Você está na página 1de 40

音 音          - 音  音              音      ◆


Embora sejamos naturalmente propensos ao乱osofar; uma VeZ que a raZわ6 poten-

cialidade inerente a todo ser humano, a forma filos6丘ca de ver o mundo nわ6 a nossa

primeira atitude diante da realidade・ Por isso’Para COmPreender a origem existencial da


軸osofia, de como acontece o processo de filosofar na exist合ncia pessoal de cada um de

f16s, e Para COmPreendermos o processo hist6rico de nascimento da Filoso丘a, 6 preciso

∞mPreender o que a antecede, tantO na hist6ria e na cultura circundante, quantO na Sua

pr6pria exist全ncia pessoal. Pense, POr eXemPIo, em uma Crianea・ Ela tem em si a potencia-
蘭ade para a Filosofia, maS eSSa POtenCialidade jamais ir討espertar se antes nao houver

rm significativo tempo e cultivo de outro saber que, Vindo antes, PrePara O乱osofar・ As-

sin, Serねa forma辞o da consciencia m{tica que se inicia o caminho que podera levar a

こOnSCi合ncia創os6fica.

Ⅵmos, entaO, iniciar a nossa caminhada創os6fica considerando o bereo da Filosofia.

÷iDENTIDADE DO MI丁O

o mito 6 um sistema de comunica蜜o, 6 uma mensagem. Eis por que nfro poderia ser

血Objeto, um COnCeito, Ou uma ideia: ele 6 um modo de significa辞o, uma forma […]

事que o mito 6 uma fala, tudo pode constituir um mito’desde que seja suscetivel de ser

julgad。 P。r um discurso. O mito nわse define p卒Objeto de sua mensagem, maS Pela
皿aneira como a profere: O mito tem limites f9型梨掌理a劃迫蛙も重工鎚⊆近is.

BARTHES, Roland.胸oIogias. Tfad. Rita Buongermino; Pedro de Souza. 10. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil・ 1999.

A primeira forma de apreensao do rあ1 6 uma esp6cie de intui車o compreensiva. Dian-

te da infinita grandeza e mist6rio dos fen6menos naturais (sol, Chuva, trOVaO, raio, etC.)
e diante das situac6es-1imite, rePreSentadas pelos mist6rios da doenca e da morte, O Ser
humano encontra-Se PerPlexo, inseguro.
Em nossa exist合ncia, enCOntramO-nOS, inicialmente, marCados pelo espanto, Pela ad一

正ra辞o, Pela d証da, Pela incerteza. Em decorrencia desses estados’diante do mist6rio,

marcados por profunda inseguranea pessoal, reCOrremOS’Prlmelramente’inarrativa mi-

tica, que PaSSa a Ser uma menSagem・

Assim, a linguagem mitica 6 um constituinte do ser humano que se situa em um plano


diferente da razao argumentativa’COnforme explicita o texto a segulr:

o mito 6 uma forma aut∂noma de pensamento e de vida・ Nesse sentido, a Validade e

a fun辞o do mito nfro sfro secund誼as e subordinadas em rela牽o ao conhecimento racio一

nal’maS Originまrias e prim誼as, Situando-Se num


di ferente do plano do intelecto?

PO謹書霊藷聾砦藍uma v。rdad。 int。l。.,u。l 。。rr。mPida 。u degene-

rada, maS uma Verdade aut台ntica, embora com forma difere叩da verdade intelectual,

com forma fantdstica ou po6tica: “Os caracteres po6ticos nos quais consiste a essencia

das fabulas nasceram, POr neCeSSidade natural, da incapacidade de extrair as formas e as


propriedades dos fatos’’・ (Vico)

ABBAGNANO, Nicola. Diciondγio de Filoso佃Thd. Alfredo Bosi; Ivone Castilho Benede血SあPaulo: Martins Fontes,
2007. p. 785. (Fragmento)

FiLOSOFiA PoRUMA INT乱IGENCIA DACOMPLEXIDADE ∴ 39


]an⊥ヨI百〇N漢Va :V⊃IゴQSOI‖ Vl⊃N引⊃SNO⊃ ∀a OY5vwtlOゴV Oウ
.3SS堅N rrU9H 3P t3mJUTd eJS3U J3A SOⅢ9POd 9tⅢPJUOO `su辞JO St3nS Sマ`9P叩mⅢO3 t3P叩
-91S町中d9Jd? JTJ可eJ eS tZÅ堅JJt3u当露9P O巧OU 31tIeⅢesP9Jd 91SやUO3 O叩Ⅲ OP t?5巧t3 H ’OATÅ
O甲田ず3⊃9Ut畑Jed 9丁e `9PePTmurOO叩9 SOnPJÅPU亨SOP O埼e○卯U9PT 9PおuQJ e J9A甲t卿
Ol丁脚O O叩mb町田.e叩3ur叩O 3nbずJワ甲mⅢO3叩A t? 9JdⅢ9S 9 O叩n OP OナrPU9⊃ O `ossT JOd ’叩
サTtmuIO3 9P叩]U9P叩`odnJ8 9P 9Pt3PPU3P丁e OPut?1tI9Ⅲ叩`TeT⊃OS O賢9OO t3 u脚t?5よOJ3J O叩ep
-OS OP5mJ 3叩印Od岬t?un urerdum⊃ SO叩Ⅲ SO ’“u膜2脚A3JOS9Jd o s平JIS9○Ut! SO urTSSe 9nbJOd”
`og5eJ38 ur9 0g5t3Je8 9P SOP甲田SU叩O望S SO叩Ⅲ SO tapU3]U9 3P SI9明SO〕叩J 9P即JJq e qOS
.s995TP叩UO⊃ 9P O埼d9⊃J9d叩叩u3Sne叩d opt3⊃Jt畑`丁9A叩OpSenbu卓3Åア1S3叩O3uT
即eS9Jdt3 9S O叩Ⅲ O `助聞PJ eSS9C[.叩Å叩Oお印Å9J t3um 9P uI9Å 3nbJOd `叩t3J8t3S 9助ÅeIt3d t3nS
.semJnJ 9 S興3S∂裏d s∂95即e8 st?境ed 9P叩具3A eSSe増田SU叩9P 9PeP叩qt3SUOds9J e間切t3SSed
9Ⅶ 9 SOPeSSt3d so叩9urP9〕UO⊃e SOP SU98早O St3 apOS ur捌叩dsu!叩9nb s9Sn9P SOI3d opt?tITuI叩
`s9Sn9P SOP OP珊O3S9 um t3事9S JOP珊t?U印Od o enb 9S-叩P3JOV ‘ap叩!JOln彊nS印OPt朋関OP
eossed関e3u町U○○でeP珊〇千〇e丁9エア事S○ ○甲田OP叩ePJ∂A e `甲SSV ●e3Ⅱ巧U○○ eP 9労やゼOJ頃Ⅱ
t3 Z叩O叩Ⅲ O `叩9PePJ9A OuIOO ur9q○○3=3 9nb s9叩AnO tued申叩muoJd t3A堅J頂?U OPU9S
●OPゼZ叩き8JOSeP ○ ○や9ゼ0
3叩eur3叩9Jede opunⅢ Ⅲn t3 uIapJO 3 OPt3⊃排u8!S OPU叩JuOO `印J⊃UO0 9P叩It39J e SO田町丁dx9
`o巧t: OT9d t3PP∂T印q 9 9 SU98助Ⅱ了3P叩t;d t3 98ms 9nb `t3A?1叩宝軌町中A堅田U了町89T t3un ure
SOPe[Odv.ep申TÅ申Je叩3 S995oun9 St3P `tRAP鵜U9J-9Jd `t?P丁ÅTÅ 9P叩丁捌t?U St畑`oEZ顔eu O印
O勢S9 O叩Ⅲ OP S3ZアユSe `ossT JOd.O十9Pu99Jduro3 ap Tずつ叩9P申Pt3de3 e OPUeSS9rdx9 `opmⅢ
OU SOU-OuⅢt3n叩S 9P t39U尊UOds3 e田町Btm `9Pt?P丁Tt39裏町叩SU93rduno0 O頭巾u牛3um 9 O甲田

繕掲堆薄汚鴫霊雷︰﹂。銅
O `oppu9S 9SS9N ’9○J9Ⅹ9 9nb og5urlJ特P OPUTAPt? 0ⅢO3 OP!t町9P ur9Å O甲田O `9叩3uITt3u町ON
O⊥i囚0口Si○○Nn] S∀

租生の哩 ︹ 鶏l誹掬混
(0叩9u鵬厄重量) ●98∠ ●d ◆∠00て
`s9叩O量Su甲eN :OIn閏O芝S.peP3U38 OU[甲t℃ 9uOAI華O8 OP叩丁V ◆PeⅡ ’Z?〆OSO紺∂p O甥Z/Oアブ灯でTO3!N `oNVN〇V羽V
●Ⅲ98早0押岬9J O埼ゼ叩Sゼ∂nb e s∂9う
-叩d§t3 Se urTSSt3 OPuesSeJdx9 `apt?O3印J9dt) ∂叩T8甲O〇 `叩t3Z叩qune 9 O芝3e叩9Se裏d9裏e 9nb
ep op亨叩3S OU `叩t3 9S-e9do s即中u9J Og5m叩S e ZnPOJde=3〇unU O叩un O `oss草Od ’SOXeS SO
脈輩
亘雪面醸遍 叩U○ ○叩飢ⅡゼU〇千〇叩裏`セ理非Å 〇日O裏J3P `憐9重巾調印Sあ裏O亨Sゼ○ ○ⅢOJセ印面〇〇日n丁`91JOⅢ
歴.審’電車葦垂音 3 OltI9u草OSt3U :SUeurOq SOP t}P了Å関9P叩uIJOJ!un urOO ure脚O39J 9nb so巧3P叩t3Z打eJ3u38
O車t*U9S9Jd9J t3 St畑`堅J91S門型]t3Jrm titm 9 O押O〕叩O enb noJ〕SOuI SSn叩SiA9│
回路遍賀励
芋≡宣 ’SOqu SOP O鶏S9nb t3 3JqOS叩叩3=3 SO8oT9do即e SOPt3J BSUO⊃ S平un SOP urn `(600Z-806[)
教案喜田
SSn叩S一里「 3P O叩9urt3SU9d o叩JO03事OU関8叩qv可ootN牢n89S t3 O叩∂ur君叩ON
繭 ̄専
重罰 _中Å岬。即Ⅲ叩S。U 。P最器詳言蒜芋窪‡器嵩葦
車種高音音
門田回田圃 9 t3Zem脚叩3tⅡ早d esso岬STeUOPt3J S9J9S qt38n丁OJ!9ur早d ure sotuos J9nb3S u脚`叩9unOS
重電"岬「田圃 SOⅢOS O印S9U `0叩叩Od ●Sおu9JO SeP ∂叩叩仲平や`s99う0Ⅲ9 S叩町田押P叩d中り叩
回国一因易醜- un9quIt31 `t3urmnq O車PuOO eSSOU 3P 3Pnl∂Tduro3U畔やU9SS9 e t?PeP 3 O芝Z助叩S〇匹uI!丁SO
竜野『00嘗音 OPut3J3PysuOO `助n甲O t3P 9 OU即rntI JeS OP 9叩9J9U[ 9Pt3P!SS9⊃9U t3um e 33ap9qO SO基調SOP
重責車重董 〇時関田OJセ`Ⅲ丁SSV ●OPUnⅢ O JeZ早場8J○ ○裏関∂PJOきe39Ⅲ○○ゼ⊃堅田ずつu誹⊃Su○○ e `ou助Ⅱn7
国運的稽 J3S OP叩U9丁OSUO3 9P t3tⅡJOJ叩3田中d t3 OPu3S.O〕叩bu! O埋ds3 O tm8TZedt膏やJur eÅ堅J
-Jt?U t3 `即rJOJ t3SS9G.OⅢ∂Jdns sn∂G OP nO S3Sn3P SOPおJOJ? SeS!OO Se St3PO1 9P ur98早O e
患調号1亘事
SOuIJn叩1t2 `s堅甲T叩U9JOU8[ 9叩U3]Od調T 3P叩U誹J3dx9 rmn OPu9A丁A `sue8早O S叩J9q
-es un3S ’丁叩叩Oお印m叩d essou t? t3Jt?dおu憐n89S SOuI叩UO3tI3 `∽堅田叩l珊t3u t3N
紺n。Sla手Ser ea。中側㌢乙a 。町

MATISSE, Henrl.
Essas narrativas miticas fa置 A dan`a II, 1910.
Ze皿Parte da tradi辞o cultural Oleo sobre tela,
260c皿x3夕1 cm.
de un povo. Por isso, nfo sfo
Museu Hermitage.
produto de um autor especi〇 Sao Petersburgo.
五co, de um individuo isolado ◎ Succession

que, em determinado momen- H. Matisse /


to, SentOu-Se e aS eSCreVeu. Se Licenciado por
AU丁ⅥS, 2013.
⊂OnSiderarmos as prlnCIPalS

fo皿es da mitoIogia grega,

dregaremos a Homero e He-


鵬心

sfodo. A exist台ncia hist6rica de

Homero 6 muito quetionada.


Esmdos modemos afirmam
細部臨幸岨

que Homero 6 un nome cole〇


両o, e naO un indivfduo hist6rico, ParticulaL Homero 6 conhecido como o autor da J協da

e odisseia, POr VOlta do s6culo IX a.C. (Hesiodo 6 celebrado entre n6s com a Tedgonia, do
sSc山o VⅡI a.C.).

Mircea Eliade (1907-1986),乱6sofo romeno, um dos maiores historiadores das


religi6es e estudiosos dos mitos, eXPreSSa a COmPlexidade da linguagem mftica.

O mito 6 uma realidade cultural extremamente complexa, que POde ser abordada e
血erpretada em perspectivas m地iplas e complementares [...] ・ O mito conta uma hist6ria

sagrada; ele relata um acontecimento ocorrido no tempo primordial’O temPO fabuloso do

princfpio. Em outros temos) O mito narra como’graeaS aS faeanhas dos entes sobrenatu-
血s, uma realidade passou a existir口Os mitos revelam, POrtantO, Sua atividade criado-
霊 的中的e鵬

ra e desvendam a sacralidade (ou simplesmente a sobrenaturalidade) de suas obras. Em


suma, OS mitos descrevem as diversas e, algumas vezes dramaticas, irrupe6es do sagrado
rou do sobrenatural) no mundo.轟ssa irrup蜜o do sagrado que realmente fundamenta o
mmdo e o converte no que 6 hoje.

ELIADE, Mircea. Mito e Realidade. 4. ed. T[ad. Pola Civelli. S盃o Paulo: Perspectiva, 1994. p・ 11. (Fragmento)
議蟹田団扇

Os mitos antigos ou primordiais exerciam uma fun-


GERARD,
車o nfo s6 de explicar o mundo e as relac6es humanas,
Francois. C印ido e
mas de transmitir um ideal de educa車o, eSSenCial para
Pslqu6. 1798. 01eo
a forma辞o dos jovens. Atrav6s das narrativas mfticas,
sobre tela, 186 cm
as gerae6es mais velhas ensinavam as gerac6es mais no- x 132 cm, Louvre,
誓亨蒜的紀

了aS COmO eles deveriam ser para se tomarem ∽excelen- Paris.

托§,,. Os her6is e deuses transmitiam modelos exempla-

res de conduta para serem seguidos. Esse modelo estava


PreSente na aγet6 (virtude) de cada her6i.
Considerando que os mitos prmltlVOS Sfo narrativas
sobre a origem das realidades, Origem que se encontra nas
社ancas ou rivalidades entre os deuses, Segue um eXemPIo

de como o mito narra a origem do mundo e de tudo o que


=亙ste. Em primeiro lugar; O mito Iocaliza a orlgem das

realidades nas relac6es sexuais entre os deuses.


]an⊥]l子toNI ∀C] ‘V⊃1ゴOSOl日VI⊃Nヨi⊃SNO⊃Va Oめ∀WtIOゴ∀ Zt7
ess3P t3Pt3⊃卵dⅢTS O欝JaA titm m89S V.Su
-0暫タ0付080曹P開`0写咋丁d Ⅲ○ ○S-印U○○U○
○芝SJ3A電撃○○J印Ⅴ ’Op卿u∂ノノ0フグn∂字∂uO付髭や
-ヲ8明電U `〇匹bs耳Ⅲ○ ○S一閃U○○U○ ○紫蘭eÅ eP
-Un8∂S V ・Sクタp SO ∂ SOqlクq鋤タS〇 〇第uO80牡
SOPt皿t甲SOU 9⊃eJt3dt3 9 `’○“e IIA OTn09S OU
`opoJS3H ap 9叩9urTJd v.oqu 3SS9P eA堅J ●写PJ∂〕S田V
`Ⅲn∂Sn田S申せ
園側t?P S叩U9J3J3J SapUt3J8 seJJ PH.n明Ⅲ ’u重つて8工
○○裏d eP Ol千田O ePJO叩J申∂S嘗01X91 0
XしⅡ⊃丁OZ
●剛OPUセd e n∂13ⅢOJd eP O甲田OU Je⊃明J9Å `叩l叩OS ○○丁0
● CZ9丁∵0タtクワl親
SOⅢ3POd 3nb o g ’3⊃9P9qOS9P nO 3∞P9qO
ノOd op現α∂ノノ0クワ
SO ur∂nb t? O印S9Sn9P SO 9nb sesu3dⅢO⊃3裏
n∂2∂タ〃 0ノd
no so卸st33 ap S31U9JJO⊃ap O嘗S SO叩9unP ●UtうA )PJ!q
-却U○○ゼSOp SO叩n田無8n丁o坤OJ9〕関田 `N言甘n臼V組
・SO89J8 so Ⅲ電工e `sゼ叫nO Ⅲe
`9 SOSO甲TÅ uI境3 SOUt?TOJI SO `s叩甲3q S印9⊃ un3 `9nb JOd e3fIdx9 teTOⅡ ap t3JJ∂n8 t3肋Jt3U
Ot? `oJ9tIJOH印Od o Tt3nb eu卒中y/I t3U J叩UO。U9 SOur9POd ossI.S9Sn3P SO 9J叩9 Sr鵬n8 9
S9PeP叩A早9P叩ugrJOOap ur3 J○○St,U t: urt3SSed sapep叩39J St甲田fro8nT OPm89S田富.S3Pt3P
〇匹J St3P ureSpe e Jt3JJt3U O甲O ap St3u田OJ St?P軌m `oIUt31JOd ・9S-9q3⊃J9d ・ol叩J 9SS∂N
(0叩飢Ⅱ8頃量) ● (SO裏OPBSUed SO)
’算.d.[66串裏n甲O tIAON :OTned O蜂.P9.S..t3ZnOS 9P 9押印Åゼ0 9so∫ ・Perユ・∂2∂nb卿O.OW「d
.叩u誓ou8丁t3P 9叩OP9qeS叩O堅調OU peS9 un9qtⅢ* OtlIOO unTSSt3 ・e⊃9nb皿3
ueu JOtIIV O 3⊃叩Odur9 un9U 9nb opour 3P `ndt3○S9叩T 9事dur9S 9n83SUO0 3nb o 9与yd
OP t捌rut?u? Sおおe `apsnss3裏OAOtI 9P 9餌OuI境O口SOSm。3J 9P O即⊃ 9叩OP9qes
ep opTAP `s395t甲nbt3Ⅲ J○○31 t3 9Jdur9S `I9AJH3=OP震ie〇 `o⊃T8JeU3 9 OP曹03P ・oso曹SU亨
9 9[9 `un9JOd `ped o opm83S ’O坤。9Jd E tIIO⊃ OPtI9A?AUO。 9JdⅢ9S `9芝田BP tZ9Jnlt}U t?
Ⅲe1 9nbJOd [...] Je丁tneS 3 O5T∽Sap `o03S中np 9 St畑`t3UT8即rT叩OTt3ur e OtIIO3 ・oI3q 9
OPE叩P J3S 9P peS3 38uo丁3 `叩Od 9Jdur9S 9 9T3旬脚r叩3田中d.nO巧3nb tH9 O頭PUO。
彊事S∂丁OJ eZ叩Od ∂P ○ ○S裏m○甘eP JOⅢV ○ ○珊J∂S JOd言・叩qヲ叩PO巧Ⅴ調理聞き1
9nbJOd `oI9q OP 3叩tHt? t,Z9Jn昨U JOd 9nb odur3〕 OⅢS9Ⅲ Oe ‘o千〇JTel珊n3S朋OPeJe8
toⅢV O 9叩OJJⅤ 9P OÅJ3S 9 OJ即Ueduro⊃ nO叩3nb JOd s旧TOurV O叩⊃UO0 O叩OJd 9
OPt?[ n3S Ot? 9S-叩ap `osJn09H 3P OqT富田n Jt3JPU38u9 0Sm03J 9P e叩3J mS tm OPU即r叩
`0?叩e `t3Z9JqOd ’n9○eu聞OPt, `opt3S9d `9 Sn9Z 9P ur町中O n6即tI3d - prA叩O印叩Upe
O甲IA S叩d - Jt?]09U O unOつOPe8叩q朋`osJn09甘`t3JO.即Od叩d noo曹e ・t3ZeJqOd
t, uIpeJ OP J甲OunS3境ed o了9A壇tIt車P ureJeq∽t3 9nb sxpd3a.OSm。9tI `叩u3PnJd
9P OtITg O uI9qure=RA叩UOOU9 3S SpetIJap SO叩U9 9 `sesn9P SO 3S-ⅢeA瑚enbu叩`叩p
-OJJⅤ n3○Seu OPUenb.甲P 31 n3 `el早叩O中華9SS中堅丁dx9 3P O8uo[ O叩切tm g
:0叩9Ⅲ8叩O SOⅧe臥●町中やU9膨0
9叩3tⅡT叩U9SS9 9 `o押印Od fわsnq 9P O叩9uJ!ÅOur 9 JOⅢt3 O 9nb z3Å t柵n `sn3P um OPt3J3P
丁SUO⊃ J9S 9POd o興soJ言Ttmb t3助ed `叩叩ueN ap t3SPOP.助t,S ・即LITIO了G 9P ng? OPU∂J
-JO⊃3裏JOt│It3 0P叩J t3nS叩甲S31t3J09S.O興SO刀nO 3 Snap um ⅢtueP了SUO⊃ O StIn.SOJ岳ap
J馨閏trOure OP J閏境ed ur叩tIOOU∂ 9S S3Su3IU3Je SO印ePP ・∂1∂nbu循O O80TprP ON
ar 汁・Sl-同

Quando chegou o momento de as racas mortais nascerem, OS deuses as fabricaram atra-


v6s de uma mistura de terra e fogo. Antes de as trazerem da terra para a luz, enCarregaram
os deuses irmfros Prometeu e Epimeteu de repartirem os poderes entre os seres vivos, de
皿odo a estabelecer uma ordenaeao boa e equilibrada no mundo. Epimeteu pediu a Prome-

teu para deix紅o fazer a distribuieao’Pemitindo que o irmわa verificasse ao final.

Ao repartir os poderes, Epimeteu dotava uns de forca e lentidao’e dava velocidade aos

mais fracos; ele “armava” uns (com membros) e aos que nao tinham “armas” ele dava outra
ひde同h。.嘉0,。0叫匹掴高調/e 。d。d。脚

capacidade de sobrevivencia. Aos pequenos, deu asas para que pudessem fugir; a OutrOS deu
tamanho grande, O que jalhes garantia a sobreviv全ncia; na Sua reParti蜜o, foi, aSSim, COmPen-

sando as diferentes capacidades’Para eVitar que uma ou outra raCa fosse destruida; depois de

garantir a todos os meios de evitar a destruieao mrfua, COmeeOu a PreParar Para lhes proteger
contra os perigos das estae6es; deu a alguns pelos e peles grossas para o inverno e para servir
de cama, na hora de dormir; maS tamb6m deu, a OutrOS, Peles finas e poucos pelos, Para O
calor; a unS ele deu cascos, a OutrOS, Peles sem sangue; depois deu para cada um alimentos
diferentes, a unS Plantas, a OutrOS raizes; a unS deu como comida a carne de outros animais,
dando-1hes tamb6m uma reprodu辞o mais dificil, Para que fossem em menor n血ero; aS SuaS

vitimas, garantiu reprodu辞v abundante, aSSegurando a sobreviv合ncia das especleS.

Mas como nfo era exatamente S猫o, Epimeteu gastou, Se皿PerCebe車Odos os poderes
com os animais que n肴o falam; faltava ainda a raca humana・ que naO tinha recebido nada

e ele丘cou sem saber o que fazer!

Enquanto ele estava nesse impasse, Chegou Prometeu e viu que todos os seres vivos esta-
vam har皿oniosamente providos de tudo o que precisavam, maS que O Ser humano estava

nu, descaleo, Sem COberta e “sem armas”. E o dia marcado para eles sairem da terra para a

luz jまestava chegando. Sem saber entfo o que fazer para preservar os humanos’Prometeu

resoIveu roubar o fogo do deus Hefesto e o saber t6cnico da deusa Athenas’e d討os de pre-
.3
5 舶

sente para os humanos・ Desse modo, O Ser humano passaria a ter o necess誼o para a vida・
por causa dessa proximidade com os deuses, O Ser humano foi o prlmelrO a reCOnhec合-
-los e a dedicar-1hes altares e imagens; depois, graCaS a Sua t6cnica, COmeCOu a emitir sons
開園園長

articulados e palavras, inventou as casas, aS rOuPaS e OS Calcados, aS CObertas e os alimentos


cultivados na terra. Assim equipados, OS SereS humanos viviam’Primeiro’dispersos’POIS

nao tinham cidades; ficavam expostos e, Sendo mais fracos, eram mOrtOS Pelos animais
selvagens; Sua t6cnica, meSmO Sendo uma grande ajuda para conseguir alimentos’era insu-
苦言竺蒜雪空詳/慧藍

ficiente na guerra contra OS animais. De fato’eles ainda nao possufam a t6cnica da polftica’

da qual faz parte a t6cnica da guerra. Eles tentavam se reunir para garantir sua sobrevi一

vencia, Criando cidades, maS eram injustos demais uns contra os outrOS’Se dispersavam e

acabavam morrendo.
prometeu havia dado aos humanos o saber t6cnico, Sem O Saber politico, que eStaVa COm
zeus. s6 depois, Zeus’temendo que nossa esp6cie se extinguisse totalmente’mandou o deus

Hermes levar para os humanos o Respeito (Aid6s) e a Justiea (Dike), Para eStabelecer a ordem
nas cidades e as relac6es de solidariedade e amizade que re。nem os homens. Hermes perguntou

a zeus como deveria distribuir o Respeito e a Justiea: do mesmo modo como distribuiu as ou-
tras t6cnicas, Ou Seja, POuCOS COm Cada uma’Para Servir muitos? Ou seria o caso de distribuir

o Respeito e a Justica igualmente para todos? Zeus ordenqu que ele fizesse de modo com que
todos partlCIPaSSem desses dois dons divinos, POIS naO Serla POSSivel ter cidades, Se S6 alguns

poucos os tivessem; Ordenou tambem que fosse instaurada a seguinte lei: que fosse condenado a
morte o homem.que se mostrasse incapaz de receber e exercer o Respeito e a Justiea.

Disponivel em: =http:〃crv.educacao.mg.gowhr′sistema=. Acesso em: 1 0 jan. 2013.

FILOSOFIA PoRUMAINTEL-GENCIADACOMPl-EXIDADE 43
ヨan⊥師oN- Va v⊃IゴOSOl刷⊃N恥NO⊃Va oY5vwtiOゴV 軒
・ ’epきpu里P叩JO]9〕OJdJき叩
0 Ⅲ9S eJJ○○Su叩き恥辱・珊J均
せSS∂P O坤J町o印∂S `s丁Od ・甲S
-Sき彊s ∂nb os千〇〇裏dヲ`∽堅調
中ロ9丁OSU○○ e靴d ・0堅Ⅱ碑J○
○捕平○○叩Oつき○ ○P廿きz丁「en咋e裏
`帥餌恥0Ⅱ ○○帥○○e op晒s きらきらⅡ○○Pき0Ⅲ○○
`so里ÅIP S08細〕Sきつ
○ ○nb Ⅲ∂ Je8n「 ○ ○dⅢ3事ヲS珊
SO置きl甲∂ SO如9q
`opt3SSt3d ou opやuooe oJUeA9
Sき裏丁eJ叩きJきd
Ⅲn叩0頭JO耽Ⅲ○○ SO丁d甲Sき O丁㌣SS〇〇〇Uヲ01I裏O
`峡中興やPⅡ9丁⊃SⅡ○○
O興e却U○○き〇匹ON ・0叩0Ⅱ
きN ’〇一甲O
ePeA叩○ ○畔地叩丁eヲe増田
SO町eZ曹叩き
やU9丁⊃SU○○ e `0Ⅱ叩早00 0N `0叩OP SヲÅ叩∀
●切SIIen〕IJ JOS Ⅲn
ヲOUきⅢn甲eS O
●叩町野ききSS9中丁dx富・・亭〕S車〇 〇両e甘
’「 ̄J “))世上的∪埠qSe甘O刊d町中b `0却○○SSききp ・.印
.ITOd書?n p、,,,へへ. “_ 《__f
iTOd t,P剛⊃岬ogivuI e r。 so剛叩SO融o如d JOIrm輔ur v,,.ウ
anbgrJS埴pTÅ e ued oIJアSS脚O J3] e t3SSt3d o同車S O O80J O uIOO,,.ど
O坤J ens ue ouunnu J9S OP eSS9Jdx9 t3A甲北里ys t3SS9 9nb o.,,.Seune ures,
e申O⊃ ures `o申S9P ・nu t3At3]S9 0U甲J3S O ・s甲e soJ]nO SOP 9Juera,,.乙
x叫un 3SS3P JToux3 3n89StJO⊃ 9acIA 9nb e丁裏OP3qtuep sue8t3S剛Se o胆nD #
Oq NⅦ車上Ⅵ困帥縞Oせd
’st3S丁O⊃ St3 SePOJ ned op甲9S tIIn J町O3 O壇z丁T申印SOU 9nb
ePePHeroJ 9P O恥eurn J!n83SUO0 9P Otry ossou oe op!A9P `0叩ep rm⊃e ・9 ・e5utu鴫S
9P Of9SeP 9 t35uem8esuT BSSOU B t3PeP ・soJIlur e sourano09J frodur9腫SOdueJ 9a.t3T3Ugr丁
t;SSOU 9P 3PePTTee皿n 9脚ros o?S OFT soqu so.s9U apu9 t35u3S9Jd t3nS 3P 9P型eued
きOPUetHJpe sotHeJS3 ‘ieurmn叩nJ]S甲〕Jed urez押Iur so 9nb sour3Z叩t3nD
’soppsst?de]me 9 STed snes叩red e ・s9Snap sop ue8uo ep畔JJen e 9 e!U
-O8o押一A叩OPeJ98 stoJq串Jed e fopunur op o軸t;8JO e 9 OJUrmos珊O叩s
eA脚t3U e押rogoursoo `oss町ur9PJO tunn JOd op師JnJt3u opu皿O e卵s o徴soフ
9 f融`oJurm⊃SeU ・o躯暗HgIS 9nb t389J8 eJA中mn 9 SOαO0.SeTUO8o3r} 9 SeTUO8
_Ourso0 OES rsOPESSed3]Ue no sTed snes ogs anb ・s3J9S SO即O JOd `s3PePHunb s坤oo sap
`seJ9S SOP O輔ep eAIJ叩きu ・9 O3SI `t?丁8oTe9U98 tunn `unss車38IJO ep o軸vu v
園田50四囲

Atrav6s de c6digos decifraveis, de sfmbolos que sao mensagens, Celebrados nos ritos, a me-
m6ria 6 preservada pela comunidade. Dessa foma・ a・mem6ria 6 expressわda vida’6 resgate

do passado, 6 releitura. E, POr isso, eSta aberta a constantes transfomac6es e atualizac6es.


Na esfera da consciencia mftica e de sua atualiza牽o ritual, enCOntramOS OS ritos de

puri丘ca蜜o, quando a consciencia acusa transgressao. Sao os banhos de puri丘ca辞o, OS


retiros esplrltuais, O SaCrif壬cio de animais. Essa transgressfo acontece em rela辞o a uma
伽爛壷a d。

tradicao da comunidade ou contra um principio culturalmente assimilado, que POde se


manifestar no ambito sexual, na ingestfo de alimentos, em Palavras proferidas’etC.

contudo, a dimensfo coletiva do mito 6 passivel de uma cegueira racional, em COntra-


posieわao pensamento crftico, l。cido, COnSCiente. Essa dimensfo irrefletida enraizada em
muitos comportamentos habituais foi muito bem descrita por Theodor Adomo (1903-
1969), que reflete sobre os horrores que o nazismo gerou, eSPeCialmente nos campos de
concentracao, COmO nO de Auschwitz’na Po16nia.

Considero que o mais importante para e血entar o perigo de que tudo se repita 6 contra-

por-Se aO POder cego de todos os coletivos, fortalecendo a resistencia frente aos mesmos por
meio do esclarecimento do problema da coletiviza辞o […]. O ponto de partida poderia estar

no sofrimento que os coletivos infligem no comeco a todos os individuos que se filiam a eles
[...]. A brutalidade de h徹tos tais como os trotes de qualquer ordem, 9u quaisquer outros
costumes arraigados desse tipo) 6 precursora imediata da violencia nazISta.

ADORNO, Theodor W Educae5o ap6s Auschwi亡Z. In: EducaGaO e ema7ZC毎do・ Thad. Wolfgang Leo Maa信治o Paulo:
Paz e耽rra, 1995. p. 127-128. (Fragmento)

P ROBLEMÅTIZAN DO
・諾意尋⋮器・耽la霊m 。広

socialize sua reflexfo sobre essa rela辞o entre mito’rito e mem6ria, SObre os ritos de ini-

ciacao, SObre a necessidade de “marcar” o corpo ou a mem6ria do rec6m-Chegado ao grupo.

O M廿O CON丁EMPORANEO

se o homem modemo se considera constitufdo pela Hist6ria’O homem das sociedades

arcaicas se proclama o resultado de um certo n。mero de eventos mfticos.

ELIADE, Mircea.胸o e Realidade. 4. ed. T[ad. Pola Cive11i. Sfo Paulo: Perspectiva, 1994. p. 16. (Fragmento)

Hoje em dia, COm a COnSCi台ncia hist6rica e critica, eXistem mitos氾se houveちSfo da

mesma natureza que os mitos antigos? A partir da descoberta e da valorizacao da histori-


cidade do ser humano, ainda hまespaco para falar em consci全ncia mitica?

FILOSOFIA. PoR UM INT亡LIGENCIA DA COMPLEX-DADE  45


]Gn⊥]I百〇NI ∀a ∀〇日OSOllゴVT⊃N∃1⊃SNO⊃ Va OY二)VW¥]○ゴ∀  9i7
.t!1nTOSqe 9Pt3PJeA 9 tZ叩9○ 3P 3]UOJ ‘I叩Jed田中J叩eU t申S叩
3nb叩p9J⊃t3 9S 9nb朋叩TP9u旧3u ・o甲田n Ⅲ9 J誼JOJSueJ.} 9S 9POd叩u3千〇 e `0[d朋x9
JOd `t3tII裏OJ t3SSeC[.OJfuI um ap 31UeTP SOtIJelS3 `o鶏S9nb ur〇匹9叩Ⅱ t3P Jt3In叩融o叩quI?
Oe SO叩S9J 9nb ouIS9un `3P叩TTt31O=3um Ⅲ9 t33u謝⊃ t3 9 9J t3 `o巧p O S3JU31STX9 Z∂A即m
.叩9u則旧3U OPt3ZTUJa]9 3 OPt3Z叩9PT e}S甲Ods9 OPt3U
丁uⅢ31∂P 9P J91ずt!3 O nO apt3P千〇0丁9A t3 `叩u叩`no z甲t3 nO O[3POur叩t3U?uIJ印ap 9P tZ3丁eq t3
no `9n83SJ3d E OtIIS9ur nO `“apmU3ÅnheuJ3]9” t3P J叩J nTAnO女9〕U3uIt3叩⊃ eOQA ’叩U9千〇
e `31IOds9 O `∂P叩UJ9Jt’tI‥3 `apt3P叩nSUeS e `oTdur3Ⅹ9 JOd `ouJOO `s9T9叩U9 O如Tn叩Jt3
早㌣SS3⊃9u uI3S `sopt*U9Ⅲ8叩9 S9J叩叩Jt?d sodure:) t? uI9J叩J 3S SO甲田SO `9叩9urTt即Ⅴ
・0Å甲田早d o〕亨Ⅲ OP SeP S切U甲P調印Ⅲe事es ○○u町Od調印u○○
OJ甲OP S町1SpelOtu∽ Se 9nb uroo z甲OSSI.叩91了SU叩tIIヲquIe=3uⅢOJ 9P O丁r9UT8t3Ⅲ亨OS
-SO即m3OAOd 9nb su∂宝t3UOSJ3d s9Zt?8nJ 9 SOTd印すuI叩ex9 S叩m甲⊃ 9 S甲0OS St35u叩nⅢ S叩
Zapidt3J om SU08t3urT SeP 3Pt3P千〇t}8nJ o頂;SSeur 3P O車中murOO eP SOT3ur SOP Og5enJe V
.9叩9千〇SUO3UI OSSOU un9 SOuⅢ男卵Jt3⊃ 3nb s堅PJO田中d so堅ut,鞠OTdx∂ TmSTA ur98m8uTI t?
`ossT 9S O芝N.Sapt?P亨SS∂3OU uI9 SOPeuⅢ町SU叩OPU3S ureqe⊃t3 9nb `so!9S9P uⅢ3叩3Ⅲ叩3S 9 uIe!J0
3S S平nb sop叩red e ‘so叩9um耶UT OtZS Ot35∽一UnⅢO0 9P SOi9ur SO.ePap叩OS丁AOJd t3P (ouns
-UO3 OP `Ⅲ38t3tⅡT叩tun甲0 OⅢO⊃ OPP○甲O⊃ 9 SO朋ATA丁enb ou ouJ9PO町S9d o}XelUO⊃ O
●0お印J Ⅲ9 S押印叩SUO⊃ S99S
一U9調やOP OX9丁dⅧ○○ ⅢnヲOU聞置n甘
J9S O 9nb z9Å ti脚n `oped叫3P 9 JOU
・ SO丁エロm81フuII
-9Ⅲ工Oq憐Ⅲn nO `0車ez叩U甲中電Ⅲn
SeJO1910Jd
OtⅡO3 OJ?uI O JeJ∂PTSUOO SOⅢ9Å9P O写U SOSSOⅡしⅡ9 3S-
`9peP中電Ⅲn早eP叩U拷U丁nO押印○Ⅲ  ̄OPⅡeⅧJOJSUeJl
`o芝SnT? OⅢO⊃ O叩r O Jt3J3PTSUOO ’um3S `口中Snでき∂ Uじ覗
O JeU裏lうつU〇 ℃
-SOd sun8平助OqⅢ9 `ossリOd “アユ叩u
田きSSed s丁9J叩
-t?duro3e O 9JdⅢ9S `o叩elJOd `9 Jt3⊃Snq
SO ●Se〕Ue丁⊃SUO⊃U丁
9Pわ○○甲〇〇 〇P亀∂S 9P OU関門Ol可 S堅PJO田中d
OP叩ed z町O叩n O `ur!SSV ’Tt}UO†SSt}d SO丁eSUモ: SOSSOu
鞠0丁dx9
○ ○A早0Ⅷ○平UO了⊃剛J中丁○○J可eoq Ⅲe
`ⅢヲqⅢelヲ`0紫電J 9Sヲ0押OU快調n甲9S Se09ワJ80興しⅡ甜丁○
○ Sき^IS!^∂†印
O.O鶏S早○○S9d `euJ9POur-S9d `I叩rsnP Su88さⅢI SeP e⊃堅田
-UナS9d `“s9d” SOP t3J9∴t!um uI9 SOur Ⅲ3釦n8ul† Ⅴ
十〇A早叩JeS9de `e9堅JOdⅢ9叩○○ Ⅲヲq
“u乃初∂dn51
一関e事∂PeP叩e裏関mヲ0中田0 `oueⅢmI
0Ⅲ岬OP eU○○
よ9S OP tうつ堅調ゼJ叫n刀S9マOPてA9G
葦器諾霊豊富慧霊皿

ACAMINHADA DACONSCIENCIA MITICA PARAACONSCI巨NCIA

J」OS6FICA

O mito prop6e todos os valores, PurOS e impuros. Nfo 6 da sua


atribui蜜o autorizar tudo o que sugere. […] O mito prop6e, maS

cabe a consciencia dispor.

GUSDORF; George. Mito e meia/短c4. T[ad. Hugo di Prfmio Paz. Sfo Paulo: Convivio,
1979. p. 308. (Fragmento)

Inicialmente, na narrativa mftica nao encontramos uma cons-


Ci合ncia pessoal aut6noma. O que veri丘camos 6 uma consci全ncia

Submetida a massa comunitdria, homogenea・ Uma consciencia re-

ceptiva do senso comum. E uma consci全ncia situada, eXtrinseca,

desprovida de problematiza車o.

Mas esse momento prlmeiro e inicial responde a uma dimensfo


肌.蒜

e a uma necessidade estrutural do ser humano, na medida em que


皿e proporciona a seguranea e a identi丘casao comunit誼a・ A partir

dessa realidade, a narrativa mitica alimenta e cultiva a capacidade


imaginativa do ser humano. E, alimentando a imagma辞O, O Ser


・m
lt

humano despertar乙para a abstraeao, Para a infer合ncia. Aqui se lo-


Caliza a origem existencial da Filosofia. Essa dimensわ, amadureci-

da com base na inicial consci全ncia mitica, Serまa responsまvel pela

POSterior percepsao das contradic6es, PreSenteS na narrativa mitica.

CANO, AIonso.
Sdo Jodo
丘ひa nge掠ta

ea uISdo de

]eγuSa16m, 1635.
Tela. Londres,
Wね11ace
Essa consci台ncia創os6fica, PerCebendo as contradie6es e limitac6es presentes no inte-
Co=ec亡io皿.
rior da narrativa mitica, foi reformulando-aS e raCionalizando-aS, tranSformando-aS numa
explica辞o nova e diferente・ Contudo, nあfalamos em ruptura’uma VeZ que SuaS raizes lま

Se enCOntram・ Falamos em passagem para uma nova forma de abordagem e aproxima辞o・

Em suma, buscando tra印r um paralelo entre mito e Filoso丘a, POdemos afirmar, em

Primeiro lugar, que O mito, enquantO intui車o compreensiva da realidade, narra aS COi-
SaS COmO eram num PaSSado imemorial e longfnquo. Em contrapartida, a Filosofia se
VOlta aos fundamentos racionais de as coisas serem como sao, na tOtalidade do tempo.
Em segundo lugar, O mito prlmltlVO narra a Orlgem atraV6s de genealogias e rivalidades
Ou aliancas entre foreas divinas e personalizadas, enquantO a Filoso丘a explica a pro-

dueao das realidades por elementos e causas naturais e impessoais. Em terceiro lugar, O
mito traz a aus台ncia da percepcao das contradic6es, devido a f6 e a confianea deposita-

da na figura do poeta narrador. Em contrapartida, a Filosofia, desIocando a autoridade


PeSSOal para a razfo, busca uma explica車o coerente, raCionalmente bem fundamenta-
da, eVitando as contradie6es.
]an⊥評toNI VG.∀⊃IゴQSO「T] VDN引⊃SNO⊃Va OY三)VWtIOゴV 8t’
場e関∂ÅUO⊃ 3PtI卿d `0如叩9um8Jt: rm OPU3S `so8oI O.O叩ds9 OP叩A t3P S申脚rapmJ 国語謹国語
卸町m8! S995mJ St3nP 〔un9St3n8u?I t,P S9P閉脚SmP O野O甲田3 SO8o「.叩SIIOuI9P 9nb
弧叩d? u朋U 3nb t3JÅt3Ied t? OtIIO〇 `o?Zt3J押p]UeJ e OurO’SO8oT Ot2 99do 9S O甲O
:9n83S 9S 3nb olXaJ O eT9「 .Z
’S叩P um t?Pe⊃ un9 OPe叩9S9Jd3J O叩飢U!09tIUOO ap Od丁I O eZやつt3Je⊃ 9 9nb押U3PI
’O叩3uI!O叩uO3 3P St*U曹P St3tⅢOJ ureZpel⊃助七つSO甲的SIOP SO
(OIU抑泌H) ・叩鎌`∽ゆlO∂倒∂研`s日置電工9⊥SI糧∀
’“OPOuI 9]S9P J了ZnPOJd J3nb 9Jdur3S tZ9裏叩町e 〔91tIeuⅢO申Ue SOur3SSap OⅢ0〇 ・oIS嶋.t3J
十〇岬3Jt2d 〔z9Å t畑n Speur (o即9 9○S3P 9 O叩OP trsn∽ JOd t?Pt3SuePtIO⊃印etHtRAOU 9叩`卯
teJ?JSO叩t3 t3叩3 t3 tued申t棚QJSU印9 `epezIJOdt3Å言} t?P曹Å曹Z∂A rmn ・3叩OPO叩e裏申
9 9○OP S甲Ⅱ 9 9Å9I Speur m8ヮt3 `o〕S曹t3Sne○ JOd `9 Og5d皿O⊃ eP 9 O如J∂8 ep st35ut3Pnur St3
ZnPOJd Czey o 9I9 OuIO0 9S-OPU9AOun `一OS O `oppr o即O JOd門O宝句9P叩P巧Se r旬SeP
JOPeJ Oe ‘3 Jt? ap ngS3 13 9S一問UO3tI3叩nbep JOP3J Ot3 0urO叩1 ・抑9ユe 3AIOAtI3 t3n8ヮv
:乙O重PeⅡ.
(O叩餌8即せ) ・質工-9境・Å `グuO80袖・〇〇〇王S富H
TOue OSOf3S9P tmS tt那O `s叩uo 9P t2SOn事9durT 3PJtre丁d qun巧U! t3
ur9叩IBJ nOJe8 H.SeSOPIIOJJ S叩叩Our Se uI押印3nb s叩N St3Sn9P SやS堅工Oun S閏
`s即興Our S叩nOJ98 H.9Jdur9S taed t”n霊es 9P∂S SOSOm叩A S9Sn9P SOt3 eSS町3nb 9P 9
JOP∂J Ot3叩Ol叩JqO0 9P uI叩`opt,T9JSUO⊃ n90 t畑S9ur?S e Tm8叩O裏3宝oJT9urTJd t3Ⅲ虹
:丁○○PeⅡ.
:Ⅲ9n83S 3S 9nb sotp叩SO 3J脚rt3叩9Je叩│ ([00乙○ ○琳鴫n) .[
0⊥X宣上田q
OYうn○○せd 堅固
〔Se95prp9ur St3SS9 uIapS Spenb no Tmb `ost?⊃ 9SS3N (O車重eun etⅡn叩SS3○9U 9nb
OSS9○OJd um 9 nO甲npeu o8Ie 9叩9SO田t3IOUapSuOO t3 tZユt3d叩叩叩ue千〇SuOO
申ue8esst3d t3 `s9U 3P uIn ePt3⊃1 3P叩U押X∂∴e ・eurmmI lapTÅ t, OPutueP甲O0.C
ゼUeⅢn甲eP亨Å珊SO叩Ⅲ
SOP叩tI叩OdⅢ丁e It3nO (S叩un Ⅲ3S叩TA e叩S OtHO。 Jt?U軍ur? 3n89SUO0 9⊃qA?
●OPUき叩eⅢn Je年〇〇〇Jed n∂S O
eZ千丁叩OS (叩U拷U丁叩Sr叩J33ds9 Se叩Spe〕⊃eJe⊃ O芝S t3増田叩U3了OSUOO e 9 O甲田O .工
SヨCIⅤCIIAI工ⅤヨS宣Q5vzIエVW宣1qOt[d
`s○○Iゴ9S○○重量SO⊥Ⅹ量⊥
O Iogos 6 verdadeiro, nO CaSO de ser justo e conforme a “16gica”; 6 falso quando dissi一

皿ula alguma burla secreta (sofisma). Mas o mitcy tem por finalidade apenas a si mesmo.

瓦redita-Se Ou nfo nele, COnfome a proprla VOntade, mediante ato de fe, CaSO PareCa

℃elo・, ou verossinil, Ou Simplesmente porque se quer acreditar. O mito, aSSim, atrai em

tomo de si teda a parcela do irracional existente no pensamento humano; POr Sua PrOPrla
皿atureza, 6 aparentado a arte, em tOdas as suas criae6es.

GREMAL, Pierre. A mitoIogia gγega・ 3. ed. Trad. Carlos Coutinho.

Sfo Paulo: Brasiliense, 1982. p. 8-9. (Fragmento)

Consid。rando o texto de Grimal, justi丘que a afirmativa: “Logos e mito sao duas meta-

des da linguagem, duas fune6es igualmente fundamentais da vida do espirito”.

3. Leia a segulnte a丘mativa:

“No mito contempor会neo, naO enCOntramOS a abrangencia e a totalidade caracteristi-

穏S da mitoIogia primitiva.’’

A partir dessa afirmativa e de outras informae6es’redija um texto confrontando a

二甜IreZa dos mitos prlmltlVO e COntemPOr会neO・

+. Pesquisa e debate: naS hist6rias em quadrinhos’enCOntramOS her6is, SuPer-homens

e mulheres que sfo expressわde nossas idealiza?6es, fantasias e desejos. Faca uma

pesqulSa COm Sua dupla sobre um desses personagens, buscando extrair rela蜜o
com o nosso cotidiano, menSagenS e Valores. Prepare um relat6rio para socializar
com os demais colegas.
霊霊諾
蒜附
」  __町-
]an⊥王府ONl ∀a:V⊃一ゴQSOllゴ∀一つN]T⊃SNO⊃∀a OY5v囲OゴV OS
●     ●     ●
●   ●   ●
∀ION∃lOSN○○ ∀雪上N]囚「∀nJi!ONO0 0C]N∀SN]c]
寄せ
2. O NASCIMENTO DA CONSC漢ENCIA FIしOSOFICA

二二上し最出血g
A nova inteligencia
que se busca 6
a habilldade e
a compet全ncia

de articular
os elementos
Ou PerCeber as
articulac6es
exis〔enteS. Uma

inteligencla da
complexidade, que

PerCebe que tudo


est信nterligado.

Assim, ○ ○1har

filos6fico se faz
critico das vis6es
Simplistas ou
slmPlificadoras
e superficiais,

buscando a
verdade que
Se enCOntra

mergulhada nas
relae6es,

二_NA「UREZA, A NECESS旧ADE EA (間U丁i」IDADE DA FiLOSOFiA

Quando algu6m pergunta sobre a necessidade e a utilidade de estudar Filosofia, eSt云


buscando o sentido e o fundamento de algo. Essa postura 6 filos6fica, POis 6 atitude in-
TeStigativa dos fundamentos. FilosofaI; POrtantO’6 problematizar; nfo aceitando passiva

号acriticamente as realidades. Em decorr台ncia, a Filoso丘a 6 busca met6dica e disciplinada

do§ Principios, dos pressupostos que fundamentam as diferentes posturas diante de ques-

E6es centrais sobre a singularidade humana, Seja no ambito metaf壬sico e religioso, 6tico e

po脆ico, Seja especificamente nas缶eas do conhecimento e da est6tica.

FILOSOFIA: PoR UMA IN丁乱IGENCIA DA COMPしEXIDADE  51


]an⊥訓百〇NIVa V⊃l]QSOllゴVl⊃Nヨ1⊃SNO⊃Va OめVW‘dOゴV ZS
.T∽J OP叩PTX9丁duro⊃ e un9n叩SUO⊃ 3nb s99坤3J St凋q○○J3d ur9S
opunJOJd o叩9uI申pUO⊃ um丁3ÅJSSOdu早9 3nb 3P 9 St3P叩叩e O写rs9 SeSTO⊃ St3 St?PO1 9nb 9q
瑚3d 9nb z9A即m `9PapTX9Tduro。 t?P叩u38岬UI `0如Tn叩北t3P t3千〇U38胆U中OU38岬U?
孤OU tZum 9P elOJq O聖A tRAOU esS言・叩了OU3巧岬t畑JOJ 3P J9A e SOurPU9よde 9nb osprd
号・u皿O⊃朋中開nlt3U 9 O印9P珊堅甲SS言.ePt3PT丁捌rmS3ur rmn t3Jt3d `珊∂1 OⅢS9uI
m助t3d sT3AJSSOd s99S!A 9 St3Jn叩丁S9叩9J3J?P St3 J叩○叩e○Snq t巧9SO肥t3mlSOd t3∴t3Z中
嶋Pt3J∽ 9nb叩丁O O `91U∂uI3叩9J9JTG.SOJlnO叩U9 `o3ぜ9丁O叩O叩d `o叩SJn8u中O叩甲b
こo3T§9IOTq `o。朝型丁O O J9S ur9POd otHO⊃ `ta甲eP O叩Od urn t3 98u甲S3J 3S O印apt,f9u叩3
ap叩3A esS3 S町村.∂P叩9Å叩d tDSnq eU e⊃OTO0 9S町OSOIH e `so叩3urapmJ SO 3PS9P
副脚r叩3P叩9Å J909tIUOO tZ3Snq 9nb TelUorⅡePmJ t?U軌lInq O頭19TnbuてB OPU境9P丁SUOO
即t3tⅡnq O車vz曹叩O叩t3叩OU叩∂} OU S即LI `丁叩J9urOO nO甲Ue○J9Ⅲ印すd ep odu脈0
0tI t,⊃O丁O0 9S O押印OSOIH叩ap叩SS3○9U t3 `o押印Od TO甲Ⅱ 9PeP叩U曹OuJO⊃ SOuIt33Snq
§OPO1 9nb `our叩ur9q O 9叩`ept3t]【 9P O5TAJ9S t3?〕S9 O興`均osoTH叩d t3P中田丁t? `z胴
epTÅゼ`t*O.91Ut3SU∂d J9S ap O坤PUO⊃ t3nS鵬`ou即m甲∂S OP O坊vz町的J叩doJd e…3S
-U9d soⅢ3J9A9P ・巧OSOI別3P 9PePTSS3○3U e叩OS SOⅢJt3叩n8裏9d sou oe ‘oss叩J叩d v
.snap um甲9U J3S O押JOd `9PnltU3[d t3nS ur3 g:re5ue3Tt3 S!r鵬車nb `叩OP
-eqt?S e丁ed tasnq t3nS t3 9 O申P n3S O e叩dx∂ 9S Imb叩d o?Zt3J `叩J叩tZTOU9[3SUO⊃ t?Ted
t!Pt33Jt3tlI peS9 `叩OP3qes g JOure O OPUeS `巧OSOIH t3 `urTSSV TOuⅢ3 0 eZやつt那3⊃ t3Pt;uIt3
ep ∂SSOd e s甲Ⅱe中岡セn〇号PU叩⊃ e `即口裏OJ鵬〇〇 °平田eマ0重工丁P Ⅲ○ ○叩即ロゼOP
o叩9uIiAOur OurOO JOue O t3=岬甲9P廿〇・t号ウC-∠初) og:re丁d `∂‡∂nbu閑O quO t3nS関田
(0押測Ⅱセエゴ) ●(S9工OPセSU∂d SO)
9C-SC.d ・t66自助n叩。孤ON :O丁nBd O蜂.Pe.f.t3ZnOS 9P 9}u∽Tt3At,〇 9SOI ●P剛ユ●∂f∂nbu珂O ‘OYⅣ置d
●e叩頃OU8千〇 〇 〇叩ヂ0

志郎齢
3J叩9 Jt那〇 ・QJOS9IT OPU9S ・9 0JOS9肥J9S JOuIV O OSO5JOJ 9 9nb opouJ 9P `o丁9q OT3d JO耽
9 JOuIV O 9 `叩OPeqt?S t2 9 S叩q S平田Ses?03 SeP即はn `o]明p urOO roⅢV O 1叩9S S3I9P um
e `sou脚]Ⅹe SfOP S3SS9叩tI3 O鶏S3 3nb so o弓S門〔S印utuOU8T SO ur∂u `so堅S SO ur9U O望S
o印3S `ureJOSOTg 9nb so門O鶏U9 SpenO.os亨。9Jd J9S 9tI[ esUed o印9nb o甲bo叩叩9閏ap
J9S即事8即ⅡI Oeu Ⅲ9nb o]tI即Od率es9P O望N TSSt凋S町9tI丁9nb `3叩38T丁印U早Ⅲ9中早u38 9
o叩PS曹朋urO甲m 9 O印ur3nb besu9d oⅡ `叩ugrou8T t3P TP即P O?1S9 3nb ouIS9Ⅲ OSS叩
9 SIOd ;so草醤S J9S un嘩S3P nO uIeJOSO噌Se叩erOU8T SO ur9qu岬ur9N ’eJOSO岬O押`o彫S
9 S叩u…r9nap 9S OuIOO ur!SSt2 `- 9 t2[ s-Od - O堅S J3S tやS9P nO eJOSO旧Sn3P umtIU9N
・卯3S 9nb ○ ○軍曹Ⅲ0。 S旧・叩U㌢0呼や9叩OP9q隣町叩Ⅲ OUワ‡S可●●車○ⅢV O
∀iと]0口!日∀S ∀「]d ; ∃ロ∀ロ自己∧∀「]d ∀OSn日∀
.T叩OS O叩enb [t3OSS9d o叩el `o甲ep ossou ap s9裏Ol叩SUOO `叩91S叩eSSOu 9P SO坤ns
SO SOⅢJ3S Og:陀叩qTSSOd sou 9nb s39Ⅹ3U3J Se∴9 SOIU9ur叩mJ SO巧OSOTH師SOuI9J印
-tIO⊃Ue匂Sn! e z胴eP[Å t? SOurt}○Snq 9nb sou切口n里P O頭PUOO eU `urISSV ’3Pt3PePOS u脚
JeA[A ur9q O urOO S叩eUO堅T3J O写rs9 t智0SOTH eP S995t3dn0O9Jd s9PUtu8 se `oTJワJ叩O⊃ OV
.s9叩坤P S3P叩叩3a裏叩OS Sco[J99} S∂9Ⅹ3問t3 J J叩J 9S 9P OPPU9S OU `郎J]Sqt3 t3Z9Jn即
ep t申S町OSOI串3nb Jt}S脚d opTPU91U9-I切口9Put3J8 tIm 9 `euetm叩PてA t}P OUeiP甲0 OP
so叩qur? S9叩9J3JtP SOU Se○曹9SO旧S99}S9nb s叩9PeP?甲Å t3 0PUt3J9P甲OO `rⅢOJ t3SS9G
Essa habilidade de discemimento, de visわ, de supera辞o da ignor含ncia pode ser as-

弧占ad。 。。 Simb。l。 d。 Fil。S。fia. Voce sabia que・a coruja 6 o sfmboIo da Filosofia? Que

地車o 6 essa?
Dimitrios I Shutterstock
玉虫enas, deusa grega da sabedoria’tem Seu

呼jiralente romano na deusa Minerva. Elas


毒血aSSOCiadas a imagem da coruja・ Os tra-

聖嚇que distinguem a coruja sfo o fato de ela


臨調tar VOO aO anOitecer; ter uma VISaO PrlVl-

鞋iada e ampliada, CaPaZ de guiar-Se nO meio


壷§ treVaS. A coruja tomou-Se SimboIo da Fi-

ぬsofia, que busca entender o mundo tamb6m


se d各. 亜騰mOmentOS de maior obscuridade. Quando
malS e o凪6sofo Hegel (1770-1831) a丘ma que “A
pOIS e Co皿ja de Minerva levanta voo somente ao

hetinto 臼田孤decer,,, ele estava fazendo uma forte re-


lna Ser 垂rencia ao papel da Filosofia, que reflete no丘-
Se naO 血do dia, reCOlhendo o vivido e laneando um
:mOS, e
智Ⅲado olhar sobre as experi合ncias humanas.
しmor e Assim, a aSSOCia辞o da coruja a sabedoria
r entre きa associacao da Filosofia com a sabedoria,

sm busca constante para superar a ignor含n-

亘em dire車o aluz do saber.


.p. 35-36 宣interessante recordar que Athenas 6
’agmentO 〉
立並de ApoIo (Sol), que Simboliza a luz, a
興亜exをo, O COnhecimento racional? Assim,

きimagem associada a coruja faz meneao a


血entO 竜gi略ncia, aO Olhar brilhante que tudo dis-
osse da ce皿e. Isso explica, inclusive, POrque a COruJa
larCa d a i噂孤aSSOCiada ao conhecimento a ci全ncia das
しa sabe- coisas ocultas, Ou aO dom da clarividencia.

OS Pen ̄ A narrativa mitica expressa que Zeus, O grande ordenador do Cosmos’deita-Se COm
a Vida H謎, a aSt壷a, a inteligencia. Dessa relacao, M6tis concebe Athenas. Zeus soube por um
e todos oraculo que, CaSO tivesse uma filha’ela seria ainda mais poderosa que ele. Por isso’Zeus
loca no 鉦ngOhu M6tis, Para que a filha nao nascesse. Ao final da gestacfro de Athenas’Zeus sofre
umana. com terriveis dores de cabeca. Para aliviar a doちZeus ordena ao ferreiro Hefestos que lhe
amente, alra a cabeca com o machado. Surpreendentemente, da cabeea de Zeus, Sai, jinadura e
verdade a皿ada, a deusa Palas (donzela, SemPre Virgem) Athenas.
〕16gico, A espada de ouro em punho lembra a firme ac看o da deusa para jnstaurar a JuStnga・
ニaraCte一 Ⅹo peitoral de sua armadura, Athenas carrega a cabega de Medusa, rainha das g6rgonas,
Iara um
que representam nossos tres maiores lnlmlgOS lnterlOreS que devemos domina高steno 6 a
皿um.亘 se甜nda g6rgona’que rePreSenta a PerVerSfo da sociabilidade humana, Sendo a presenea
1a nOVa de tudo o que 6 antissocial: Viol合ncia, Crimes’marginalidades. A tercelra gOrgOna 6 Eurl
e PerCe ̄ 血, que traduz a pervers肴o sexual・
:Ofun do Esses inimigos, na Verdade, SaO a COrruP車O Ou a PerVerSfo das nossas tres puls6es

basicas: a eSPiritual, a SeXual e a social. A m証de todas as pervers6es’rePreSentada

por Medusa, 6 a perversわespiritual’que Se refere a vaidade’que nOS Paralisa.

FILOSOFIA: PoRUMAIN丁乱IGENCIADACOMPしEXIDADE 53
‡CIn⊥訓rTONI ∀a :VつはQSOllゴ∀i⊃N引⊃SNO⊃ ∀a OY5vwtlOゴ∀  t.S
琵琶 (O岡田8叩圧0 ’d ’TOOZ ‘s9事uOd Su甲EN :O丁ned O芝S.丁∂Te〕Sずru9N.Peil.Zp雄Zp SZ7{un&∂d sv.optI珊9量`t阻⊥VAVS
裏革回国寄
●おJOチゼP O穿鞠
でO印9 OEZt3J叩e5JOJ? O?SSTurqnS en叩ur t3nS ur6 s9叩durずつureZ曹9S 3nb sIm8一興U3
080曹P O S関口`op叫叩S耽nb JOd印U顔OU8千〇e叩9亨O如丁9Å9Jセラ0叩巧OS叩ユV
O01」∀岩00囚;ロ0⊥i!]lc]S; ○ ○ロN∀⊥N;い=「∀
’9Pt?PJ9A t33甲サtuⅡn 9P S助OPt33JOd
3叩9tm3SO?SU∂19Jd 9 S3叩t3J9TO甲田叩Å9J 9S 9nb st甲ワⅢ8op st3JnlSOd 3 S99S!Å OPU境3dns
tTe9J OP S境nl甲S9叩9J9JTP S叩JOPeIn叩頂3 9 OA叩rJ⊃ `o叩JJ⊃ 9 O〇匹91ne O叩9u膜3SU∂d um
tned Je○nP9町OSOTH t3P T叩U9SSe t型SJJ印eJt;⊃ 9 STOd `9}Ut3ZTT鞠nJt3U叩U3PU∂=?叩UO⊃
O5JOJS9 `euITdps!P t判dⅢT OISI.叩Our90 SOtI9ur O叩nur `IT⊃男聖Jel叩S ur∂U 9 O?N
‘OX9[dⅢ00 Jt3SU∂d um甲JrsUO0 3P叩u辞x∋ 「BU∵e⊃OTO⊃ 9S JBJOSO旧O t,Jt?d s甲U9uIt,PUnJ
SeP叩SS3○3U SeP rmn `ossリOd.9叩9Ⅲ叩T3Jed9S `t3UTTd?⊃S叩t;Pt3○ ap JOTtRA O O甲uI nOn叩○○t3
3nb `t?UJOPOun t3 9叩9urT叩9ds9 `o車やnp3 eSSOU 9P叩91S tI tU t3P叩elS9U叩OJ S9J3qt3S J町
-n叩Je 3P 9Pa叩edt30 t3SS3 `opn叩O0.S叩Sn丁⊃UT Se95叩J ap 9P9J `叩J 9叩A t31 9nb z9Å
即Lm `o車vTn叩Je 9P叩ed e o]UorⅡP叩uOO卯9S `0中興tJO⊃ Ot, `st3tⅡ `s9Jeqes Jt?叩∂Ⅲ8埋
草PTAtP froJed9S OurO0 01S了A S甲Ⅱ 9 O印J○○9tIUO0.O叩3uI!叩UO0 3P 9 O車やnp9 9P OP5d3○
-UO⊃ eAOu t3tⅡn t3Jt,d `mbt3 `oおue二re IずP3dsa t!nS t} SOuⅢ3tⅡ叩0.eJSてA 3P SO叩Od s3叩3裏9J!P
SO J坤I9J t3 J3PU9Jdt3 OS?○○Jd e s[Od `opt3Tn叩Jt3 `opmJOJd o}U∂urP叩uOO tm ap 3Pt!P朋
十SSOd t3P O車vz?It39J? 9S-eTn3U?A JeJOSOTT OP apt2PTSS9。9U叩O鶏S3nb t’`r即OJ esS3C[
(0叩9Ⅲ8eせ).∠尻-8鞠●d ●C66工`Ⅹ甲1nO :O丁nⅦ 〇号S ・0ク妙SOl∈恒u∂徴卵u∂d oクOタラnpo均uI早期`sI宣珊SVJ
.o叩t33u9 JOd urrfeJedt3Sap 9nb JeJedse 9POd o印oⅢOO ur[SSt3 `soHIO SO J町巧9A9P
O印Spenb sop 9叩eTP SOunS叩甲3 39dxe 9S巧OS叩占V.[…巨z3叩。 t3 O叩St3ur `rfu巧
-tIO⊃ elJe○ T9Å;SSOd g ’OPtIe8oJJ9叩隼Jdur3S PIS中.:巨3⊃9叩O。e 9nb o 9叩-t3591UO。t3
toJ apUO tued軌.3P叩JeA t3 t3Jed J叩Å J9nb巧osoH燕coTP9P 9S 9nb 9Tenbe opqI,
:t?SS∂裏dx9 9S urISSt3 SJ9ds可IJeH `巧OSOI丁量t3P aptZPTSS3○9U e 9JqOS
’It31U9ur Z9PPnI t3P OlnJJ ‘T叩A OTJqJTTnb9 0[9d `七草OPeqt3S e丁Od t3○Snq OuIOO
町OSOTH t3P t3Za叩eU t号OqTa肌apU99JdⅢO⊃ SOur9POd `st3P叩urdp s珊O8J98
S叩0Ⅲ○○ Ⅲeq `軌裏〇円困3P 9A電撃P 9 S珊〇円V eSn9P叩SU98別型S憐S∂ Ⅲ○○
’お里n巨3P 9叩OP3qt3S t3P esn3P t3T9d t}P甲田OP叩UO⊃U3 9S
9nb `31tI9d裏3S e丁∂d ur9qurel t?Pt3Ju∂S3Jd3川r9A t3SnP9N `opt3T Ot3叩宝t3ur! t3N
’9 9叩9田町9Pt?P裏9A OurO3 9○叩UO⊃ 9S uI9urOq O 9IeP 9叩ずP 9 `3Pt3P!TB○裏t3 ePOl
t3Z9J叩tHOO叩SOur 9nb 31U9Zn†9J Og1叩rO叩d ou z叩St3U叩V 9nb opnos9
O `oppu9S 9SS∂N rePU3SS9 t3nS ur∋ 9 um叩t3⊃ 3nb o 9Ju9皿甲apePJ3A叩SOⅢ
9tIT 3nb otIT9ds9 urn J印UOOU9 9 tun⊃ 9P ap叩T晒SSOd坤uサV.O叩9田やS9具3
Oe undse 9nb `om3Ⅲnqu9S OP ap叩T叩Å IemJt3U t3P叩tI9Snt} t3 t3叩9S3Jd9J SIOd
`esnp∂W 9P tZm8曹? t,P叩OSSe ur9A O望SS9Jdap t3P叩u叩3dx9 t3 `9SngUcoISd t3U `31
-UeuIt23Ut3JOdu鵬JUO0.31JOⅢ 3P Our叩9tI丁S O 9叩P叩P十I9J `t3SnP9N J臥.平叫叩ds∂
0車n丁OA3 3P 9Pt,PTT曹SSOd J9nbTt3nb 9P Og華u8t3]S9 e e]U9S9Jd3J eSnP9I付`urfSSV
¥、

Nesse fragmento, PerCebemos com muita nitidez que a Filosofia n云o admite posturas

dogmaticas, POIS naO Se trata de uma revelacao, PreSente nO ambito da religiao ou da


crenea. Ao contr誼o, a Filoso丘a traz a marca da dia16tica, do diまIogo entre diferentes

pontos de vista・ Dessa forma, PerCebemos a relevincia da reflexao創os6丘ca para o ama-


durecimento da vida democratica. Å medida que diferentes pessoas, COm diferentes proje-

tos, relacionam-Se e PaSSam a COnViver em um mesmo espaco’neCeSSariamente haverまo

conflito. Ess。 COnflito s。 manifestarまnas diferentes interpretae6es, nOS diferentes desejos

e interesses. Dessa forma, O COnflito revela a exist全ncia de pessoas autenticas e livres. E

a postura filos6fica se faz fundamental na medida em que ela nos ensina a dar as raz6es
de nosso olhar e a reconhecer as raz6es do olhar do outro. A partir dessa habilidade,
caracteristica do verdadeiro dialogo, alimentaremos a sociabilidade e a democracia nas
humanas, aPrenderemos a cultivar os valores da vida em sociedade e a praticar a
que passa pela aceitaeao’defesa e promoeao das difereneas.
voc合jまdeve ter percebido que a Filosofia tem uma natureza tanto pessoal

quanto poli =a e tranSdisciplinar. Quanto a dimensわpessoal da Filosofia, Cada pess?a


deve assumi se como fi16sofo que busca conferir sentido a sua exist合ncia. Trata-Se da
educa蜜o pa a a autonomia e a autenticidade de pensamento. No que se refere a sua natu-
reza politic a reflexfo filos6fica acontece na praca pfrolica, tendo como horizonte o bem
viver na p lis, ou seja, na Cidade organizada, Participando das discuss6es e das decis6es
elhor para a cidade. Suas dimens6es interdisciplinar e transdisciplinar podem
as a partir de sua pr6pria etimoIogla; Ou Se]a, na Orlgem da palavra Filosofia,
eemos o amor a sabedoria. Ora, a Sabedoria nfo se encontra mediante um olhar simplifi-
餌1entO ) cado e reducionista, maS na CaPaCidade de articular diferentes olhares para uma mesma
購alidade. Essa postura interdisciplinar e transdisciplinar mostra um espirito amadureci-

do na reflexao sobre o todo.


POSSl ̄
しgar OS
「a COn一 =ニSTURA CR爪CA, RADICAL, COMP」EXA E DiNAMICA

曲vi diち

らuma Pt虹丘mos do principio de que a reflexao乱os6fica 6 sempre uma reflex乞o a partir do

社旗私二・ 蓑田i証POa Critica e instituinte de um novo vive叩a busca de uma sabedoria pratica, ilu〇
二皿a, q皿竜 億回壷革o saber te6rico. Por isso, buscamos a formaeao de uma consci全ncia filos6丘ca
鵜idades 田圃堅阻O血ssada com a ressignifica辞o da pr6pria exist合ncia’CaPaZ de construir sentido,

plexo. 蓋intera辞o com os outros su〕eltOS e ParCeiros’em dialogo investlgatlVO.

esforeo issim, COnSideIando que a natureza da Filosofia 6 amar sabedoria’mediaute uma

:ar para 三種ca continuada de novas e aprofundadas leituras do mundo, a atitude創os6fica que

do real, 草etendemos formar traz a marca da criticidade e da radicalidade; Ou Seja, a PerCeP辞O


5amente 三a Critica dos pressupostos que subjazem as nossas afirmae6es cotidianas, bem como as

手巴aS POSSiveis decorr全ncias.

por isso, a Filosofia nao pode consistir em apresentar verdades e elaborae6es definiti一

丁謎, nem Ser imitativa e tampouco pemanecer infomativa’maS despertar a consci台ncia

p狂a a reflexao aprofundada sobre a existencia humana, em SuaS COmPlexas relae6es,


証scando ressigni丘car a vida’COm CreSCente autOnOmia e corresponsabilidade social.

di孔ogo Dessa foma, nO eSPaeO educativo, Pretendemos colaborar com a forma車o de uma

e naO a 主血de metacognltlVa, Ou Seja, atitude capaz de refletir sobre o proprlO PrOCeSSO de apren一

血zagem, aPrendendo a aprende串uscando construir relas6es e articulae6es, fazendo do

甜O um grande aliado da aprendizagem. Assim, a abertura ao novo e a constante releitura

ragmento 〉 do real sao marcas da atitude filos6fica, que 】amalS aCeita permanecer aonde chegou, POIS

きCOnSCi合ncia filos6fica 6 instigante, Perturbadora’amante da sabedoria, que Se traduz

FILOSOFiA PoR UMA IN丁肌GENCiA DA COMPLEXIDADE  55


¥¥
¥
ヨan⊥王府ON丁VG V⊃丁]OSOIIゴVl⊃N引⊃SNO⊃Va OY5vw`dOゴV 9S
謹醒圃圃
印U38 e uro’叩nur OPUnⅢ O t3PnⅢ 9叩98 e opumb 9nb t,PnN
[’’’]ずp98印ずJd9Jd t?P OPUT甘
i!e○P9J OPUesn舵巧平A 30OA OPtItmb 91V
場n甲S丁撃もII e 9〕〇〇〇困08e干上
年op憐U9d O `曹J叩○ ○ “opumb 91V” t型sサ田叩叩3I t3P OPJ叩X9 OJU9ur8叩31Se垂A
SntU叩tlm Jt型tud e s9]S3事d 91Uou理l叩nO/9 elSn車5e頃Ⅱn 3P
J叩uIO SOU e S31S9Jd so J9Å堅9 9S P.reTt3○ 9S Spe田t車nb `甲OuI叩U9PSUO⊃ t3P ZOA e ‘(uou/
ーtクp O) JO甲叩上O丁U9Ⅲ
P" OSSOu `o叩ds0 OSSOU `s印t3J09S 3P O丁duI3X∂ e `9 t3m8 ossou gr9S
`0車畔〕S9A里eu撃P丁○○J
Pt3une 9 t3P即edsap `co!叩Od 9 t型9 `t3⊃曹9SO岬叩u誹3SUO⊃ eSS言
軍曹OSO昭電J∂PⅡ dt3切JOdunI ueJOSOT9 OP OÅ叩n0 0 31UずP∂ur t3S OSSOU Ⅲ3坤裏⊃SUT ●e⊃丁lヲ
eA了Ⅹ∂廿9J ∂PセP丁丁e!Ou91 d t3 JeZfT叩9peur tt3Z申OUOO `rfes no froz[Tt3nle tZ SOurePtI9Jdt3 9nb
e裏n〕SOd lうSSOU
0S申裏d耳●印foJd 9S C U `t3n叩S 9S O印`eqt3S 3S O印t3OSS9d t3 t3PU`誹⊃SuOO t3 ur9S S叩d `甲U3uI `さ巧9SO丁寧eP叫堅
ーやUnJゼUeⅢn○I町9Je e丁nbe s旧.ePt,P曹⊃U印0d uJ9 9率9S 9nb o 3S-Jt3tIJO〕 `souIOS 9nb o eSSOU e田e19ÅeJ
Oue曽l〇〇 〇SSOu
J堅甲0 9 `eA堅叩OJ 9 n叩t3 t朋doJd e ‘o叩9urP9甲O3 0T工d9Jd o 9 OÅ申(qo o `urfSSV.Tt3tⅡ匹re
ep se91Senb
0町やJ OUおuoJ叩P e SOU t3 9 3P押印3P? t3SSOU e中堅uO⊃ 9nb `eA?Ⅹ9U9J t?PTÅ 9 `叩OP9qes
Se裏叩O ∂ S-2SS言
叩do裏d e JOⅢゼ0ヲ OS叩量rfeJO.OTdur9X9 JOd `emJ叩nbJV t3 9押印U98u富t3 O才reJ 9nb
〔S3Pm早きS官甲甲田
S関野Jd ses丁○○ Ⅲ9 Je叩dきuJ9 St3Pt3dn3O3Jd o叩`s捌]叩9 S叩9u甲d s3Pt3P裏3Å St? ・st? 9P ∂ SOllうSn∂Ⅲ
 ̄UeSSe Se J○○叩UO ⅢeOSnq S千〇d `e⊃呼9「撃P ep s千〇人JSSOd
`町S姐もP調印田切○Ⅲ○○ Sて㌍⊃U9J〇〇〇〇P
9せつ工事ワu工ele事件
S呂JすⅢnSS官
`町OSO博士eP
ゼP甲田了eP OUJO〕 Ⅲ○ ○埼
印S∋9う丁PⅡ○○
㌢9POd Ⅲ9n8丁V Ⅲ∂や裏き〕S言
叩3S 9SS9U `[堅甲OunO⊃ t3Pt3SUed 草^ 〇㌢∂POd
Sずつu尊重〇〇〇P 3nて)
9POd四〇S叩さき言〔Ⅲヲq田切甲S
〔J∂Z1うJ官JO『丁eU○
e JOUⅡe Oア裏∂S ’eⅢS∂田e丁∂ e【∂S Oeu ∂nbてうS
○アユ3S 〔3J^Il
十〇〇叩nO珊d丁叩0叩`丁叩U了ヲ叩OSSリOd ∂印U∂丁OSU○○
TeA亨A OSSOu 9P eⅢ印すapt?PHeU曹t3 `t3PTÅ t?P `ep申H∂J O望3e
OⅢ9Jdns Ⅲ曹O J∂S OⅢS∂Ⅷ 〇〇〇裏ed 9P叩叩J
`os丁nd甲田n JOd
V完9nb境ed z丁I3J J9S J9nb 93OÅ,言t3叩n8J9d
北Å9I OPU1うⅩ丁∂P
マJ9PUOds9J nO Je叩n救∂d T9AJSSOd 9 9nb印s eⅢ nO〕S言とOJ∂nb
草OuIt3 0 9ÅJ9S 9nb t朋d (SOur9J3PUOdseJ 9nb n○ ○nb o JOZ甲
O `ept3P堅T9J t3P nO JOu膜3 OP 9Pt3P叩n叩d uI∂ÅU〇〇 〇eU nO
UⅢ ÅU○○ `〇人∂P
Je叩n8J9d ur9n8Tt3 9S (st桝.Se3SOds9J SずJワA
〇号U n○ ○A○○
Jt3P SOu醐apOd `ostRA um 9P 9P坤I甲n t3丁ed
Jt31m8J3d ur9n8Te∴9S.uIワO叫nO t3裏ed opur ’∂ZuO工q
ヲ丁叩O8丁V.3Pt3PT丁丁〕n 3P OP甲9S O SOuI3Pu93 Ⅲ9町丁dヲせ
●688工ソOpま?Su包丁
-U9 `T叩O叩nⅢ 9 t3mOS9=3tⅡn 9nb no †叩Ol
O ’却Sn8nv
十nⅧヲ〇四J軌Ⅱ Ⅲn 9nb soⅢOZ叩OPUenO `N賞qOせ
∀口OSO「i] ∀∀Z口∀!白ヨnO !ロ∀ロi「l⊥nNI ∀
’きつ叩具○ ○望Ⅹe廿9J
叩d四つ3mPt?Ⅲt, `3叩9J3O0 9 31U∂丁OSUOO `町gIOd 9 e叩9境nlSOd t3AOu titIm 9P O車v皿oJ
叩e3甲eU叩t?U e⊃O[O⊃ 9S巧OSO旧e `甲SSV.t3PずつU∂J9JTP apapTTmb uJO⊃ 9S-JouO千〇t3TeJ
9 J3S刊冊SSOd fねueu叩3叩軌lIt3PmJ `3 3叩3J9JIP J9ZgJ O t*u∋ⅢOJ `oÅOU O叩T曹SSOd ・oA

三三詩誌竜
-Pt33中田!O叩ゼJ3Z曹3S Oe ( aqes o `t柵裏OJ t3SS9G T3ATA JOtHeu=Od t3,Snq o岬PPO⊃ t3丁9d
霊葦

A gente muda o mundo na mudanca da mente 聞国語頴謹


E quando a mente muda, a gente anda pra frente
E quando a gente manda, ningu6m manda na gente!
Na mudanea de atitude, nfo ha mal que nfo se mude nem doenea sem cura
Na mudanea de postura a gente fica mais seguro
Na mudanca do presente a gente molda o futuro!

O PENSADOR’Gabriel; MOCOTO’Thiago; SHUR. Itaal. At台Quando. Ålbum: MTVAo脇O. S5o Paulo: Sony Music e
.董葦葦薫聖霊霊 請.⋮慧慧豊・芸

登園醒国語圃語

亘a busca pelo sentido que conduz o ser humano a questiona重Nossa condigiv 6 a de


§ereS mquletOS, garlmPelrOS mCanSまveis. Aprofundar a consci全ncia 6, aSSim, mergulhar na

nossa identidade radical, uma VeZ que em nOSSa raiz estまa vocaGaO Para a Vida refletida

Ou reflexiva・ Consequentemente, O PrOCeSSO de創osofar 6 um processo de desocultaI;

desmascarar e desmisti丘car ideoIogias que impedem de lancarmo-nOS na busca de uma

leitura mais abrangente do real.


Assim, COnVidamos voc合a atitude創os6fica. Os escritos que se seguem foram produ-
Zidos e organizados para tomarem-Se instrumentos motivadores para o seu necess誼o e

intransferivel exercicio de創osofar. Esse exercfcio 6, aO meSmO temPO, individual (interior

e subjetivo) e coletivo (politico e intersubjetivo), uma VeZ que Viver 6 sempre conviveちe

existir 6 sempre coexistir e subsistir; numa teia de relac6es indusivas.

㊤濫了
P榊LO + SOPHZA: Duas express6es gregas. Philo: amigo, amante, e Soz,bia: Sabedo-
血. Philosophia 6 atitude e forma de saber relacionadas a sabedoria. Fi16sofo 6 aquele que

busca a sabedoria. Da mesma foma como o amado procura a amada, nunCa a POSSuindo,
a Filosofia busca a verdade, lutando contra toda forma de dogmatismo. E 6 bom lembrar
que a sabedoria nfo 6 o que entendemos por inteligencia abstrata, maS COmPet全nCia e ha-
軸dade que abrange tanto a compreensao profunda da realidade na qual se est右nserido

即antO a Viv台ncia coerente com esse saber esclarecido. Consequentemente, Sabedoria tem
direta relacao com o saber vive購Assim, O Philosoクho 6 aquele que busca o bem vivel

capaz de dar as raz6es de suas ac6es e decis6es.

COMPLEXⅡ)ADE: E caracteristica do saber創os6丘co, uma VeZ que reCOnhece as mul-


riplas dimens6es integradoras da verdade. Cada ponto de vista colabora com a vista de um
POntO. Sera na articula辞o desses pontos que se realiza a vocasao filos6fica. Pense numa teia
de aranha: ela 6 um emaranhado de fios articulados, aO Se meXer em um丘o, meXe-Se em

調dos. A inteligencia da complexidade compreende a vida em suas relac6es constitutivas.

Dessa forma, a atitude創os6fica, SuPerando o olhar da fragmenta辞o, busca as relas6es.

RADICALIDADE: E caracterfstica do saber創os6fico. N各。 d。V。m。S 。Onfundir radi_


ca蘭ade com radicalismo. Enquanto a expressao radicalismo indica atitude extremada,

intolerante e fechada ao dialogo, a eXPreSS肴o radicalidade refere-Se a atitude de quem vai

as rafzes, de quem nfo permanece em saber superficial. Dessa foma, a atitude創os6fica 6

comparada as rafzes de uma arvore que buscam maior profundidade. Na pratica cotidia-

FILOSOFIA: PoR UMA INT乱IG主NCIA DA COMPLEXIDADE  57


]Gn⊥ヨI百〇N丁Va.V〇日OSOliゴVl⊃Nヨi⊃SNO⊃ Va OめVW`きOゴV  8S
SマS3J叩n○○d so巧eP O芝S叩9urt?P叩〕SqO JelS3]tIO0 9 Jt3田やl ueJ丁dst? 9Åap 3S 3nb t3 S edP
一皿d s9Pt?P叩nb `9Pt3P申OtITS 3 O叩9tH甲9⊃S叩9P t3AOJd 9 `apo工9d o ur3n急uⅢ 9nb ouIS9ur
`o叩0OP切n3S tH9 n叩O3S3P 9nb o脚3 O JeSS叩O⊃ 3nb J9Pue∂Jduro⊃ t, Og;reU丁SU9 9tI[ St狙
’ずn8 JOd叩u91 OgZ鞠t? 9S 9nb 9 St3JA叩d sms t│I9 ur叩丁叩apn叩A t3 9叩tI9PSUOつて3 ent)
[…] ’町OSO田町3PePJ9A e O芝S 3P叩J93UTS t3 `9J-eOq t3 1 z3tⅢH t3 3nb t畑華甲nb o `o卯丁d
esued ouIOO `o叩9uIt?PU甲9P O印S即n `0叩3tⅡoⅢO 3P払J亨S 9nb.t33S9JA里lU3u関3md叩u9丁⊃ 13
叩II3P 9]S!壇’OJA叩O t3JEd soqIO SO J叩OA ur9S `o丁9POur O t3Jt3d Jt,tⅡO関eS SOurOdsTP `91tI3tIJeA
-坤9 SOueqes enb oG雌,PJen8 tued叩9uI9un? nO8叩u9 3S 9nb o JtRA裏3SuO0 9 :Jeqt3S 9 0印
JO0 9P J9qt3S ’[‘’’巨s JOd o8Tt3 J9ZeJ 9P 3P叩U叩Odo t3 SOun9P印でOqu 9S叩n叩3 ITAJ9Sお
-tIe?J⊃ t2 SOur9JeUJO1 3叩3u膜3:け9○ ’t3tHTe un9S 9 OPmS `o89○ 9 S平田O OP[u.助中軸9 q叩rOP `98t3
`99ds叩o叩`叩AOJde opn1 9nb t3千〇u3卸9叩I t3 9 feÅnO 9 3A 9nb叩u98I[qu ng.SOPeSIAe
ST即r 3 S9JO岬uI SOuHoⅢOI SOU tII9 peS9 OPnlS9 OSSOu 9P O〕T3AOJd o […] ’SOur申U93Jduro⊃ e
9nb 9PSap tTrm9 9S esIOO [t}} anb otIJS3u…9 OPUn務S 9nb op o卯丁d OPUn89S S堅調9 O芝N
堅Od9P ZTP Se 9nb ot3 anb op o草3unTJd z甲Se ur9nb t3 ST即r Ⅲ3○u印ed o印3 SOPO=3 SmuIO0
o芝S O芝Zer e 9 apt3PJ9A V.[…] ∂叩}G r関印“・znde 9ふ叩AnP froqes 9nb sotIan OEN,,
’0蝶U中O enS 3P eln丁OSqt? t3Z9:け90 ur9〕 SOOnOT SO 9S S丁Od `叩Å押印enb中9Pnd o o即9S言
T9Pnd es珊O〇S9 t3丁9 3nb 9 (ap叩SJ9A叩t3nS uI3 SOPO〕 S叩丁3S-調印9S9Jdv.oTdJOU甲d n9S rfes
`st31S早nO!de sop no soつてOIS9 SOP `s叩191S丁JV 9P `oゆ⊃U[Jd urn叩9U 9nO.01TP9よっ9 9P叩JO叩ゼ
S9置dⅢ亨S具Od玩qせつeU ㌢陀町e叩丁9S叩U e融叩○叩eⅢ啄○ ○ゼ㌢記事eⅢqnS ∂S OP叫
*中堅AnPゼJ9PU3Jdv] ’[
嶋曹OSO昭OP e叩アu工elS丁S
un98t3Z叩U9Jdt3 IelP甲t3SS3U Jt3APIn⊃ SOuJ9J3Åap 9nb o叩ds9 O P-9S-JeUJO1 99do裏d叩9nb
O ’(SU∂AOt 9 S9叩3○S9IOPe SOU) st35u叩⊃ St3U J雷ÅPInO SOuJ9Aap 9nb 3Pn叩t3 t?叩OS eTEJ SOU
9U8甲UON `oJX∂} 3SS9N.OunS申3○ OP S堅e8 s叩U草St3 t3J3dn⊃9J O叩9uⅢ3SU9d n3S.e]S叩tuⅡ
-nq ‘elS早U3○So脚J JO叩r3S3 `(Z6fT-控f[) 9U8叩叩ON OJOS9肥OP 9 3n89S 9S 3nb olX91 O
S菖CIⅤCII^I⊥Ⅴ量S宣Q5vzI⊥VW宣1qOHd
`s○○重量9SO「重量SO⊥X電工
叩nJISUO0 9n89SUO⊃ 9⊃OÅ elSOds3J 3nb `巧OSC理工
叩9PeP!SS9∞u t3P nO 9Pt,P叩n t3 apOS e叩n8J9d叩印UずG (St,P了A St3SSOU 9P OUt3TPPO0 Ou
9 eIOOS9 t3U巧OSOT丁ユ叩3Pt3PTSS9○9U t3 9 e[⊃U男JOduJT tn堅Tt3Ae 9⊃OÅ OuIO〇 ℃TJワSS939U Z曹
9S 9nb叩u98岬U亨t?AOU関m 9 SOdu岬SOAOU t,ZT丁叩S SeIO⊃S9 Sマ町OSOTH t?P OUJOreJ O
Oa NVZ I⊥VW宣IqOtId
.SO099SOTT J3qt3S OP 9 3Pn二世re t3P It甲U9SS9 t3apSJJ9]⊃EJ
-t30 In叩SUOO岬UnSJ3d J9qeS `o巧3 urOO m叩TO O OPUt,8Jt,Tt, 9 OPUt型eur叩OJd 9Jdur3S
匂un8J9d ur9 t3叩n8J9d 3P `oA中華U8!S O叩9uJf⊃9tIUOO JOd eueⅢn里Jn叩3Åt3 t?u 9S-Jあut3I
St畑`s堅聖edns 3 S9TdⅢ了S SelSOds9川IOO J9⊃9Ut3uⅢ9d J叩○○e O叩e3T[dur? 9Pn中電trsS9 `珊
:lalS, maS 丑的s vulgares, aO PaSSO que VOltar atras, COrrlglr-Se’abandonar sua oplnlaO errada no

)ergunta, 狂dor da discussfro, Sfro qualidades raras, das almas fortes e dos espiritos乱os6ficos. […]

Stltul Ca- Posto que a Filosofia 6 a ciencia que nos ensina a viver e que a in飴ncia como as outras

話ades dela podem tirar proveito, POr que mOtivo nao lha comunicaremos江・・] Buscai

時Ia, jovens e velhos, um Objetivo para o vosso espfrito; um alimento (sentido e es?eran-

勘Para quando estiveres anciあ. “Por moeo que seja, que nmguem Se reCuSe a PratlCar a
配osofia, e que OS Velhos nあse cansem dela”. Quem procede de outro modo parece dizer

哩e ainda nfo 6 tempo de viver feliz, Ou que j云o nfo 6. […]


Para nosso JOVem, em tOda parte estudar各Filoso丘a, que Serまsua principal mat6ria de

醸udo; COmO formadora da intelig合ncia e dos costumes, tem O Privi16gio de se misturar a

la que Se ndo. [...] S6 a Filosofia, na Parte em que trata do homem, SeuS deveres e obrigac6es nfo
escola e d頃eria ser recusada nem nos festins nem nos jOgOS COmO aSSuntO de conversa辞o. E essa

idade da 三a opinifo de muitos s創oios. […]


=Graeas a Deus”, diz algu6m em Platfo’αfilosofar nfo 6 nem muito aprender nem

コ壇ar das artes・・. “Foi muito mais nos costumes do que nos escritos que os創6sofos

琴Ⅲ弧deram a maior de todas as artes: a de bem viver", diz Cfcero.

MONTAIGNE, Michel de. Ensai。S. Thad. S6rgio Mi11iet. Sao Paulo: Nova Cultural, 1991. Livro I. Cap. XXⅥ・

p. 75-83 (Os Pensadores). (Fragmento)


考Titulo sugerido pelo autor da obra.

tista, hu-
Onta lgne Com base nesse trecho de Montaigne, redija um texto sobre a natureza da Filosofia,
)VenS). O 噌Stificando uma ou mais das afirmativas extrafdas do fragmento:

ldizagem
. “S6 os Ioucos tem certeza absoluta de sua opinifo.”

●音 αAverdade e a razao s肴o comuns a todos.”

. “Nao menos que o sabeちduvidar me apraz.”

● “O proveito de nosso estudo estまem nos tomarmos melhores e mais avisados."

. “Tbmaremos a crianca servil e timida se nao lhe dermos a oportunidade de fazer

二Simples algo por si.’’

ICurlStaS , . “saber de cor nfo 6 sabeL […] T[iste ci合ncia a ci台ncia puramente livresca・”

§e PudeL . “Que ningu6m se recuse a praticar a Filosofia.”

)皿la0.

aZaO SaO O texto a seguir foi escrito em parceria entre o創6sofo frances Gilles Deleuze ( 1925-1995)

Z depois.
三O fi16sofo e nulitante polftico frances F61ix Gua筒ari ( 1930-1992)・ Neste trecho’eXtra壬do do
esde que 瓜m COm eSte meSmO titulo, OS autOreS discorrem sobre a import紅cia do caos para a Filo一

号S e malS 端壷, a Ci全ncia e a Arte, na COntramaO do desejo de seguranca inerente aos seres hunanos.

) disp6e,
; a Crlan- ユ. O que 6 Filoso丘a? (G. Deleuze e E Guattari)

茸de co重
lOS efeti- Pedimos somente um pouco de ordem para nos proteger do caos. Nada 6 mais doIoro-
e ClenCla s重出ais angustiante do que um pensamento que escapa a si mesmo’ideias que fogem, que

nO PenSa dE預PareCem aPenaS eSboeadas諦corrofdas pelo esquecimento ou precipitadas em outras,

缶十] 平潟tanb6m nfo dominamos […]. Perdemos sem cessar nossas ideias. E por isso que que-
)Or gu〃a・ 斑nOS agarrar-nOS a OPini6es prontas como um “guarda-SOl’’que nos protege do caos. […]
国語圃
こ10CmlOタ Mas a Arte, a Ci全ncia e a Filosofia exigem mais: traeam Planos sobre o caos. Essas

les prin- 宙きdisciplinas nao sfo como as religi6es’que invocam dinastias de deuses’Ou a ePifania

1iares as 睦anifesta辞o] de um Deus dnico, Para Pintar sobre o guarda-SOl um firmamento, COmO

F萱LOSOFIA PoR UMA INT乱IGENCIA DA COMPしEXIDADE  59


∃an⊥]汗toN丁Va.V⊃1ゴQSO11] V丁⊃N印⊃SNO⊃Va OY三)WV`IOゴV O9
’31U9U即LIJ3d JesU9d um `3Pn叩t3
t3tIm `op叫叩OS `9町OSOTH e 9nb t}叩U8TS OSSI TeJOSO旧t凋Pu9Jde
apod 9S 9S irapu∂Jd叩ssod 3S 9nb町osoIH FT O印`IIIAX OTn⊃9S OP
O?tH叩OJOS9丁E巨UeX tued ’S助nl町St3AOU 9JdⅢ9S t33Snq 3 `9田中dx9
9nb o uno⊃ 3叩eueU3Td n型叩apT 3S O印Sxpd ・頃n0OJd souI∂Zra.9P
-叩J3A叩d t3Jn0OJd t3SOJOuIe tuⅡn un9 `t}U即mtI 9P叩TeeJ t}P SE叩
-91S叩S995t3叩tI8TS SeP O挙U99Jdt3 9P OSS33OJd o Jt3A早Tn0 9P JO甲u!
O坤SOds引P t3tIm t3 `9叩3ⅢT叩U車puods9JJO⊃町OSOI町中中SSV
.t?P叩TdI⊃Sap 9 e叩ワuI印sTS叩9Ut畑9P `st3ⅢJOJ St3nS St3 SapOJ ure
中O〕 9PeP叩39J t3P O琴UeaJdⅢO。 9P t33Snq :巧OSOT丁エO丁nqア⊃OÅ OP T珊
一一8丁JO O叩3UO0 O JO叩ur 9UpeP O草P叩H 。JOS9Tg O ・・〇・t? A OTn09S ON
’町OP9qeS t? e3Snq 9nb叩nbt言9qes OP印ut3uIt3 `印S nO `soqdos-
 ̄SO彼王9S-Jt3U甲OU9POJn’e∴3J3J∂Jd `(SOqdos) “o彫S” OuIOO∴∂S-J!tI曹
-3P OPU9Jenb o印`9nb `st3JO8興d 9P SO叩⊃S9 SOU `・〇・e RA OTn09S
OPずつヲ裏〇珊〇〇〇J雨竜巧OS叩士朗Å叩dゼ`嘩O丁O田中マ0叩ゼnb
JO8丁J OPⅡ∽Snq `s9坤P叩U〇〇 〇匹事叩)e O印`切や抑SuOⅢ叩e eA丁SmO叩
`セ型胴U9田嶋Jゼ0紫朗ⅢO ePeP町中ヲ堅9SO田町89丁かoA亨10Ⅲ〇 〇℃ ○ ○A
i叩UT `oÅPt3t車型`oo叶9qunTS Ot3 t3P叩3UTA 9 ap叩e嘩9I t, 0叩mb町田
.t33町Ⅱ t?3T§9T叩9J押ng9SO田町89T V甲O1 9PePTItX)J a叩apU91STX9
essou 9P SOJT9uITJd soゆUTJd so uIOO eS-OPtIedn⊃09Jd `s9P叩Tt39J SeP O3
ーUoⅢ叩mJ O `3叩3urTtmOPt3J fro⊃Snq JOd t3叩uI apu誹3SUOO t?P apu9J可や
●S丁eqOI8 ∂
3S巧OSO噂3P 9Pn叩e V Te9J OP t;叩PI ap S3PeP叩qTSSOd st3Id西田St3P 3叩eIP ePずつu9J可P t3mJ
S撃○○【 S99SU∂Ⅲ丁P
-SOd `I即euIt3PU町9Pn叩e OuIO3 e叩9S9裏dセ9S町OSOI丁量rfeuHdpsp eun 9nb op speun o甲N SeuわÅ卑JO甲丁e関
田n eP切S!Å u工○
○Pu呂Z堅田叩O裏d
∀i]OSO「I] ∀口「∀lON冒しSIX]囚∃0閥0 /上opず却Ⅲe㌻隔S一一一一一
// 0Ⅲ○○e叩き
¥一、三‡
T3A?A OP 9PeP丁叩U9me t:P
O叩ds9 O t?叩9[HTTe `ur皿O3 0SU9S OP `oTJ?l型PよO OP境OJ ・即興PJO叩Ⅹ〇四A eum
裏Od ot9S3P O ‘叩TA関t3Z9I9q e prUOuI型`op甲9S JOd e⊃Snq eSS9靴d o芝SS3Jdx9
即rP9 9 9uI岬O.9S叩etD tISOI句AAt3H U叩E `pJtmO91 ue9S叩qOt[ `stH珊払
UTqO甘uIOO中軸I J333d JOd opT8叩P `so”O鋤S卿∂Od sop ∂p叩∂夕クOS 9urTg Ot3 ngSSV t
甲OSS9d o如Z叩39J eJt3d 3 OqTeq印3P OP∽J3Ⅲ OU `s995t3T9J St3U ・叩Å
t}U “ePePIT甲” mS `叩u印od甲ms `町OSOIH ap ur31 S9T9 3nb o埼d9。tIO⊃ 13 9JqOS
90OA t3 SOurTⅩOJd so甲Pt3 `s卸eJt3d snes `sped sn9S 91STA叩UH.91t3q9P 9 t3]S準即言Z
・`く0う∂Jd 91S∂ e SOⅢ∂J○○U9Å 0 9S ・S〇℃○ ○u SOⅧ
-叩In8剃r 9nb 9 O叩調印LIJ曹O SOur3n8st}J 9nb u醐3nb印V t3 9叩U3丁○ g句OSO旧Ⅴ”
:叩lt3ⅢJ聖9叩fn8∂S t3 9nb押Sn仁O叩9un8叩9SS3tI ∂Seq urO0 .[
闇圃国語閲闇
(01U飢H8劇壇) ’喜夕ナ6i乙・d ・乙66工`匪剛○増量:0坤U可
ap O丁H ’zounN OSUOⅣ OI裏aqIV中中nJ op境d Olu9a ’P馴ふさみOSO鱈9 ∂nb o.x増量`IHVⅢmD 3 S珊〇 `田ZnErI言G
.o59Jd 9]S9 e SOur9JcoU9A O 9S.SOt30 Ou SOur叩[n8剃n
9nb 9 OIUeu脚r叩O SOun9n8s開3nb u醐enb印V t3 9叩U9丁O t3 ・巧OSO丁H V.S99叩do st3S
-SOU uI叩型J3P 9PUO 3P申u9J⊃ eP eZ印30 `叩pl聖8早O rfu3JO巨ⅩOPm t3tⅡn 9P S境n8曹St3
圏醒認
am nOS- 一。二三二LIDADE DEVER A REA」IDADE

めeque
京esse momento do nosso curso, O foco 6 a origem existencial da Filoso五a. Em

壷晒Ⅲa de pergunta, diremos: COmO naSCe, na eXist全ncia humana, intra e interpessoal,

ゆZ. Rio de ㊥ prOCeSSO de乱osofar? Considerando a inquietude e a percepeao das contradie6es


重agmentO )
率腎enteS na narrativa mftica, a Origem existencial da atitude創os6fica se localiza em
Ⅲ政略CaPaCidade espec範ca de ver a realidade. No senso comum, PerCePCaO inicial do

遍園地do, aS PeSSOaS Olham sem ver, Sem CaPtar articulac6es, muito menos incoer台ncias

ecmtradic6es. Filosofar 6 ver diferente. E buscar a din会mica de formacao das reali-

壷des, SeuS elementos antecedentes e suas decorrencias. Por isso, filosofar 6 1ancar-Se

彊a busca de uma visfb ampliada, SuPerando a fragmentae各o, O reducionismo de quem


馨aPega a um POntO de vista.

; a VOCe

ade" na 三三、二TIMEN丁O E A丁ITUDE DE iNDIGNACAO

n Robin 王m decorr全ncia dessa capacidade de ver mais ampliadamente a realidade, a Origem


さるtima ロ云tencial da Filosofia se alimenta, COmO COndi蜜o fundamental da capacidade de indig一
;e】O pOr 嘘垂垂O diante de certas ac6es ou omiss6es humanas e diante de certas con丘gurac6es hist6一

espirito 正立証e culturais do viver humano. Essa dimens肴o 6 condicao da qual deriva a capacidade

浬p工Oblematiza]声OmPreender e construir.

二三SE」O DE CONHECER RADICALMENTE E PROCESSO DE


二〇NSCIEN丁IZACAO
組l, pOS一

)SO患r se 地otivada pela indignacfo 6tica, naSCe Outra eXPeri台ncia existencial fundamental:
rdamen- O坪OCeSSO de conscientizacao, de buscar ciencia e conhecimento maior das realida-
ie nossa dES. E o desejo de conhecer por dentro a realidade, em decorrencia das quest6es que
嘉m允ica. aE raZfo e a consci合ncia despertas se coIocam, uma VeZ que a eXPeriencia創os6fica 6
-, mtutl- 密aエCada pela d丘vida e interrogativa: POr que eStまsendo assim? Nfo haveria outra
mtatlVa, あ虹na melhor de viver?
do rigor Å importまncia de quem乱o読fa, Sendo amante da sabedoria, que reflete sobre e a

重適正da complexidade da realidade, eStまna busca de uma atitude consequente. Em


・eCia do
d薦orr全ncia disso, O atO de創osofar; a Filoso丘a, PrOPriamente dita, tem Sido, aO Iongo
工do de- 遺a址st6ria, tantO fator de crftica da forma como vivemos,e COnStrufmos a vida quanto
三 戸ilos- 馳Saio de altemativas para uma viv合ncia humana mais liberta e aut台ntica, equilibra-
)edoria. ぬe harm6nica. Por isso mesmo, tem incomodado a muitos. Basta um r乙pido olhar
二〇 〇rlgl-
主題ra a hist6ria para registrarmos as muitas tentativas de destruir o pensamento乱o-
le total, S6fico, desqualifica-lo, nega-lo. No campo da aefo politica, muitos foram os tiranos
la. e dominadores interessados na alienacao e na mediocridade do povo, uma VeZ que a
pOSl〔:aO c調sci合ncia de rebanho 6 de mais ff竜il manipulaefo e obediencia. Nfo foram poucos
‘S hist6-
髄創6sofos que pagaram com a vida, Ou COm O eXilio e a prisao, a OuSada postura de
verda- 租o§Ofar sobre o seu tempo計uz de um horizonte maior de sentido.
皿O que Cabe a n6s o exercfcio do “創osofar”, isto 6, aPreender de forma significativa a nossa
alem各o 馳Itura, a leitura critica da realidade e a priris transfomadora no mundo. Assim, a Filo-

Se POde so五a nfo 6 somente interpreta辞o do mundo, maS O PrOjeto de transformacfo do mundo,
lo, uma a partir da foma辞o de um novo sujeito hist6rico. Dessa forma, a Filosofia 6 atividade

畳腿mana indispens云vel, na busca de conferir sentido ao existir.

FIしOSOFIA: PoR UMA IN丁ELIGENCIA DA COMPLEX看DADE ∴∴∴61


]an⊥ヨ丁fめNI Va.V⊃IゴOSO「丁] VI⊃NヨI⊃SNO⊃ ∀a OめVWせOゴV Z9
.s叩t3J893UT u醐9S ap S了9AJSSt3d `s3叩9J3JTP Sr関OJ 9P OPmⅢ O ur印JdJ9}UT 9nb so叩e[ns
回田提案野 9J叩9 `t?A申qnsJ3叩T O車nJrstIOO ur9 3Jdun9S `o巧9SO旧J3qes um 9P STE叩9urapmJ S99S
草車重雲量 -U9u叩O写S O珊UO0 3 eJn叩q官`o8oT男P 9 3P叩P堅剛ne `9P叩TTurn甲apesnO `ossT JOd
’t3AT19事qnSJe叩叩tIOPt3=33Snq `o8oI紫P 9 St3Ⅲ `ep叩unut3 9P町J9Å `o車
-t3[3Å9J 9 O芝u巧OSOIH V.OO叩サOSJnOSTP `ours堅甲甲O] 9?yOS叩ユt3P 31JOⅢ t? 9 3Pt?PJ9A e
OP叩UOOU9 J9} 9P O芝SU叩Jd v.tIJワuJ9S OSS9⊃OJd `9 01SI.∽Snq BSS3P 3P叩TenSS○○OJd no
3Pt2P堅田t3UTP t3 9 O⊃曹9SO岬Jt3Sued o t}叩叩3P! 3nb t3叩Spe〕3t朋,叩nO `即rよOJ eSS9C[
∀OSn日昌0 090「∀i□ ;⊥N!N∀囚岩∃cl
●OPセSSゼd
O巧OP S叩9J O叩S St3Jnl町StIAOU 9nb uJ9 t?P門別Ⅲ t3U `om叩um t3 O叩qe 9 T9A井eJ `I叩
項3d `oÅ中qnS 9 `eue田中O車v I9AJSTA3Jdu早t,P 9]Ue甲S9=3S JOd `o叩91S叩9 9nb o op叫
.sa95t3J9dns st?T3d t,PeZ甲]⊃t3Jt30 3Jdur9S叩S 3 `odur91 OP etIIT 9 `t甲91S叩J3S JOd
`9P叩J9A t3 `opn叩O0.apeTn叩e 9 t:AてSS3J8oJd 9Jdur9S rⅢOJ 3P ap畔J9A e t33Snq
`s叩叩丁e3J∴∂ S剛Ⅱ9丁qOJd opu叩丁en〕Ⅹ∂叩○○ `せつ曹9SO旧0穿叩∂Jゼ`0叩印Od
●Sあu∂J∂亨丁P SゼP
O申す03Jdt3 rm `T9ÅJSSOd osu3SUO3 O OPUt3⊃Snq `soT-叩O?⊃叩JJ9甲3P StitⅡ `調印sTX9 3nb
SO甲ur SO 3JIU9 `apepTTt39J t?P t?1S叫ap O叩Od uJn JeZ!叩OSqt”P t3J叩9S O?N.IS叩U9
SOPt3uOT:光TO裏S9JOIt3A 3 SO巧9P OImtUOO um 9P O即eP St3ur9[qOJd so 3S-urt3J9P
一丁SUO3 `9 O〕S年opt3P?Te3J t3P 3Pt3P草9TdⅢOO nO 9P叩TelO]叩d t30Snq t3 O⊃ワ9S
-O肥OIU3urt3SU9d op t30堅裏的憐t3⊃ OunOO SOuI91 `oss!P叩UgrJO09P ur言
日∀目9;⊥Nl ‘白∀NOiO∀「星口.t]∀Zl「∀∩⊥X;⊥N○○ヨロヨC]∀C]l「旧∀H
.s3ZJe裏SマpeA O叩9nb `It?叩t3J 9 O叩9nb `t;}S?T町P助9 Tずつ叩dnsJ町丁O um t,
O車SOdo uJ9 OPUt3TeJ SOure3S9 `o丁㌣刀UO⊃ OPPU3S uIe `3叩9urR型eS9N.SO叩3ur
ーt3PmJ SO `ur∂8早O t? `z叩J e Jt33Snq 3P 9S-郎J│.OuJS叩3fPt3J OP O叩`ap叩丁e3TPt}J eP t3○
○J即L=3 Z叩O巧9SOTT O叩euIt?SU3d o 9nb J∂ZTP 9 SO叩9urapmJ SOP J叩J 3P t3tⅡJOJ叩nO
SI∀NOlO∀日SOiと]∃」悶O SOSOと]091d囚∃ ∃S∀白州0〇日∀9「n「;ロコロ∀□i「旧∀H
賢し
1重 AS NOVASCOND書COES HiS丁OR置CAS

o e a fantasla aしimentadas e cuしtlVadas na fo「 de甲ensa「 p「0-

ao da p「og「esslVa hablしIdade humana pa「a a abst「a鶉Or' a gene「aしト


diferenc-ada do tempo, que COincidem e se exp「essam na mven嚢O
C自a亨aO da moeda e na
ula「 as 「ela96es humanas na cldade.

Voc宣
SAB IA?

=CLIS E PO」廿iCA

P61is 6 a cidade-eStado, a
三血cipal organiza蜜o da so〇
三号dade grega durante a An-

藷霊u霊言霊霊mla na qual se define o destino da cidade; 6 a busca do


圭m comum. Da palavra p61is se orlgma a nOSSa Palavra αpolftica,,・ Dessa forma’aO
五armos em polftica, falamos em cidade. Por isso’tudo o que se refere a polftica se re-

宝e a cidadania. Em decorrencia, Serまque se pode falar em nfo gostar de politica? Ou


?

ヰe ・・em politica eu nわme meto"? Serまque a nossa constitui車o humana, O nOSSO ’eltO

h血ano de ser jまnao trazem em si uma dimensao po塩ca?


Na antiguidade grega, Platわe Arist6teles definiam o estatuto da ci合ncia politica como

よincia da cidade-eStado (p61is), na qual o homem, animal politico, realiza-Se. Assim,



d

ro耽ica 6 a arte ou a ci全ncia da cidade, a COisa pdblica, O fato polftico, isto 6, relativo a

玉da na cidade. Em decorr全ncia, diferentemente da 6tica, que traZ a dimensfo individual’a

ap血ca traz o olhar da universalidade・ Participar ativamente da vida politica 6, POrtantO,


realizar esforaps para influenciar na vida da cidade.
Mais especificamente, POlitica 6 o domfnio dos interesses p。blicos geridos e represen-

坦dos pelo Estado. Nesse sentido’falar em politica 6 falar no direcionamento e na admi一

±s虹aeao da coisa pdblica・

Em se tratando da vida em cidade, marCada pelas diferencas, a Vida politica 6 essencial〇

五ente COnflitiva, devido a diversidade ideo16gica. Por isso’faz parte da dimensfo polftica

圭queStaO do poder legftimo que pode e deve usar a forca para manter a harmonia da vida

料dal, nO CaSO de o conflito degenerar para a violencia・

F萱LOSOFIA PoR UMA IN丁ELIGENCIA DA COMPLEXIDADE  81


OWSENVW佃OVOWSrlVtInLVNOa V⊃rxp⊥S萱H W∃D閥OVnSW∃ V一ゴOSOl一ゴV Z8
`脚n]t3U t3P SOJOS9旧SO甲IJapJ SOU SOuI耶9 `即興s-中野o「即e SO皿eI叩V
’坤urS90 `申9丁O⊃3 3PきP冊SU9S 9脚S∂JO trmn un9 SOu叩O⊃U3 SOU 9nb s9U rfez曹
SOU t皿3J O叩9nb `o専Jl eSSap S甲eSS9 SO5叩Jel繭J 9P叩脚9叩-Hn "nbB
`o19tOJd ossoN.n9P裏9d 9S Sxpd9P 9nb t型9sof曹0専JJ rm…中里JSUO⊃ SO坤ps-
可soJOS9T叩O.SOやつOS享OtHO0 OP叩O3 OU弧9tI9J O OP叩Ue串nb o J抽○
○P O興19Jd e n印reu叩3A9P S995印rdJ9JUT SgP tunn甲・抑OJ J9nbIt3nb 9G
’S095t3Tn⊃9ds9 SenS 3P OJ脚OU叩〕S9 “Ou叩" O enb z9Å um中叫t3U坤o丁o9岬Ⅱn
SOa胆psT9rd sou J3A uI叩u9J9Jd `t3PU中OJlnO.31UapI⊃O OP SO堅s soJ丁9ur中o se丁
 ̄3P J3ZeJ urtuePU9]9Jd so抑O.叩!ur中p叩Ie]Uem3A叩J t3m 9P SOJ叩s中uI叩S
t3PU甲pnJUO3 `坤oTO叩ap uIe耶曹e 3S 3nb s3roPt軸d soJp甲Jd so ouro⊃ SO堅pos-
可so urt3JeJ9PTSUO⊃ SOl咽.SO叩pos享SOP ur∋Zys 3nb seJnap9I Se OgS SeJ9urPuI
SO〇日∀的OS-∃拙SO囚∃Z10 0ロN∀nO抽Z′C] SO囚]拙nO ]nO O
O事Oも」eO
担e山部e
勘邦つ」O頼朝」O闘」d u9叫9le
録O乙巾SeJ額
` sI^⊥nV
JOd op叩u翠「
/ヲu9甘`期中B叩
く叩早8きM ・甘
∂nb押O10関
◎ ●裏印n二世Jed
O頭部〇〇 ・叩〕
∂裏qOS OヲIO
●0ウ6亡`みク∂p
∂移u`?d v ’9U3せ
`富」H重¥量〇VN
03I⊥y的0S一…帽d
ONS漢「VHnⅣN OこSOゴOS9「音容SO削]NIHd SO "Z
頓知hecidos como fisicos (phγSis, natureZa). Esses primeiros fi16sofos foram denomina一

重腿POr Arist6teles de physi6logos, O que Significa estudiosos da natureza. Dessa forma,


「雫田undo natural (phγSis) passa a ser o objeto de estudo desses primeiros fi16sofos’que

唖撞Oguram entre n6s a ciencia. Assim, a mudanea fundamental de olhar estまagora no

壷so natural e nfo no sobrenatural. Buscam-Se aS eXPlicac6es e as causas dos fen6menos

瑠敵lrai, na PrOPrla realidade natural e nfo mais no horizonte mitico.

Å maioria dos pr6-SOCraticos vem da Åsia Menor. Por essa razわ, muitos historiadores

壇泥ditam nas influencias que esses pensadores teriam tido das religi6es e das創oso丘as
l襲藍n〔ais. Apesar de ser uma possibilidade, O grande consenso entre os pensadores atribui

a]5 gregOS a Originalidade do pensamento創os6fico. Enquanto as civilizae6es orientais

要田皿aneCem muito ligadas a dimens乞o religiosa, COm a tematica da vida p6s-mOrte e das
童謡de purifica辞o da alma, a Civiliza蜜o grega 6 a prlmelra a elaborar um pensamento

畢婆se afasta das explicac6es miticas e religiosas em diree乞o as investigae6es cientfficas.


Tbdas as obras dos pr6-SOCraticos foram perdidas. Restam apenas alguns fragmentos
哩婆nOS Chegaram por diferentes caminhos’Principalmente atrav6s das citae6es feitas

封糖蝕6sofos posteriores, PrmCIPalmente Platfo’Arist6teles, OS Estoicos, Sexto Empirico, Para os primelrOS

ロ産ro e os Neoplat6nicos. 創るsofos, OS

O primeiro periodo comeca no s6culo VI a.C. e termina dois s6culos depois, nOS fins do pre-SOCr㌫ic○s
naturallStaS, ha um
委血lo V a.C., Surge e floresce fora da Gr6cia proprlamente dita, naS Pr6speras co16nias
PmC宣PIO Prlmeiro

茎襲巷aS da Asia Menor, do Egeu (J6nia), da Italia meridional, da Sicilia, favorecido pelas (aγCh6) a par亡ir

選定rdades democraticas e pelo bem-eStar eCOn6mico. Assim, a PreOCuPaCaO Central dos do qual tudo
Se Orlgma. Esse
軸fos desse perfodo refere-Se aOS PrOblemas cosmo16gicos, nOS quais a t6nica de uni五〇
PrmCIP10 e um
遜車O desse pensamento e estudar o mundo exterior nos elementos que o constituem, na
elemen[O natural,
避Orlgem e naS COntfnuas mudancas a que estまsujeito. nわpersonificado

em forGa divina. E
a prlmelra forma
de Filosofia no
÷PHy5rsEA CAUSAL旧ADE: O E」EMEN丁O PRIMORDiA」
Oclden亡e.

Para os pensadores pr6-SOCraticos, O foco da busca era

ヽ叩覇
蚤把nder a origem de todas as coisas, a CauSalidade, a in〇 十

=盈igibilidade, O PrmCIP10 que eStまna origem de uma rea-

過de. E explicar a origem de uma realidade era, Para OS

肇imeiros fi16sofos, enCOntrar O neXO CauSal natural, era


=まacionar um efeito a uma causa natural que o antecede e 輸お職
曲determina. E nessa busca deve haver uma causa natural

ぎd皿eira ou ultima.
Os pr6-SOCraticos estao preocupados em encontrar o
OS Pre ̄ 軒inc手pio (a 。rch6) de todas as coisas. A partir desse prin-
〕、 ainda 二やIO, Seria possfvel explicar tudo o que existe no Universo,

しZer de-
雪Ois, a16m de estar presente em todas as coisas, eSSa meSma
:rまticos 重r品多seria uma atividade, isto 6, uma forca din含mica que, F

うes. 重電1 COnformidade com sua forma de acao, Originaria a varie-

sるo de 壷de de fen6menos naturais.

OS pre- Esses創6sofos, a丘m de evitar a regressわao infinito em


)rO〕etO, 軸S eXPlicae6es causais, VaO POStular a exist全ncia de um ele-

血a nOS 謡ntO Primordial, POntO de partida de todo o processo. Essa no車o de principio (aγCh6)
〕SmlCa. 誇蜜vinculada a preocupa辞o desses fi16sofos em buscar uma explicaeao mais profunda
.tureZa , 壷realidade, mediante um princfpio, um elemento natural que permeie e uni丘que toda a

re:亜dade. Podemos perceber aqui os principios da ci合ncia.

FILOSOFIA PoR UMA INT乱IGENCIA DA COMPLEXIDADE  83


OWSEN∀WrlH OVOWS冊n⊥∀N Oa v〇一もQ即W∃D-tJO∀nSW掴OSOl一ゴV 粥
`It?IPJOurIJd oJUan9I3 0珊中堅oput3Jn3OJd ・o叩lS9 BJSIA 9P OJUOd op osJ叫n o
urtueP?SUOO SOS叩SO.S3JOTJ3]SOd so 9 SO8叩SO SOu町OOU9 SOIU9‘ so qu.〇・e
ウ6岬OUe ou st?SJ3d soI3d 9Pt?P。 t,P Og中S9P e 9Je ‘IA OTn09S O OPO明輝np frou
田圃可動 受
 ̄研?rSy ep TeJOJT丁OP繭J8 t,IU9TOO `oJ9岬r3 9JU3tneS。3Jd n○○S9JOIJ t:IO3S9 t3SS富
●きun堅田Ⅱ eU SOⅡ餌9調理OP 〇号SS○○nS壇p印画
 ̄匹中野A瑚批S丁融町中A叩0申fno申A堅めJOJ叩S3叩事馨れb珊
`剛胆J9皿rmn un3 JeJS甲st,SIO3 St3P rm叩eI3u押nS中u9f so eJBd.I9A興
9 OId抑`oIJ9A Tt=m]t,u OPU皿OP OId押d o ・esnro e ‘叩t3[3U即S t甲pt- sop
ngdneo3Jd ogrs9 S91U3Odx3 SneS SO penb t3P坤JnJt3U OPOJ由p eTO⊃S3 rm9u中興Ⅲ
 ̄9IN t3TS胆St30[U9( SeTU9IOO St3U OP丁OS珊即Od弧ou 9SS9 9q909J甲9丁やs且V
∀OfN9「 ∀「○○S] ∀
’耶町中V e丁○○S言争ユダ旧e丁○○S言争倒せ丁○○S言争U9塙00S富
:S中s9 Omb ur9 OPOJJed 9SSeU urne⊃S珊9nb soJOS9Tg SO 9S-ur曹SSeP ‘ur98JnS 9nb
S99]S9nb se J9ATOS叩opour o uro3 9 tept3Z了It33J u申JOqtmHO3 apep皿OJUOO tIJ甘
S∀OLL∀的OS-与的S∀「00S] S∀S拙∧10 S∀
 ̄eUO丁OtInJ OP 3 S甲t3U SOSS3⊃OJd sop o印yIdx9 a OP叫S9 ・o抑J ・“卑ourso据S
-S3Jdx3 B eJTnS9J JeG.SOurSO0 O 3JUorHt坤J刊dr9 J即e咋u9P J9Zey 9Srapod ・ur!SSV
虚器害毒I謹書詰霊霊嵩霊蒜d
ap Ogivt?Z坤o 9P 9 tIJ9P丁O 3P閏v.9Seq eu o弼SOT中Jd sun8丁e anb tH血bJ卿
uePJO tunn 9q9ned 9S S中sou ・sr3AJ8I叩STenO申SO匝血Od ・Ⅲapro t3urn JOd op
i8叩JnJou OPU皿0 9 SOurSO⊃ O.t?U8ysap soursoo繭rogssardx3 I3 3nb ossT印an軸
9 H ’OPtmur OU e[UOun中田n 9 ur9PJO rmn叫9nb 99dnssed 3S中v.opmm o 9ÅOⅢ
3nb 3PeP胆OPt3J噂z叩S9Å耽fronq壇yP圃9JU? 3P O匝TJd o Jt。Snq 9
SO8oI O Je3Sng.so8oI O皿9J O畔UO中O匹9S Ie脚repunJ 9 0PUn83S tnn班
’It?UOpeJ O興n3STP t3 31Ut3mP Og華J9dns? (中
 ̄nS 9 OÅ町ann8JfroI〕珂UOIO境OSJn⊃S叩n 9 3SJ9ur3 9nb osJn⊃STP O ・t柵oJ eSS∂G
’oうu叩u9抑n9S OPUe3enq ・a珊瑚tunsa田I eSS9叩s op坤IeUOIOEJ OJUeurt3SU3d
urn 9P JT由`9Pt3PHt33J t3P JeS 9P O?Z境fro∂oI O urt柵q ・so8o函qd no st3JS冊t3U
OPUeS `soJOS9Tg Sor叩d so ・rmJOJ t3SS9a.s3Sn3P甲o09J 9nb‘ t坤gd t,A甲eU rmn
`soq寂3P OP申J9J暗uoI〇㍍ OSJnOS叩d op押JユJ9S 3POd so8oI O89J8 otur91 O
3SS9P S甲9urepunJ S申gJ333t3Je3 O?S O両脚rn8Je e 3 91tZq9P O ・oyssnos丁P e 9 O8o脚O
`o即UO0 OV.SOPquurS町tH9J9S e so脚叩O叩opEZ甲3ユS丁S畔qt30e OdJOO m
eP e]re.叫9S O芝N.t3A函sJ叩o如suoo ur9 9 O〕J9q唖qt3S OunO⊃ 30St3U egOsoT叫eur
寸QJ eSS9G ’Og中rJd9Jd ens ap 3S-OPUIÅJ9S血ed 9P apn一世e? SeOSS3d st犯t}At3TnuruS3
fro8n丁opun89S uI〇 ・甘.0専J] appepTJOme pepu叩・o軸J r宰5申J押JO○○J
tHeS `opr叩osn o tuo0 OPUnur o JePU印uIeJ師血nHtapur丁Jd.OPeSSed oきo申T
-9J ue st35uepnun sapueJ8 senp `9叩tneeu叩中堅SOJOS9T9 SO脚中ossoN
SO囚SO○○]S〇〇〇「O
鍵田駁証a primitiva de que sfo compostos todos os seres. Os mais conhecidos sfo:鴫一
組蔓& Mileto, Anaximandro de Mileto, Anaxfmenes de Mileto. Os j6nios posteriores
しS em re- 彊坪田em Outra Orienta車O aOS eStudos cosmo16gicos, enCarando o Universo no seu
ZaO) Sem 握軒貫O din含mico, e PrOCurando resoIver o problema do movimento e da transfoma一
do lugaち
高もdos corpos. Os mais conhecidos sfo Heridito de Efeso’Emp6docles de Agrigento,
essa for- 蛙孟goras de Claz6menas.
trata de
)ntrdri o, ÷⊥〇三三EO PRiNCIPIOAGUA
ais desse

De acordo com Arist6teles (Metaf短ca, I, 983 b 20), Tales de Mileto (+ - 624 - 548
mythos, &C」 foi o fundador da Filoso丘a dos “f壬sicos”, que tinha como centro de preocupa辞o a
一S, Sendo
江田噴出gaeao sobre os fundamentos naturais e nfo mais as especulac6es teo16gicas e so-
止deum 拉駐盟和rais, tfpicas de uma mentalidade mitica.
limento. 丁ales sustentava ser a ieua a subst会ncia de todas as coisas. Com efeito, a agua, aO Se
しⅤ○’e su○
車toma-Se densa e dまorigem a terra; aO Se aqueCer; tranSforma-Se em VaPOr e aち

璽匿retOmam COmO Chuva quando novamente esfriados. A partir da observa辞o desses


○ logos 堕Es estados em que vemos os corpos na natureza, Ou Seja, 1fquido, S61ido e gasoso, Tbles
ade que 会計ado a concluir que a蒔ua pode se transformar ilimitadamente. Desse cido de seu
皿do.巴台 範耽i皿entO (vapoちChuva, rio, ma車erra) nascem as diversas formas de vida, tantO Vegetal
エal regi-
甲田皿ro animal. Tales teve como discfpulo Anaximandro.
己ordem
‥a辞O da 茸、÷XIMANDRO E O PRINC「PiO INDE丁ERMINADO E旧MITADO

mundo A皿aXimandro de Mileto (611-547 a.C.), discipulo e sucessor de嶋les, 6 considerado


克g壬veis.
雲董grafo, matematico, aStr6nomo e politico. E atribufda a Anaximandro a autoria do
eXPreS一 EE.証ado AceγCa da Naturez4, nO qual estabelece como principio universal uma subst会ncia
皿C10na- 壷吐血ida, COnhecida como 4’eiγOn (ilimitado), isto e, quantitativamente in丘nita e quali一

題国産Tamente indeterminada, infinito e em movimento perp6tuo.

O 6peiγOn 6 um prmCIPIO abstrato, dotado de vida e imortalidade’nfo preso dire-

E=彊ent9臆em nenhum elemento palpまvel da natureza. Desse ilimitado, POr um PrOCeSSO

壷separa辞o ou “segregaeao” derivam os diferentes corpos. Superando a visfo de Tb一

彊, Ånaximandro caminha na direcao da independ合ncia desse仰principio" em rela辞o as


しueStOeS 頓連込S Particulares. A鵬rra, POr eXemPIo, 6 concebida como um disco suspenso no ar.
escolas : ⑲ ctemo e ilimitado, O 6peiγOn, eStまem constante movimento, e disso resulta uma s6rie

壷pares opostos - isua e fogo, frio e caloちetC. - que COnStituem o mundo. Em virtude

d書Se Princfpio, do caos evolui a ordem do mundo.

二、点XIMENES EO PRiNCIP10AR

sia Me- Da vida de Anaxfmenes (588-524 a.C.) pouco se sabe, a16m de ser discipulo e amigo de
:OCuPa- 址arimandro. Diferentemente do principio palpまvel de Tbles (a agua) e do principio abs-
皿plo e 襲ro de Anaximandro (o indeteminado), eStabelece como principio que tudo comanda o
l unlCa)
聖Subst会ncia determinada. Tudo prov6m do aちque 6 resplra算O e Vida. Nossa alma 6 ar;
a mul- E ele nos mant6m unidos. Considerando o mundo como um ser vivo, O ar lhe 6 necessdrio
e Tital. Espirito e ar sfo a mesma coisa・ O ar mantem unido o mundo inteiro. Tildo 6 ar.
註a Me- O que 6 o fogo senfo o ar rarefeito? E a ieua, a terra, a Pedra senao formas progressiva-
de 494 圃霞ente mais condensadas do ar? Dessa forma, aS diversas coisas que existem, meSmO que
ideram
邸alitativamente diferentes entre si, naO PaSSam de variac6es quantitativas (mais raro,
しOrdial, 皿ris denso) desse dnico elemento.

FILOSOFIA: PoR UMA IN丁ELIGENCIA DA COMPLEXIDADE  85


OWSIN∀WnH OV OWS=∀tln⊥∀N Oa ・Ⅴ⊃DlO⊥SIH W]DItlO VnS W] V営ゴOSOIH ∀  98
`(T引田9○91UOOt3 SeS?OO St3 St3PO叩3nb o opun霊9S O甲bt3 9 SO8oI O :319JdJ9叩T St,U9dt? 9甲b op
3 esSt,d叩丁n O 9nb op甲os um 9P `so8o/ um eP OJ!98t3SU9un OtHO⊃ e}U9S卵dt? 9S O叩㌢∂H
.soIU9ur8叩SO岬n0 9P S9A叩t?印U9urOS ngO mS 9S-3∞tIUO0.SO叩P.r30S-9Jd sop 31UelJOd
-tHT S甲Ⅱ O OP叩PTSUO⊃言草U9I ep appp `os9J叩ue n○○St,U (’○ ’t3 0∠ナ0匪) o叩㌢I9H
(zu電工X-S置3! Q
O頭Pe叩d叩○○I9q助S3 Og華J9umu? ur3"P3qO SOP叩’甲be so〕uan8叩SO)
ーゼ平〇 9丁深戸lj叩
(88草) ●“s切S9U 頭ゼG ∬0呼A岬S
uIt3皿OJSUt3J:1 9S SeI9nbt3 `31u3u膜?SJ9AU十9叩nbou tm畑 ◎ ●㊦8皿quIP言
-JOJSU印3S S切S9 9nbJOd `3叩丁3A t3 9 apn叩9An亘`otIOS O 覚る岬〇
9ず丁姉Aゼ`9事JOⅢ e e eP叫彊S亨○○ゼⅢSeⅢ eヲS9U関田,, 匹町e鴫ゼN 〔事S郎○○S
●印章eJqOS ○○丁9
`聴く兜
’(8草) ’.。t*n丁ap 93SeⅡ OP[1│ ’9.r叩P 9nb ’砂P幼u∂q∂幼ク
OP ○○SeⅡセ叩OUⅡ裏叩e丁eqゼ9 `ⅢeP具○○U○○ SO中興Ⅱ○○ SO,, クワ鯵l∂砂鋤あ∂q∽
JOP払IセS `王
SOId∀t]⊥NOO SOO O⊥Nヨ州∧ON OヨOS!]ヨ]CI O⊥l「○∀t]ヨH
●“Sn∂G鋤∂ SO80l O ∂ `sn∂G
u∂ク仰S∂ SO80l O ∂ `(Oqノ∂n) so80丁O剛○ ○鴫〇匹d ou,, :0芝OI叩O印98u臥H OP O80丁9Jd
OU 31UoⅢTt哩X9] OSS9よdx3 9 OSS再1S甲O頭P叩e 9uHOJUO0.Sn∂G O早d9工d o 9 SO8ol O
`op甲9S 3SS9N.9Pt3PU里P unn 9 OS裏9A叩n O t犯J9ÅO8 9nb ur9PJO ap OTdJ⊃UHd 3SS3 tt?8nT
OJやつJ91 t│I9 `H ‘SOtZ⊃ OurOO t3PP○quO⊃ 9 O鶏u9 t甲91t畑叩Og5t3Z早re8JO 9 uIapJO t脚n 3P切
-丁t,J V.9Seq t3U O㌢Se SO丁dI⊃uTJd sm8Te 3nb ur9 te!nbJpr〇円t3urn叩○○J9d 9S TT3nb eu Ⅲ9PJO
`s[○Å舟T31UT SpetIO堅3J SO中⊃UTJd JOd `ur9PJO rm JOd opT89J T鞠nl珊OPUnur O 9 SOuS‘Oク
O `ur!SSV ’OPUnⅢ O 9AOur 3nb 9Pt3PTIt,uO堅J e `oEZeJ t?P S9A叩語e3Snq 9 `apt3PT丁曹8岬UT
9P OゆOUTJd o Jt33Snq ; SO8oI O Jt33Snq `oss早Od.SOU9uI9U9J SOP urapJO 9P O垂〇匹d o `ep
一四丁t39J t3P J3S 9P O芝Zt3=3 9 SO8oI O tt38nI OPUn89S田富・9Pt;P曹9J t3 9JqOS Tt3UO!⊃t3J Olu9uJ
-t3SU∂d `Tt3UOPt3J OSm⊃S!P JOd oprznp叩J9S 9POd so8ol tt38nI OJ[9田中d ur9 `urfSSV.叩
-U言辞T9]UL ‘osm3STP `t3JA叩d `oFZ肌30EITtIS!S SO801繭J8 t3JAt3Tt3d e `3叩3urr嘩oTOur閏
S〇〇〇「
’Oおt3Jt:des ap `IefPJO田中d un9PJOS9P 9P `oTZt3A ap叩Pf?
OPtmO千〇t3T9J?1S∂ SOt3⊃ 9tHOU O ’apepu丁Aap叩3田中d t? 9 SOt3⊃ `’○’t3 IⅡA OTn09S OP O89J8 e19
-Od `opoJS9H urO3 0PJO。e 9G.(SO岬) sot3・ 9P Og5ou e soun9膏oⅢSOO t3 3叩9un叩閃UO0
’OIU9uIt3SU3d op s9A叩t3 I9AJOSOU8o⊃ t3Z9裏町eu t3HdoJd tz関JO]
9nb o `甲nlt3U O叩9ur9T3 um e S即Ⅱ `sapt3PU里P B Ogu t3P叩OtITA PISe OSJOA丁Un OP ur坤JO
t, S叩nb so t!Jt!d `so叩㌢DOS-9Jd so `st31S叩叩eU SOJOS9旧SO uIO⊃ 9⊃SeUず8oTOurSOつV
宰Ⅱ0ⅢJ叩e ∂田平JO馨UⅡ〇〇〇丁eqelS〇 〇 〇叩OUⅢeU〇千〇UnJ n9S U調080J enb
S町SmS Sマ9 OSJ∋A叩n Oe O甲ds3J Z叩3nb t33押U3?⊃叩O3"? 3J9J9J 9S ngOTOurSO⊃ BJA叩d
t? `ur?SSV.ur99dⅢO⊃ O enb sesTO⊃ SeP 9Pt3P叩31Ol e ‘丁t3SJ9A叩n t3JnlnJIS3 t3nS e `optzz叩t38JO
OS裏9ÅTun O `opt朋PJO OPUnur O t3叩u8TS SOu/SOY t389J8 eJA叩d t辛oUoⅢt33T急oTOur関
SO囚S○○
SO90「 ∃ SONSOO ∃⊥N∃N「Ⅴ∩⊥l∃3NOO OaNVSN∃d
governa o mundo (fr. 72) e abriga-Se na alma (f購45)・ O Iogos transmite-nOS O Sentido’
cabe a n6s decifr紅o na medida de nossas possibilidades e forGaS.

ALU丁A EA HARMONIADOS CONTRÅR10S

para Her卸o, a natureZa 6 a vida dos contrdrios; nela’aS diferencas se harmonizam.

coutudo, a harmonia 6 mantida sob tensfo, POIS OS COntrinos tendem a se separa叩nforme

esta visivel no fragmento 8: “Os contrinos concordam e a bela harmonia nasce do que difere.

rfudo nasce da luta,,. A vida 6 luta・ Por isso’a identidade passa pela diferenca e a diferenga se

encontra na identidade. Assim, “a eStrada que sobe e a que desce sao uma e a meSma” (f意60)

e“em n6s 6 a mesma coisa a vida e a mortq a vigilia e o sono’a juventude e a velhice, POrque

estas se transfomam naquelas e’inversamente, aquelas se transformam nestas,, (f意88).


view Produe6es Fotogr組ca

sua Filosofia 6 perpassada pela ideia do devir eterno, Pela


甘anSforma卒incessante de todas as coisas. A realidade natural
町か卦de声高工

se caracteriza pelo movimento. hdo flui, Phanta γhei・

Nada permanece o meSmO. O mundo 6 um perp6tuo renascer


三mOrre叩)uVeneSCer e enVelhecer. “O So1 6 novo a cada dia". A

玉da se transforma em morte e a mOrte em Vida. αA quem desce no

三eSmO rio sobrevem細as sempre nOVaS” (f嘉12) “Nos mesmos


ユOS entramOS e nわentramOS) n6s mesmos SOmOS e naO SOmOS”.

孟49a).
Assim, O devir 6 metamorfose pemanente das substancias que se
臆 -∠__〈(〈 」_
`・A quem desce

corrompem e se transfomam. No devipencontramOS a Sintese da no mesmO rlO


sobrev全m aguas
五ma知e da nega如. `・Nfo se pode tomar banho duas vezes no meSmO rio,, th 91). E nesse
sempre novas’’
蛾mO fragmento, Her卸o diz: “Nfo 6 possivel tocar duas vezes uma Subst含ncia morta no
(frag 12)・ “Nos
醗mO eStado, POrque Se reCOmP6e e se reconStiur de novo atrav6s da rapidez da mudanea, mesmOS rlOS
ou血elho叩fo 6 de novo’nem em Seguida, maS aO meSmO temPO que Surge e desaparece’’・ en亡ramoS, nOS

亘aquiitO CamPO do devi押e a luta dos contrinos acontece e nOS POSSibiha conhecer algo. mesmos SOmOS
e壷o somos’’.
A verdade se encontra no devir. “A sabedoria consiste apenas numa COisa: COnhecer o
(fr. 49 a)・
peusamento que tudo governa atraVeS de todas as coisas” (f購41). Resta-nOS a impossi一
斑dade de conhecer o fundamento: “a manSaO dos homens nfo abriga o conhecimento,

亨。SSui-O a do deus’’(f購78).
Enquanto Tales de Mileto fazla da細a o princ{pio de todas as coisas e Anax血andro

却hia o a担er餌o opta por ver nO fogo o elemento explicativo dos diferentes fen6menos.

Em conformidade com a leitura que Hegel faz’Her餌o 6 o pai da dia16tica, na qual o

indamento da realidade estまna afrmac5o e na aceitacao da luta dos contrinos’na afir

車O de que a contradicao entre os SereS 6 0 mOtOr do mundo.

⊃酬SANDO CONCEITUALMENTE A CRISE

do grego kri繭蒔’sepa「a「,
ndo a etimOしogla。 a Paしavra c「lSe,
as与a「 peし0

FILOSOFIA・ PORUMA [NTELIGENCしADACOMPL王XIDADE 87


OWSIN∀WnH OVOWS萱1Vm│VN OC].V⊃一tIO⊥S冊W]D萱tlOVnS W掴OSOIIゴ∀ 88
Sぶ裏面面罵喜
田曾D ueUOPO闘eP」eSe
満面蛸聾
抽S’0ロコ0∀口i「i白帆∩川∀∃ S∃ロ-Nヨ州都相
細田重責を聾「野
面電文 Sゴロ囚ヨ小樽Ⅶ :∀○岬ヨ「] ∀「○○S] ∀
Ⅲ学事
もG軍都こ
[真二〇〇二
90e SeSSOu eP Olue曲euep」Oe」 0 ePIOe」e担S9u官
回≡章二 e事U巳年S肩○○ nes e鞘∧-闘争ラ翻⊃ l0事uき明
_.○○ _  _1
要田二
9 `e事ue申開OI SO山口-6e og lso瀞O」d ㊤ S
日通草二
弓SOPき○○∧U○○置き」叫eP S〇日冊0田
田真東コ 二Ⅲ「 SO山巳事Se `0-d鵬X合」Od一周ue-叫巳
田聾唖許 ’巳pエコinS
富雄導 eP elOu9^l∧e」qOS el」d9」d e opue∧一画o ・oueu判」eS OP
Iヽrヽ くヽ f〇、、.へ震,__  臆     、   ′、
甲Iきる」巳将6se」 eP e融96」nきu 」e「巳壇 eS宣鳩山e 」巳le十〇胆ひる

e「甲S」叩- Se軸e」 e e se-do叩e `s圃○○S S〇年e「O」d e so
事Seu巳呼o陸封nSe〇 〇 〇山〇〇 ・〇担e山0山 OP
OつきP13euu○○ nO31甲」aPO虹S9d ap軸e咽OS ∀
’  ̄十〇 ̄ ))IナしuJ〕rU因 ̄⊃ソu〔いじ も‖JOS∀ eP巳押!q
d soe e」ap」 eS e主ueUue」n6∂S eS一」3ビ・se∧函ns」判S∋
S鞠」∂dsep
e∧帥∩.坤^ eP叩き四書岬nきe掴-SSOd e ele^e」

{撃言語監靴
ePいるP 」O憤u O事e「0」d山n eP鞠Sl八し鵬
執SUn裏川〕きPピコし鵬`ep o-鼻巳SeP 0 」e胆Oe 9 ’op哩eS
巳le」 eS S9u eP 田n巳Pe○ ○田○○巳…01 eP e閃ed印
〇回u○○ ’sope里中6」叫SO田富即○○ue SOu S叩u
E apllueS」l」eJuOj :9PePJ軸EP 」eS aP O雪Ze」 EP
鵬dxe es-eu」O} e一」9持出eP OP時S un ep
日u○○e」 ’富田」O‡ 巳SSe口SeSi○○ SビSePO事ep e日印-⊃e
∪弾SuO⊃ E ap∧e」 enb ze^ euJn短冊u91ne eP!∧
n庭」e困る軍陣うe 山勘…edeso恥eS-」⊃巳・囲∧enSしue
u仁O雪5EZ晒Ou鵬ouued鵬ossou鞘e」e⊃eJeuJ
SO田富6ln「 enb
B `ep抑uePI eSO田e⊃epe哩`e掴ISSOd sou es一」⊃ eenb epl∧e
「 I二1′1I青 めn nI′ヽ 〇〇、、 〇_ _ _  _ 臆
巳P」叩閏e担el e ∂ 〇匹SeP 〇 〇号-巳担○○ue `旧b∀ 。,∪
印eeJ SE叩uJ e」ed “o鎚: 」eZIP e 」ePue」dE OS13e」d
p哺l∧山e `曲SS∀ "叫Se山田田宮」ed s坤山障0 」e⊃e湖き工S
きつl巳e事ln田
O軸一e enb鍋弛euu仙鵬O主efo」d … Ollue撞S
巳即∧弧出揃P秋月Ou山e ′e鳴与Seつるu e事」0田
巳山n 」e^i∧巳」ePue」d唇
Seu epi∧き 訓b叩き.宮u帥n岬Ou9書S-Xe eP S聞u∋…印刷巧S刷り
畔ulS SOu eSl」⊃ eP ep巳P胆」 e巾跳∀ ・01e 」e」-∂Ou玖珂調」○
l●   ′`
le∧ ep esl」⊃∴巳so」餌巳eS-」⊃∴e囲時p- 3P eS-」⊃∴「的ue料X∂
nl一ヽ・亡ヽI !iへ章で、へ  ( ′、 .-、¥,.軍 l_ - _i
き四つe胆○○ se
駆Isod山e⊃ SO SOp〇時e ㊤S一翰棋」e^ e es-関南巳
一 _ 臆    ′        ′ヽ
一enb e e」ed 〃seg5e」n6胆OO Se」O揮Iu ap eつSnq e O蔓5e」edns
9P eP巳印きe」
SO}e「O」d sossou 」弧3`」 e SOSSed sossou ep og5eJ胆e
Olu叫0山0山○○ eS日つeu 」巳Sued os-Oe」dラーoss口Od SO…e:
_ .〇二I ○○ 」 」
」ePue」de e」ed ‘sc}duJe} l鵬SOdl隅eP鏡∂」eJO SOu ep一^ e輔epep即即do a
P ニl 二】el I・ヽ r種 tIii"(′二、、 . 《_  」_ 臆
巳ラeSl」3 e申出SS∀ SOし叫Sep
e S鞠e山」蘭」」0つる」巳畔∧きeP ↓」e⊃勘∪6-SSe」 eP
TemOS POuCOS dados de Parmenides. Ele deve ter nascido por volta de 515, SeCulo VI
a.c; PareCe ter-Se enCOntrado com o ]OVem S6crates e ter sido discipulo de Xen6fanes.
Conhecia e discordava da teoria de Her云clito. Parm台nides e os eleatas s乞o advers缶ios

dos mobilistas, defendendo uma posi蜜0 que POdemos denominar como sendo monista,
a丘rmando uma realidade丘nica.
De sua obra, eSCrita em versos,丘caram-nOS 155 versos. O poema de Parm合nides 6 conhe-

占do como Da N窃ureza, que distingue a verdade (aleth6ia) da opini乞o (d6〆a)・

⊃臣NTiDADE ENTRE SER, PENSAR E DIZER

Parm合nides traz uma concepcao grega, na qual o pensar e o falar 6

鹿zer o ser; quem diz, diz o que 6・ Nをo se pode’aO dizer; referir-Se aO que

rio 6. Nesse sentido, dizer 6 produzir o ser. Tbma-Se impossfvel) aSSim,


a丘mar ao mesmo tempo uma coisa e seu contr誼o. O ser 6 e nao pode

n50 SeL O ser 6 etemo, im6vel, indestrutfvel. Nao tem origem, nada pode
haier antes dele ou depois dele. Obrigatoriamente, O Ser 6 uno e indivi-
s缶el, POis se houvesse outro seちO que ele seria? E se se dividisse’O que

seriam as outras partes? Outros seres"sso nao e poss壬vel. O ser 6 Uno.

A此m disso, O Ser 6 tamb6m pleno, naO admite o vazio, que e nfo ser.

Em decorr合ncia, Parm合nides se refere as apar全ncias como fugazes,

址IS6es. Portanto, quem Se COnCentra naS aParenCias nao se concentra


丘o mesmo
劃ser; n5o se faz fiel ao seちaPenaS aO mOVimento fora do ser; aO naO Ser.
Ser Ou naO e
Assim, COm Parm台nides, O PenSamentO 16gico se fortalece. O pensamento nao suporta
O meSmO na
三COntradiefo e precisa se livrar das amarras do conhecimento sensivel e ilus6rio. A dife- mudanca? O
=弧ea entre Herdelito e Parm台nides nos mostra os caminhos que fizeram nascer a Filoso〇 quemuda 6a
apar合ncia ou o
五・ Os pensadores que vieram depois nao podiam mais retroceder. Como articular o devir
ser? Ouosere
e o uno, a mudanea e a permanencia? Como mostrar a ideia de que 6 verdadeiro tanto o
a aparencia? A
que permanece id合ntico a si quanto a multiplicidade e o movimento? aparencia nada
No desenvoIvimento do pensamento乱os6fico naturalista, a natureZa (physis) passarま tem a Ver COm

三Ser COnCebida nao mais como unidade, maS COmO Pluralidade. o ser?

Seguem alguns trechos do poema parmenidiano.

Que o ser nfo 6 engendrado, e tamb6m 6 imperecivel: COm efeito, 6 um todo, im6vel,
si=m五m e sem comeco. Nem outrora foi, nem Ser云, POrque 6 agora tudo de uma s6 vez,

三O COntfnuo. Que origem buscar各s para ele? Como e onde teria crescido凋o nあ-Seち
董O te Permito diz合-1o nem pens討o: naO 6 possivel dizer山em pensar o que nfro紅..]

E nem sequer do ser concederまa forca da crenca veraz que nasca algo diferente dele

二時S皿O […]

E como poderia existir o ser no futuro? E como poderia nascer? Se nasce, nあ6; e tam-

?関CO短e.6 para nascer no futuro. E assim se apaga o nascer e desaparece o perece串・・]


Nein exISte O nわ-Ser que lhe impeea alcancar a plenitude.

Nem pode ser ora mais pleno, Ora mais vazio porque ctodo inteiro inviolavel, igual a
ミ皿eSmO em tOdas as partes.

OS PRE-SOCRÅTICOS. Tfad. Jos6 Cavalcanti Souza. Sao Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 148-149. (Os Pensadofes).

(Fragmento)

Com esse poema, Parmenides nos diz que o ser 6 e o nada n5o 6. O nada nfo pode
sEquer Ser PenSado. Portanto, Ser e PenSar Sfo o mesmo. O nada, POr nfo seち6 indizivel・

FILOSOFIA PoR UMA囚TELIGENCIA DA COMPLEX看D∧DE  89


∀lON∃SS∃ ∀ !⊥N!囚「∀[⊥I∃ONOO OON∀SN∃d

やPn叩eId t3 9 9PeP甲U甲O3 t3 `∂Pt3P朋堅ÅやU叩`9PeP甲印e `3Pt3PT問OuIT t3 J9S Ot3 Tnq叩t3叩


OPuenb sapIU3uIJt3d urOO t3PJO⊃UO0 90OA叩S OP O印S軌Ⅱ船S OU SBU9dt3 St35uepnⅢ 9AnO甲nb

SOu膜3tⅡJ曹Ⅴ (nOPnu叩9S O 3nb opu9Z岬SOtⅢ)1S9 `sおtI申nur St? SOtlI9A 3nb soⅢ9Z?P OPUenb

OCI NVZ I∫VW宣「qOHd

’OナrPJ叩O⊃ n3S OP Og5聴am: 98TX9 J9S OP O車tuⅡJtJt? V ’(9 O興t3S O芝U `ofJpr〕UOO n9S O OP叩9

`9 J9S O 3S) o頭P叩UO3 O印9P Oゆ⊃U早d o 9 (9 J9S O) apt3叩U3PT t3P Ofdpu早d o :Jt3Su9d o opoJ

9P S中U9ur叩UnJ SOOT89T SOfdPU丁裏d sTOP SO町OSOTH Bu 9S-ur∂ZnPO刀UT ‘sap!U3uⅢt:d urOO


e Se「emOS. PO「S e essenclal que const「uir5 a vId
m冊繭上P〇日SSO, c口a「-Se e destlnar-Se Em de
vISaO a eXISt6nc†a de um destlnO Pfe
o se「 humano Isso se to「na compreensfvela pa「t汀
uma vez que a nossaしibe「dade nos to「na imprevis窪
s 巨tud○○ emoS PermaneC ovI与る「10. Po口SSQ, SOmOS aqU


TEXTOS FILOS6FICOS,
ROBLEMA丁IZAC6ES E A丁IⅥDADES
1. Leia a a丘rmativa a segulr:
Do religioso ao cientffico, da aceitagiv a critica, da acolhida a busca, do miticoあ- ̄
二⊃S6丘co, aSSi皿inicia-Se O PerCurSO do pensamento na cultura ocidental.
導因整
i言 -  ■
com base nessa a丘rmativa, COnSiderando a decisiva contribui辞o dos fi16sofos pr6〇
COISa. 二s餌aticos para a Filoso丘a, redija um texto explicitando a diferenca entre essa prlmelra
OUS10, 轟皿a de Filoso丘a e o pensamento mitico.
、O qUe 2. Leia os fragmentos a segulr:
aしa de
〕OSta与 臣o.。n餌。 6 p。i d。 t。das as coisas e rei de todas as coisas; a unS P6e como deuses, a
(晒rO§ Como homens, tOma unS eSCraVOS e OutrOS liv算?
圧e「-
a Pe「 ̄
fo「ma。 O que 6 oposi辞o se concilla) e das coisas diferentes nasce a bela harmonia, e tudo 6
旧O Se grdo por via de contraste
HERÅcL町0, fr.8. Diels-Kranz
e「 aしto
iaS与aO
ntre os Com base nesses fragmentos e em outras informae6es’redija um paragrafo-Padrfro,
三種五五cando o tftulo “O conflito 6 o pai de todas as coisas”・
長上maS
Xem函-
PARA CoNTINUAR O
王手Oe与
ESTUDO E AApRENDIZAGEM
与与enCla
a eX看S-
〕l COnS- P狂a un estudo mais aprofundado dos fi16sofos na調alistas, Suger血os as seguintes lei調aS:
BARNES, Jonathan. Fi16so存)S Pγ6-SOCタ。ticos. Sao Paulo: Martins Fontes, 1997.
BORNHEIM, Gerd A. Os pesofbs pγ6-SOClt3タicos・ S肴o Paulo: Cultrix, 1994.
L曲RCIO, Di6genes. VIdas e doutγinas dos /紡sofbs ;lustγeS. Brasflia: Ed. UnB, 1988.
LEGRAND, G6rard. Os pγ6-SOC頑icos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; 1971.
MARCONDES. Danilo. Jniciafdo & hisz.6γia da Filoso佃Dos pr6-SOCraticos a
既ngenstein. 12 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar 2008. p. 19-39.
os pRE-SOCRATTCOS, Ttad. Jos6 Cavalcante de Souza. Sfo Paulo: Abril Cultural,
二十8. (Cole辞o Os Pensadores).
REALE, G., ANTISERI, D. Hist6γia da Filoso万a: Filosofia pag肴antiga. v. 1. 2. ed. T[ad.
ニ│O Stomiolo. Sao Paulo: Paulus, 2004. p. 18-71.
FILOSOFIA. PoRUMA IN丁ELIGENC[A DACOMPしEXIDADE 91

Você também pode gostar