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Universidade Federal Fluminense

IEF - Estudos de Gênero na Educação Física


Prof. Dr. Fabiano Pries Devide

LOURO, G. L. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes,


1997. p. 57-87.

p. 57. Escola reproduz desigualdades e diferenças;


p. 58. Instituição que produz sentidos > comportamentos > práticas sociais;
p. 60. Escola > espaço de escolarização de corpos/mentes de forma diferenciada para os sexos;
p. 61. Gestos/sentidos construídos na escola tornam-se parte dos corpos de homens e mulheres >
produção do “corpo escolarizado”.
p. 62. Discurso corporal/hábitos > jovem normalista vs jovem do colégio militar;
Fabricação das diferenças > sexismo/homofobia;
Práticas cotidianas > circulação do poder > fabricação dos sujeitos > desconfiar do que se
considera natural;
p. 63/64. Questões > enumerar em slide > cotidiano da EFe;
p. 64. Como/o que ensinamos? Atenção à linguagem sexista > implodir a ideia de um binarismo rígido
das relações de gênero;
p. 65. Linguagem > campo de construção de desigualdades de gênero > atravessa e constitui as
práticas > nos parece “natural” > não somente expressa, mas institui poderes e fixa diferenças;
p. 66. Aluna deve aprender que está incluída no grupo de “alunos” > aprendizagem duradoura >
“homem” como sinônimo da humanidade;
p. 67. Linguagem demarca os lugares dos gêneros pelo ocultamento do feminino > uso de diferentes
adjetivações a homens/mulheres > ex. uso ou não de diminuitivo;
p. 68. Escutar o que é dito/não dito > ex. ocultamento da homossexualidade na escola > garantia da
manutenção da “norma”;
p. 70. Livros didáticos > estereótipos/representações de gênero > público vs privado, profissões;
p. 72. EF > aulas mistas > resistências ao trabalho integrado resistem > biologia/saúde/higiene >
separação de homens e mulheres;
p. 73. Diferenças culturais > naturalizadas > diferenças de habilidades > efeitos negativos na prática
das aulas;
Crença: mulheres são menos aptas > jogos generificados > adaptação de regras a elas > ajustar
o jogo à “debilidade” feminina;
p. 74. Feminino como desvio do masculino. EF > preocupação com a sexualidade > domínio do corpo >
construção de identidades de gênero > masculinidade hegemônica;
p. 75. Gostar de futebol > obrigação para o garoto “normal e sadio”. Cuidado com mulheres > evitar
jogos de contato > contra a feminilidade > ideal feminino heterossexual > argumentos biologicistas;
p. 76. Mulheres aprendem a proteger seus corpos > ocupar menos espaço >
“timidez corporal”. Escola posiciona universo masculino e feminino em oposição;
p. 77. Demais sujeitos que rompem a fronteira do gênero são considerados “desviantes”;
p. 79. A separação de homens e mulheres é estimulada pela escola; porém, há cruzamento de
fronteiras, o que pode abalar/reduzir o sentido das diferenças ou aumentar as distinções e limites;
p. 80. Confusão conceitual entre gênero e sexo. Vigilância e censura sobre a sexualidade na escola >
orientação para a normalidade > matriz heterossexual;
p. 81. Escola (re)produz concepções de gênero e sexualidade;
p. 82-83. Ex. Goleira > cruzou a fronteira > prática inapropriada ao seu gênero >lição de silenciamento
e dissimulação;
p. 84. Por que se preocupar com a construção das diferenças? É um campo político e implica relações
de poder;
p. 85. Linguagem/escola/currículo/organização/disciplinas > fabricam sujeitos > produzem identidades
étnicas, de gênero, de classe > através de relações de desigualdade.

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