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ESTUDO DO DESEMPENHO DE ABSORVEDORES DE ENERGIA EM ALUMÍNIO

PREENCHIDOS COM HONEYCOMB EM PETG E ABS

Gabriel Martins de Castro 1, Rita de Cássia Silva, Alessandro Borges de Sousa Oliveira,
Faculdade UnB Gama (FGA) – Universidade de Brasília (UnB)
Brasília, DF, Brasil

RESUMO durante um impacto em outras formas de energia, através da


A partir da evolução da indústria automotiva e no anseio do deformação plástica da estrutura, minimizando eventuais danos
consumidor por novos veículos cada vez mais confiáveis e causados por um evento de colisão [1]. À luz da literatura,
seguros, observou-se a crescente preocupação em relação ao observa-se um crescente número de estudos acerca de
número das estatísticas de acidentes de trânsito no mundo, absorvedores de energia, sendo confeccionados, principalmente,
principalmente no âmbito da adoção de medidas visando a partir de tubos de paredes finas [2, 3, 4]. Dessa forma, de
desenvolver um sistema seguro de mobilidade, reduzindo maneira a avaliar e comparar a performance de diferentes
gradativamente o número de mortes causadas pelo trânsito, até modelos de absorvedores, indicadores de desempenho são
o limiar cuja todas as mortes possam ser evitadas. Desta forma, recorrentemente utilizados por diversos autores, permitindo uma
sistemas de segurança passiva adquirem uma função essencial maior compreensão a respeito da performance mecânica dessas
para a implementação desses conceitos, encontrando-se uma estruturas à compressão [5, 6].
vasta literatura a respeito do desenvolvimento de mecanismos e Em face do exposto, em termos de seus indicadores, é
novos materiais capazes de minimizar os óbitos e lesões desejável obter menores valores de força máxima, tendo em vista
causadas aos passageiros durante um evento de colisão. que esse parâmetro está relacionado as lesões ocasionadas aos
Absorvedores de energia, conhecidos como crash box, são ocupantes durante uma colisão. Em termos da razão de
amplamente difundidos no setor automotivo, sendo o principal carregamento, é desejável que seja o mais próximo de 1,
dispositivo utilizado para reduzir os danos em colisões frontais. transmitindo menores valores de força ao veículo durante o
Entretanto, a ideia de se agregar estruturas honeycomb impacto. Por fim, é de suma importância que a energia absorvida
confeccionadas a partir de materiais compósitos, de modo a ao longo do processo seja a maior possível, de modo a reduzir os
obter um absorvedor híbrido, ainda não foi devidamente efeitos inerciais sentidos pelos ocupantes. Posto isso, vários
explorada. O objetivo do presente estudo consiste na avaliação pesquisadores abordaram essa problemática a partir do
do desempenho e na análise comparativa, sob condições de desenvolvimento de estruturas híbridas, utilizando-se dos mais
ensaios quase-estáticos, de absorvedores de energia variados materiais como preenchimento ou reforço dos
preenchidos com estrutura honeycomb impressa em PETG absorvedores, de forma a obter ganhos nos parâmetros de
(polietileno tereftalato glicol) e ABS (acrilonitrila butadieno desempenho das estruturas [7, 8, 9] .
estireno). Os absorvedores foram confeccionados em alumínio, Ademais, no que tange à utilização de materiais de
com e sem a presença de janelas laterais retangulares de preenchimento nos absorvedores de energia, observa-se um
geometrias distintas, conhecidas como triggers. Os resultados crescente interesse de pesquisa nos últimos anos, posto que o
demonstram que o conjunto do absorvedor híbrido com a preenchimento pode atuar como uma forma de se obter ganhos
presença das janelas laterais, proporcionou ganhos na capacidade de absorção de energia e resistência ao
satisfatórios nos indicadores de desempenho e na resistência ao esmagamento das estruturas. Costas et al. [7] analisou a
esmagamento da estrutura. influência da utilização de reforços de estruturas de fibra de vidro
em tubos circulares com um preenchimento de espuma
Palavras-chave: Absorvedor de energia, Janelas laterais, polimérica, no qual nota-se um aumento significativo na
Honeycomb, Indicador de desempenho. absorção de energia dos tubos reforçados e preenchidos quando
comparados aos tubos vazios.
1. INTRODUÇÃO Outra alternativa como material preenchimento são as
espumas poliméricas, como, por exemplo, espumas de alumínio
A aplicação de tubos de paredes finas como mecanismos e de poliuretano, visto que demonstram boa capacidade de
absorvedores de energia já é amplamente difundida nos mais absorção de energia com pouco acréscimo de peso a estrutura [2,
diferentes âmbitos – principalmente na indústria automotiva – 10, 11].
sendo responsável por converter a energia cinética gerada

1
Autor: castro.gabriel@aluno.unb.br

1
No tocante à confecção de estruturas de absorção de energia 2. METODOLOGIA
híbridas, têm-se a utilização de estruturas honeycombs como
preenchimento dos tubos, de modo a se obter um ganho na 2.1. Caracterização do material plástico
capacidade de absorção de energia e resistência ao impacto.
Balaji e Annamalai (2018) [12] e Santosa e Wierzbicki (1998) 2.1.1. Tração
[9], em seus estudos, concluem que uma estrutura preenchida
com honeycomb apresenta um bom resultado em termos de Neste trabalho, foi utilizado um filamento comercial de
resistência mecânica e ganho nos parâmetros de performance PETG e ABS, com 1,75 mm de diâmetro, para confeccionar os
quando comparados a estruturas sem preenchimento. Nota-se corpos de prova impressos em 3D. Os corpos de prova foram
ainda que, para este tipo de preenchimento as características utilizados na realização de testes experimentais à tração e à
geométricas do honeycomb influenciam diretamente em sua compressão. Ademais, nota-se que as peças impressas são
resposta à compressão, sendo que sua melhor configuração como bastantes sensíveis aos parâmetros de impressão selecionados,
absorvedor de energia encontra-se como células hexagonais sendo necessário um maior entendimento acerca das
regulares [13]. especificidades de cada variável.
Outrossim, em relação aos materiais de preenchimento, Entre os principais parâmetros de impressão, a orientação de
Santosa e Wierzbicki (1998) [9] concluem que em um construção, ângulo de varredura, porcentagem de preenchimento
carregamento unidirecional, tubos de paredes finas preenchidos e espessura de camada, influenciam consideravelmente na
com honeycomb de alumínio exibem uma maior capacidade de qualidade e resistência mecânica da peça impressa [20, 21, 22].
absorção de energia e eficiência quando comparados com um A Tabela 1 visa descrever os parâmetros utilizados para
preenchimento de espuma de alumínio, isso se deve ao fato de impressão dos corpos de prova ensaiados à tração,
uma maior assimetria das espumas devido a sua porosidade. confeccionados tanto pelo filamento de PETG, quanto pelo de
Além disso, [2, 14] observam que estruturas tubulares com ABS.
preenchimento de honeycomb de alumínio associado com
espumas poliméricas, apresentam os maiores ganhos em termos Tabela 1 – Parâmetros de impressão para os espécimes
de parâmetros de performance relativamente aos preenchimentos ensaiados à tração
avaliados individualmente. Parâmetro de impressão Valores
À vista disso, o objetivo deste trabalho consiste em Orientação de construção Flat
apresentar os resultados experimentais da caracterização dos Ângulo de varredura 0°
filamentos de impressão 3D utilizados como preenchimento das Porcentagem de
estruturas híbridas, PETG (polietileno tereftalato glicol) e ABS 100%
preenchimento
(acrilonitrila butadieno estireno). O PETG é um copolímero Espessura de camada 0,2 mm
amorfo não cristalizável do PET, onde a letra G indica o grupo
glicol adicionado na copolimerização [15], o qual alia boas A orientação de construção pode ser compreendida como a
propriedades mecânicas com a facilidade de impressão. O ABS maneira em que a peça é posicionada na plataforma da
é um polímero termoplástico amorfo derivado do petróleo, sendo impressora, representando a direção na qual as camadas serão
formado a partir de 3 monômeros: Acrinolitrila, Butadieno e depositadas. Segundo [21], a orientação de construção afeta
Estireno, sendo já extensivamente utilizado na indústria diretamente as propriedades mecânicas da peça impressão,
automotiva [16]. Possui elevada resistência a impactos, a abrasão principalmente, a ductibilidade. Além disso, é demonstrado que
e química, sendo um dos filamentos de impressão 3D mais as peças na orientação Flat apresentam as melhores propriedades
utilizados [17]. mecânicas.
Ademais, o presente estudo também abrange os ensaios O ângulo de varredura refere-se à orientação da deposição
experimentais dos absorvedores de energia desenvolvidos com e das camadas em relação à aplicação da carga, não obstante, por
sem a presença do preenchimento impresso em PETG e ABS, ser um parâmetro que influencia a resistência mecânica da peça
bem como a comparação das performances do conjunto em em função da carga que está sendo aplicada a elas, não há um
detrimento das configurações selecionadas. consenso acerca de seu valor ideal. Dessa forma, tendo em
A determinação das propriedades à tração dos materiais consideração as características de um ensaio à tração, foi
plásticos utilizados como preenchimento, PETG e ABS, foi feita selecionado o valor de 0°, de modo que as camadas fossem
a partir da norma ASTM D638-14 [18]. Para a caracterização da depositadas paralelamente à aplicação da carga, proporcionando
resistência mecânica à compressão do honeycomb foi utilizada a uma maior região de contato e, por conseguinte, favorecendo a
norma ASTM C365/365M-16 [19]. Os resultados mostram que, resistência mecânica da peça [22].
para ambos os materiais de preenchimento, o conjunto do A porcentagem de preenchimento representa a relação da
absorvedor híbrido com a presença das janelas laterais, obteve os quantidade de material presente na peça e a quantidade de
melhores resultados, com ganhos satisfatórios na energia espaços vazios internos, sendo selecionado o valor de 100%, de
absorvida e redução na razão de carregamento. forma a obter peças sólidas, visto que é o valor de preenchimento
que se obtém melhor resistência mecânica [23]. Por fim, a
espessura de camada indica qual a espessura do filamento que

2
será depositado para formar as sucessivas camadas da peça. A velocidade adotada no ensaio foi de 1 mm/min, sendo
Conforme [21], observa-se que impressões com menores inferior a velocidade recomendada pelo normativo [18].
espessuras de camadas exibem melhores propriedades Contudo, os ensaios cumpriram o requisito de produzir uma
mecânicas. ruptura do espécime entre 0,5 e 5 minutos. A Figura 1 ilustra o
Para posicionamento dos corpos de prova na máquina de posicionamento da amostra na máquina de ensaio.
ensaio, foi feita uma marcação à caneta a trinta milímetros de
cada extremidade da peça e feito um leve risco na região central 2.1.2. Compressão
do espécime, de modo a induzir que fratura ocorresse na região
de leitura do extensômetro, conforme as previsões da norma Os ensaios de esmagamento foram realizados conforme a
ASTM D638-14 [18]. Ademais, todos os ensaios foram norma ASTM C365/365M-16 [19], que estabelece os
realizados em uma máquina universal de ensaios servo- procedimentos para determinação das propriedades
hidráulica da marca Instron, modelo 8801, com capacidade de compressivas de painéis sanduíches, a partir da aplicação de uma
carga de 100 kN. carga uniaxial, na face normal ao plano das células que
A amostra de ensaio foi confeccionada a partir do Tipo I do constituem o painel. Para o referido ensaio, foi necessário
método de teste utilizado, o qual corresponde a seção de plásticos realizar adaptações à máquina, com a utilização de suportes
rígidos e semirrígidos. A Tabela 2 indica as principais dimensões cilíndricos metálicos com 100 mm de diâmetros e 25 mm de
utilizadas para construção do espécime submetido à tração. espessura, para execução dos testes experimentais.
Tendo em consideração que o corpo de prova foi
Tabela 2 – Principais dimensões do corpo de prova para ensaio confeccionado a partir de uma estrutura honeycomb, os ensaios
à tração foram realizados na direção out-of-plane, posto que se tratando
de um honeycomb, é a direção na qual se obtém as melhores
propriedades mecânicas, assim como abordado em [24, 25].
Para o dimensionamento da estrutura celular do honeycomb,
foram considerados os parâmetros nos quais, com base na
literatura, apresentam maior influência em suas propriedades
mecânicas [12, 13]. A Tabela 3 sumariza os parâmetros de
dimensionamento adotados para os espécimes ensaiados à
Dimensões Valores (mm) compressão.
LO – Comprimento total 165
D – Distância entre as garras 115 Tabela 3 – Parâmetros de dimensionamento para os espécimes
R – Raio de filete 76 ensaiados à compressão
L – Comprimento da seção Dimensões da estrutura
Valores
57 honeycomb
estreita
WO – Largura total 19 Densidade 260,71 kg/m³
W – Largura da seção Ângulo interno da célula 120°
13 Comprimento de parede da
estreita 3 mm
T - Espessura 3,2 célula
Espessura de parede da célula 0,4 mm
Espessura da amostra 60 mm

A densidade está relacionada com a geometria da célula do


honeycomb, ou seja, com seu comprimento e espessura de
parede, visto que células com menores dimensões acarretam em
uma quantidade total de células superior por unidade de área,
proporcionando o aumento da densidade do honeycomb. Além
disso, observa-se que o aumento da densidade promove ganhos
nos valores de força de esmagamento obtidas [12, 13].
No que tange à capacidade de absorção de energia, Meran,
Toprak e Mugan (2014) [13] demonstram que estruturas
honeycombs constituídas a partir de hexágonos regulares, ou
seja, que possuem células com ângulo interno de 120°,
demonstram melhor desempenho. Ressalta-se, ainda, que a
geometria do corpo de prova deve ter uma área de seção
transversal quadrada ou circular, sendo que a espessura (altura)
da amostra deve ser igual à da peça original, no caso, 60 mm,
Figura 1 – Posicionamento da amostra para ensaio à tração seguindo assim os requisitos estabelecidos em norma [19].

3
Analogamente ao ensaio à tração, os parâmetros de À luz do trabalho de Song, Chen e Lu (2013) [3], a
impressão utilizados na confecção do corpo de prova à geometria da janela e seu posicionamento foram definidos, sendo
compressão foram mantidos os mesmos, alterando apenas o a janela constituída em um formato retangular, com largura a e
ângulo de varredura e a espessura de camada, assim como altura b (Fig. 3). Neste programa experimental, foram propostas
demonstrado na Tabela 4. três configurações distintas de janelas, de forma a avaliar a
influências de sua geometria nos indicadores de performance do
Tabela 4 – Parâmetros de impressão para os espécimes absorvedor.
ensaiados à compressão
Parâmetro de impressão Valores
Orientação de construção Flat
Ângulo de varredura 90°
Porcentagem de
100%
preenchimento
Espessura de camada 0,4 mm

Para execução dos ensaios foi utilizado a mesma máquina


universal dos ensaios à tração, sendo feita algumas adaptações.
Uma pré-carga de 45 N foi aplicada previamente aos espécimes
e a velocidade de ensaio foi de 3 mm/min, sendo divergente da
velocidade recomendada por norma, não obstante, os ensaios
cumpriram o requisito de produzir a falha entre 3 e 6 minutos de
ensaio. Apenas três amostras foram ensaiadas. A Figura 2 indica Figura 3 – Descrição da geometria das janelas laterais. Fonte:
o posicionamento do espécime na máquina de ensaio. Song, Chen e Lu (2013)

As janelas laterais foram usinadas em um centro de


usinagem D600, sendo mantido uma configuração de absorvedor
de energia sem a presença do indutor de falha, de modo a avaliar
a influência da inserção das janelas laterais em detrimento a
performance de um absorvedor convencional. A Tabela 5
descreve as configurações geométricas adotadas para
confeccionar as referidas janelas.

Tabela 5 – Configurações geométricas das janelas laterais


Parâmetro geométrico
Identificação a b
20x20 20 20
20x30 20 30
15x30 15 30

Os testes experimentais foram executados em uma máquina


Figura 2 – Posicionamento do espécime na máquina de ensaio universal de ensaios servo-hidráulica da marca Instron, modelo
8801, com capacidade de carga de 100 kN. Sendo utilizada a
2.2. Dimensionamento do absorvedor de energia velocidade de 1 mm/min, de forma a realizar um ensaio quase-
estático.
No presente estudo, um tubo comercial de alumínio 6160
com seção quadrada de 50x50 mm e espessura de 1,55 mm foi 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
utilizado para confecção dos absorvedores de energia. O material
possui a tensão de escoamento do material, 𝜎y = 109 MPa, 3.1. Caracterização do material plástico
obtida experimentalmente a partir do ensaio à tração.
Indutores de falha na forma de janelas laterais foram Para diferenciar os espécimes ensaiados à tração, as
inseridos às paredes dos tubos, de modo a induzir que a amostras foram nomeadas de forma padronizada, consistindo da
deformação plástica durante a compressão ocorra em uma região seguinte nomenclatura: CP_XX_YY_ZZ. No qual, CP indica o
pré-estabelecida, favorecendo o surgimento de modos mais espécime ensaiado (CP = Corpo de Prova), XX representa a
uniformes de deformação e melhorando a capacidade de orientação de construção adotada (F = Flat), YY refere-se ao
absorção de energia da estrutura, assim como abordado em [26, ângulo de varredura da amostra e ZZ é o número sequencial do
27]. corpo de prova que está sendo ensaiado. Vale ressaltar que, para

4
os espécimes confeccionados a partir do filamento de ABS, foi
adicionado o caractere “A”, de modo a representar o material no
qual foi utilizado na impressão da amostra.

(a)

Figura 6 – Tensão verdadeira em função da deformação


(b) verdadeira dos espécimes em PETG
Figura 4 – Espécimes após o ensaio à tração

Conforme a Figura 4, nota-se que os corpos de prova para


ambos os materiais tiveram a fratura ocorrendo na região central
de seu comprimento, ou seja, na região de leitura do
extensômetro, assim como estabelecido por norma. Além disso,
nota-se que as fraturas ocorreram conforme as características de
um material frágil, independentemente do material utilizado,
observando, ainda, uma maior tendência da ocorrência de
fragmentação do material dos corpos de prova impressos com o
filamento de PETG.
Ademais, de modo a se ter uma melhor visualização do
mecanismo de falha dos espécimes, a Figura 5 demonstra a Figura 7 – Tensão verdadeira em função da deformação
natureza frágil do rompimento para os dois materiais utilizados verdadeira dos espécimes em ABS
na confecção dos corpos de prova ensaiados à tração.
A Tabela 6 visa sumarizar as principais propriedades
mecânicas obtidas de acordo com [18]. A tensão de escoamento
é determinada a partir da intersecção de uma reta paralela traçada
em relação a fase elástica do corpo de prova, dada uma
deformação de 0,5 %. O referido valor de deformação é adotado
quando não se observa nitidamente o fenômeno de escoamento,
sendo usual em materiais poliméricos definir o limite de
escoamento como a tensão necessária para produzir uma
deformação de 0,5 % [28].
O módulo de elasticidade é determinado pelo valor médio
obtido da razão entre a tensão aplicada e a deformação provocada
no espécime, sendo considerado os valores de tensão e
deformação até o limite de escoamento do material. A resistência
(a) (b) à tração na ruptura e o alongamento, são determinados a partir
Figura 5 – Representação da fratura após o ensaio à tração dos valores onde é indicado a falha da amostra.

Dessa forma, a partir dos dados experimentais obtidos, são Tabela 6 – Propriedades mecânicas do material obtidas à tração
mostradas nas Figuras 6 e 7 as curvas de tensão verdadeira em Propriedades mecânicas PETG ABS
função da deformação verdadeira das amostras ensaiadas, Tensão de escoamento
29,8 ± 4,4 26,7 ± 1,8
confeccionadas a partir do filamento de PETG e ABS, (MPa)
respectivamente. Observa-se que, os corpos de prova impressos Módulo de elasticidade
706,6 ± 27,4 760,0 ± 24,3
em PETG possuem, de modo geral, maiores deformações até a (MPa)
ruptura, bem como são obtidos maiores valores de tensão, Resistência à tração na
30,8 ± 6,2 24,3 ± 1,5
comparativamente aos espécimes impressos em ABS. Assim, ruptura (MPa)
sendo constatado o melhor desempenho mecânico à tração para Alongamento (%) 6,12 ± 1,2 5,4 ± 0,8
o PETG.

5
Assim como nos ensaios à tração, também foi adotada uma
nomenclatura padronizada para as amostras ensaiadas à
compressão, sendo representado da seguinte maneira:
HC_X_YY. Onde HC indica a estrutura do corpo de prova (HC
= Honeycomb), X representa o material utilizado (P = PETG e
A = ABS) e XX é o número sequencial do ensaio.
A Figura 8 ilustra os três corpos de prova confeccionados
em PETG após o ensaio compressivo. Nota-se que, que o modo
de falha do primeiro e terceiro espécime tiveram a tendência de
apresentar um mecanismo de cisalhamento em suas faces, (a) (b)
possuindo um ângulo de cisalhamento em torno de 50° para a
amostra HC_P_01 e de 35° para a amostra HC_P_03. Contudo,
o segundo espécime diferenciou-se em seu modo de falha,
apresentando um modo de esmagamento contínuo.
Vale ressaltar que, modos de falha de estruturas
honeycombs através de mecanismos de cisalhamento já foram
observados em outros estudos, assim como abordado em [29,
30].

(c)
Figura 9 – Espécimes em ABS após ensaio à compressão

A partir dos dados obtidos, as Figuras 10 e 11 ilustram as


curvas experimentais da força em função do deslocamento para
os espécimes confeccionados em PETG e ABS, respectivamente.
Para as amostras em PETG, nota-se um comportamento
semelhante dos corpos de prova HC_P_01 e HC_P_03,
apresentando aumento da força registrada até um limiar e,
(a) (b) posteriormente, ocorrendo um descréscimo no valor da carga. Já
para o o corpo de prova HC_P_02, tem-se o aumento linear de
carga conforme a progressão do deslocamento.
Para as amostras em ABS (Fig. 11), percebe-se que todos os
corpos de prova obtiveram um comportamento bem semelhante,
com aumento progressivo da força até um platô e,
posteriormente, uma redução no valor da carga. Além disso,
constata-se o melhor desempenho mecânico à compressão dos
honeycombs confeccionados em ABS, sendo que foram obtidos
maiores valores de força em comparação aos honeycombs feitos
em PETG.

(c)
Figura 8 – Espécimes em PETG após ensaio à compressão

Relativamente aos corpos de prova confeccionados em


ABS, a Figura 9 apresenta os três corpos de prova após ensaio à
compressão. Observa-se que, todas as amostras demonstraram a
tendência de cisalhamento em suas faces, entretanto para os
espécimes em ABS houve uma maior tendência do
desprendimento de camadas, com a formação de um lóbulo em
uma de suas faces, comparativamente aos espécimes
confeccionados em PETG.
Figura 10 – Força em função do deslocamento obtida à
compressão para as amostras em PETG

6
Figura 11 – Força em função do deslocamento obtida à
(a) (b)
compressão para as amostras em ABS

Por fim, a Tabela 7 descreve as principais propriedades


mecânicas à compressão obtidas para cada filamento de
impressão, conforme [19]. Dessa forma, a resistência máxima à
compressão representa a máxima capacidade compressiva da
estrutura. A tensão de deflexão pode ser compreendida como a
tensão compressiva registrada dada uma deflexão de 2% e o
módulo compressivo é definido como a inclinação na região
linear da curva de tensão em função da deformação.

Tabela 6 - Propriedades mecânicas do material obtidas à


compressão (c) (d)
Propriedades mecânicas PETG ABS
Resistência máxima à
9,56 ± 1,9 13,17 ± 1,0
compressão (MPa)
Tensão de deflexão
4,10 ± 0,5 1,92 ± 0,2
(MPa)
Módulo compressivo
252,0 ± 78,1 28,1 ± 10,3
(MPa)

3.2. Absorvedor de energia

Para os ensaios experimentais dos absorvedores de energia,


foi adotada a seguinte nomenclatura: AL_X_YYxZZ. Onde AL (e) (f)
indica o material do absorvedor (AL = Alumínio), X refere-se a Figura 12 – Absorvedores preenchidos com honeycomb de
presença das janelas laterais nas paredes do absorvedor (W = PETG e ABS após ensaio à compressão
com janela, 0 = sem janela) e YY e ZZ representam a geometria
das janelas, conforme mostrado na Tabela 5. Além disso, para a Assim como observado na Figura 12, a inserção das janelas
configuração dos absorvedores de energia híbridos, ou seja, com laterais atua induzindo a formação de um lóbulo na região que
a presença do núcleo de honeycomb, foi inserida a seguinte ela está inserida. Além disso, nota-se que a ação de acrescentar
terminação “FF_P” e “FF_A”, representando a presença do uma janela ao absorvedor também provocou uma mudança no
preenchimento de PETG e ABS, respectivamente. modo de deformação da estrutura, assim como observado em [8].
A Figura 12 demonstra os absorvedores de energia sem e Para os absorvedores de energia sem o núcleo honeycomb,
com a presença do núcleo honeycomb de PETG após o ensaio à obteve-se modos simétricos de deformação para os modelos
compressão, bem como apresenta o absorvedor com a presença mostrados, não obstante, na configuração AL_0, ao ser
das janelas laterais após o ensaio. A Figura 13 ilustra os acrescentado o honeycomb de PETG, o modo de deformação da
absorvedores sem e com a inserção do honeycomb de ABS após estrutura passou a ser extensional, no qual todos os lóbulos são
o ensaio compressivo, além do absorvedor com a presença das formados para fora. Contudo, nos modelos com a janela de
janelas após o teste. geometria 20x20, a inserção do preenchimento, PETG ou ABS,
favoreceu a ocorrência de uma maior simetria nos lóbulos que
foram formados no absorvedor. Vale ressaltar que, os modos de
deformação supracitados podem ser observados em [31].

7
Além disso, é possível constatar através da Figura 12d, que
durante o ensaio compressivo, a estrutura metálica do absorvedor A partir da Figura 13, é notório que após os espécimes
de energia apresentou uma rasgadura em suas laterais, bem como atingirem seu valor de pico (formação do lóbulo), sofrem uma
a formação do lóbulo, do tipo extensional, ocorreu na base queda brusca em termos de carga.
inferior da amostra. O referido modo de falha já foi observado Contudo, conforme observado nas Figuras 14 e 15, o
no estudo de [8], o qual foi denonimado como “banana aumento de carga acentuado, obtido nos absorvedores sem
descascada”. Essa característica de falha pode ser explicada preenchimento, é atenuado pela inserção do núcleo de
devido a alta resistência à compressão proporcionada pela honeycomb. Ademais, é possível perceber que a inserção das
inserção do honeycomb em ABS, fazendo com que a estrutura janelas às paredes dos absorvedores atuou de modo a reduzir a
metálica, menos resistente, falha de forma mais severa. força de pico inicial, sendo observada uma redução entre 16%-
Isso posto, as Figuras 13 a 15 apresentam as curvas 26% para os absorvedores sem preenchimento. Ademais, a
experimentais da força em função do deslocamento para os inserção das janelas laterais também atua de forma a reduzir a
absorvedores sem preenchimento, com núcleo honeycomb em força de pico na configuração dos absorvedores com
PETG e com núcleo honeycomb em ABS, respectivamente. preenchimento, sendo em torno de 10%-13% para os modelos
preenchido com honeycomb em ABS.
Ressalta-se, ainda, que os resultados obtidos para a
configuração do absorvedor com honeycomb em PETG se
distinguiram do previsto, posto que o modelo AL_0_FF_P, o
qual era esperado que fosse obtida a maior força de pico, foi a
configuração na qual foi registrada a menor força de pico,
mesmo sem a presença das janelas laterais.
Ademais, percebe-se a maior resistência à compressão do
conjunto de absorvedores preenchidos com honeycomb em
ABS, relativamente ao conjunto em PETG. Nada obstante, o
resultado encontrado corrobora com a conclusão obtida através
da caracterização à compressão da estrutura honeycomb de
Figura 13 – Força em função do deslocamento obtida para os ambos os materiais, onde foi verificado o melhor desempenho
absorvedores sem preenchimento mecânico para o filamento de ABS.
A partir dos dados experimentais coletados, as Tabelas 7 a
9 descrevem os principais indicadores de desempenho obtidos
para as três configurações propostas de absorvedores. Assim
como discutido anteriormente, a inserção das janelas laterais,
bem como o preenchimento das estruturas de tubos de paredes
finas, pode atuar como um meio de se obter um ganho nos
parâmetros de performance da estrutura.
Em relação aos indicadores de desempenho, Ea representa a
energia absorvida durante o processo de compressão. SEA refere-
se ao desempenho de absorção de energia da estrutura em função
de sua massa. A Fmax é dada pela maior força obtida durante a
compressão, sendo relacionada à formação do primeiro lóbulo.
Figura 14 – Força em função do deslocamento obtida para os Já a Fm está relacionada aos ensaios quase-estáticos, em que
absorvedores preenchidos com honeycomb em PETG forças inerciais associadas a solicitações dinâmicas não exercem
grande influência.
A razão de carregamento é indicada por LR, a qual é obtida
através de ume relação entre forças, sendo desejável que seja o
mais próximo de 1, visto que valores elevados representam uma
maior transmissão de força aos ocupantes durante eventos de
colisão. Por fim, a efetividade estrutural, representado por η, é
um parâmetro que permite a comparação entre absorvedores
confeccionados de materiais distintos, sendo interessante que seu
valor seja o maior possível.

Figura 15 – Força em função do deslocamento obtida para os


absorvedores preenchidos com honeycomb em ABS

8
Tabela 7 – Indicadores de desempenho para os absorvedores 4. CONCLUSÃO
sem preenchimento
Identificação
Ea SEA Fmax Fm
LR η A aplicação de estruturas honeycombs feitas a partir de
(kJ) (kJ/kg) (kN) (kN) impressão 3D, através do filamento de PETG e ABS, foi
AL_0 0,27 5,77 44,3 13,4 3,29 0,41 proposta como preenchimento em tubos de paredes finas com
AL_W_15x30 0,24 5,48 37,1 11,8 3,15 0,43
janelas laterais, sob condições de ensaios quase-estáticos. Os
AL_W_20x20 0,25 5,78 32,7 12,6 2,61 0,48
AL_W_20x30 0,24 6,06 35,8 12,0 2,97 0,46 absorvedores são divididos em quatro modelos, sendo três com
a presença de janelas retangulares posicionadas no centro de
Tabela 8 – Indicadores de desempenho para os absorvedores cada tubo e um como modelo convencional sem a presença de
preenchidos com honeycomb em PETG janelas.
Ea SEA Fmax Fm Os métodos de teste padrão à tração e compressão foram
Identificação LR η conduzidos de forma a determinar as propriedades mecânicas do
(kJ) (kJ/kg) (kN) (kN)
AL_0_FF_P 0,52 5,66 38,1 26,0 1,47 0,50 material utilizado como preenchimento dos tubos. Para os
AL_W_15x30_FF_P 0,63 7,21 43,3 31,7 1,37 0,67 ensaios à tração, os resultados mostraram que todas as fraturas
AL_W_20x20_FF_P 0,65 7,38 41,5 32,7 1,27 0,72 ocorreram conforme as características de um material frágil,
AL_W_20x30_FF_P 0,65 7,48 41,4 32,3 1,28 0,71 independentemente do material utilizado, observando, ainda,
uma maior tendência da ocorrência de fragmentação do material
Tabela 9 – Indicadores de desempenho para os absorvedores dos corpos de prova impressos com o filamento de PETG. Além
preenchidos com honeycomb em ABS disso, os corpos de prova impressos em PETG apresentaram
Ea SEA Fmax Fm
Identificação LR η maiores deformações até a ruptura, bem como são obtidos
(kJ) (kJ/kg) (kN) (kN)
AL_0_FF_A 1,12 12,63 84,6 56,2 1,51 1,11
maiores valores de tensão, comparativamente aos espécimes
AL_W_15x30_FF_A 1,03 12,05 76,3 51,4 1,48 1,13 impressos em ABS, demonstrando melhor desempenho
AL_W_20x20_FF_A 1,02 11,95 73,5 50,9 1,44 1,17 mecânico à tração.
AL_W_20x30_FF_A 1,00 11,84 74,5 49,8 1,50 1,14 Relativamente aos ensaios à compressão, notou-se que o
modo de falha do primeiro e terceiro espécime feito em PETG
Assim, de acordo com a Tabela 6, nota-se uma redução na tiveram a tendência de apresentar um mecanismo de
força máxima e na razão de carregamento obtida pelos espécimes cisalhamento em suas faces, possuindo um ângulo de
com a presença das janelas em todos as configurações de janelas cisalhamento em torno de 50° para a amostra HC_P_01 e de 35°
laterais propostas. Além disso, para o modelo AL_W_20x20, para a amostra HC_P_03. Contudo, o segundo espécime
também se observa um ganho em termos de energia absorvida e diferenciou-se em seu modo de falha, apresentando um modo de
efetividade estrutural, demonstrando melhor desempenho esmagamento contínuo. As amostras em ABS também
comparativamente aos outros modelos de absorvedores. demonstraram cisalhamento em suas faces, entretanto para os
Em relação a Tabela 8, verifica-se um aumento em termos espécimes em ABS houve uma maior tendência do
de energia absorvida para todos os modelos de absorvedores. desprendimento de camadas. Posto isso, observou-se o melhor
Além disso, observa-se que o aumento da força de pico obtida desempenho mecânico à compressão dos honeycombs
pela estrutura, assim como observado em [2], entretanto o confeccionados em ABS, sendo que foram obtidos maiores
modelo AL_0_FF_P destoou do esperado, sendo obtido menores valores de força em comparação aos honeycombs feitos em
força de pico e energia absorvida. Outrossim, nota-se o melhor PETG.
desempenho em termos dos indicadores de desempenho (energia Os experimentos nos absorvedores foram conduzidos sem e
absorvida, razão de carregamento e efetividade estrutural) para o com a presença do núcleo honeycomb. Para os ensaios realizados
modelo AL_W_20x20_FF_P. nos tubos sem a presença do preenchimento, os autores
No que tange à Tabela 9, constata-se que a maior resistência observaram modos simétricos de deformação nos modelos
mecânica à compressão da estrutura honeycomb em ABS ensaiados, não obstante, na configuração AL_0, ao ser
melhora significativamente os indicadores de desempenho dos acrescentado o honeycomb de PETG, o modo de deformação da
absorvedores de energia, principalmente, em termos da energia estrutura passou a ser extensional. Contudo, nos modelos com a
absorvida e energia específica absorvida. janela de geometria 20x20, a inserção do preenchimento (PETG
Em suma, os autores observaram que a melhor configuração ou ABS) favoreceu a ocorrência de uma maior simetria nos
de geometria das janelas laterais é a qual sua largura e altura são lóbulos que foram formados no absorvedor. Além disso, a
iguais a 20 mm, demonstrando ganho na maioria dos parâmetros inserção das janelas laterais atuou de forma a reduzir a força de
de performance, quando comparado aos outros modelos pico inicial da estrutura, apresentando uma redução em torno de
ensaiados na mesma configuração. Além disso, pode-se observar 16%-26%.
o melhor desempenho da estrutura híbrida quando está Para os absorvedores preenchidos com a estrutura
preenchida com o honeycomb em ABS, devido sua maior honeycomb, notou-se que as janelas também aturam de modo a
resistência à compressão. reduzir a força de pico, sendo obtida uma redução entre 10%-
13% para os modelos preenchido com honeycomb em ABS.
Entretanto, esse comportamento não foi observado nos modelos

9
com o preenchimento de honeycomb em PETG, visto que os [8] Hanssen, A. G., Langseth, M. e Hopperstad, O. S., 1999.
resultados obtidos se distinguiram do previsto, cujo o modelo Static crushing of square aluminium extrusions with aluminium
AL_0_FF_P, o qual era esperado que fosse obtida a maior força foam filler. International Journal of Mechanical Sciences,
de pico, foi a configuração na qual foi registrada a menor força Pergamon, v. 41, p. 967-993.
de pico, mesmo sem a presença das janelas laterais. [9] Santosa, S. e Wierzbicki, T., 1998. Crash behavior of
Em face do exposto, os autores observaram que a melhor box columns filled with aluminum honeycomb or foam.
configuração de geometria das janelas laterais é obtida com suas Computers and Structures, Pergamon, v. 68, p. 343-367.
dimensões 20x20, demonstrando ganho na maioria dos [10] Song. H. -W., Fan, Z. -J., Yu, G., Wang, Q. -C. e
parâmetros de performance, quando comparado aos outros Tobota, A., 2005. Partition energy absorption of axially crushed
modelos ensaiados na mesma configuração. Além disso, pode-se aluminum foam-filled hat sections. Iternational Journal of Solids
observar o melhor desempenho da estrutura híbrida quando está and Structures, Elsevier, v. 42, p. 2575-2600.
preenchida com o honeycomb em ABS, devido sua maior [11] Costas, M., Díaz, J., Romera, L. E., Hernández, S. and
resistência à compressão. Tielas, A., 2013. Static and dynamic axial crushing analysis of
car frontal impact hybrid absorbers. International Journal of
AGRADECIMENTOS Impact Engineering, Elsevier, vol. 62, pp. 166–181.
[12] Balaji, G. e Annamalai, k., 2018. Numerical
O primeiro autor gostaria de agradecer à Universidade de investigation of honeycomb filled crash box for the effect of
Brasília (UnB) – Faculdade do Gama pela infraestrutura honeycomb’s physical parameters on crashworthiness constants.
fornecida, que foram essenciais para o desenvolvimento desta International Journal of Crashworthiness, Taylor & Francis, n.
pesquisa. Gostaria de agradecer também pela bolsa de pesquisa January, p. 184-198.
que o foi concedida pelo Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI [13] Meran, A. P., Toprak, T. e Mugan, A., 2014. Numerical
– UnB). and experimental study of crashworthiness parameters of
honeycomb structures. Thin–Walled Structures, Elsevier, n. 78,
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