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e economia criativa
Rita Jimenez
Material para uso exclusivo de aluno matriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo.
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Jeane Passos de Souza - CRB 8a/6189)
Jimenez, Rita
Economia da cultura e economia criativa / Rita Jimenez. – São
Paulo: Editora Senac São Paulo, 2018. (Série Universitária)
Bibliografia.
e-ISBN 978-85-396-2255-9 (ePub/2018)
e-ISBN 978-85-396-2256-6 (PDF/2018)
Rita Jimenez
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Administração Regional do Senac no Estado de São Paulo
Presidente do Conselho Regional
Abram Szajman
Capítulo 1 Capítulo 3
As relações entre cultura, Economia criativa, 45
criatividade e desenvolvimento, 7 1 Economia criativa: o que é?, 46
1 Por que a cultura e a criatividade 2 Conceitos básicos, 49
importam para o desempenho das 3 Economia criativa e indústrias
nações e dos territórios?, 8 criativas, 51
2 Aspectos gerais do desenvolvimento 4 Por que a economia criativa permite o
sustentável: definição e formação de desenvolvimento?, 53
conceitos, 15
5 Delineamento dos setores criativos ×
3 Possibilidades de gerar setores culturais, 57
desenvolvimento a partir da cultura e
da criatividade, 1
7 6 Economia criativa como estratégia
para programas e políticas públicas, 59
4 A inclusão da cultura e da criatividade
nas agendas de desenvolvimento, 19 Considerações finais, 61
5 A ascensão de uma classe criativa, 20 Referências, 61
Considerações finais, 22 Capítulo 4
Referências, 22 Economia da cultura e
Capítulo 2 economia criativa: panorama
Economia da cultura, 25 internacional, 65
1 A emergência dos temas “economia
1 Contexto de surgimento, 26
da cultura” e “economia criativa” no
2 Cultura, campo de estudos da contexto internacional, 66
economia: teoria econômica da
2 O peso do comércio internacional de
cultura, 28
bens e serviços culturais e criativos, 70
3 Economia da cultura e indústrias
3 O papel de órgãos e instituições
culturais, 29
internacionais para a economia
4 As culturas e os modelos de criativa: agendas internacionais, 72
mercado, 32
4 O protagonismo da Unctad e da
5 Delineamento dos setores culturais, 3
4 Unesco, 75
6 A economia da cultura como 5 Economia criativa no mundo:
estratégia para programas e políticas perspectiva a partir de alguns países, 78
públicas, 38
Considerações finais, 80
Considerações finais, 40
Referências, 81
Referências, 40
Capítulo 5 Capítulo 6
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Economia da cultura e economia Temas emergentes em
criativa: panorama nacional, 83 economia da cultura e economia
1 Escopo da economia criativa e da criativa, 105
economia da cultura no Brasil, 84 1 Cidade criativa: o que é?, 106
2 Planejamento governamental e 2 Os desafios da economia criativa no
comunicação organizacional para a Brasil, 110
política pública de economia criativa
3 Novos modelos de negócio na lógica
no Brasil, 87
da economia criativa e da economia
3 Mecanismos de incentivo à economia da cultura, 114
da cultura e à economia criativa no
4 Novas relações de mercado, 118
Brasil, 92
5 O papel da propriedade intelectual na
4 Economia da cultura e economia
economia criativa, 119
criativa: estratégias viáveis de
desenvolvimento nacional?, 94 6 Tecnologia, conectividade e economia
criativa, 122
5 Projetos em economia da cultura e
economia criativa, 96 Considerações finais, 124
Considerações finais, 100 Referências, 125
Referências, 101
Sobre a autora, 129
Capítulo 1
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As relações entre
cultura, criatividade
e desenvolvimento
7
As agendas de desenvolvimento de organismos internacionais e de
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países de todos os continentes representam esse momento, debatendo
incessantemente métodos, sistemas e conceitos ligados à cultura e à
criatividade. O crescimento e o desenvolvimento estão em pauta, princi-
palmente o de nações emergentes como o Brasil.
1. Cultura é tudo aquilo que o ser humano produz e que seria oposto à natureza. Cultura seria algo que os
grupos humanos passariam para seus descendentes.
2. A teoria cognitiva vê a cultura como uma síntese dos conhecimentos que são compartilhados pelos
membros de determinada sociedade e que lhe servem de parâmetro para interagir e também para
apreender o mundo à sua volta.
4. Cultura é um mediador entre o ser humano e seus afazeres, ou seja, tudo aquilo que o homem produz
com o intuito de atingir seus objetivos, seja essa produção material ou não. Karl Marx (1818-1883) é um
de seus defensores.
6. Cultura seria como um sistema interativo, ou seja, tudo o que o ser humano faz deve ser entendido dentro
do contexto social, resultado das interações entre indivíduos de cada sociedade.
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mente à educação formal, mas também à vivência familiar e comunitá-
ria – em uma receita de um prato tradicional, por exemplo, em lendas e
histórias, no artesanato ou mesmo na criação em meio digital.
NA PRÁTICA
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nômico pode ser avaliado, entre outros fatores, pelo desempenho de
setores como o de turismo cultural e de restauração e conservação do
patrimônio – que abrange hotelaria, gastronomia, eventos, arquitetura e
construção civil, etc. –, ou pela realização de grandes festivais de músi-
ca e dança, que podem criar verdadeiros distritos culturais nas cidades
que os sediam.
NA PRÁTICA
A artista visual Fayga Ostrower (1920-2001) tem uma visão que alia
trabalho, arte e criatividade:
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do Reino Unido revelam que, de 2007 a 2012, foi registrado expressivo
crescimento do valor agregado das indústrias criativas: propaganda e
marketing: 22,8%; música, artes performáticas e artes visuais: 24,3%;
tecnologia da informação, software e serviços computacionais: 18,8%;
filmes, TV, vídeo, rádio e fotografia: 11,3%; e publicidade: 7,5%. O conjun-
to de indústrias criativas respondeu por 1,68 milhão (5,6%) dos empre-
gos no país em 2012, 8,6% a mais que em 2011, evidenciando sua im-
portância na geração de trabalho e renda (SERRA; FERNANDEZ, 2014).
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equilíbrio entre o que é socialmente desejável, economicamente viável
e ecologicamente sustentável. Em 1994, o sociólogo britânico John
Elkington cria a expressão triple bottom line, ou tripé da sustentabili-
dade, que coloca as dimensões ambiental, social e econômica como
formadoras do desenvolvimento sustentável, como mostra a figura 1.
Contemporaneamente, a cultura deveria ser o quarto pilar do desenvol-
vimento sustentável (MIRANDA, 2011).
Dimensão Dimensão
ambiental social
Desenvolvimento
sustentável
Dimensão
econômica
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nais ligadas ao consumo de produtos e serviços criativos diferenciados.
agendas de desenvolvimento
Apesar dos esforços de diversificação, 86 dos 144 países em desen-
volvimento ainda têm nas commodities (mercadorias que não sofrem
processos de alteração, principalmente minérios e produtos agrícolas)
mais da metade das suas receitas de exportação. Metade da receita total
de exportação de 38 desses países é originária de uma única commodity,
enquanto outros 48 dependem de apenas duas commodities (SANTOS-
DUISENBERG, 2008).
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Paulo, o tópico das indústrias criativas foi introduzido na agenda inter-
nacional de economia e desenvolvimento. O Consenso de São Paulo,
documento resultante da conferência, negociado entre 153 países, es-
tabeleceu, em seu parágrafo 91, que: “A comunidade internacional deve
apoiar os esforços nacionais dos países em desenvolvimento para au-
mentar a sua participação e se beneficiar dos setores dinâmicos e deve
também fomentar, proteger e promover as suas indústrias criativas”
(SANTOS-DUISENBERG, 2008, p. 70).
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para criar algo novo e útil” (UNCTAD; PNUD, 2012, p. 11).
Considerações finais
Novos mundos se abrem à nossa frente. A mecanização dos pro-
cessos de produção, tanto da indústria quanto do agronegócio, está
encaminhando o trabalhador para outras áreas. Vimos que cultura e
criatividade ganham espaço a cada dia nas agendas de desenvolvimen-
to. Especialistas já defendem a ideia de que a cultura faça parte do tri-
pé da sustentabilidade, aliando-se às dimensões social, econômica e
ambiental.
Referências
BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (BNDES).
BNDES Procult: números e resultados. [2017]. Disponível em: <goo.gl/2P5T5c>.
Acesso em: 2 out. 2017.
ELKINGTON, John. Enter the triple bottom line. 2004. Disponível em: <http://
www.johnelkington.com/archive/TBL-elkington-chapter.pdf>. Acesso em: 15
set. 2017.
REIS, Ana Carla Fonseca. Economia da cultura e desenvolvimento. In: REIS, Ana
Carolina Fonseca; MARCO, Kátia (Orgs.). Economia da cultura: ideias e vivências.
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com.br/wp-content/uploads/2014/09/Economia-da-Cultura-Ideias-e-
Viv%C3%AAncias1.pdf>. Acesso em: 10 set. 2017.