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Interculturalidade
Contos Populares de Países Terceiros
Introdução
Caro leitor(a), esta é a primeira edição de contos populares de paí-
ses de onde, maioritariamente, são originários os cidadãos imigran-
tes que vivem e/ou foram atendidos pelos serviços do GAIME/CLAII de
Santarém. Contos dos nossos novos concidadãos scalabitanos, que
connosco partilham o quotidiano Ribatejano e Português. Pensamos
que, ao entreabrir este estrato formador das suas mentalidades, eles
tornar-se-ão – melhor dito, nós tornar-nos-emos, ainda mais próxi-
mos.
Esta publicação insere-se assim, no âmbito de um Projecto de
Promoção da Interculturalidade – ICI-Informar, Conviver e Integrar
– dinamizado pelo Munícipio de Santarém em Parceria com o Alto
Comissariado para a Integração e Diálogo Intercultural, financiado a
75% pelo Fundo Europeu de Integração de Nacionais de Países Ter-
ceiros.
Os contos populares, com cariz de magia e encantamento, de conto
de fadas, são um atributo antiquíssimo de expressão do imaginário,
do carácter, da mentalidade e da arte de cada povo. Uma arte que se
formou e acompanhou a caminhada histórica do desenvolvimento e
estabelecimento desses povos, da sua identidade cultural e nacional.
Uma das características dos contos populares é a de terem surgido
ainda antes da escrita. De se terem transmitido oralmente, passando
de boca em boca, de família em família, de geração em geração.
Daí ser frequente encontrar-se várias versões de um mesmo con-
to, quer em povos da mesma família linguística e cultural, quer no
seio de um mesmo país e povo. Isso mesmo acontece com alguns dos
contos aqui publicados, que nesta época de afirmação, ou reafirmação
identitária nacional são reivindicados como seus por diferentes povos
de raízes comuns. Tal pode ser observado, por exemplo, na Ucrânia,
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Bielorrússia e Rússia. Mas, o que é mais curioso e tem originado con-
traditórias explicações e grandes dissertações, é que tal acontece
mesmo em povos de grupos linguísticos bastante distintos. Mesmo
quando esses povos ficam nos antípodas geográficos, entre os quais
historicamente não se registaram relações culturais e/ou económi-
cas relevantes. Lede o conto “Papas de machado”, que em tudo nos
faz lembrar a história de uma célebre sopa ribatejana, e tereis a opor-
tunidade de, a este respeito, tirardes as vossas próprias conclusões.
Outra especificidade daí decorrente é a de na transmissão oral de tais
contos, mesmo depois de fixada pela escrita, se ter conservado um
nível de exposição que não raro viola a lógica formal, mas que em
contrapartida preserva a magia da efabulação, como se regressásse-
mos aos recuados tempos em que surgiram. Aí porventura residirá
o facto de esses contos continuarem a ser largamente divulgados
desde o berço, aceites e muito, muito populares, tornando-se assim
património de cada nova geração.
Esta pequena colectânea não consegue esgotar o tema, nem di-
vulgar todos os contos, nomeadamente devido à falta de espaço mas
nunca como consequência da sua falta de importância ou representa-
tividade cultural. Para além disso, e em razão de alguns desses con-
tos serem precisamente mais divulgados e traduzidos, poderão já ser
do conhecimento de parte do público, levantando-se ainda eventuais
problemas de direitos autorais.
Esta publicação contou, na fase da sinalização e recolha do mate-
rial, com a indispensável colaboração e disponibilidade de Cidadãos
Imigrantes residentes no Concelho de Santarém, aos quais, agrade-
cemos.
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Índice
1. A espiguinha de trigo (conto popular Ucraniano)
2. O urso (conto popular Bielorrusso/Eslavo)
3. Papa de machado (conto popular Russo/Eslavo)
4. O cozinheiro e o rei (conto popular Moldavo)
5. Três palavras - Três perguntas (conto popular Georgiano)
6. Tyndalé (conto popular Moldavo)
7. Sirkô (conto popular Ucraniano)
8. O moço de estrebaria escravo (conto popular do Cazaquistão)
9. O bode e o carneiro (conto popular Ucraniano)
10. O sol e a chuva (conto popular Georgiano)
11. O Sol, o Moróz e o Vento (conto popular Ucraniano)
12. Toucinho de coelho (conto popular Ucraniano)
13. Conto dos dois coelhinhos (conto tradicional Bielorrusso)
14. A pequena Maria e o urso (conto popular Ucraniano/Russo/Bielorrusso)
15. A cabra-cabreza (conto popular Ucraniano/Russo/Eslavo)
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Bau da
Interculturalidade
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A espiguinha de trigo
(conto popular Ucraniano)
O Urso
(conto popular Bielorusso)
Antes de se tornar no que é hoje, o urso era, tal como nós, homem
– um ser humano. Nos longínquos tempos em que se passou esta
história, havia poucas pessoas, e mesmo essas viviam nas florestas.
Viviam da caça às feras e às aves. Na época quente do ano apanha-
vam bagas silvestres e cogumelos, extraíam raízes de certas plantas,
das quais faziam reservas para o Inverno. Contudo, nessa recuada
época eram de nozes e de mel as maiores reservas que os homens
de então faziam. Havia muitas abelhas, principalmente nas cavidades
existentes em troncos de árvores e na terra. As pessoas procuravam
abelhas nessas cavidades. O primeiro a encontrar um enxame envolvia
essa árvore com uma liana ou corda e mais ninguém tinha o direito de
atentar contra o mel que ali se encontrasse.
Por essa altura vivia um homem que era um mandrião que só visto,
pois contado não se acreditaria. Como não se queria dar ao trabalho de
andar à procura de mel, aproveitava-se, pela calada, do que os outros
descobriam.
O mandrião levava uma vida de regalo. De nada fazer e de tanto mel
alheio comer, ficou largo até mais não. Engordou de uma tal maneira,
que mais parecia uma barrica. Por isso, deixou de ser capaz de subir
às árvores para aceder ao mel.
Foi então que começou a pensar no que haveria de fazer para, sem
grande esforço, trepar às árvores. Pensou, pensou, mas não encon-
trou uma solução.
Certo dia, chegou aos ouvidos do mandrião a notícia de que longe,
muito longe, a sete florestas e sete pântanos dali, vivia um feiticeiro
capaz de realizar as coisas mais incríveis.
- “Vou ter com esse longínquo feiticeiro. Talvez ele consiga tornar-
-me mais leve.” – pensou para consigo. Assim fez. Pôs-se a caminho,
atravessando floresta atrás de floresta. Quando atravessava uma de-
las, reparou numa tília com uma corda a enrolá-la.
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Abeirou-se da tília e viu que na cavidade daquela, muito baixinha,
onde se encontrava um enxame de abelhas, havia muito mel. O man-
drião sorveu mel até ficar empanturrado e lá continuou o seu cami-
nho. Não levou muito tempo a deparar-se com mais uma tília com uma
corda nela enrolada, a qual, tal como a anterior, tinha mel na cavidade
existente no tronco. Mel que ele gulosamente também sorveu.
Não se sabe bem quanto tempo mais levou, quanto caminho mais
calcorreou. O certo é que, ao fim e ao cabo, acabou mesmo por che-
gar ao abrigo semi-subterrâneo do feiticeiro. Bateu à porta, mas
ninguém abriu a entrada – o senhor da casa encontrava-se ausente.
Aí, o mandrião resolveu sentar-se, não se preocupando muito com
o resto. A dado momento, reparou que mesmo à frente do seu nariz
havia uma tília com uma cavidade no tronco. Ora o nosso mandrião já
se acostumara a aproveitar-se do mel alheio, sorvendo-o até à última
gota. Mesmo ali não resistiu ao seu hábito costumeiro. Porém, mal
começara a devorar o mel, de bochechas cheias qual sorvedouro, eis
que aparece o feiticeiro. Perante aquela cena, o senhor dos feitiços
olhou para o mandrião e exclamou:
- Ah, mas que raio de indivíduo. Por essa malvadez, doravante não
farás outra coisa que não seja surripiar o trabalho das abelhas.
Após estas palavras, o feiticeiro transformou o mandrião no animal
que hoje conhecemos como urso. Eis como surgiu o urso.
Quem não acreditar neste relato, que deite a mão a um urso e lhe
pergunte se realmente não foi assim que tudo sucedeu.
Papa de machado
(conto Russo, mas também muito popular entre Ucranianos e Bielorussos)
Certo dia, certa vez, aconteceu que certo soldado, no seu caminho,
atravessou uma aldeia. Cansado e esfomeado, o soldado entrou numa
isba (casa), cumprimentou os presentes e, dirigindo-se à dona da
casa, perguntou:
- Ó patroa, arranja-se por aí qualquer coisita que se coma? Ora o
que a dona daquela isba mais tinha era comida.
No entanto, respondeu-lhe:
- Qualquer coisa que se coma? Que se coma não tenho nada! Hoje
nem mesmo eu ainda comi!
- Faz-se uma papa e está o assunto arrumado – sugeriu o soldado.
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- Não tenho de quê, meu caro. A não ser este machado…
- Pois dê-me esse machado, que dele mesmo farei uma papa!
- Que raio de prodígio vem a ser este? – pensou a dona da casa.
- Deixa-me cá ver como é que o diabo do soldado fará uma papa a
partir de um machado.
Mais por curiosidade do que por bondade, a dona da casa trouxe-
lhe o machado. O soldado não se fez rogado. Pegou no machado, colo-
cou-o numa púcara de barro, deitou-lhe água dentro e pôs ao lume a
cozer. Foi cozendo, cozendo, até que levou à boca a provar e proferiu:
- Está a ficar saborosa, o raio da papa! Se lhe juntássemos um
pouco de grão, então, não sei se lhe digo se lhe conto…
Mais curiosa do que bondosa, a dona da casa trouxe-lhe uma mão
cheia de grão.
O soldado deitou o grão na púcara, deixando cozer, cozer, até que
voltou a provar e disse:
- Está praticamente pronta. Se se lhe acrescentasse um bocadito
de manteiga e uma pitada de sal, então sim… isso é que era!
Incapaz de suster a curiosidade, a mulher trouxe o que lhe fora
pedido. Uma vez acabada de fazer a papa, o soldado chamou a dona
da casa:
- Patroa, ó patroa, agora só falta comer a papa – sentenciou o
soldado.
- Traga aí um naco de pão e uma colher, e vamos a isto! – acres-
centou ele.
E lá se puseram, o soldado e a dona da casa, a comer a papa.
- Nunca pensei que de um simples machado se pudesse fazer tão
saborosa papa! – Exclamou, deliciada, a dona da casa, enquanto o
soldado ia comendo com um sorriso no rosto.
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O cozinheiro e o rei
(conto popular Moldavo)
Era uma vez um rei que, certo dia, certa vez, convidou vários outros
reis, czares e conselheiros, todos estrangeiros, para um grande ban-
quete, com músicos e tudo.
Três dias antes da festa, o rei chamou o seu cozinheiro, deu-lhe
dinheiro e ordenou-lhe que fosse ao mercado e comprasse o que de
melhor e mais caro houvesse neste mundo e no outro! Ele queria que
à mesa apenas e só fossem servidos alimentos da máxima excelên-
cia.
O cozinheiro foi ao mercado e gastou o dinheiro todo em línguas.
Levou-as para a cozinha, confeccionou-as com especiarias, pre-
parando com elas diversos pratos para a mesa real.
Finalmente, os convidados reuniram-se. O rei indicou-lhes os seus
lugares à mesa e ordenou que fosse servida a comida.
O cozinheiro fez servir a cada conviva um pedaço de língua. Os hós-
pedes comeram-no, tendo então o rei ordenado que fosse servido o
prato seguinte.
O cozinheiro, porém, serviu de novo um pedaço de língua a cada
um dos presentes! Os convidados entreolharam-se, espantados, não
percebendo por que razão somente lhes serviam pratos à base de
língua. Tratar-se-ia de uma tradição local?
Contudo, os convidados comeram o que lhes fora servido, ficando
à espera do que se seguiria, o que de facto daí a pouco seria ordenado
pelo rei. Acontece que o cozinheiro trouxe um prato novamente à base
de… língua!
- Por que não nos servem outra coisa que não apenas língua? –
procuraram saber os convidados.
O rei, muito incomodado, chamou o cozinheiro e perguntou-lhe:
- Então eu não te ordenei que fosses ao mercado e comprasses o
que de melhor e mais caro houvesse, neste mundo e no outro? – , ao
que o cozinheiro respondeu:
- Vossa eminência! Haverá neste mundo ou noutro qualquer algo
de maior excelência ou de mais prestimoso do que a língua? A língua
consegue tudo – leva reis ao trono, suspende guerras, estabelece a
paz!
Os convivas ficaram espantados com o cozinheiro, elogiando a sua
engenhosidade. Então os presentes, após conferenciarem entre si,
decidiram mandar o cozinheiro novamente ao mercado, só que dessa
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vez para comprar a pior coisa que pudesse haver à face da Terra.
O cozinheiro lá foi, tendo comprado no mercado nada mais nada
menos do que ... língua! O rei, ao ver, disse-lhe:
- Então eu não te pedi que comprasses a pior coisa que houvesse
à face da Terra?
O cozinheiro esclareceu:
- Vossa eminência! Haverá algo neste ou noutro mundo qualquer
pior do que a língua? Devido a ela pode-se deitar tudo a perder, tudo
destruindo - desde a amizade à concórdia e à paz!
Tanto os reis como os seus conselheiros ficaram rendidos à sabedo-
ria do cozinheiro.
Tyndalé
(conto popular Moldavo)
1 Leite ácido - espécie de iogurte ou soro de leite, nalguns países da ex-URSS designado por “prostokvasha”.
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Sirkô
(conto popular Ucraniano)
1 Meda em forma de cone, parecida a uma tenda índia, idêntica às que se usam nalgumas regiões de Portugal,
nomeadamente na região das Beiras, de modo a proteger a palha dos cereais, ou o feno, das chuvas.
2 Trata-se de trigo sarraceno, muito apreciado naqueles países, utilizado quer como condimento e recheio,
quer em papas.
3 gorilka – espécie de aguardente, ou vodka ucraniana.
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da humanidade), senhor de meio mundo no seu tempo. Em honra da bela Bibi Khanym (após mais uma vito-
riosa campanha militar do khan Tamerlão, dessa feita na Índia) foi construída a célebre mesquita do mesmo
nome, em Samarcanda, ”a pérola das estepes asiáticas” e capital do império timúrida. Essa mesquita deveria,
de acordo com as aspirações de grandeza de Tamerlão, tornar-se na mais grandiosa e mais bela de todas as
construções confessionais do mundo do seu tempo.
6 - Horda - forma de união e governação entre os povos turcófonos na antiguidade. Governo do império tár-
taro-mongol.
O bode e o carneiro
(conto popular Ucraniano)
O sol e a chuva
(conto popular Georgiano)
Era uma vez um homem pobre que tinha duas filhas. Uma, deu-a a
casar com um agricultor, outra, com um oleiro.
O tempo passou, até que certo dia a esposa do homem pobre alvi-
trou:
- Ó homem, vai visitar as nossas filhas. Vê como elas estão. Procu-
ra saber do que elas precisam, que alegrias têm na vida.
O homem pobre fez o que a esposa lhe aconselhou. Primeiro foi
visitar a sua filha mais velha, cujo marido era agricultor. O velhote
perguntou como ia a vida, como corriam as coisas da casa e se espe-
ravam uma boa colheita.
- O que vos poderei eu dizer? Como podeis ver, está um calor tre-
mendo – respondeu o genro agricultor.
- Se nesta semana não chover, tal como as coisas caminham, es-
tamos desgraçados. O trigo perder-se-á na seara, queimado pela es-
turra!
Depois, o homem pobre foi visitar a filha mais nova. Perguntou ao
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genro oleiro como ia o seu negócio, gabando-o pela sua entrega ao
trabalho, por ser tão diligente.
- Fizeste muita louça – disse ao genro.
- Vendendo-a no mercado, asseguras o sustento para todo o In-
verno.
- Como lhe hei-de explicar… Caso o calor se mantenha por mais
uma semana, as minhas tigelas e os meus jarros atingirão o ponto
de secagem ideal. Nesse caso, não há Inverno que me meta medo.
Porém, se chover, estaremos completamente perdidos!
O homem pobre voltou a casa.
- Então, como vivem as nossas filhas? – perguntou a esposa.
- Esta semana, ou a nossa filha mais velha ou a mais nova vai ficar
na miséria - explicou o marido à esposa, que se benzia sem nada per-
ceber.
Indo certo dia, certa vez, um homem a passar numa estrada, viu
três caminhantes e dirigiu-se-lhes, dizendo:
- Viva, bom dia! – prosseguindo o seu caminho sem parar.
Os três companheiros puseram-se a discutir sobre a qual deles é
que o homem cumprimentara. Decidiram voltar atrás, indo no encalço
do homenzinho e, ao alcançá-lo, perguntaram-lhe:
- A qual de nós é que desejaste bom dia?
Ao que ele respondeu com outra pergunta:
- Mas, afinal, quem sois vós?
Um responde:
- Eu sou o Sol.
Outro diz:
- Eu sou o Moróz.
Por sua vez, o terceiro disse:
- E eu sou o Vento!
- Pois bem, as minhas palavras foram dirigidas ao Vento - reco-
nheceu, por fim, o desconhecido. Eis senão quando o Sol, furibundo,
vociferou:
- Ai é? Pois quando fores a atravessar o restolho, hei-de queimar-
-te.
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Ao que o Vento disse, sossegando o caminhante:
- Não tenhas medo. Eu soprarei uma corrente fria e arrefecer-te-
-ei, nada deixando chegar até ti.
Já o frio árctico Moróz(e) ameaçou:
- No Inverno, hei-de enregelar-te.
Mais uma vez o Vento saiu em defesa do desconhecido, dizendo ao
Moróz(e):
- Eu soprarei de forma tal, que em breve passará o tempo da tua
estação e o calor reaparecerá num ápice.
Por aqui se vê que, por sabedoria ou acaso, o caminhante fez a
escolha certa.
1 - Moróz – termo russo, muito corrente na linguagem comum e na literatura dos estados oriundos da ex-
URSS e nos países eslavos orientais, significando o frio árctico, frio de Inverno. No imaginário popular este
termo ganhou autonomia como personagem animada e nome próprio, daí se transferir para a literatura, como
aqui acontece, juntamente com o Vento e o Sol. Lê-se “Máróze”
1 Masha, Mashenka - diminuitivos de Maria, sendo o último deles o mais carinhoso, equivalente a Mari-
azinha.
2 isba - designação de casa típica de outros tempos na Rússia, feita de madeira, podendo por vezes parecer-se
a uma cabana. Lê-se “isbá”.
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A cabra-cabreza
(conto popular da Ucrânia e da Rússia)
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Bau da
Interculturalidade
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