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AS 6 ÁREAS DO MINISTÉRIO DE LOUVOR

Quando pensamos no ministério de louvor, as primeiras duas coisas que vem à nossa
mente são a música e a vida do adorador. Essas duas áreas, de fato, são parte do
nosso ministério, mas não são as únicas. A equipe de louvor que deseja crescer e se
aprimorar precisa pensar em outras áreas que envolvem nossa vida e nosso serviço a
Deus e à igreja. De um modo mais completo, as 6 áreas que o ministério de louvor
precisa lapidar são as seguintes:

1. Vida com Deus

2. Musicalidade e técnica

3. Prá cas ministeriais

4. Relacionamentos

5. Liderança e estratégia

6. Adoração da igreja

Quando eu era menino e fui ao circo pela primeira vez, quei impressionado com o
malabarista que equilibrava pratos. Ele colocou algumas varas em um pedestal e,
sobre cada uma delas, foi adicionando os pratos, que ele fazia girar. A arte daquele
homem era fazer cada prato girar sem deixá-los cair e quebrar. Quando um
determinado prato começava a parar de girar, o ar sta impulsionava as varinhas
levemente em movimento circular. Ele conseguiu manter todos os pratos girando
por um bom tempo e os aplausos da plateia.

Todo ministério é assim. Nós, líderes, somos como malabaristas e precisamos


equilibrar os pratos para não deixá-los cair. Talvez seja por isso que, às vezes, liderar
é um trabalho tão cansa vo. Temos que estar atentos às áreas que estão parando de
“girar" e inves r, cuidadosamente, nas varinhas, para que os pratos con nuem a
manter seu equilíbrio.

As seis áreas que mencionei acima são os pratos que precisam girar o tempo todo.
Somente com todos eles intactos nosso ministério poderá crescer e fru car em
todo o seu potencial. Vamos tratar de todas essa áreas com mais profundidade ao
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longo deste livro, e sugerir conceitos e prá cas que podem ajudar você e sua equipe
a se manterem sempre equilibrados.

Vida com Deus

Nossa vida com Deus é onde a verdadeira adoração ui. Jesus, ao conversar com a
mulher samaritana, estabeleceu um padrão de adoração individual.

João 4.23,24
No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São
estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário
que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”.

Nos equivocamos ao pensar que adoração é algo que fazemos. O que Jesus está
dizendo acima é que, na verdade, adoração é o que somos. Nossa vida interior é o
que fala mais alto quando estamos no ministério. Somente a par r da nossa
experiência pessoal com Deus é que o ministério pode uir, porque não podemos
oferecer a Deus e às pessoas algo que não temos. É a nossa caminhada diária com
Deus que precisa ser espiritual e verdadeira. Tem que ser coerente com a mensagem
das canções que ministramos.

Um outro equívoco que líderes cometem é receber pessoas em sua equipe de louvor
apenas por causa do seu talento. O talento é enganador, mas a vida com Deus é a
mensagem mais importante que podemos passar. Isso não quer dizer que devamos
incluir em nossa equipe ministerial somente pessoas espirituais, porque a habilidade
musical é muito importante. Porém, a musicalidade, isolada, não tem valor
espiritual. Ninguém é perfeito, e não podemos esperar isso de ninguém na banda. O
princípio mais importante aqui é que todo mundo que serve a Deus precisa estar
num processo de busca, crescimento e vitória em sua vida com Deus.

Musicalidade e técnica

Cada ministério precisa se aprimorar nas técnicas u lizadas para servir e comunicar
a mensagem do evangelho. Por exemplo, os recepcionistas da igreja precisam ser

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pessoas simpá cas e com inicia va para receber os membros e os visitantes na


igreja. Eles precisam deixar as pessoas à vontade e causar uma boa impressão.
Também devem ser pessoas que conhecem bem os espaços públicos da igreja para
orientaram as pessoas que precisam usar o banheiro, deixar seu bebê no berçário,
tomar água e até estacionar seu carro. Da mesma maneira, quem trabalha com
jovens e adolescentes deve ser alguém dinâmico e atraente para esse público tão
di cil de agradar. Deve ser alguém que saiba integrar jovens de todos os es los e
gostos, promover programas inspirados e diver dos, gerar união e oportunidades de
ensino e crescimento para essa faixa etária. Assim como estes, todos os ministérios
devem buscar crescer em sua área de atuação. Em nosso caso, nós u lizamos a
música, o som e a mul mídia como ferramentas de serviço. Por isso, precisamos
buscar ser capazes de fazer o melhor trabalho possível com o talento que temos, e
desejar sempre melhorar, buscando constantemente a excelência.

Prá cas ministeriais

Essa área inclui todos os procedimentos prá cos que fazem parte da ro na da
equipe de louvor: horários, ensaios, critérios para aceitação de novos membros,
divisão de funções, calendários, comunicação, regras e acordos. Sem essas prá cas,
todo ministério e toda equipe vira uma desordem, e não queremos que esse seja o
nosso caso.

Antes de aceitar um novo integrante no ministério, por mais que necessitemos dele,
precisamos comunicar essa ro na e deixar a pessoa à vontade para decidir se pode
ou não cumprir com seu compromisso nesses ítens.

Relacionamentos

Muitas boas equipes de louvor passam por problemas de relacionamento. Somos


grupos formados por pessoas que vem de famílias diferentes, valores diversos,
es los de personalidade dis ntos, opiniões, gostos - e pecados. Ninguém consegue
se esconder em uma equipe. Mais cedo ou mais tarde, aquilo que somos de verdade
vem à tona, e as pessoas ao nosso redor vão nos conhecer melhor. O que pode fazer

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toda a diferença é a nossa habilidade de viver em humildade e aprendermos a
trabalhar em equipe.

Neste campo, nós vamos abordar o convívio dos integrantes de uma equipe de
louvor e ajudar a cada um a crescer em suas interações sociais. Também desejo
apontar o caminho para sermos equipes de verdade, e não apenas um ajuntamento
de pessoas tentando liderar louvor.

Liderança e estratégia

O nosso grupo de adolescentes que começou a ministrar louvor era cheio de


problemas. Cada um nha lutas dentro de casa, alguns não gostavam de outros e
come amos os erros picos da idade e da falta de maturidade. Porém, nunca faltou
pessoas para nos guiar, nos liderar e nos conduzir a lugares de crescimento. Aos
poucos, fomos crescendo a acertando nossa vida. Hoje, vários de nós estamos em
posições de liderança na obra de Deus ou na carreira pro ssional. Nós dependemos
dos princípios que assimilamos no ministério para crescer e nos tornarmos as
pessoas que somos hoje.

O ministério, não somente de louvor, é uma estufa, um lugar de inves mento e


crescimento em jovens, casais e adultos que vão sendo desa ados e transformados
ao longo do tempo. O importante é não desis r.

Servir a Deus é um lugar de mul plicação de líderes. Um jovem mido e desajeitado


pode, um dia, se tornar um grande diretor de empresa, pastor ou líder de louvor.
Como líderes, nosso papel é inves r, inves r e inves r. Para isso, vou compar lhar
conceitos de liderança, de mul plicação e de planejamento, visando um crescimento
intencional da sua equipe de louvor.

Adoração da igreja

Um princípio que gostaria de deixar claro desde já é que o ministério de louvor, na


realidade, é da igreja, e não da banda. É a igreja que é chamada a amar e se
expressar diante de Deus quando cultuamos juntos. O nosso papel é simplesmente

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usarmos nossas melhores ferramentas para inspirar a igreja, conduzir os cân cos,
proclamar as verdades de Deus, sempre com fé que o Senhor fará a parte dele, de se
manifestar à igreja naquele momento.

Há vários pos de igreja. Algumas são mais conservadoras, gostam de canções


tradicionais e as pessoas são mais con das em suas emoções e demonstrações
sicas de louvor. Outras são o oposto, valorizando as novidorades, fazendo lugar às
emoções e até mesmo outras formas de louvor, como a dança. Há também aquelas
igrejas com caracterís cas mescladas. Há uma certa liberdade, mas também
valoriza-se os momentos de serenidade e solenidade.

Portanto, meu obje vo não defender nenhum po de igreja, mas ajudar as equipes
de louvor a servirem do melhor modo, independentemente do es lo de sua igreja.

Conhecendo essas 6 áreas, ca mais fácil para nós percorrermos essa caminhada
juntos. Talvez a sua equipe de louvor já tenha chegado a um ponto de sa sfação em
algumas dessas áreas. Então, convido você a ser como aquele malabarista de pratos:
mantenha os pratos que já estão rodando, e invista uma atenção especial a aqueles
que estão parando de girar. Você vai ver que vale a pena inves r, pois Deus vale a
pena, nossa igreja vale a pena e nossos serviço e nossa vida a Deus vale a pena.

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