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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS - UNIGRAN

FACULDADE DE DIREITO
CURSO DE DIREITO
Disciplina de Direito da Criança e Adolescente
Prof. Esp. Robson Moraes dos Santos

ATIVIDADE AVALIATIVA DA AULA 01

INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE:

 Esta atividade é composta por 03 (três) questões objetivas de múltipla escolha.


 Cada questão tem o peso de 0,25 (vinte e cinco décimos) que, somadas, tem o peso total de 0,75 (setenta e cinco
décimos).
 Todas as questões devem ser preenchidas no gabarito. Não serão aceitas respostas fora do gabarito.
 Responda as questões utilizando o Estatuto da Criança e Adolescente, a Constituição Federal de 1988 e, nossas aulas de
01 a 04.
 Depois de corrigida a atividade não serão feitas novas correções para majoração de nota.
 Cada questão possui uma única alternativa correta.
 As atividades somente serão aceitas na plataforma CEAD. Para devolvê-la vá no campo: Portfólio e anexo o arquivo.

GABARITO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO


QUESTÃO QUESTÃO QUESTÃO
01 02 03

D B A

VALOR 0,25 (DÉCIMOS) VALOR 0,25 (DÉCIMOS) VALOR 0,25 (DÉCIMOS)

PREENCHA OS CAMPOS ACIMA COM AS RESPOSTAS DAS QUESTÕES

RESPONDA O GABARITO ACIMA DA SEGUINTE FORMA


QUESTÃO
07

A
ANNA
ATENÇÃO

A/ANNA B/BOLA C/CASA D/DADO E/ELA

1
QUESTÃO 01: LEIA O TEXTO MOTIVACIONAL.

As crianças são titulares de direitos humanos, como quaisquer outras pessoas. Aliás, em razão de sua condição de pessoa em
desenvolvimento, fazem jus a um tratamento diferenciado, sendo correto afirmar, então, que são possuidoras de mais direitos do
que os próprios adultos. Essa atual compreensão da comunidade internacional sobre os direitos humanos de crianças, comprovada
principalmente após vários documentos, entre Declarações e Convenções, surgidas no século XX, que passam a reconhecer a
criança como objeto de proteção ou ainda, sujeitos de direitos., tal como todos os seres humanos.

ROSSATO, Luciano Alves; LÉPORE, Paula Eduardo; CUNHA, Rogério Sanches. Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado. 9. ed. São
Paulo: Saraiva, 2017.

ASSERÇÃO I: O legislador brasileiro ao adotar a doutrina do menor em situação irregular, exposta exaustivamente no art. 2º, do
Código de Menores, e limitando, os etiquetamentos de “menor abandonado”, “infrator”, “delinquente”, “exposto”, etc.". Ao
propor que a proteção estatal deve dirigir-se à erradicação da irregularidade da situação em que eventualmente se encontre o
menor e buscar meios eficazes de prevenção, sempre com a preocupação de assistência, proteção e vigilância aos menores. O
Código de Menores de 1979 ao mencionar o termo "situação irregular" era utilizado para definir situações que fugiam ao padrão
normal da sociedade. O Código de Menores, em seu art. 2º, definia dez hipóteses ou situações que configuravam a irregularidade
da situação do menor. Considerava-se em situação irregular os menores abandonados, vítimas de maus-tratos, miseráveis, além
dos infratores. Somente nessas hipóteses a criança ou o adolescente encontravam-se sob a tutela da então legislação menorista. A
doutrina da situação irregular considerava como pressuposto para aplicação a Lei (Código de Menores) a criança ou adolescente
estar fora de um padrão regular.

ASSERÇÃO II: Houve avanços significativos e contundentes advindos com a superação da doutrina da situação irregular e o
advento do Estatuto da Criança e Adolescente, cujo seu elemento basilar é a proteção integral. A proteção integral fundou-se em
interpretações sistemáticas de dispositivos constitucionais que acabaram por elevar o a máxima validade e eficácia as normas
referentes à criança e aos adolescentes, que, por sua vez, foram inspirados em normas internacionais de Direitos Humanos.

RESPONDA NO GABARITO – NÃO SERÃO ACEITAS RESPOSTAS FORA DELE

A RESPEITO DESSAS ASSERÇÕES, ASSINALE A OPÇÃO CORRETA.


a) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
b) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
c) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
d) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

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QUESTÃO 02: ANALISE A VERACIDADE:
I. O artigo segundo do Estatuto da Criança e adolescente dispõe sobre a definição de criança e adolescente. Essa definição é
muito importante, pois trata da imputabilidade penal. Esta definição mostra uma falha em nosso sistema, ao passo que considera
inimputáveis àqueles menores de 18 anos, pois em caso de cometimento de qualquer crime, ficarão impunes, já que não podem ser
submetidos ao sistema convencional.
II. O Código de Menores, conhecido como a Lei 6.697/79, dispunha sobre a proteção e vigilância às crianças menores e
adolescentes em situação irregular. VERDADEIRO
III. Importante passo fora dado em relação à criança e Adolescente, isso porque, com a convenção das Nações Unidas em
1990 editou-se uma resolução, estabelecendo regras mínimas de para proteção daqueles privados de liberdade. Fundamental foi o
entendimento ao considerar que a criança não era apenas um objeto de proteção, mas um sujeito dotado de muitos direitos. Esse
olhar conferido acabou por criar uma Justiça Especializada bem como um sistema processual em formato a atender por este novo
viés. VERDADEIRO
IV. Quando se trata da proteção da criança e adolescente, é bem verdade que há prevalência dos seus interesses sobre uma
pessoa idosa. Logo, quando se tratar da destinação de recursos públicos este serão tratados com isonomia, não prevalecendo aqui
seus interesses de um ou de outro, pois o Estado deve atender à todos de maneira igual. FALSO
V. A criança e o adolescente são considerados pela legislação pátria como sendo sujeitos de direito, devendo o Estado, a
família e a sociedade lhes assegurados direitos fundamentais. VERDADEIRO
RESPONDA NO GABARITO – NÃO SERÃO ACEITAS RESPOSTAS FORA DELE

É CORRETO APENAS O QUE SE AFIRMA EM:

a) I e II.
b) II, III e V.
c) I, II, III e IV.
d) I, III, IV e V.
e) II, III e IV.

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QUESTÃO 03: MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA.

RESPONDA NO GABARITO – NÃO SERÃO ACEITAS RESPOSTAS FORA DELE

a) A proteção integral e a absoluta prioridade é formado por um conjunto de princípios e regras que regem diversos aspectos da
vida, desde o nascimento até a maioridade. Neste aspecto, a proteção integral deve ser compreendida como o conjunto de
amplo de mecanismos jurídicos voltados à tutela da criança e do adolescente.
b) O conceito de prioridade absoluta, disciplinada no Estatuto da Criança e Adolescente, compreende somente a primazia em
receber socorro e a precedência de atendimento nos serviços ou de relevância pública. FALSO
c) Na busca pela efetivação do princípio da prioridade absoluta, o legislador incluiu no Estatuto da Criança e Adolescente um rol
taxativo de preceitos a serem seguidos. FALSO (Rol é exemplificativo)
d) O princípio da prioridade absoluta não pode ser interpretado de forma isolada, devendo ser interpretado de forma integrada
aos demais sistemas de defesa da sociedade. Dessa forma, a decisão do administrador público entre construir uma creche e a
de construir um abrigo para idosos, ambos necessários, usa como parâmetro a legislação mais nova, qual seja, o Estatuto do
Idoso e assim, prima em atender prioritariamente os idosos. FALSO (Prioridade será de construir creche)
e) O conceito de “menor”, distingue a situação da “criança” e do “adolescente”, dispondo como criança a pessoa até 11 anos e
adolescente aquela entre 12 e os 18 anos de idade. Esse critério etário está de acordo com a Convenção sobre os Direitos da
Criança que, em seu primeiro dispositivo, estabelece que “se entende por criança todo o ser humano menor de 18 anos”.
FALSO (Convenção não define critério etário)

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