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- Classe Adultos -


TRIMESTRE

Profª Tania Anjo


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TEXTO ÁUREO

“Sede, pois, misericordiosos, como também


vosso Pai é misericordioso (Lc 6.36)
VERDADE PRÁTICA

Quando julgamos as pessoas,


nos colocamos em uma
posição que não compete a
nós, seres imperfeitos e
falhos.
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE

Mateus 7:1-6
Introdução
Nesta lição, veremos que no Sermão do
Monte, Jesus ensinou a respeito do julgamento
do próximo. O Mestre foi bem enfático ao
declarar: “ Não julgueis, e não sereis julgados
(Lc 6.37).” Somente o Senhor, que é
conhecedor de todas as coisas, tem
autoridade para julgar suas criaturas. Deus é o
justo juiz e toda avaliação pertence somente a
Ele (2 Tm 4.8). Por isso, o crente cheio do
Espírito Santo é misericordioso, não julga os
outros precipitadamente e procura viver com
o “sal” e “luz” do mundo.
01
Aprendendo a
se relacionar
com os
outros.
A igreja é o corpo de Cristo, formada por Santos, porém humanos,
imperfeitos e com dificuldade nos relacionamentos por isso estamos
sujeitos a enfrentar contendas e disputas (1Co 1.11-12). nos mostra que Jesus
não espera dos crentes perfeição. contudo, Ele exige que os súditos do seu
reino sejam éticos e misericordiosos: “Sede, pois misericordiosos como
também vosso Pai é misericordioso” (Lc 6.36). O sermão do Monte é o
código de ética dos servos de Deus, mostrando como devemos agir ou nos
comportar diante de uma ação errada do nosso irmão.
➢ Os crentes devem reconhecer o mal. Mas
devemos ter CAUTELA AO julgar e condenar.
Quando o pecado flagrante é confirmado, os cristãos
devem julgar amorosamente os cristãos. Mas na
maioria das situações, devemos ser muito lentos
para julgar, exercendo muito cuidado e contenção.
Nossa carne pecaminosa tem um gatilho de cabelo
para julgar os outros. Devemos ter uma suspeita
saudável de nosso próprio orgulho, e manter as
palavras de Jesus soando em nossos ouvidos: "Não
julgue, para que você não seja julgado" (Mateus 7:1).
Isso é especialmente importante porque muitas
situações que enfrentamos não são tão claras
quanto os exemplos corintianos. Muitas vezes a linha
entre julgar propósitos do coração que está oculto e
chamar o pecado parece permitir equívocos. E
quando é, é melhor ser cauteloso para julgar.
02
Ninguém
deve ser
julgado?
Será que o crente não pode emitir nenhum tipo de julgamento, parecer
ou opinião? Se fosse assim, nosso senhor Contrariar seu próprio ensino
presente no texto. Pois nos alertou que devemos atentar para algumas
pessoas que procedem como cães e porcos (Mt 7.6), além de Ele
mesmo julgar o procedimento hipócrita de escribas e fariseus (Mt 5.20;
6 2.5,16), e Paulo fazer julgamento dos cristãos de Corinto e de outras
igrejas (1 Co 5.12; 1Ts 2.14-15; 1Jo 4.1). Essas passagens bíblicas mostram
que o julgamento envolvendo uma pessoa não pode ser desprezado,
porém, é preciso ter em mente não somos Jesus, o qual tinha
conhecimento pleno da natureza humana (Jo 2.24-25).
➢ Devemos ser tão sábios quanto serpentes e
inocentes como pombas (Mateus 16:31). Isso
requer julgamento. Jesus não está proibindo
identificar e condenar o pecado. Paulo é duro
quando corrige tanto os Coríntias quanto os
Gálatas. Ele reconheceu o pecado deles e disse-lhes
para pararem. Permitir que alguém continue no
pecado não é amar. Não é gentil. É apatia e
desamoroso.

Afirmar que não devemos discernir entre o bem e o


mal é ridículo. A proibição de julgar o bem e o mal
contradiz toda a escritura. Na verdade, o fim desta
passagem requer julgamento. "Não dê aos cães o que
é santo" Você tem que discernir o que é sagrado e o
que não é. E quem são os cães?
➢ Cães e porcos são animais impuros. O simbolismo,
embora soe duro, é que as pessoas que rejeitaram
Deus e seu povo não são sagradas e nem limpas.

Cristo está proibindo a hipocrisia. Adoramos condenar


os outros pelas falhas que temos. Todos gostam de
aprender sobre as falhas dos outros. E todos
concordam que é errado ignorar nossos próprios
defeitos enquanto os condenam em outros. No
entanto, nós fazemos O MESMO .

Porque todo mundo faz isso, não justifica. Nem sequer


o torna um pecado menor. Pois todos pecaram e
ficaram aquém da glória de Deus. (Romano 3: 23)
Deus estabelece o padrão. Porque algo é normativo
não significa que seja certo, bom ou mesmo benigno.
03
O julgamento
defendido por
Jesus.
Quando Jesus disse: “não julgueis”, Ele usou o verbo krinô, que no grego
significa decidir, escolher, aprovar, estimar e preferir. Ensinar que não
podemos julgar alguém tão somente baseado em nossas observações ou pela
aparência pessoal. O próprio Senhor Jesus foi julgado pelos escribas e fariseus
por comer com pecadores (Lc 5.30). Eles estavam errados porque a missão
de Jesus era chamar os pecadores ao arrependimento (Lc 5.32). As Escrituras
Sagradas nos ensinam a não julgarmos como também não admitir falso
rumor e a testemunhar falsamente contra alguém (Êx 23.1).
➢ O significado básico da palavra grega para juiz
(krinō) é "separar de modo a distinguir, separar".
Em seguida, por transferência, "selecionar" e
"julgar'' . A palavra é usada no Novo Testamento
para se referir a todos os tipos de julgamento, e
uma definição tão ampla não refina muito nosso
entendimento.

Jesus não exige que suspendamos nossas faculdades


críticas. Mas ele está nos alertando para não sermos
censurados ou rápidos em criticar, já que nossa
atitude crítica pode refletir nossos próprios pecados
mais do que os pecados de nossos irmãos.

É fácil para Satanás nos fazer ser críticos, perdendo


assim a perspectiva de como Jesus quer que lidemos
com as pessoas.
Sinopse
1

No sermão do Monte Jesus Deixa claro que não


devemos julgar o outro
01
Cuidado com o
juízo exagerado
sobre os outros.
Pessoas que não tem juízo impensadas e infundadas a respeito de
outros, podem estar tentando esconder seus próprios erros. Podemos
ver que tal fato ocorreu na vida do rei Davi quando cometeu adultério e
homicídio. Para mostrar a Davi suas iniquidades. O Profeta Natã contou
a história de um viajante que matou a única ovelha de um homem pobre
(2 Sm 12.1-7). Sem analisar Bem a História e estando com a sua
consciência cauterizada pelo pecado, Davi prontamente declarou a sua
sentença: “[…] Digno de morte é o homem que fez isso” (2 Sm 12.5). Foi
fácil para Davi enxergar o pecado do outro e considerado horrível, mas
ele não pensou no seu, ou seja, não reparou a trave que estava no seus
olhos (Mt 7.3). Muitas vezes, de modo errôneo, procuramos falhas nos
outros e os sentenciamos, mas ignoramos ou fazemos vista grossa em
relação às nossas próprias falhas, que, por vezes, são mais graves do que
as que outra pessoa está cometendo.
➢ Mateus 6:12 ... e perdoe-nos nossas dívidas, como
também perdoamos nossos devedores.
Pedimos a Deus que nos perdoe nossos pecados, mas se
esperamos que Deus nos perdoe, então precisamos perdoar
os outros de seus pecados contra nós.
E o que aconteceria se Deus não nos perdoasse nossos
pecados?
Se Deus nos julgasse, nos condenasse como merecemos,
incorreríamos na ira de Deus e pagaríamos a pena pelos
nossos pecados que é a separação eterna de Deus no
Inferno.
Mas Deus só pode nos perdoar pelos nossos pecados se
reconhecermos que somos pecadores - que temos pecado e
que merecemos seu julgamento. E você sabe, isso é metade
do problema Muitas vezes não pensamos que somos
pecadores, ou se percebemos que somos pecadores, não
pensamos que somos realmente maus pecadores - apenas
pequenos pecadores.
➢ E se você que não chegou a esse ponto de
reconhecer seu pecado diante de Deus, e como isso o
ofende, então eu peço que você o faça. É só quando
você pode confessar seu pecado, que você pode
pedir a Ele para perdoá-lo e entrar em um
relacionamento certo com Ele. E é tudo isso com
nós, pessoas, que achamos fácil encontrar falhas com
os outros, enquanto ignoramos nossos próprios
defeitos, que Jesus então continua a dizer: "E por que
reparas tu no argueiro que está no olho do teu
irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou
como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro
do teu olho, estando uma trave no teu?” Mateus
7:3,4

Você vê que o maior problema em julgar é que somos


cegos para nossos próprios defeitos, enquanto as falhas
dos outros são óbvias para nós.
➢ Somos rápidos em acusar os outros de seus problemas e
problemas sem ver nossos próprios problemas e problemas,
muito menos fazer qualquer coisa sobre isso.
E você pode ver isso em todas as áreas da vida. Como alguém
que trabalha na liderança da igreja por um tempo, de vez em
quando é pego no meio de um conflito. Você ouve a mesma
história, mas de pontos de vista completamente diferentes. O
fato é que todos nós parecemos ser muito melhores em ver o
argueiro ( um cisco, algo sem importância) nos olhos de outras
pessoas do que os troncos em nosso próprio.
É uma analogia interessante que Jesus usa aqui, esses ciscos e os
troncos nos olhos. Agora, antes de Jesus entrar no ministério em
tempo integral, ele trabalhou como carpinteiro, esse era o seu
trabalho. E esta trave ou cisco aqui é provavelmente aquela
serragem que está sempre nas lojas de carpinteiros. Um
pequeno pedaço de serragem era muito fácil de entrar em seu
olho, e é muito difícil para alguém ver. No entanto, parece que
somos tão bons em notar manchas nos olhos dos outros!
02
A inconsistência
dos que possuem
espírito de
crítica.
Aqueles que possuem o espírito mórbido da crítica irão incorrer em graves
consequências é o que Jesus ensina em Mateus 7.2. Para os críticos que não
conseguem ver as manchas corrosivas em suas vidas, Jesus disse: “ Aquele que
dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” (Jo
8.7). Os Escribas e fariseus eram peritos em julgar os outros, eram
autoconfiantes e justos aos seus próprios olhos (Lc 18.9). Por isso, foram
duramente repreendidos pelo Senhor Jesus. Somente o Espírito Santo pode
transformar o nosso homem interior, afastando de nós todo desejo de
julgamento ou crítica. precisamos seguir a recomendação de Paulo: “Examine-
se pois o homem a si mesmo [ …]” (1Co 11.28).
➢ A primeira coisa a notar é que Jesus não está
dizendo que você nunca fará um julgamento,
resolução ou pronuncia uma opinião bíblica e
verdadeira.
Somos chamados a fazer "julgamentos" o tempo
todo em nossas vidas enquanto seguimos fielmente
e de perto Jesus. Somos chamados a "testar os
espíritos" para ver se são de Deus. Somos chamados
a fazer avaliações quanto ao tipo de fruta que as
pessoas estão produzindo: Mais tarde neste
capítulo, Jesus diz : "Assim, por seus frutos você vai
reconhecê-los“

Aqui Jesus está falando em NÃO exercer um Coração


e vida de Crítica e julgamento consistente e
constante em relação às ações externas dos outros.
➢ Os fariseus e escribas se destacaram nisso, e
muitas vezes, assim como o chamado "povo
religioso" de hoje: Nós também. Quando você está
ocupado julgando as atitudes ou ações dos outros,
você está exercitando um coração de julgamento
em vez de perdão.

Os seres humanos não podem ver os corações de


outros como Jesus e o Pai podem, e Jesus AINDA
amava os outros, tendo a capacidade completa de ver
em seus corações. O homem só é capaz de ver as
ações externas e não o coração de outra pessoa.
03
O que fazer
para não
julgarmos
precipitadamen
te os outros?
Primeiro é preciso ter consciência de que temos falhas e imperfeições embora
não tenhamos mais prazer no erro. Em segundo lugar, precisamos nos
relacionar com as pessoas com o mesmo amor que um dia Jesus Cristo teve
para conosco (Jo 3.16), pois “o amor não faz mal ao próximo” (Rm 13.10).
Terceiro, não podemos nos esquecer de que fomos alcançados pela graça e
precisamos tratar a todos com o mesmo favor e merecido que recebemos (Ef
2.8-9). Então, ao invés de julgar, que venhamos orar por aqueles que pecaram,
pedindo ao Senhor que lhes conceda um novo recomeço, pois temos um Deus
que é bom e misericordioso.
➢ “Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido
nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o
tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo,
para que não sejas também tentado.” Gálatas 6:1
Este verso nos diz algumas coisas. Em primeiro lugar, não
basta levar qualquer um sozinho com você para a outra
pessoa, mas levar junto uma pessoa espiritual, alguém que é
um cristão forte e espiritual, como um ancião, diácono ou
outro cristão piedoso. Envolva um ou dois outros cristãos
maduros.
E a segunda coisa a notar a partir deste verso é que
devemos tentar restaurar a outra pessoa em um espírito de
gentileza.
O que isso significa?

Significa que palavras acrimoniosas e vingativas estão fora.


Seja gentil, gentil, cuidado com suas palavras, e nos dias de
hoje com e-mail temos que ter muito cuidado com isso.
➢ Quando estamos preocupados com algo é muito fácil
enviar um WhatsApp com palavras inflamatórias, e
desconfortos com um WhatsApp, talvez porque não
estamos cara a cara com a pessoa, parece ser muito mais
fácil dizer coisas realmente desagradáveis por WhatsApp.
A pessoa do outro lado do seu WhatsApp também tem
sentimentos. Se você está chateado com algo lido e relido
no seu WhatsApp antes de enviá-lo. Às vezes podemos estar
certos, mas expressamos nossas preocupações de todas as
maneiras erradas. Como diz em Gálatas, precisamos
restaurar a outra pessoa em um espírito de gentileza.
Jesus está falando sobre a vida no reino dos céus — a vida de
acordo com a vontade perfeita de Deus. A atmosfera no
reino de Deus é, como Jesus disse no início do Sermão no
Monte, caracterizado pela misericórdia, mansidão, pureza do
coração e fome de justiça. O julgamento nessa atmosfera é
misericordioso, humilde e útil.
Sinopse
2

Antes de emitir qualquer juízo de valor a respeito


do próximo, devemos, primeiramente, olhar para
nós mesmos.
01
Deus é
severo?
O apóstolo Paulo diz que devemos considerar a bondade e a severidade do
Senhor (Rm 11.22). A bondade de Deus é revelada por intermédio da
salvação em Jesus Cristo. No que tange à sua severidade, ela é empregada
para com aqueles que pecam deliberadamente e não se arrependem dos
seus pecados (Rm 3.23).*
➢ Pela própria boca de Deus aprendemos que nosso Deus
não só é bom, mas que Ele abunda com bondade. Ele tem
muita bondade, seu próprio ser está mergulhado em
bondade, e em Suas relações com homens e mulheres Sua
bondade está constantemente sendo revelada. Muitos anos
depois, um dos salmistas declarou:
"Ele ama a justiça e o juízo, a terra está cheia da bondade do
Senhor" (Salmo 33:5).
Pessoas profanas, imorais e sem Deus recebem muitas bênçãos
nesta vida, juntamente com crentes orando e de coração terno.
A diferença é que os cristãos sabem a quem agradecer, e os
sem Deus tomam as bênçãos de Deus como garantidas.
Algumas pessoas assumem erroneamente que, porque Deus é
bom, e quer coisas boas para as pessoas, isso significa que Ele
nunca traria nada negativo na vida de ninguém. Isso leva a
perguntas como:
"Por que um bom Deus mandaria alguém para o inferno?"
Ou "Por que ele disciplinaria seus filhos?"
➢ Essas perguntas pressupõem nossa própria visão de
como achamos que Deus deve ser. Em vez de sermos
feitos à imagem de Deus, adoraríamos refazer Deus à
imagem de como achamos que Ele deveria ser, o que é
toda bondade, e nenhuma dureza.
Paulo sabia que os cristãos podiam e às vezes confundiriam
a bondade de Deus com a cautela, e assim ele escreveu
estas palavras:
Portanto, considere a bondade e a severidade de Deus:
naqueles que caíram, a gravidade; mas em sua direção,
meu Deus, se continuar em Sua bondade. Caso contrário,
você também será cortado (Romanos 11:22).

É importante saber o contexto em que ele escreve isso.


Paulo tem falado sobre Israel, e que como galhos de uma
oliveira, eles foram quebrados, para que os gentios
pudessem ser enxertados nesta árvore
➢ Mas o apóstolo não quer que esses novos crentes se
orgulhem demais disso, ou tão seguros que eles
assumem que podem levar vidas ímpias e ainda têm
uma esperança de viver com Deus no céu
eternamente. Então ele os adverte a considerar dois
aspectos de Deus: Sua bondade e Sua severidade.

É importante que vejamos que ao fazer esse contraste


Paulo não está sugerindo que Deus tem duas naturezas
opostas dentro dele. Bondade e rigor não são opostos. O
oposto da bondade é a maldade. Deus não é bom e ruim.
Paulo não diz: "Considere a bondade e a maldade de Deus."
A severidade é simplesmente diferente da bondade;
ambos podem coexistir na mesma pessoa, e em Deus que
é precisamente o caso.
02
Como Deus
nos julga?
O Todo-Poderoso não é um ser que está lá no céu desejando agir
brutalmente, que descarrega sua ira aleatoriamente. É preciso
compreender que no relacionamento com as suas criaturas, Ele age com
retidão e justiça (Is 4 5-21; 2 Tm 4.8). O crente deve ser consciente de que
Deus é justo, estabeleceu um governo moral no mundo e disponibilizou
suas leis para serem praticados. Quando as leis divinas são observadas
pelos seus filhos, Deus os recompense, mas quando elas são quebradas, há
consequências e sanções (Dt 7.9,12 ). O julgamento do Senhor não é feito
pela aparência dos fatos, pois Ele conhece o mais profundo do nosso
coração e intenções.
➢ Os cristãos devem julgar o comportamento
explicitamente pecaminoso de um cristão
professante.
Jesus disse que uma "árvore é conhecida por seus
frutos" (Mateus 12:33).

Quando os propósitos pecaminosos escondidos do


coração se revelam?

No comportamento explicitamente pecaminoso de


uma pessoa. É por isso que Paulo nem precisou estar
presente para julgar um homem que se envolveu em
imoralidade sexual (1 Coríntios 5:3). E ele instruiu
explicitamente os cristãos corintianos a julgarem-no
também (1 Coríntios 5:12-13).
➢ Quando pecamos, nossos irmãos e irmãs cristãos
têm a obrigação de nos julgar. Eles não devem
nos condenar, mas eles devem, por amor, nos
chamar para nos arrepender.

Tal julgamento é uma graça, uma expressão da


bondade de Deus (Romanos 2:4), e só agravamos
nosso pecado se nos ofendermos.

Se nosso pecado é muito sério e nossa igreja


determina que devemos ser disciplinados de acordo
com Mateus 18:15-17, devemos ter em mente que o
propósito é perseguir nossa redenção e não
condenação (1 Coríntios 5:4-5).
03
O exemplo
da justiça de
Deus na vida
de Davi.
Davi era um homem segundo o coração de Deus (At 13.22), porém, ao pecar
contra o Senhor e o próximo, ele experimentou a justiça divina. Embora amasse
seu servo, o Todo-Poderoso não o isentou da punição. Deus é um Pai amoroso,
mas também é justo e não tem por inocente o pecador:
“Que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a
transgressão, e o pecado; que ao culpado não tem por inocente […]” (Êx 34.7).
A severidade divina é para aqueles que não vivem segundo a sua Palavra, que
escondem os seus pecados, mas a sua bondade e cuidado alcançam àqueles
que confessam e deixam seus pecados, procurando expressar a verdadeira
justiça de Cristo. Portanto, “considera, pois, a bondade e a severidade de Deus”
(Rm 11.22).
➢ O pecado de Davi cegou-o para a verdade, e da
misericórdia. 2 SL 12:1-7! Se formos cegos, perderemos as
pessoas.
“E dizia-lhes uma parábola: Pode porventura o cego guiar o
cego? Não cairão ambos na cova?
O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for
perfeito será como o seu mestre. “Lucas 6:39,40

Falhas são como os faróis de um carro; os de outros parecem


mais brilhantes do que os seus.
Quantas vezes ignoramos nossos próprios fracassos e pecados
enquanto criticamos as falhas dos outros! Na verdade, nosso
julgamento pode refletir nossas próprias falhas, que geralmente
são mais graves do que aquelas que vemos em outra pessoa.
Em Mateus 15:14, Jesus chamou os fariseus de guias cegos
porque eles achavam que eram tão sagrados, que não podiam
discernir adequadamente as coisas.
Sinopse
3

Deus julga os seus filhos com bondade e


graça. O que seria de nós se o Todo-
Poderoso nos julgasse segundo a sua
severidade.
Conclusão
Devemos seguir a recomendação do
Mestre para não julgar precipitadamente
o próximo. Não devemos tomar a posição
de juiz contra ninguém e muito menos
julgar uma pessoa apenas por sua
aparência exterior. Quando formos fazer
alguma avaliação a respeito das atitudes
de alguém, devemos fazê-lo de modo
criterioso, sensato e lúcido, evitando toda
forma de precipitação.
Tania Anjo
LEITURA SUPLEMENTAR

Ferguson, Sinclair - O Sermão do Monte


tania.anjojl.3 Cheung, Vincent - O Sermão do Monte

Canal Tania Anjo

taniaanjojl
Profª Tania Anjo

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