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Decolonizando o pensamento: abordar o conto

“Projetos e presepadas de um curumim na


Amazônia” a partir do pós-colonial.

Espaço, identidade e linguagem.

Estrutura:
1. Introduzir obra e autor.
2. Importância da literatura para entender as representações de personagens sob o
poder colonial.
3. Conceitos apresentados: colonialidade do poder; eurocentrismo religioso;
racismo ambiental; identidade e natureza;
4. Relação entre conceitos e obra.
5. Conclusão.

our struggle is also a struggle for memory against forgetting’ is continually repeated –
bell hooks, apud (texto em inglês sobre memória).

Recollection can keep alive the memory of our collective postcolonial struggles against
racism as well as sexism, heterosexism, and global capitalist exploitation
SUBALTERNO, PÓS-COLINAL EM S. BERNARDO

Os personagens oprimidos por Paulo Honório

“Spivak discursa sobre a mudez do sujeito colonial e, conseqüentemente, da mulher


subalterna. “O sujeito subalterno não tem nenhum espaço a partir do qual ele possa
falar”, sentencia Spivak (1985)”

Madalena tenta construir sua voz, se impor (assim como outros sujeitos) diante de Paulo
Honório.

Madalena morre. Paulo Honório fica destruído. Talvez, como um espelho, não havia
mais alteridade. Um se desconstituiu sem a presença do outro? Paulo não é nada sem
Madalena. Europa não é nada sem américa?

O processo emancipatório feminista foi devagar nas periferias (?)


Analisando as particularidades da pós-colonialidade, Madalena coloca-se na posição de
duplamente subordinada frente a seu marido Paulo Honório... porém, o mote de Paulo
Honório de ser deus EM suas terras, da qual todos falassem sua língua (da opressão),
conforme excerto de Silviano Santiago: um só deus, um só povo e uma só língua, seu
projeto de colonizar as terras viçosenses de São Bernardo não se efetuam após o
suicídio de Madalena...

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