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2°
TRIMESTRE
Mateus 7:1-6
Introdução
Nesta lição, veremos que no Sermão do
Monte, Jesus ensinou a respeito do julgamento
do próximo. O Mestre foi bem enfático ao
declarar: “ Não julgueis, e não sereis julgados
(Lc 6.37).” Somente o Senhor, que é
conhecedor de todas as coisas, tem
autoridade para julgar suas criaturas. Deus é o
justo juiz e toda avaliação pertence somente a
Ele (2 Tm 4.8). Por isso, o crente cheio do
Espírito Santo é misericordioso, não julga os
outros precipitadamente e procura viver com
o “sal” e “luz” do mundo.
01
Aprendendo a
se relacionar
com os
outros.
A igreja é o corpo de Cristo, formada por Santos, porém humanos,
imperfeitos e com dificuldade nos relacionamentos por isso estamos
sujeitos a enfrentar contendas e disputas (1Co 1.11-12). nos mostra que Jesus
não espera dos crentes perfeição. contudo, Ele exige que os súditos do seu
reino sejam éticos e misericordiosos: “Sede, pois misericordiosos como
também vosso Pai é misericordioso” (Lc 6.36). O sermão do Monte é o
código de ética dos servos de Deus, mostrando como devemos agir ou nos
comportar diante de uma ação errada do nosso irmão.
➢ Os crentes devem reconhecer o mal. Mas
devemos ter CAUTELA AO julgar e condenar.
Quando o pecado flagrante é confirmado, os cristãos
devem julgar amorosamente os cristãos. Mas na
maioria das situações, devemos ser muito lentos
para julgar, exercendo muito cuidado e contenção.
Nossa carne pecaminosa tem um gatilho de cabelo
para julgar os outros. Devemos ter uma suspeita
saudável de nosso próprio orgulho, e manter as
palavras de Jesus soando em nossos ouvidos: "Não
julgue, para que você não seja julgado" (Mateus 7:1).
Isso é especialmente importante porque muitas
situações que enfrentamos não são tão claras
quanto os exemplos corintianos. Muitas vezes a linha
entre julgar propósitos do coração que está oculto e
chamar o pecado parece permitir equívocos. E
quando é, é melhor ser cauteloso para julgar.
02
Ninguém
deve ser
julgado?
Será que o crente não pode emitir nenhum tipo de julgamento, parecer
ou opinião? Se fosse assim, nosso senhor Contrariar seu próprio ensino
presente no texto. Pois nos alertou que devemos atentar para algumas
pessoas que procedem como cães e porcos (Mt 7.6), além de Ele
mesmo julgar o procedimento hipócrita de escribas e fariseus (Mt 5.20;
6 2.5,16), e Paulo fazer julgamento dos cristãos de Corinto e de outras
igrejas (1 Co 5.12; 1Ts 2.14-15; 1Jo 4.1). Essas passagens bíblicas mostram
que o julgamento envolvendo uma pessoa não pode ser desprezado,
porém, é preciso ter em mente não somos Jesus, o qual tinha
conhecimento pleno da natureza humana (Jo 2.24-25).
➢ Devemos ser tão sábios quanto serpentes e
inocentes como pombas (Mateus 16:31). Isso
requer julgamento. Jesus não está proibindo
identificar e condenar o pecado. Paulo é duro
quando corrige tanto os Coríntias quanto os
Gálatas. Ele reconheceu o pecado deles e disse-lhes
para pararem. Permitir que alguém continue no
pecado não é amar. Não é gentil. É apatia e
desamoroso.
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Profª Tania Anjo