portalebd.org.br Slide 4
O Ao falar da necessária conciliação com o próximo
para poder cultuar legitimamente ao Senhor
(Mt.6:23-25), Jesus mostra, mais uma vez, que o
Seu discípulo segue sendo imperfeito,.

O Quando se fala em “conciliação” se utiliza da


palavra grega “dialage”, que pressupõe o acordo
entre duas pessoas imperfeitas, acordo feito por
pessoas que têm ambas as suas falhas.

www.portalebd.org.br Slide 5
O Ao fazer a comparação entre a lei do reino de Deus e a
interpretação que era dada por escribas e fariseus à lei
de Moisés, o Senhor Jesus mostrou, claramente, que o
padrão que se exige do discípulo Seu é muito mais
superior que o exigido pela justiça dos escribas e
fariseus.

O Deus está a exigir nada mais, nada menos que a


perfeição (Mt.5:48) e esta perfeição somente é possível
no exato instante em que nos pomos em comunhão
com o Senhor, mantemo-nos unidos a Ele, obedientes à
Sua Palavra.

www.portalebd.org.br Slide 6
O Ao falar dos julgamentos, o Senhor Jesus
foi claro ao dizer que não deveríamos
julgar para que não sejamos julgados
(Mt.7:1).

O Jesus não nos proibiu de julgar o próximo,


pois Ele fez o homem um ser racional e
pensar é emitir julgamentos.
www.portalebd.org.br Slide 7
O O que Jesus está a ensinar é que, conscientes
de nossas imperfeições, devemos entender que
o critério de julgamento que fizermos será o
mesmo que será utilizado a nosso respeito.

O O Senhor é bem claro: “porque com o juízo


com que julgardes sereis julgados e com a
medida com que tiverdes medidos vos hão de
medir a vós” (Mt.7:2).

www.portalebd.org.br Slide 8
O Não podemos achar que somos perfeitos e que podemos
estabelecer a nós mesmos como critério de bem e de mal, mas,
antes, devemos sempre seguir a reta justiça e jamais a aparência
(Jo.7:24) quando formos fazer nossos julgamentos.

O Não podemos exigir dos outros o que mesmo nós não temos. Por
que exigirmos a perfeição do próximo, se nós mesmos somos
imperfeitos?

O Por que usarmos de um rigor excessivo no julgamento do próximo,


se nós mesmos não fomos assim julgados, bem ao contrário, fomos
alcançados pela misericórdia do Senhor, a ponto de sermos feitos
filhos de Deus por termos crido em Jesus?

www.portalebd.org.br Slide 9
O Este ensino de Jesus não tem a ver com a aceitação do
erro ou do pecado. Não se trata de consentir com o
pecado, de deixar de dar a devida punição a quem
errou, nem de censurar e repreender aquele que peca.

O Se formos excessivamente rigorosos no julgamento do


próximo, seremos apanhados nos nossos próprios
erros, nas nossas próprias falhas e, como diz Salomão,
acabaremos nos destruindo a nós mesmos
(Ec.7:16,17).

www.portalebd.org.br Slide 10
O Para que se tenha um julgamento perfeito, ele
deve provir única e exclusivamente de Deus
(Jr.17:10).

O Se só Deus conhece o que há no coração do


homem (I Sm.16:7), devemos ter consciência de
que nossos julgamentos são falhos e, portanto,
sabendo que não temos condições de proferir um
juízo perfeito e, por isso mesmo, devemos sempre
conjugar a justiça com a misericórdia.

www.portalebd.org.br Slide 11
O O discípulo de Jesus é imitador de Cristo (I
Co.11:1) e, deste modo, não pode deixar de
agir com justiça e misericórdia, como o faz o
próprio Deus.

O O Senhor é o juiz (Sl.75:7), mas as Suas


misericórdias sem fim são a causa de não
sermos consumidos e se renovam a cada
manhã (Lm.3:22,23).

www.portalebd.org.br Slide 12
O Jesus é bem claro ao dizer que, antes de
repararmos no argueiro no olho do outro,
devemos ver a trave que se encontra em nosso
próprio olho (Mt.7:3-5).

O Como se não bastasse isso, devemos sempre


ter em mente que nossa imperfeição nos
impede de proferirmos juízos perfeitos.
www.portalebd.org.br Slide 13
O Além de nos ensinar a respeito dos
julgamentos, o Senhor Jesus, nesta parte do
sermão em que se preocupa com a vigilância e
prudência de Seus discípulos, também vai falar
com o tratamento que devemos dar ao
sagrado, às coisas sagradas.

O Sagrado - “relativo ou inerente a Deus, a uma


divindade, à religião, ao culto ou aos ritos;
sacro, santo”.
www.portalebd.org.br Slide 14
O O discípulo de Jesus, sendo filho de Deus,
estando em patamar espiritual superior aos
demais homens, não pode ter outro
comportamento senão o da distinção e da
valorização das coisas sagradas.

O Jesus determina que não se dessem as coisas


santas aos cães (Mt.7:6a). “Cães” são aqueles
que não são santos, todos quantos se rebelam
contra o Senhor.
www.portalebd.org.br Slide 15
O Aquilo que é reservado aos filhos de Deus, que
deve ser ministrado e concedido a quem pertence
ao povo do Senhor não pode, de forma alguma,
ser entregue a quem faz questão de desobedecer
ao Senhor, de se rebelar contra a Palavra de Deus.

O O mesmo ensino de Jesus também é reproduzido


pela expressão “não deiteis aos porcos as vossas
pérolas, para que não as pisem e, voltando-se,
vos despedacem”.
www.portalebd.org.br Slide 16
O As coisas santas são despedaçadas pelos cães e as
pérolas, pisadas pelos porcos. Cães e porcos,
portanto, não dão valor algum ao que vem da
parte de Deus.

O O cuidado que se deve ter com o que é santo


exige de nós uma perfeita comunhão com o
Espírito Santo, que é Quem nos há de guiar em
toda verdade (Jo.16:13), nos ensinar todas as
coisas e nos fazer lembrar de tudo o Jesus disse
(Jo.14:25).

www.portalebd.org.br Slide 17
O Nos tempos trabalhosos em que vivemos, os
homens são profanos (II Tm.3:1,2), ou seja,
homens que estão separados das coisas sagradas.

O Esaú foi um homem profano (Hb.12:16), porque


vendeu ele o seu direito de primogenitura, que era
algo sagrado, já que vinculado à promessa dada
por Deus a Abraão, por um prato de lentilha, para
saciar a sua fome, não dando valor algum à
bênção espiritual que recebera (Gn.25:31-34).
www.portalebd.org.br Slide 18
O A estes homens profanos, não podemos dar
as coisas santas nem tampouco as pérolas.

O São pessoas que trocam as coisas de Deus


pelas coisas terrenas, os inimigos da cruz
de Cristo (Fp.3:19).

www.portalebd.org.br Slide 19
O São aqueles que, a exemplo do mau servo,
trocam o serviço mandado pelo Senhor pela
comunhão com os mundanos (Mt.24:48-51).:

a) não creem mais na volta do Senhor ou a


consideram longínqua;
b) odeiam os irmãos;
c) têm prazer em ter comunhão com os
incrédulos, ímpios e pecadores.

www.portalebd.org.br Slide 20
O A irreverência toma conta de tudo e de todos e já não
há qualquer diferença entre os locais de cultos e os
lugares mundanos, como também entre os
frequentadores sedizentes discípulos de Cristo e os que
não dizem professar fé no Senhor Jesus.

O O discípulo de Jesus, no entanto, não tem esta conduta.


Muito pelo contrário, guiado e dirigido pelo Espírito
Santo (Rm.8:14), faz diferença entre o santo e o
profano, pois é um sacerdote real de Cristo Jesus (I
Pe.2:9; Ap.1:6) e é missão precípua dos sacerdotes
fazer tal distinção (Lv.10:8-11: Ez.22:26; 44:23).

www.portalebd.org.br Slide 21
Amém.

Pr. Caramuru Afonso Francisco

www.portalebd.org.br Slide 22

Você também pode gostar