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HIGIENE INDUSTRIAL

VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
Um pouco de Sistema Internacional...
 MKS é um Acrónimo/acrônimo maiúsculo para metro – kg (quilograma) – segundo.
 É o sistema de unidades físicas essencial que originou o Sistema Internacional de
Unidades (SI), por este sendo substituído. O SI baseou-se, em essência, no Sistema MKS
de unidades, algumas vezes dito (embora impropriamente) "sistema métrico de unidades".
 Conquanto haja tendência de unificação internacional por meio do Sistema Internacional
de Unidades, o Sistema CGS de unidades e outros ainda são bastante usados em várias
áreas e há algumas razões de ordem lógica, outras de fundo histórico, outras ainda de
respaldo tradicional.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_MKS_de_unidades

https://image.slidesharecdn.com/a1-sistunidades-140616072153-phpapp01/95/a1-sistunidades-1-638.jpg?cb=1402903333 https://i.ytimg.com/vi/HKE3F4nRMmk/maxresdefault.jpg
Um pouco de SI...
Um pouco de SI...
Um pouco de Fenômenos de Transportes...
https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRrf

[kgxm/s2]
3VPfjxhQjw0_LbXCgrw2wSgcODW3wYBjQ6
F=mxa Newton JRs5OOo2PcTJ2&s

E=Fxd [kgxm2/s2] Joule https://www.google.com/search?rlz


=1C1JZAP_enBR822BR822&tbm=isch
&sxsrf=ACYBGNRD6GI-u-
2zY4pKvmZzT02Fwg0KLg%3A157376

E = (F/A) x (dA) 4481326&sa=1&ei=gb3NXfLXE9m35


OUP2KGkgAk&q=gatinho&oq=gatin
ho&gs_l=img.3..0l10.49468.52827..5

E=PxV [kgxm2/s2] Joule 3467...0.0..0.218.1110.0j6j1......0....1.


.gws-wiz-
img.......0i67.6Snd31kkJYI&ved=0ahU
KEwiynPrGyerlAhXZG7kGHdgQCZAQ

E = T (Trabalho) 4dUDCAc&uact=5

Potência=E/t [kgxm2/s3] Watt https://encrypted-


tbn0.gstatic.com/images?q=t
bn:ANd9GcROe9cgDoKufROlK
IQ5eHlS3DPR7wRYpe_KFCf7oI
Atjd7VjhvjGg&s
Um pouco de Fenômenos de Transportes...

E=Fxd [kgxm2/s2] Joule


E = (F/A) x (dxA)
E=PxV [kgxm2/s2] Joule
E = T (Trabalho)

Potência = E / t [kgxm2/s3] Watt

Energia equivale ao volume de água da piscina!


Potência é a taxa com que a piscina e cheia!
Um pouco de Fenômenos de Transportes...

F=mxa [kg x m/s2] Newton


E=Fxd=PxV [kg x m2/s2] Joule
Potência=E/t [kg x m2/s3] Watt

“Tudo na vida é energia, uma taxa relacionada h2


ou uma diferença de pressão...” V
Madre Teresa de Calcutá É a energia advinda do
produto do peso da coluna
Et = Ec + Ep + Ee [Joules] d’água pela sua altura!
h1
Et = 1/2mV2 + mgh1 + mgh2

Et = 1/2mV2 + mgh1 + mgh2 ( x 1/mg)

Et’ = 1/(2g)V2 + h1 + h2 [ m ]
Um pouco de Fenômenos de Transportes...
F=mxa [kg x m/s2] Newton
E=Fxd=PxV [kg x m2/s2] Joule
Potência=E/t [kg x m2/s3] Watt

Et’ = 1/(2g)V2 + h1 + h2 [ m ]
h2
A pressão na seção intermediária S é: V
S
Pressão = peso da coluna d’água / Área S ou:
Pressão = mg / S, multiplicamos por (h2 / h2)
Pressão = (m g h2) / (S h2) logo: h1
Pressão = (m g h2) / (V) mas, mg/v = Peso Específico!
Pressão = g h2
h2 = Pressão / g
Um pouco de Fenômenos de Transportes...
F=mxa [kg x m/s2] Newton
E=Fxd=PxV [kg x m2/s2] Joule
Potência=E/t [kg x m2/s3] Watt

Et’ = 1/(2g)V2 + h1 + Pressão/g [ m ]


h2
A pressão na seção intermediária S é: V
S
Pressão = peso da coluna d’água / Área S ou:
Pressão = mg / S, multiplicamos por (h2 / h2)
Pressão = (m g h2) / (S h2) logo: h1
Pressão = (m g h2) / (V) mas, mg/v = Peso Específico!
Pressão = g h2
h2 = Pressão / g
Vamos analisar um estrangulamento em um tubo...
Et’ = 1/(2g)V2 + h1 + Pressão/g [ m ] Carga
E1 cinética E3 cinética
E2 cinética Linha
Piezométrica
E1 estado
E2 estado
V1=V3 E3 estado

V2

E1 potencial
V3=V1
E2 potencial

E3 potencial

Referencial
Vamos analisar um VENTURI...!
Et’ = 1/(2g)V2 + h1 + Pressão/g [ m ] ou Et’ = (1/2)rV2 + rgh1 + Pressão [ Pa ]

https://www.youtube.com/watch?v=KGaPSkf7150
Vamos analisar um VENTURI...!
Et’ = 1/(2g)V2 + h1 + Pressão/g [ m ] ou Et’ = (1/2)rV2 + rgh1 + Pressão [ Pa ]

https://www.youtube.com/watch?v=KGaPSkf7150
Vamos analisar um VENTURI...!
Et’ = 1/(2g)V2 + h1 + Pressão/g [ m ] ou Et’ = (1/2)rV2 + rgh1 + Pressão [ Pa ]

https://www.youtube.com/watch?v=KGaPSkf7150
Vamos analisar um VENTURI...!
Et’ = 1/(2g)V2 + h1 + Pressão/g [ m ] ou Et’ = (1/2)rV2 + rgh1 + Pressão [ Pa ]

https://www.youtube.com/watch?v=KGaPSkf7150
Vamos analisar um VENTURI...!
Et’ = 1/(2g)V2 + h1 + Pressão/g [ m ] ou Et’ = (1/2)rV2 + rgh1 + Pressão [ Pa ]

https://www.youtube.com/watch?v=KGaPSkf7150
Vamos analisar um PITOT...!
Et’ = 1/(2g)V2 + h1 + Pressão/g [ m ] ou Et’ = (1/2)rV2 + rgh1 + Pressão [ Pa ]

V2=0
V1

h=20cm

https://www.youtube.com/watch?v=qR8wo7ldniQ&feature=youtu.be
Et’ = 1/(2g)V2 + h1 + Pressão/g [ m ] ou Et’ = (1/2)rV2 + rgh1 + Pressão [ Pa ]

https://www.youtube.com/watch?v=qR8wo7ldniQ&feature=youtu.be
Exercício

https://www.youtube.com/watch?v=f3wHlHrxbzg&feature=youtu.be
Exercício

10 cm
2,5 cm

https://www.youtube.com/watch?v=f3wHlHrxbzg&feature=youtu.be
INTRODUÇÃO
 Como ventilação industrial entende-se o processo de retirar ou fornecer ar por meios
naturais ou mecânicos de, ou para, um recinto fechado.
 O processo de ventilação têm por finalidade a limpeza e o controle das condições do ar,
para que homens e máquinas convivam num mesmo recinto sem prejuízo de ambas as
partes.
 Resolver o problema da vazão necessária a ventilação e sua distribuição, requer do
projetista, grande experiência, criatividade e conhecimento dos princípios físicos em que
esta se baseia.
 Grande parte das indústrias gera resíduos e desperdícios que, não sendo tratados, iriam
poluir a atmosfera.
 Daí a necessidade de sistemas de ventilação industrial.
https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fmlcn6in7bvcs.i.optimole.com%2Fw%3A864%2Fh%3A415%2Fq%3A75%2Fhttps%3A
%2F%2Fwww.airlinkfiltros.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F10%2F1-ventilacao-
industrial.jpg&imgrefurl=https%3A%2F%2Fwww.airlinkfiltros.com.br%2Fartigos%2Frelacao-entre-ventilacao-industrial-e-seguranca-do-
trabalho%2F&docid=NVXaeBm4omZV8M&tbnid=HYC7j4LO9gvTyM%3A&vet=10ahUKEwj5jaD-
utvlAhXwH7kGHQ0ZC7QQMwhFKAAwAA..i&w=864&h=415&bih=646&biw=1366&q=ventila%C3%A7%C3%A3o%20industrial&ved=0ahUKEwj5j
aD-utvlAhXwH7kGHQ0ZC7QQMwhFKAAwAA&iact=mrc&uact=8

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
OBJETIVO
 O objetivo principal do estudo da ventilação industrial, é identificar técnicas de controle
das correntes de ar a serem introduzidas ou retiradas de um recinto afim de mantê-lo
salubre, com o mínimo de perdas de energia.
 Existe uma diferença fundamental entre manter o bem estar (somente escritórios) e uma
instalação industrial.
 Numa instalação industrial a ventilação do ambiente, tem por finalidade o controle das
concentrações de contaminantes e poluentes das condições térmicas.
 A ventilação neste caso pode consistir em passar simplesmente uma corrente de ar
exterior, supostamente não contaminada, ou não poluída, pelo interior do recinto
diminuindo assim a concentração do poluente, ou contaminante, a uma taxa aceitável
pelo organismo humano.
 Este ar contaminado, ou poluído a uma taxa permitida pelos órgãos controladores do
meio ambiente, pode então ser novamente retornado ao exterior, onde novamente o
contaminante, ou o poluente será disperso a menor taxa.
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD)
 A simples renovação de ar em um recinto não significa que este tornar-se-á salubre.
 É necessário que o ar seja distribuído de tal forma que a taxa de contaminante seja a
mesma em todos os pontos.
 O conhecimento da forma como o ar externo, por intermédio da turbulência, mistura-se
com o ar interno é de fundamental importância no projeto do sistema de ventilação.

d d a) Tomada de ar externo
b) Filtro
e f c) Ventilador de insuflamento
g d) Dutos
e) Bocas de insuflamento
f) Bocas de exaustão
g) Ventilador de exaustão

c b a
https://www.google.com/search?q=componentes+de+uma+ventila%C3%A7%C3%A3o+geral+diluidora&rlz=1C1JZAP_enBR822BR822&sxsrf=ACYBGNQSE_r_KW19ETWX8-
Dhx_CNc0iJyA:1573222333488&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi8i9zy5drlAhVeFLkGHVtiBzsQ_AUIEigB&biw=1366&bih=646#imgrc=348bggoAYG2vYM:

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD)
 Efeito do direcionamento do jato de ar / Tipos de VGD

Pe-> Pressão do ar na vizinhança


Ventilação Industrial – Carlos Alfredo Clezar / Antonio Carlos Ribeiro Nogueira Ps-> Pressão do ar no interior do ambiente
CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD)
 VGD para remoção de calor sensível
 Serve para ventilar salas de transformadores, salas de caldeiras e outros ambientes onde
há geração de calor

qT = m x cP x DT

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CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD)
qT = qe + qi qT = m x cP x DT => qT = (re x Qe) x CP x DT

m = (r x Q)e = (r x Q)s [kg/s] kg/m3 x m3/s => kg/s

Qe = qT / (re x CP x DT)

Qe => Vazão de ar a ser insuflada (m3/s)

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CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD)
F=mxa [kg x m/s2] Newton
E=Fxd=PxV [kg x m2/s2] Joule (Calor)
Potência=E/t [kg x m2/s3] Watt
q = m x cP x DT [kg x m2/s2] Joule (Calor)
qT = m x cPar x DT divide-se ambos os lados por tempo em s !
(qT/t) = (m/t) x cPar x DT [kg x m2/s3] Watt
mas, PV = nRT ou
(qT/t) = qT e: [kg x m2/s3] Watt PV = (m/N) RT reagrupando:
(m/t) = m = (rar x Q) [kg/m3 x m3/s] => [kg/s] PV = m (R/N) T logo:
então: P = (m/V) (R/N) T então,
qT = (rar x Q) x cPar x DT[kg x m2/s3] Watt (R/N) = P / (rar x T)
logo, Rar = P / (rar x T)
Q = qT / (rar x cPar x DT) [m3/s] Rar = 101325 / (1,29 x 273)
Rar = 287 J/kgoK
Q é a vazão procurada em m3/s !
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CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD)
qT = qe + qi
m = (r x Q)e = (r x Q)s [kg/s] kg/m3 x m3/s => kg/s
Qe = qT / (re x Cp x DT)
Qe => Vazão de ar a ser insuflada (m3/s)
Rar = R / Mar = P / (r x T) = 101325 / (1,29x273) = 287J/kgoK

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CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD)
qT = qe + qi
m = (r x Q)e = (r x Q)s [kg/s] kg/m3 x m3/s => kg/s
Qe = qT / (re x Cp x DT)
Qe => Vazão de ar a ser insuflada (m3/s) 32oC 32 + 10 = 42oC
Rar = R / Mar Patm=101,3kPa

Qe Qs

1000 kW 1000 kW
92% 92%
30% 30%

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CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD)
qT = qe + qi
m = (r x Q)e = (r x Q)s [kg/s] kg/m3 x m3/s => kg/s
Qe = qT / (re x Cp x DT)
Qe => Vazão de ar a ser insuflada (m3/s) 32oC 32 + 10 = 42oC
Rar = R / Mar => 8.814 / (2x14x0,79 + 2x16x0,21) Patm=101,3kPa

q = m x cP x DT Qe Qs
qT = m x cPar x DT
mas, 1000 kW 1000 kW
m = (rar x Q) 92% 92%
então: 30% 30%

qT = rar x Q x cPar x DT
PV=nRT
logo,
PV=(m/M) RT
Q = qT / (rar x cPar x DT)
P=(m/V) (R/M)T
(R/M)= P/(rar T)
Rar= P/(rar T)
rar = P/(Rar T) Ventilação Industrial – Carlos Alfredo Clezar / Antonio Carlos Ribeiro Nogueira
CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD)
qT = qe + qi
m = (r x Q)e = (r x Q)s [kg/s] kg/m3 x m3/s => kg/s
Qe = qT / (re x Cp x DT)
Qe => Vazão de ar a ser insuflada (m3/s) 32oC 32 + 10 = 42oC
Rar = R / Mar Patm=101,3kPa

Qe Qs

1000 kW 1000 kW
92% 92%
30% 30%

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CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD)
qT = qe + qi
m = (r x Q)e = (r x Q)s [kg/s] kg/m3 x m3/s => kg/s
Qe = qT / (re x Cp x DT)
Qe => Vazão de ar a ser insuflada (m3/s) 32oC 32 + 10 = 42oC
Rar = R / Mar Patm=101,3kPa

Qe Qs

1000 kW 1000 kW
92% 92%
30% 30%

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CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD)
qT = qe + qi
m = (r x Q)e = (r x Q)s [kg/s] kg/m3 x m3/s => kg/s
Qe = qT / (re x Cp x DT)
Qe => Vazão de ar a ser insuflada (m3/s) 32oC 32 + 10 = 42oC
Rar = R / Mar Patm=101,3kPa

Qe Qs

1000 kW 1000 kW
92% 92%
30% 30%

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CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD) - Mais um exercício !!!

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CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD) - Mais um exercício !!!

A equação de conversão é baseada em 25 ºC e1 atmosfera:

X ppm = (Y mg/m3)(24.45)/(peso molecular)


or
Y mg/m3 = (X ppm)(peso molecular)/24.45

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CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD) - Mais um exercício !!!

PV = nRT ou
PV = (m/N) RT reagrupando:
PV = m (R/N) T logo:
P = (m/V) (R/N) T então,
(R/N) = P / (rNH3 x T)
RNH3 = P / (rNH3 x T)
rNH3 = 0,707 kg/m3 a 30oC
RNH3 = 101325 / (0,683 x 303)
RNH3 = 489 J/kgoK

Ventilação Industrial – Carlos Alfredo Clezar / Antonio Carlos Ribeiro Nogueira


CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD) - Mais um exercício !!!

Ventilação Industrial – Carlos Alfredo Clezar / Antonio Carlos Ribeiro Nogueira


CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD) - Mais um exercício !!!

Ventilação Industrial – Carlos Alfredo Clezar / Antonio Carlos Ribeiro Nogueira


CARACTERÍSTICAS DA VENTILAÇÃO INDUSTRIAL (VGD) - Mais um exercício !!!

Ventilação Industrial – Carlos Alfredo Clezar / Antonio Carlos Ribeiro Nogueira


Contaminantes, sua origem, dosagens
 Deve ficar bem claro que existe uma diferença sensível de objetivos entre a ventilação industrial
e a comercial.
 Na ventilação comercial o objetivo principal é a eliminação de fumo, odores e calor.
 Na ventilação industrial o objetivo é o controle da concentração de vários contaminantes, tais
como pó, fumaça, fuligem, vapores, gases e outras impurezas químicas, bem como remoção de
calor industrial.
 Contaminantes, em geral, são substâncias indesejáveis no ambiente.
 Seus efeitos podem ser tóxicos, quando inalado pelo ser humano, ou podem causar prejuízos a
outros processos industriais, como poeira em instalações de pintura, etc..

https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwjAqYuH6NrlAhVELLkGHcr9BCQQjRx6BAgBEAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.portugalespanha.org%2Findex.php%
2Fcalendario-agenda%2F202-contratacao-laboral&psig=AOvVaw283zstPYvcEuCctxQhuZGG&ust=1573309279770440

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
Contaminantes, sua origem, dosagens
 Deve ficar bem claro que existe uma diferença sensível de objetivos entre a ventilação industrial
e a comercial.
 Na ventilação comercial o objetivo principal é a eliminação de fumo, odores e calor.
 Na ventilação industrial o objetivo é o controle da concentração de vários contaminantes, tais
como pó, fumaça, fuligem, vapores, gases e outras impurezas químicas, bem como remoção de
calor industrial.
 Contaminantes, em geral, são substâncias indesejáveis no ambiente.
 Seus efeitos podem ser tóxicos, quando inalado pelo ser humano, ou podem causar prejuízos a
outros processos industriais, como poeira em instalações de pintura, etc..

https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwjAqYuH6NrlAhVELLkGHcr9BCQQjRx6BAgBEAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.portugalespanha.org%2Findex.php%
2Fcalendario-agenda%2F202-contratacao-laboral&psig=AOvVaw283zstPYvcEuCctxQhuZGG&ust=1573309279770440

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
Fatores de toxidez
 Ao expor um indivíduo a uma concentração excessiva de certo contaminante no ar, este pode sofrer envenenamento
brusco ou gradual, tornando-se crônico.
 Outros contaminantes podem não apresentar sintomas de envenenamento, porém eles em geral tornam-se
inconvenientes provocando alergias e irritações, o que os torna, de qualquer forma indesejáveis.
 A possibilidade de envenenamento por alimentos contaminados, quando manuseados pelos operários é de
periculosidade baixa.
 Quando ocorre, o contaminante pode simplesmente atravessar todo o sistema digestivo e não atingir nenhum órgão
vital. Porém no caso de inalação, o contaminante vai direto aos pulmões que por oxigenação o leva diretamente a
corrente sanguínea, que percorre todos os órgãos vitais, sendo portanto inevitável o envenenamento.
 Desta forma concluímos que a pureza do ar está intimamente ligada a saúde dos trabalhadores e que o organismo
humano só pode admitir e tolerar pequenas doses de contaminantes.

https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwjagpWD-
9rlAhUBKLkGHff7CAsQjRx6BAgBEAQ&url=http%3A%2F%2Fwww.epralima.com%2Finforadapt2europe%2Fmanuaisweb
%2FMANUAL5%2Fpage2_2.html&psig=AOvVaw3RtJ5NThWMrYYMjQ3QmkEK&ust=1573314362628062
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
Concentrações limites
 A tolerância do organismo, quando exposto a certos tipos de contaminantes, varia muito e
depende de cada substância em particular (homeostase).
 Um trabalhador durante um dia normal de trabalho consome em média 10m de ar.
 É prática comum definir-se concentrações em relação a este volume de ar.

Valores aceitos atualmente em higiene industrial são dados a seguir:

https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwi0xeb5_NrlAhVvGbkGHQpZAJ0QjRx6BAgBEAQ&
url=https%3A%2F%2Fwww.infoescola.com%2Fbiologia%2Fsistema-
respiratorio%2F&psig=AOvVaw35P6u0hbBMHvWq2XlT963Q&ust=1573314861979620
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
FUMAÇAS
 É a substância em forma de partículas diminutas formadas do metal a alta temperatura por
processo de volatilização e oxidação. São partículas da ordem de 1 micron.

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
FUMAÇAS
 Exemplo:

Pb é derretido em contato com o ar. Por diferença de peso observou–se que em 25 dias úteis
de 8 h, houve uma sublimação de 60 g, convertido no ar em fumo de PbO venenoso.
Qual deverá ser a Q de ar em VGD, para que não haja danos à saúde naquela operação?

Solução:
Consultando a NR-15 – Anexo 11:
G = 60 g / (25 d x 8 h) h = 0,3 g/h
C = 0,1 mg/m3 (NR-15 – Anexo 11 - Quadro no.1)
FD = 3 (fator de desvio) (NR-15 – Anexo 11 - Quadro no.2)
Q = FD (G / C) = 3 x 0,3 g/h / 0,0001 g/m3 = 9000 m3 /h = 150 m3 /min

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
FUMAÇAS
 Exemplo:

Pb é derretido em contato com o ar. Por diferença de peso observou–se que em 25 dias úteis
de 8 h, houve uma sublimação de 60 g, convertido no ar em fumo de PbO venenoso.
Qual deverá ser a Q de ar em VGD, para que não haja danos à saúde naquela operação?

Solução:
Consultando a NR-15 – Anexo 11:
G = 60 g / (25 d x 8 h) h = 0,3 g/h
C = 0,1 mg/m3 (NR-15 – Anexo 11 - Quadro no.1)
FD = 3 (fator de desvio) (NR-15 – Anexo 11 - Quadro no.2)
Q = FD (G / C) = 3 x 0,3 g/h / 0,0001 g/m3 = 9000 m3 /h = 150 m3 /min

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
MIST (NEVOA)
 Quando um líquido é atomizado formam-se pequenas gotículas de fluído que são
transportadas pelo ar. Essas partículas, dependendo de sua natureza, podem ser tóxicas.
 A eliminação destas pequenas gotículas, por ventilação é bastante difícil.
Ex.: Pintura
A tabela abaixo fornece a concentração máxima para alguns líquidos comumente usados na
indústria:

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
MIST (NEVOA)
 Quando um líquido é atomizado formam-se pequenas gotículas de fluído que são
transportadas pelo ar. Essas partículas, dependendo de sua natureza, podem ser tóxicas.
 A eliminação destas pequenas gotículas, por ventilação é bastante difícil.
Ex.: Pintura
A tabela abaixo fornece a concentração máxima para alguns líquidos comumente usados na
indústria:

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
GASES TÓXICOS
 Geralmente, quando em concentração muito pequena, são imperceptíveis, e somente
pessoas especializadas em higiene industrial ou com aparelhos podem detectá-los.
 Quando ocorre contaminação através deste tipo de substância a sua identificação é o
principal problema em ventilação industrial.

SOLVENTES VOLÁTEIS
 Muitos solventes, usados em processos industriais, devem ser voláteis, para que após o uso,
sejam eliminados do produto.
 Desta forma a quantidade de substância evaporada é previamente conhecida, e isso facilita
o cálculo da quantidade de ar necessária para retirá-la.

A seguir, concentração limite para alguns solventes industriais:

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GASES TÓXICOS
SOLVENTES VOLÁTEIS

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
GASES TÓXICOS - SOLVENTES VOLÁTEIS

https://docplayer.com.br/7706758-Ventilacao-aplicada-a-engenharia-de-seguranca-do-trabalho.html
GASES TÓXICOS
SOLVENTES VOLÁTEIS
 Exemplo:
Num processo libera-se 0,045 lb/min de um solvente (acetona).
Qual a taxa de ventilação necessária para que se obedeça ao valor da VDC?
Solução:
Consultando o “book” do ACGIH, temos que:
VDC = 250 ppm TWA e
Pmol acetona = 58,05 lb e
G = 0,045 lb/min logo:

Q = G x (387 / Pmol) x (106 / VDC) = 0,045 x (387 / 58,05 ) x (106 /250) = 1200 cfm

Q = 2038,81 m3/h ou 0,566 m3/s


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GASES TÓXICOS
SOLVENTES VOLÁTEIS
 Exemplo:
Num processo libera-se 0,045 lb/min de um solvente (acetona).
Qual a taxa de ventilação necessária para que se obedeça ao valor da VDC?
Solução:
Consultando o “book” do ACGIH, temos que:
VDC = 250 ppm TWA e
Pmol acetona = 58,05 lb e
G = 0,045 lb/min logo:

Q = G x (387 / Pmol) x (106 / VDC) = 0,045 x (387 / 58,05 ) x (106 /250) = 1200 cfm

Q = 2038,81 m3/h ou 0,566 m3/s


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GASES TÓXICOS
SOLVENTES VOLÁTEIS
 Exemplo:
Num processo libera-se 0,045 lb/min de um solvente (acetona).
Qual a taxa de ventilação necessária para que se obedeça ao valor da VDC?
Solução:
Consultando o “book” do ACGIH, temos que:
VDC = 250 ppm TWA e
Pmol acetona = 58,05 lb e
G = 0,045 lb/min logo:

Q = G x (387 / Pmol) x (106 / VDC) = 0,045 x (387 / 58,05 ) x (106 /250) = 1200 cfm

Q = 2038,81 m3/h ou 0,566 m3/s


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POEIRAS
 Em geral são partículas provenientes dos processos mecânicos. Possuem um tamanho
considerável. Se subdividem em quatro categorias: sílica livre, asbesto, pedra sabão e poeiras
indesejáveis.
 Partículas de sílica, quando inaladas durante um longo período provocam no pulmão uma
doença conhecida como silicose.
 Algumas formas de asbesto também quando inaladas continuamente podem provocar doenças
pulmonares como asbestoses.
 Quanto às partículas de talco e pedra sabão existe a suspeita de que acima das doses limites
elas podem também provocar doenças pulmonares.

A seguir estão relacionadas as concentrações limites para poeiras minerais:

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POEIRAS

 As poeiras indesejáveis geralmente são pós de material não tóxico.


 Assim a presença destas partículas no ambiente, em geral, provocam incômodo visual, físico e
respiratório. A forma de localiza-las é geralmente visual. Uma maneira grosseira de defini-las,
em termos de concentração, é que elas podem contaminar o ar até 150 milhões de partículas
por pé cúbico, que é um valor aceitável para projetos.
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POEIRAS
 Exemplos comuns:
 desse tipo de poeira são encontrados em
lixadeiras, trabalhos com gesso, pós de
abrasivos sintéticos (óxido de alumínio
fundido, carbetos).
 Processos que usam rochas minerais,
quando triturados, também podem dar
origem a estes tipos de contaminantes
(britadeiras).

https://www.google.com/imgres?imgurl=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F-
VS2Ge4frxyY%2FUd9hiSVkcpI%2FAAAAAAAAAKY%2FW8iXnennh_I%2Fs1600%2FPNEU6%255B1%255D.jpg&imgrefurl=http%3A%
2F%2Fsegurancadotrabalhomeioambiente.blogspot.com%2F2013%2F07%2Frisco-quimico-
poeira.html&docid=H0aHxQeItb8rtM&tbnid=sZEJ_S8HCXWfHM%3A&vet=10ahUKEwjR1cLZgtvlAhUfILkGHSgqBXgQMwhPKAAwA
A..i&w=320&h=232&bih=646&biw=1366&q=poeiras%20risco%20quimico&ved=0ahUKEwjR1cLZgtvlAhUfILkGHSgqBXgQMwhPKA
AwAA&iact=mrc&uact=8

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IRRITANTES
 Existem ainda substâncias que provocam irritação e desconforto
aos olhos e nariz.
 São encontradas entre gases, vapores, névoas, fumaças e
poeiras.
 Como a sensibilidade das pessoas é difícil de ser avaliada, a
determinação dos valores limites concentrações representam
uma média para qual a maioria dos trabalhadores podem
suportar a dose de contaminante sem sentir irritação sensível.
 A unidade de medida da concentração é dada em partes por
milhão (ppm) a qual significa a presença de uma parte do
contaminante em um milhão de partes da mistura ar-
contaminante.
A seguir estão relacionados alguns contaminantes com estas
características:
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IRRITANTES

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Cálculo do limite de tolerância
 As concentrações limites (Threshold Limit Values - TLV) são publicadas anualmente pelo
American Conference of Governamental Industrial Hygienists - ACGIH. Os valores
mencionados tem origem nestas publicações.
 A NR-15 nos oferece limites de tolerância para muitos produtos, em [partículas/10m] ou
[mg/m ], ou ainda em [ppm]

Há também o valor máximo (VL) onde as concentrações obtidas nas referidas amostragens não
deverão ultrapassar.
VL = FL x TLV
VL = valor máximo,
TLV = limite de tolerância,
FD = fator de estimativa de perigo

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Cálculo do limite de tolerância
 Este valor máximo indica, de uma maneira prática que há uma situação de risco grave e
iminente.
 Porém num determinado ambiente pode haver mais de um contaminante e neste caso faz-se
necessário verificar o efeito cumulativo dos mesmos.
 Determina-se então a concentração de cada substância e seu limite de tolerância, não
podendo somar concentrações, pois não podemos especificar TLV para uma mistura,
usamos a seguinte fórmula:

 Caso este somatório seja maior ou igual a uma concentração da mistura atingiu seu limite.

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COMPOSIÇÃO DO AR
 Os constituintes normais da atmosfera terrestre são oxigênio, nitrogênio, dióxido de carbono,
vapor d`água, argônio, traços de outros gases inertes, hidrogênio, traços variáveis de ozônio
e pequenas quantidades de matéria sólida e microscópica.
 Aproximadamente a composição do ar pode ser caracterizada pelos valores abaixo
relacionados. Além disso, dependendo da condições de temperatura e umidade, há variação
no percentual dos componentes.
 Um adulto respira até cerca de 40 litros de ar por minuto, consumindo 2 litros de oxigênio e
exalando 1,7 litros de dióxido de carbono, aproximadamente.

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MASSA ESPECÍFICA

https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjIntybnNHlAhXRIbkGHafQCYQQjRx6BAgBEAQ&url=ht
tps%3A%2F%2Fquerobolsa.com.br%2Fenem%2Fquimica%2Ftabela-
periodica&psig=AOvVaw3vdcRslM8QsM2nYaoKSf4U&ust=1572979645759947

https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjpnIqim9HlAhV4ErkGHWP_D_UQjRx6BAgBEAQ&url=
https%3A%2F%2Fbrainly.com.br%2Ftarefa%2F7713846&psig=AOvVaw3mbfe-DrkBMxgXz1qvrpxg&ust=1572979353032727 ou: 1m3 de ar pesa 1,28kg
NECESSIDADES HUMANAS DE VENTILAÇÃO
 A ventilação de residências, espaços comerciais e escritórios é necessária para controlar
calor, odores corporais, fumaça de cigarro, odores de cozinha e outras impurezas odoríficas.
 Não é objetivo da ventilação
 manter a quantidade necessária de oxigênio ou
 remover CO2 produzido pela respiração
 Pois a construção-padrão de edificações para ocupação humana não neutraliza a infiltração
ou a saída de quantidades de ar, mesmo quando todas as janelas, portas e aberturas no
forro estiverem fechadas.
 Dados publicados, resultantes de estudos sobre as quantidades de ar normalmente
disponíveis pela ventilação natural ou infiltração, indicam que a sufocação por deficiência de
oxigênio ou excesso de gás carbônico, como resultantes da respiração humana, é
potencialmente impossível em construções não subterrâneas.

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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE VENTILAÇÃO
 Para classificar os sistemas de ventilação é necessário levar em consideração a finalidade a
que se destinam. As finalidades da ventilação podem então ser:
a) Ventilação para a manutenção do conforto térmico.
 ela restabelece as condições atmosféricas num ambiente alterado pela presença do homem
 refrigera o ambiente no verão
 aquece o ambiente no inverno
b) Ventilação para a manutenção da saúde e segurança do homem.
 reduz concentrações no ar de gases, vapores, aerodispersóides em geral, nocivos ao
homem, até que baixe a níveis compatíveis com a saúde;
 mantém concentrações de gases, vapores e poeiras, inflamáveis ou explosivos fora das
faixas de inflamabilidade ou explosividade.
c) Ventilação para a conservação de materiais e equipamentos
 reduz o aquecimento de motores elétricos, máquinas, armazéns ventilados com o fim de
evitar deterioração.
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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE VENTILAÇÃO
TIPOS DE VENTILAÇÃO
 Os tipos de sistemas de ventilação que vão atender as finalidades acima descritas são:

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AR CONDICIONADO
 O ar condicionamento do ar é um processo que visa o controle simultâneo, num ambiente delimitado,
da pureza, umidade, temperatura e movimentação do ar. Ao contrário do que ocorre com a ventilação,
não depende das condições climáticas exteriores.
 A climatização de ambientes se faz necessária em:
 processos de manufatura que exigem umidade, temperatura, e pureza do ar controlados, como
fabricação de produtos farmacêuticos e alimentícios, salas de desenho de precisão, impressão em
cores, etc.;
 ambientes onde se processam matérias higroscópicas;
 etapas de produção que exigem controle das reações químicas (cristalização, microorganismos, etc.);
 locais onde é necessário eliminar a eletricidade estática para prevenir incêndios ou explosões;
 operações de usinagem com tolerância mínima;
 laboratórios de controle e teste de materiais;
 hospitais (salas de operação, salas de recuperação e quartos para tratamento de doenças alérgicas;
 centros de processamento de dados.
 Também é o ar condicionado um processo muito utilizado em conforto ambiental.

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VENTILACÃO NATURAL
 A ventilação natural é o movimento de ar num ambiente provocado pelos agentes físicos pressão
dinâmica e/ou temperatura, podendo ser controlado por meio de aberturas no teto, nas laterais e
no piso.
 Ventilação natural não é infiltração, que é um movimento de ar provocado pelos mesmos agentes
físicos, mas não é controlado.
 O fluxo de ar que entra ou sai de um edifício por ventilação natural ou infiltração depende da
diferença de pressão entre as partes interna e externa e da resistência ao fluxo fornecido pelas
aberturas.
 A diferença de pressões exercida sobre o edifício pelo ar pode ser causada pelo vento ou pela
diferença de densidade do ar fora e dentro do edifício. O efeito da diferença de densidade,
conhecido como "efeito de chaminé", é frequentemente o principal fator.
 Quando a temperatura no interior de um determinado ambiente é maior que a temperatura
externa, produz-se uma pressão interna negativa e um fluxo de ar entra pelas partes inferiores, o
que causa em seguida uma pressão interna positiva, e um fluxo de ar sai nas partes superiores
do edifício.
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VENTILACÃO NATURAL

Ti - Temperatura interna Te - temperatura externa

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VENTILACÃO NATURAL
 Os efeitos da corrente de ar num ambiente dependem dos seguintes fatores:
 movimento devido aos ventos externos;
 movimento devido a diferença de temperatura;
 efeito das aberturas desiguais.
 Na construção de edifícios deve-se fazer as seguintes considerações:
 edifícios e equipamentos em geral devem ser projetados para ventilação efetiva, independente
das direções do vento;
 aberturas com portas, janelas, etc. não devem ser obstruídas;
 uma quantidade maior de ar por área total de abertura é obtida usando-se áreas desiguais de
aberturas de entrada e saída.

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VENTILACÃO GERAL
 A ventilação geral é um dos métodos disponíveis para controle de um ambiente ocupacional.
 Consiste em movimentar o ar num ambiente através de ventiladores. É também chamada de
ventilação mecânica.
 Um ventilador pode insuflar ar no ambiente, tomando ar externo, ou exaurir ar desse mesmo
ambiente para o exterior.
 Quando um ventilador funciona no sentido de exaurir ar de um ambiente é comumente chamado
de exaustor.

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTTVo0RurW5yv6etxzQAXjW7JsKn0hKGxksB8U- https://www.veprel.com.br/wp-content/uploads/2018/01/ventilacao-mecanica-lateral-1.jpg
R7LUR6uAC86c&s

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DEFINIÕES
 Vazão - é o volume de ar que se desloca na unidade de tempo, num ambiente ou numa
tubulação.

Q - vazão em [m3/h] ou [ft3/min]


V - volume em [m3] ou [ft3]
t - tempo em [h] ou [min]
 Taxa de Renovação de ar - é o número de vezes que o volume de ar desse ambiente é trocado
na unidade de tempo. É também chamado de número de trocas de ar.

T - taxa de renovação em [1/h] ou [1/min]


Q - vazão em [m3/h] ou [ft3/min]
V - volume em [m3] ou [ft3]
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VENTILAÇÃO GERAL PARA CONFORTO TÉRMICO
 O homem é um ser tropical por excelência, possuindo uma capacidade bastante desenvolvida
de transpiração.
 Um grande número de indivíduos está, parte do tempo, exposto a temperaturas mais altas que
a temperatura ambiente, principalmente em seu ambiente de trabalho, onde uma série de
fatores climáticos e não climáticos conduzem a um ganho ou a uma menor dissipação de calor
pelo organismo.
 A esse estímulo o organismo responde fisiologicamente, refletindo a severidade da exposição
ao calor.
 Para o equacionamento do equilíbrio térmico do indivíduo se faz necessário medir,
quantitativamente, a ação do calor, bem como a resposta do organismo, correlacionando-as.
 Essa é uma tarefa difícil em função de vários parâmetros intervenientes, tais como a
temperatura do ar, a umidade relativa, o calor radiante, a velocidade do ar, o tipo de trabalho
exercido, a roupa utilizada e outros.

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VENTILAÇÃO GERAL PARA CONFORTO TÉRMICO
 Dessa forma, torna-se necessário a fixação de critérios que permitem estabelecer os limites de
exposição ao calor em diferentes tipos de trabalho e a redução da exposição para respostas
excessivas do organismo.
 Os critérios assim desenvolvidos devem levar em conta não só a resposta fisiológica, mas
também a psicológica, a produtividade e a ocorrência de desordens devido ao calor.
 Várias medidas podem ser tomadas para se evitar a exposição de pessoas a condições de alta
temperatura. Por exemplo, enclausuramento e isolamento das fontes quentes, vestimentas,
barreiras protetoras, diminuição do tempo de exposição, etc...

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VENTILAÇÃO GERAL PARA CONFORTO TÉRMICO
 Na tabela abaixo são indicadas as relações de espaço ocupado e vazões necessárias para várias
situações:

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VENTILAÇÃO GERAL PARA CONFORTO TÉRMICO
 Na tabela abaixo são indicadas as relações de espaço ocupado e vazões necessárias para várias
situações:

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VENTILAÇÃO GERAL PARA CONFORTO TÉRMICO
 Na tabela abaixo são indicadas as relações de espaço ocupado e vazões necessárias para várias
situações:

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VENTILAÇÃO GERAL PARA
CONFORTO TÉRMICO
Vazão eficaz para ventilação
NBR 16401-3 - 2008 –
Qualidade do Ar Interior

NBR 16401-3 - 2008 - Qualidade do Ar Interior


VENTILAÇÃO GERAL PARA
CONFORTO TÉRMICO
Vazão eficaz para ventilação
NBR 16401-3 - 2008 –
Qualidade do Ar Interior

NBR 16401-3 - 2008 - Qualidade do Ar Interior


VENTILAÇÃO GERAL PARA
CONFORTO TÉRMICO
Vazão eficaz para ventilação
NBR 16401-3 - 2008 –
Qualidade do Ar Interior

NBR 16401-3 - 2008 - Qualidade do Ar Interior


VENTILAÇÃO GERAL PARA CONFORTO TÉRMICO
OBSERVAÇÕES
 Nas tabelas anteriores foram previstas a remoção de odores corporais, nível de atividade do
indivíduo e remoção de calor.
 As trocas até oito vezes por hora são suficientes para remover contaminantes emitidos por
ocupantes.
 O limite superior da faixa é recomendado para remover calor e vapor em zonas tropicais.
 Em climas quentes (equatoriais) sugere-se o dobro dos valores da tabela.
 Se ocorrer a presença de fumantes também deve ser o dobro dos valores da tabela.
 Não se prevê uso de equipamentos de limpeza de ar.
 O espaço não deve ser inferior a 150 ft3 / pessoa (4,248 m3 / pessoa) ou
15 ft2 / pessoa (1,394 m2 / pessoa).

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VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
 A ventilação geral diluidora é um método de insuflar ar em um ambiente ocupacional, de exaurir ar
desse ambiente, ou ambos, a fim de promover uma redução na concentração de poluentes
nocivos. Essa redução ocorre pelo fato de que, ao introduzirmos ar limpo ou não poluído em um
ambiente contendo certa massa de determinado poluente, faremos com que essa massa seja
dispersa ou diluída em um volume maior de ar, reduzindo, portanto, a concentração desses
poluentes. Uma observação a ser feita é a de que esse método de ventilação não impede a
emissão dos poluentes.
 Os objetivos de um sistema de ventilação geral diluidora podem ser:
 Proteção da saúde do trabalhador, reduzindo a concentração de poluentes nocivos abaixo de
um certo limite de tolerância.
 Segurança do trabalhador, reduzindo a concentração de poluentes explosivos ou inflamáveis
abaixo dos limites de explosividade e inflamabilidade.
 Conforto e eficiência do trabalhador, pela manutenção da temperatura e umidade do ar
ambiente.
 Proteção de materiais ou equipamentos, mantendo condições atmosféricas adequadas.
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VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
 Em casos em que não é possível, ou não é viável, a utilização de ventilação local exaustora, a
ventilação geral diluidora pode ser usada.
 A aplicação, com sucesso, de ventilação geral diluidora depende das seguintes condições:
 O poluente gerado não deve estar presente em quantidade que exceda a que pode ser
diluída com um adequado volume de ar.
 A distância entre os trabalhadores e o ponto de geração do poluente deve ser suficiente para
assegurar que os trabalhadores não estarão expostos a concentrações médias superiores ao
limite de tolerância.
 A toxicidade do poluente deve ser baixa ( LT > 500 ppm ).
 O poluente deve ser gerado em quantidade razoavelmente uniforme.

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VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
 A ventilação geral diluidora, além de não interferir com as operações e processos industriais, é
mais vantajosa que a ventilação local exaustora, nos locais de trabalho sujeitos a modificações
constantes e quando as fontes geradoras de poluentes se encontrarem distribuídas no local de
trabalho.
 Seu custo de instalação é relativamente baixo quando comparado com o da ventilação local
exaustora, é conveniente quando há interesse na movimentação de grandes volumes de ar na
estação quente.
 Diversas razões levam não-utilização frequente deste tipo de ventilação para poeiras e fumos. A
quantidade de material gerado é usualmente muito grande, e sua dissipação pelo ambiente é
desaconselhável. Além disso, o material pode ser muito tóxico, requerendo, portanto, uma
excessiva quantidade de ar de diluição.
 O princípio usado para ventilação de diluição de contaminantes, com relação a aberturas e
colocação de exaustores, é sugerido pela ACGIH, comparando todas as formas possíveis, na
figura:

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
 Exemplo:

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
 Exemplo:

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
 A ventilação local exaustora tem como objetivo principal captar os poluentes de uma fonte (gases,
vapores ou poeiras tóxicas) antes que os mesmos se dispersem no ar do ambiente de trabalho,
ou seja, antes que atinjam a zona de respiração do trabalhador.
 A ventilação de operações, processos e equipamentos, dos quais emanam poluentes para o
ambiente, é uma importante medida de controle de riscos.
 De forma indireta, a ventilação local exaustora também influi no bem-estar, na eficiência e na
segurança do trabalhador, por exemplo, retirando do ambiente uma parcela do calor liberado por
fontes quentes que eventualmente existam. Também no que se refere ao controle da poluição do
ar da comunidade, a ventilação local exaustora tem papel importante. A fim de que os poluentes
emitidos por uma fonte possam ser tratados em um equipamento de controle de poluentes (filtros,
lavadores, etc.), eles têm de ser captados e conduzidos a esses equipamentos, e isso, em grande
número de casos, é realizado por esse sistema de ventilação. Desta forma parece que a
ventilação local é mais eficiente, na prática porém, nem sempre é possível aplicá-la.
 Basicamente, um esquema de instalação de um sistema de ventilação local exaustora é o
seguinte:
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

https://www.google.com/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fwww.saudeesegurancanotrabalho.org%2Fwp-
content%2Fuploads%2F2016%2F09%2FCOMPONENTES-
LEV.png&imgrefurl=https%3A%2F%2Fwww.saudeesegurancanotrabalho.org%2Fventilacao_industrial%2F&docid=qxAjX0K3ynwBhM&tbnid=d
q0a_JMXT1exEM%3A&vet=10ahUKEwjbm5PtstvlAhUJD7kGHR7OCVoQMwhDKAEwAQ..i&w=791&h=311&bih=646&biw=1366&q=VENTILA%C3
%87%C3%83O%20LOCAL%20EXAUSTORA&ved=0ahUKEwjbm5PtstvlAhUJD7kGHR7OCVoQMwhDKAEwAQ&iact=mrc&uact=8

https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fwww.apoioprojetos.com.br%2Fwp-
content%2Fuploads%2F2019%2F01%2Fventilacao-industrial-tipo-ventila%25C3%25A7%25C3%25A3o-local-
exaustora-01-1024x768.jpg&imgrefurl=https%3A%2F%2Fwww.apoioprojetos.com.br%2Fventilacao-
industrial%2F&docid=GGj0PzuguB1u6M&tbnid=qKuvTVAE9ZajdM%3A&vet=10ahUKEwjbm5PtstvlAhUJD7kGHR7OC
VoQMwhIKAYwBg..i&w=1024&h=768&bih=646&biw=1366&q=VENTILA%C3%87%C3%83O%20LOCAL%20EXAUSTOR
A&ved=0ahUKEwjbm5PtstvlAhUJD7kGHR7OCVoQMwhIKAYwBg&iact=mrc&uact=8

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
PRINCÍPIOS DE EXAUSTÃO
 Um sistema de ventilação local exaustora deve ser projetado dentro dos princípios de engenharia,
ou seja, de maneira a se obter maior eficiência com menor custo possível.
 Por outro lado, devemos lembrar sempre que, na maioria dos casos, o objetivo desse sistema é a
proteção da saúde do homem. Assim, este fator deve ser considerado em primeiro lugar, e todos
os demais devem estar condicionados a ele.
 Muitas vezes, a instalação de um sistema de ventilação local exaustora, embora bem
dimensionada, pode apresentar falhas que a torne inoperante, pela não observância de regras
básicas na captação de poluentes na fonte.
 O enclausuramento de operações ou processos, a direção do fluxo de ar, entre outros fatores,
são condições básicas para uma boa captação e exaustão dos poluentes.
 A ACGIH possui padrões de exaustão da maioria dos processos e operações industriais, com
forma e dimensões normalizadas.

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
PRINCÍPIOS DE EXAUSTÃO

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
PRINCÍPIOS DE EXAUSTÃO

ENCLAUSURAMENTO – Enclausure a operação tanto quanto possível. Quanto maior o


enclausuramento, menor será a quantidade de ar requerida pela exaustão

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
PRINCÍPIOS DE EXAUSTÃO

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DIREÇÃO DO FLUXO DE AR – Localize o captor content%2Fuploads%2F2016%2F09%2FCOIFA-INADEQUADA-_-


FUNDACENTRO.png&imgrefurl=https%3A%2F%2Fwww.saudeesegurancanotrabalho.org%2Fventilacao_industrial%
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de maneira que o contaminante não HKAUwBQ..i&w=273&h=398&bih=646&biw=1366&q=VENTILA%C3%87%C3%83O%20LOCAL%20EXAUSTORA&ved=


0ahUKEwjbm5PtstvlAhUJD7kGHR7OCVoQMwhHKAUwBQ&iact=mrc&uact=8

atinja a zona de respiração do trabalhador


http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA
CAPTORES (COIFAS)
 São pontos de captura de poluentes, que, dimensionados convenientemente para uma fonte
poluidora, irão enclausurar parte da fonte e, com um mínimo de energia, consegue-se a entrada
destes poluentes para o sistema de exaustão.
 Esses captores devem induzir, na zona de emissão de poluentes, correntes de ar em velocidade
tais que assegurem que os poluentes sejam carregados pelas mesmas para dentro deles.
 Em casos especiais, formas de captores devem ser desenhadas.
 Usualmente as dimensões do processo ou operação determinam as dimensões do captor e sua
forma.

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/VENTILACAO_INDUSTRIAL.pdf
VENTILAÇÃO

https://www.youtube.com/watch?v=O2Oe2gVFSeM&feature=youtu.be
VENTILAÇÃO

https://www.youtube.com/watch?v=O2Oe2gVFSeM&feature=youtu.be
VENTILAÇÃO

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VENTILAÇÃO

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VENTILAÇÃO

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VENTILAÇÃO

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VENTILAÇÃO

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VENTILAÇÃO

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VENTILAÇÃO

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VENTILAÇÃO

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

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VENTILAÇÃO

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VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA

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VENTILAÇÃO

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VENTILAÇÃO

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1 – Tipos de Ventiladores
2 – Aspectos Construtivos dos Ventiladores
3 – Parâmetros para Seleção do Ventilador
4 – Curvas e Tabelas para Seleção dos Ventiladores
5 – Ventiladores e Sistemas
6 – Roteiro para Seleção do Ventilador
7 – Natureza da Ventilação
8 – Ventilação para Conforto e Higienização
9 – Ventilação Diluidora
10 – Ventilação Local Exaustora
11 – Efeitos do Acoplamento ao Sistema
12 – Decreto Municipal 22.281
13 – Conceitos
14 – Bibliografia
VENTILADORES
 Para movimentar o ar em um Sistema de Ventilação, precisa-se de energia para vencer as
perdas que ocorrem no sistema.
 Algumas vezes utiliza-se a ventilação natural, obtendo-se essa energia dos ventos ou da
convecção ocasionada pela diferença da temperatura do ar em diferentes níveis da
instalação.
 A maioria dos sistemas utiliza a ventilação mecânica que faz uso de máquinas rotativas,
que provocam as diferenças de pressão que resultam no movimento do ar (ou gás).
 Essas máquinas rotativas são denominadas VENTILADORES. Elas possuem um rotor,
dotado de pás, que acionado por um motor transforma a energia mecânica nas energias
que o fluído assume, basicamente a energia potencial de pressão e a energia cinética.
VENTILADORES (continuação)
 Graças a essa energia adquirida, o fluido (ar ou gás) pode escoar nos dutos vencendo as
resistências que se oferecem ao seu deslocamento, proporcionando o volume necessário
à uma determinada aplicação.
 Alguns autores incluem os ejetores como máquinas que provocam a movimentação do ar
(gases). É nosso entendimento que o ejetor só funciona se existir uma máquina rotativa
(Ventilador ou Compressor), que forneça à ele uma energia potencial de pressão e uma
energia cinética, e que portanto, ele nada mais faz do que converter com baixa eficiência
essa energia em uma nova forma de movimentação do ar.

https://www.google.com/search?rlz=1C1GCEU_pt-
BRBR873BR873&tbm=isch&q=ejetor+de+ar&chips=q:ejetor+de+ar,online_chips:fresca+ejetor&sa=X&ved=0ahUKEwj2m4fGzsTlAhWdHbkGHTX
KB2QQ4lYILCgA&biw=1280&bih=864&dpr=1#imgrc=guHMbjrVYz8WZM:
TIPOS DE VENTILADORES:
Os Ventiladores são estudados como máquinas de fluído
incompressível, não se levando em conta os fenômenos
termodinâmicos.
Os ventiladores podem ser classificados em função da
direção do fluxo de ar que atravessa os mesmos:
a) Axiais
b) Centrífugos
c) Especiais
 Existia uma regra antiga que recomendava a utilização de Ventiladores Axiais para sistemas de
altas vazões e pequenas resistências e que os Ventiladores Centrífugos deveriam ser aplicados
nos sistemas de médias vazões e altas resistências.
 O desenvolvimento de modernos Ventiladores Axiais, rotores com pás de perfil airfoil operando
em elevadas rotações e montados em carcaças com veias direcionais, permitiu que esses
ventiladores pudessem ser aplicados em sistemas com grandes resistências.

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pdK68nsu9m2M%3A&vet=10ahUKEwje0c7T0MTlAhXPLLkGHfZ3A24QMwhOKAowCg..i&w=695&h=552&bih=864&biw=1280&q=p%C3%A1s%20de%20perfil%20airfoil&ved=0ahUKEwje0c7T0MTlAhXPLLkGHfZ3A24QMwhOKAowCg&iact=mrc&uact=8
 Outros fatores, que serão discutidos ao longo do curso, mostrarão que não existem regras
pré definidas, mas sim a necessidade de um conhecimento amplo por parte do projetista
de todas as opções que o levarão à escolha do ventilador adequado à sua aplicação.
 A escolha correta de um dos mais importantes elementos de um Sistema de HVAC, irá
permitir um funcionamento estável e a plena satisfação do cliente.
 Apresentamos a seguir, uma análise do uso, desempenho e aspectos construtivos dos
principais tipos de ventiladores.
OBS:
 A sigla HVAC: Heating, Ventilating and Air Conditioning, que em português foi traduzida para: AVAC –
Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado, refere-se à funções básicas e primordiais dos sistemas de
climatização.
 São 3 as funções centrais do HVAC. Juntas elas compõem um sistema responsável por garantir conforto
térmico aos usuários dos ambientes, alta qualidade do ar, além de possibilitar o controle sobre algumas
variáveis relativas ao ar.
 A inclusão do “R”, como 4ª sigla: HVAC-R ou AVAC-R, diz respeito à função de Refrigeração.

https://linterfiltros.com.br/o-que-e-o-sistemas-hvac-e-como-ele-funciona-em-ambientes-industriais/
VENTILADORES AXIAIS
VENTILADORES AXIAIS:
 O fluxo de ar é na direção do eixo do ventilador.
 Os Ventiladores Axiais invertem o sentido do fluxo de ar com a inversão do sentido de rotação.
 Eles devem operar sempre no sentido do melhor rendimento da borda de ataque do rotor e
dificilmente mantêm a mesma vazão e pressão ao se inverter a rotação.
VENTILADOR AXIAL ANELAR:
Uso: Ar limpo – Leve – Baixo Custo – Alta Vazão – Sem Pressão – Baixa Eficiência.
 São os ventiladores de menor preço. Indicados nas aplicações que necessitem de alta vazão e baixa
pressão estática.
 São muito utilizados na recirculação ou renovação do ar, principalmente quando podem ser montados
em uma parede ou diretamente nos ambientes. Aplicados com frequência no resfriamento de
máquinas, motores, transformadores e etc.
 Não devem ser acoplados à rede de dutos.
 ME-Eficiência / HP-Potência no Eixo / SP-Pressão Estática

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VENTILADOR AXIAL ANELAR:
Desempenho:
 Alta vazão, mas com muito baixa pressão estática. Sua melhor eficiência ocorre próximo ao ponto de
descarga livre.
 O ar normalmente sai do ventilador em rodopio, não sendo adequado nos locais que necessitem de
uma distribuição de ar uniforme.
 Podem sobrecarregar o motor elétrico próximo a vazão zero.
 ME-Eficiência / HP-Potência no Eixo / SP-Pressão Estática

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VENTILADOR AXIAL ANELAR:
Aspectos Construtivos:
 Rotor de construção simples e barata, normalmente com 2 a 6 pás. O cubo central tem um pequeno
diâmetro comparado ao diâmetro do rotor. As pás são normalmente de perfil chapado.
 A carcaça consiste em um simples anel circular ou uma placa com um orifício. O rendimento melhora
muito quando ele possui uma gola aerodinâmica na entrada do ar. É importante o ajuste entre o rotor
e a carcaça.

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VENTILADOR TUBO AXIAL
Uso:
 São ventiladores para média e baixa pressão estática e são aplicados nas instalações de ventilação,
resfriamento e aquecimento do ar, com rede de dutos e quando a uniformidade do fluxo de ar na
descarga não é crítico.
 Permitem instalações compactas, pois o ar caminha em uma única direção.
 São também usados nas aplicações industriais, nos fornos, cabines de pintura e exaustão de fumos,
mas como só devem trabalhar com ar limpo, recomenda-se a pré-filtragem do ar.

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iz%2Fbr-pt%2Fvhf-ventilador-tubo-axial-
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VENTILADOR TUBO AXIAL
Desempenho:
 É um pouco mais eficiente que o Ventilador Anelar.
 São ventiladores de alta vazão para médias pressões.
 A sua curva característica de Vazão X Pressão, apresenta uma depressão à esquerda do ponto de
máxima que deve ser evitada na seleção do ventilador.
 O fluxo de ar na descarga sai girando pela falta de veias direcionais.

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VENTILADOR TUBO AXIAL
Aspectos Construtivos:
 O rotor normalmente possui de 4 a 8 pás.
 O cubo central tem um diâmetro menor do que 50% do diâmetro do rotor.
 As pás podem ter um perfil airfoil ou chapado.
 A carcaça é cilíndrica e deve estar bem ajustada ao rotor.

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Ventiladores-ventiladore-industriales-Helicoidales%2Fdp%2FB079MH1XHF&docid=eOdhvqV-q-
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ENTILADOR%20TUBO%20AXIAL&ved=0ahUKEwjTksjp2sTlAhVQF7kGHf_lA9UQMwhgKBAwEA&iact=mrc&uact=8
VENTILADOR VANE AXIAL
Uso:
 São ventiladores aplicados em sistemas de ventilação, resfriamento e aquecimento do ar para
médias e altas pressões estáticas com a vantagem de que o ar pode caminhar em uma única
direção, permitindo instalações compactas.
 A distribuição do ar na saída é uniforme. São quase sempre mais compactos se comparados aos
Ventiladores Centrífugos para as mesmas condições de performance.
 São aplicados na ventilação de minas e navios.
 Devem operar com o ar limpo.

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OR%20VANE%20AXIAL&ved=0ahUKEwiXyfCK3cTlAhXCLLkGHfRcBbEQMwhxKBww
HA&iact=mrc&uact=8

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VENTILADOR VANE AXIAL
Desempenho:
 Alcançam altas pressões estáticas para médias vazões.
 A sua curva característica de Vazão X Pressão apresenta uma depressão à esquerda do ponto de
máxima que deve ser evitada na seleção do ventilador.
 As veias direcionais proporcionam um fluxo de ar uniforme na saída e um ganho substancial no
rendimento do ventilador.
 O ventilador pode sobrecarregar o motor próximo a vazão zero.

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VENTILADOR VANE AXIAL
Aspectos Construtivos:
 O rotor possui um maior número de pás, 8 a 12, e o cubo central é normalmente maior que 50% do
diâmetro do rotor.
 É o Ventilador Axial de maior eficiência e possui as pás com perfil airfoil e quase sempre ajustável.
 Tem a carcaça cilíndrica com veias soldadas, sendo crítica a folga com o rotor.

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VENTILADORES CENTRÍFUGOS
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
 O fluxo de ar sofre uma mudança de direção de 90° no interior do ventilador.
 O ar entra na direção do eixo e sai na perpendicular ao mesmo.
 Normalmente são denominados pelo tipo de rotor.
 Não invertem o fluxo de ar com a inversão da rotação, mas a vazão e a pressão caem drasticamente.
 Os Ventiladores Centrífugos podem ter uma ou duas entradas de ar, sendo classificados com simples
ou dupla aspiração.

https://www.sodeca.com/repository/fotos/CBD_3V_1.jpg https://docplayer.com.br/12406959-Ventilacao-aplicada-a-engenharia-de-seguranca-do-trabalho.html
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
Os principais elementos de um Ventilador Centrífugo são:
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
VENTILADOR CENTRÍFUGO COM ROTOR DE PÁS PARA FRENTE - SIROCO:
Uso:
 Ar Limpo – Leve e Compacto – Vazão Alta e Muito Baixa Pressão – Baixo Custo Inicial – Eficiência
Média – Sobrecarga para o Motor.
 É um ventilador leve, de baixo custo e com grande descarga volumétrica a baixa rotação.
 Muito adequado para trabalhos com pressões estáticas de até 40 mm ca.
 Só deve trabalhar com ar limpo, pois sofre muito com a abrasão.
 Largamente utilizado nas aplicações de HVAC e principalmente nas unidades compactas de ar
condicionado.

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT-C8BlN4n_9cxeYNEBkj6SYSnnNswfND8E2KpOlHm3sX3XkU94&s
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
VENTILADOR CENTRÍFUGO COM ROTOR DE PÁS PARA FRENTE - SIROCO:
Desempenho:
 A eficiência é menor que os ventiladores de pás para trás. Para um mesmo trabalho é o menor
Ventilador Centrífugo e é o que opera com a menor rotação.
 Sua curva de performance Vazão X Pressão estática é bem alongada (pouco íngreme) permitindo
uma grande variação na vazão para uma pequena variação da pressão. Ela também apresenta uma
depressão à esquerda do ponto de máxima, cuja região a técnica internacional recomenda que seja
evitada na seleção do ventilador.
 Alguns fabricantes brasileiros fazem o contrário e apresentam suas curvas de seleção exatamente
nessa região.
 Especial cuidado deve ser observado quanto a potência absorvida, que aumenta rapidamente a
medida que se caminha para a descarga livre, podendo queimar o motor elétrico.
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
VENTILADOR CENTRÍFUGO COM ROTOR DE PÁS PARA FRENTE - SIROCO:
Aspectos Construtivos:
 Normalmente é fabricado com chapas finas, sendo bastante leve e barato.
 O rotor possui de 24 a 64 palhetas curvadas (como uma concha) para a frente.
 A carcaça tem um desenho semelhante aos demais Ventiladores Centrífugos e o ajuste do rotor ao
cone de entrada não é tão crítico quanto nos ventiladores de pás para trás.
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
VENTILADOR CENTRÍFUGO COM ROTOR DE PÁS RETAS OU CURVAS INCLINADAS PARA TRÁS:
Uso:
 Ar levemente Poluído, Corrosivo ou Abrasivo – Alta Vazão – Alta Pressão – Alta Eficiência – Carga
Limitada para o Motor – Médio Custo Inicial.
 É o ventilador de alta eficiência indicado nas aplicações industriais com ar levemente poluído em que
a economia de energia é um dos itens importantes no sistema.
 Muito empregado nas instalações HVAC pela confiabilidade operacional, mas o seu custo é maior do
que o dos SIROCOS.

https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fimg.directindustry.com%2Fpt%2Fimages_di%2Fphoto-g%2F19324-
9778449.jpg&imgrefurl=https%3A%2F%2Fwww.directindustry.com%2Fpt%2Fprod%2Fziehl-abegg%2Fproduct-19324-
1744278.html&docid=AcBrvZ1hOhDMDM&tbnid=evgjUU6Sr4i5sM%3A&vet=10ahUKEwioz_3Gi8XlAhVkD7kGHUIFA-
0QMwhDKAAwAA..i&w=1248&h=800&bih=695&biw=1366&q=VENTILADOR%20CENTR%C3%8DFUGO%20COM%20ROTOR%20DE%20P%C3%81S%20AIRFOIL%20INC
LINADAS%20PARA%20TR%C3%81S&ved=0ahUKEwioz_3Gi8XlAhVkD7kGHUIFA-0QMwhDKAAwAA&iact=mrc&uact=8
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
VENTILADOR CENTRÍFUGO COM ROTOR DE PÁS RETAS OU CURVAS INCLINADAS PARA TRÁS:
Desempenho:
 A maior eficiência ocorre entre 50 a 65% da descarga livre, sendo também próximo ao ponto ideal
para a seleção.
 O valor do máximo BHP também ocorre próximo ao ponto de máxima eficiência, diminuindo a partir
dai, tanto para um acréscimo quanto para um decréscimo da vazão.
 A curva de pressão estática passa por um máximo e não se deve selecionar o ventilador em
pressões acima da pressão alcançada na vazão zero.
 Entre esses pontos ocorre a região de instabilidade desse tipo de ventilador.

https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fimg.directindustry.com%2Fpt%2Fimages_di%2Fphoto-g%2F157440-
8712618.jpg&imgrefurl=https%3A%2F%2Fwww.directindustry.com%2Fpt%2Fprod%2Fairpro-fan-blower%2Fproduct-157440-
1639482.html&docid=ltgfu23XmWR80M&tbnid=NVdYjui_M0y3KM%3A&vet=10ahUKEwioz_3Gi8XlAhVkD7kGHUIFA-
0QMwhJKAYwBg..i&w=1500&h=1500&bih=695&biw=1366&q=VENTILADOR%20CENTR%C3%8DFUGO%20COM%20ROTOR%20DE%2
0P%C3%81S%20AIRFOIL%20INCLINADAS%20PARA%20TR%C3%81S&ved=0ahUKEwioz_3Gi8XlAhVkD7kGHUIFA-
0QMwhJKAYwBg&iact=mrc&uact=8
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
VENTILADOR CENTRÍFUGO COM ROTOR DE PÁS RETAS OU CURVAS INCLINADAS PARA TRÁS:
Aspectos Construtivos:
 O rotor possui de 8 a 16 pás planas ou curvadas, inclinadas para trás.
 A ajustagem do cone do rotor com o cone de entrada do ventilador é muito importante para que o
ventilador opere com alta eficiência.
 A característica construtiva do rotor permite a sua utilização em carcaças concêntricas (ventiladores
especiais), obtendo-se ainda um bom desempenho da pressão estática.
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
VENTILADOR CENTRÍFUGO COM ROTOR DE PÁS AIRFOIL INCLINADAS PARA TRÁS:
Uso:
 Ar Limpo – Alta Vazão – Alta Pressão – Alta Eficiência – Carga Limitada para o Motor – Alto Custo
Inicial.
 É o ventilador de maior eficiência e por isso é largamente utilizado nas aplicações com ar limpo, em
que a economia de energia é um item importante no funcionamento do sistema.
 Muito empregado em HVAC quando o custo operacional da energia consumida e o ruído são
relevantes na instalação.

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/APOSTILA_MH/Aula6Ventilacao-1.pdf
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
VENTILADOR CENTRÍFUGO COM ROTOR DE PÁS AIRFOIL INCLINADAS PARA TRÁS:
Desempenho:
 A maior eficiência ocorre entre 50 a 65% da descarga livre, sendo também próximo ao ponto da
pressão ideal para seleção.
 O valor do máximo BHP também ocorre próximo ao ponto de máxima eficiência, diminuindo a partir
dai, tanto para um acréscimo quanto para um decréscimo da vazão.
 Para um mesmo trabalho é o Ventilador Centrífugo com a maior rotação.
 Não se deve selecionar esse ventilador em pressões acima da alcançada na vazão zero.
 Entre esses pontos ocorre a região de instabilidade para esse tipo de ventilador.

http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM120/APOSTILA_MH/Aula6Ventilacao-1.pdf
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
VENTILADOR CENTRÍFUGO COM ROTOR DE PÁS AIRFOIL INCLINADAS PARA TRÁS:
Aspectos Construtivos:
 O rotor possui de 8 a 16 pás com o perfil airfoil. O “nariz” do perfil é voltado para dentro do rotor.
 A ajustagem do cone do rotor com o cone de entrada do ventilador é fundamental para que o mesmo
alcance a alta eficiência de sua curva de performance.
 A característica construtiva do rotor permite a sua utilização em carcaças concêntricas (ventiladores
especiais), obtendo-se ainda um bom desempenho da pressão estática.
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
VENTILADOR CENTRÍFUGO COM ROTOR DE PÁS RADIAIS:
Uso:
 Ar Poluído – Corrosivo ou Abrasivo – Médias Vazões – Alta Pressão – Baixa Eficiência – Sobrecarga
para o Motor – Custo de Médio para Alto.
 É o ventilador indicado nas aplicações industriais com ar poluído e no transporte de materiais.
 Alcança altas pressões que são necessárias nesse tipo de aplicação.
 Normalmente não é empregado nos sistemas HVAC.
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
VENTILADOR CENTRÍFUGO COM ROTOR DE PÁS RADIAIS:
Desempenho:
 É o Ventilador Centrífugo de menor eficiência.
 Sua curva característica indica um rápido aumento do BHP para pequenos aumentos de vazão,
colocando em risco, o motor elétrico nos casos de erros nos cálculos do ponto de operação.
 É um ventilador muito ruidoso.
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
VENTILADOR CENTRÍFUGO COM ROTOR DE PÁS RADIAIS:
Aspectos Construtivos:
 É o ventilador de mais fácil construção.
 Normalmente muito robusto é mecanicamente muito resistente.
 Seu rotor é de fácil reparo, sendo comum nas aplicações com materiais abrasivos a utilização de
placas de sacrifício fixadas nas pás do rotor.
 O rotor normalmente possui de 6 a 10 pás.
 Face a necessidade de altas velocidades de descarga, a carcaça dos Ventiladores Radiais são
normalmente estreitas e seu projeto é muito crítico.
VENTILADORES ESPECIAIS
VENTILADORES ESPECIAIS:
 São ventiladores construídos para aplicações em que o espaço disponível para a instalação exige
alterações no aspecto construtivo básico dos ventiladores.
 Resultam assim de combinações de rotores centrífugos, aplicados em carcaças tubulares ou de
rotores axiais, montados em carcaças que modificam a direção do fluxo de ar para 90° da entrada ou
até de 180°.
 As possibilidades de arranjo dependem da necessidade.

https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fwww.lciventiladores.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F07%2Fcentrifugo_home-300x200.jpg&imgrefurl=https%3A%2F%2Fwww.lciventiladores.com.br%2Fventiladores-e-
exaustores%2Fextra-
esados&docid=Azqr3NGOj7z31M&tbnid=B8oM04oeZsDmxM%3A&vet=10ahUKEwiewOHFrsflAhUEGLkGHdFOCGIQMwh1KBswGw..i&w=300&h=200&bih=646&biw=1366&q=VENTILADORES%20ESPECIAIS&ved=0ahUKEwiewOHFrsflAhUEGLkGHdFOCGIQMwh1KB
swGw&iact=mrc&uact=8
VENTILADORES ESPECIAIS
VENTILADOR ESPECIAL CENTRÍFUGO TUBULAR:
Uso:
 Pode utilizar um rotor de pás inclinadas para trás, tanto airfoil como planas, retas ou curvas.
 Em função do rotor, podem operar com ar limpo ou pouco poluído.
 São normalmente utilizados em aplicações com baixa pressão para o ar de retorno nos sistemas de
HVAC.

https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fwww.solucoesindustriais.com.br%2Flista%2Fimagens%2Fventilador-centrifugo%2Fthumbs%2Fventilador-
centrifugo-2.jpg&imgrefurl=https%3A%2F%2Fwww.solucoesindustriais.com.br%2Flista%2Fventilador-centrifugo-
tubular&docid=6h_HSLbC4n546M&tbnid=w9eNAMpc65ZuHM%3A&vet=10ahUKEwiy1LDKsMflAhVUErkGHaQbCqYQMwhKKAIwAg..i&w=188&h=180&itg=1&bih=646&biw=
1366&q=VENTILADOR%20ESPECIAL%20CENTR%C3%8DFUGO%20TUBULAR&ved=0ahUKEwiy1LDKsMflAhVUErkGHaQbCqYQMwhKKAIwAg&iact=mrc&uact=8
VENTILADORES ESPECIAIS
VENTILADOR ESPECIAL CENTRÍFUGO TUBULAR:
Desempenho:
 As curvas de desempenho têm características semelhantes a dos respectivos Ventiladores
Centrífugos de origem do rotor utilizado, ocorrendo uma diminuição sensível na pressão e vazão, que
é provocada pela mudança na direção do fluxo do ar.
 Como consequência temos um ventilador de baixa eficiência.
VENTILADORES ESPECIAIS
VENTILADOR ESPECIAL CENTRÍFUGO TUBULAR:
Aspectos Construtivos:
 O rotor é idêntico ao rotor centrífugo de pás para trás, podendo ser do tipo de pás airfoil, retas ou
curvas.
 A carcaça é cilíndrica semelhante ao Ventilador Tubo Axial, mas o seu diâmetro é bem maior que o
do rotor para permitir a saída do ar.
 O cone de entrada é montado à frente do rotor.

https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fwww.zuendo.com%2F11614-large_default%2Fventilador-centrifugo-tubular-monofasico-220v-
33w.jpg&imgrefurl=https%3A%2F%2Fwww.zuendo.com%2Fventilacion%2F2813-ventilador-centrifugo-tubular-monofasico-220v-
33w.html&docid=JQwH7CySlbGawM&tbnid=N4zFZmjGc9zo8M%3A&vet=10ahUKEwiy1LDKsMflAhVUErkGHaQbCqYQMwhQKAgwCA..i&w=458&h=458&bih=6
46&biw=1366&q=VENTILADOR%20ESPECIAL%20CENTR%C3%8DFUGO%20TUBULAR&ved=0ahUKEwiy1LDKsMflAhVUErkGHaQbCqYQMwhQKAgwCA&iact=mrc
&uact=8
VENTILADORES ESPECIAIS
VENTILADOR ESPECIAL CENTRÍFUGO DE TETO:
Uso:
 Para exaustão em sistemas com baixa pressão estática, tais como ventilação de galpões, armazéns
e exaustão de cozinhas comerciais com filtragem eletrostática (baixa perda de carga).
VENTILADORES ESPECIAIS
VENTILADOR ESPECIAL CENTRÍFUGO DE TETO:
Desempenho:
 As curvas de desempenho normalmente demonstram um perfil alongado, com baixa pressão estática,
mas com vazões relativamente elevadas.
 Sua eficiência é muito baixa se comparada aos centrífugos.
VENTILADORES ESPECIAIS
VENTILADOR ESPECIAL CENTRÍFUGO DE TETO:
Aspectos Construtivos:
 Utilizam rotores de pás inclinadas para trás do tipo airfoil, planas ou curvas.
 A carcaça normalmente consiste em uma cobertura do tipo cogumelo, fazendo com que o ar saia do
ventilador praticamente na mesma direção e com o sentido inverso ao que entrou.
VENTILADORES ESPECIAIS
VENTILADOR ESPECIAL AXIAL DE TETO:
Uso:
 Para exaustão em sistemas de baixa pressão estática, tais como ventilação de galpões industriais e
armazéns.
 Não devem ser acoplados à rede de dutos.
VENTILADORES ESPECIAIS
VENTILADOR ESPECIAL AXIAL DE TETO:
Desempenho:
 As curvas de desempenho normalmente se assemelham à dos Ventiladores Axiais, apresentando
sempre um grande volume para uma pequena pressão estática.
 Podem sobrecarregar o motor elétrico próximo a vazão zero (obstrução do fluxo de ar).

https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fhttp2.mlstatic.com%2Fexaustor-ventilador-axial-comercial-50cm-teto-ou-parede-
D_NQ_NP_988084-MLB31737852044_082019-F.jpg&imgrefurl=https%3A%2F%2Fproduto.mercadolivre.com.br%2FMLB-1201654871-
exaustor-ventilador-axial-comercial-50cm-teto-ou-parede-
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ct=mrc&uact=8
VENTILADORES ESPECIAIS
VENTILADOR ESPECIAL AXIAL DE TETO:
Aspectos Construtivos:
 Vários tipos de rotores axiais são empregados, sendo mais adequado os utilizados nos Ventiladores
Axiais Anelares.
 A carcaça normalmente consiste em uma cobertura do tipo cogumelo, fazendo com que o ar saia do
ventilador na mesma direção, mas com o sentido inverso ao que entrou.

https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fwww.extra-
imagens.com.br%2FArVentilacao%2FVentiladoreseCirculadores%2FVentiladordeTeto%2F7745016%2F991464877%2Fventiladorexaustor-axial-industrial-grafite-50-cm-
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grafite-50-cm-
7745016.html&docid=B7RL_YvydCqykM&tbnid=VTxDj7naYGjOAM%3A&vet=10ahUKEwjai_LNt8flAhXVILkGHTkcAgMQMwhcKBAwEA..i&w=1000&h=1000&bih=646&bi
w=1366&q=VENTILADOR%20ESPECIAL%20AXIAL%20DE%20TETO&ved=0ahUKEwjai_LNt8flAhXVILkGHTkcAgMQMwhcKBAwEA&iact=mrc&uact=8
VENTILADORES ESPECIAIS
VENTILADOR ESPECIAL CROSS FLOW OU FLUXO TRANSVERSO:
Uso:
 Normalmente utiliza um rotor de pás curvadas para frente e são aplicados em cortinas de ar ou em
aquecedores ou filtros de ambientes.
VENTILADORES ESPECIAIS
VENTILADOR ESPECIAL CROSS FLOW OU FLUXO TRANSVERSO :
Desempenho:
 Apresentam baixa eficiência e procura-se obter a máxima vazão com pequenas pressões estáticas.

https://www.google.com/search?q=VENTILADOR+ESPECIAL+CROSS+FLOW+OU+FLUXO+TRANSVERSO&rlz=1C1JZAP_enBR822BR822&sxsrf=ACYBGNQBSz8aYkiqLW-
JQ1D7kfmMn_VhFg:1572557721364&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjOo_uCusflAhWuF7kGHQ-sB4EQ_AUIEigB&biw=1366&bih=646#imgdii=Z5B4GJ8CcCrxoM:&imgrc=VXyXgtwSHqMBTM:
VENTILADORES ESPECIAIS
VENTILADOR ESPECIAL CROSS FLOW OU FLUXO TRANSVERSO :
Aspectos Construtivos:
 Utiliza um rotor do tipo centrífugo de pás curvadas para frente.
 O rotor consiste em vários módulos acoplados lateralmente em um mesmo eixo, alcançando larguras
de até 1,5m.
 São acionados por um único motor.
 A carcaça quase sempre tem o perfil do Ventilador Centrífugo, sendo aberta na voluta e fechada nas
laterais.

https://www.google.com/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fportuguese.hvac-fanmotor.com%2Fphoto%2Fps14831822-ac220v_50hz_cross_flow_blower_aluminum_impeller_steel_housing_186_m_h_much_air_volume.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fportuguese.hvac-
fanmotor.com%2Fsale-9319915-ac220v-50hz-cross-flow-blower-aluminum-impeller-steel-housing-186-m-h-much-air-
volume.html&docid=zJS99C6R9eyrHM&tbnid=SRVzDdIxmbJwmM%3A&vet=10ahUKEwid3L2EusflAhVVDrkGHRAbADEQMwhFKAIwAg..i&w=3687&h=2015&itg=1&bih=646&biw=1366&q=VENTILADOR%20ESPECIAL%20CROSS%20FLOW%20OU%20FLUXO%20TRANSVERSO&ved=0a
hUKEwid3L2EusflAhVVDrkGHRAbADEQMwhFKAIwAg&iact=mrc&uact=8
ASPECTOS CONSTRUTIVOS DOS VENTILADORES
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
 Os ventiladores podem ser fornecidos pelos fabricantes em vários arranjos, disposições de
montagem e construções especiais para as mais variadas aplicações.
 As padronizações determinadas pela AMCA (Air Movement And Control Association Inc.) vêm sendo
adotadas pela maioria dos fabricantes brasileiros.

QUANTIDADE DE ENTRADAS DE AR:


 Os Ventiladores Centrífugos podem ter uma ou duas entradas de ar, sendo denominados:

a) Simples Aspiração ou SISW; b) Dupla Aspiração ou DIDW.


ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
SENTIDO DE ROTAÇÃO E POSIÇÃO DA SAÍDA DO AR

 H ou CW — horário ou a favor dos ponteiros do relógio;


 A ou CCW — anti-horário ou contra os ponteiros do relógio.
 Para os Ventiladores Centrífugos o sentido de rotação é determinado com o observador olhando do
lado do acionamento do rotor (AMCA 99-2406).
 Para os Ventiladores Axiais o sentido de rotação é determinado com o observador olhando do lado da
entrada do ar.
 Para os Ventiladores Especiais Centrífugos Tubulares o sentido de rotação é determinado com o
observador olhando pelo lado da saída do ar (AMCA-99-2410).
 Nos Ventiladores Centrífugos e de acordo com a AMCA-99-2406-83, as posições da boca de
descarga do ventilador são definidas em função do sentido de rotação do ângulo que ela forma com a
vertical e com o observador do lado do acionamento.
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
POSIÇÃO DE MONTAGEM DO ACIONAMENTO – ARRANJOS
 Os ventiladores são normalmente acionados por motores que podem ser pneumáticos, a vapor, a
gasolina, diesel ou elétricos.
 O tipo de acoplamento do motor ao rotor do ventilador são definidos pelos arranjos padronizados pela
AMCA.
 Assim, o acoplamento pode ser direto ou indireto por transmissão de polias e correias, caixa de
engrenagens ou correntes.
 O acionamento direto é mais compacto, mas só permite a variação da rotação no caso dos motores
elétricos, se instalados variadores de velocidade.
 O acoplamento por polias e correias permite um ajuste de baixo custo na rotação do ventilador.
 A seguir os “Arranjos” padronizados pela AMCA.
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
POSIÇÃO DE MONTAGEM DO ACIONAMENTO – ARRANJOS

http://ecoflow.com.br/literatura.html
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
POSIÇÃO DE MONTAGEM DO ACIONAMENTO – ARRANJOS

http://ecoflow.com.br/literatura.html
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
POSIÇÃO DE MONTAGEM DO ACIONAMENTO – ARRANJOS
http://ecoflow.com.br/literatura.html
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
AMCA standard 99-3404-83
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
AMCA standard 99-3404-83
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
SENTIDO DE ROTAÇÃO E POSIÇÃO DA SAÍDA DO AR

 Nos Ventiladores Centrífugos a posição do motor é determinada com o observador de frente para o
lado do acionamento.
 A posição do motor é indicada pelas letras W, X, Y ou Z (AMCA Standard 2407).
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
POSIÇÃO DE MONTAGEM DO ACIONAMENTO – ARRANJOS

Arranjo 4 Arranjo 9
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
QUANTIDADE DE ROTORES
 O espaço disponível muitas vezes obriga a utilização de ventiladores com rotores montados no
mesmo eixo.
a) Em Paralelo:
 Para se obter maiores vazões com a mesma pressão estática, formam-se ventiladores denominados
de Duplex e até Triplex.
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
QUANTIDADE DE ROTORES
 O espaço disponível muitas vezes obriga a utilização de ventiladores com rotores montados no
mesmo eixo.
b) Em Série:
 Para se obter altas pressões, vários rotores são montados em um mesmo eixo formando-se
ventiladores de múltiplos estágios.

https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fwww.sulzer.com%2F-%2Fmedia%2Fimages%2Fabout-us%2Fsulzer-technical-
review%2Fstr%2F2017-issue-
2%2Fcompressor_repair_new_second_stage_impeller_1920.ashx%3Fmw%3D346%26hash%3D5BE31806364AB12F5F0B375983B3AEA4&imgre
furl=https%3A%2F%2Fwww.sulzer.com%2Fen%2Fshared%2Fabout-us%2F2017%2F10%2F20%2F15%2F51%2Fcompressed-time-for-
compressor-repair&docid=7dzEnqtNdHb3eM&tbnid=UdNb7CLhvEWVmM%3A&vet=10ahUKEwid7-
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KW29DlAhWNHLkGHUKEBowQMwhKKAkwCQ&iact=mrc&uact=8
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
QUANTIDADE DE ROTORES
 O espaço disponível muitas vezes obriga a utilização de ventiladores com rotores montados no
mesmo eixo.
b) Em Série:
 Para se obter altas pressões, vários rotores são montados em um mesmo eixo formando-se
ventiladores de múltiplos estágios.

https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fimages.proxibid.com%2F
AuctionImages%2F10565%2F114573%2FFullDetail%2Fc0.jpg&imgrefurl=https%3A%
2F%2Fwww.proxibid.com%2FHeavy-Construction-Equipment%2FLight-Equipment-
Support%2FSulzer-LNG-5-MW-Gas-
Compressor%2FlotInformation%2F31352791&docid=VQ-
N2E31wJhUuM&tbnid=d6TG8b8v9Ab7fM%3A&vet=10ahUKEwid7-
KW29DlAhWNHLkGHUKEBowQMwhIKAcwBw..i&w=550&h=308&bih=752&biw=103
4&q=compressor%20sulzer&ved=0ahUKEwid7-
KW29DlAhWNHLkGHUKEBowQMwhIKAcwBw&iact=mrc&uact=8
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
CONSTRUÇÃO À PROVA DE CENTELHAS
 A aplicação de ventilador pode envolver a manipulação de partículas potencialmente explosivas ou
inflamáveis, fumos e vapores.
 Tais aplicações requerem uma consideração cuidadosa de todos os componentes do sistema para
garantir o tratamento seguro do fluxo de gás.
 A norma AMCA limita-se apenas ao ventilador instalado no sistema e contém orientações para os
fabricantes e usuários, como um meio para estabelecer os critérios de construção.
 O método de construção e escolha das ligas é de responsabilidade do fabricante, no entanto, o
cliente deve aceitar o tipo e projeto com total conhecimento do risco potencial e o grau de proteção
requerido.

http://ecoflow.com.br/literatura.html
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
CONSTRUÇÃO À PROVA DE CENTELHAS
 A AMCA recomenda: 3 classes de construção:
 Classe A: todas as partes do ventilador em contato com fluído devem ser executadas em material
não-ferroso. Também devem ser tomadas medidas para assegurar que o rotor, rolamentos e eixo
estejam adequadamente montados evitando o deslocamento axial causando assim contato com
partes estáticas.
 Classe B: o ventilador deve ter rotor e não-ferroso assim como o selo de vedação na passagem
do eixo pela carcaça. Algumas peças como cubo e eixos, podem ser executados em material
ferroso desde que sua construção e instalação não permita o contato com outras partes em
material ferroso. Também devem ser tomadas medidas para assegurar que o rotor, rolamentos e
eixo estejam adequadamente montados evitando o deslocamento axial causando assim contato
com partes estáticas.
 Classe C: o ventilador deve ser construído de tal forma que diante de um deslocamento do
conjunto girante, peças em material ferroso não entrem em contato. Também devem ser tomadas
medidas para assegurar que o rotor, rolamentos e eixo estejam adequadamente montados
evitando o deslocamento axial causando assim contato com partes estáticas.
http://ecoflow.com.br/literatura.html
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
CONSTRUÇÃO À PROVA DE CENTELHAS
Observações:

1) Os rolamentos, componentes de acionamento ou dispositivos elétricos podem ser instalados no


fluxo do gás, deste que sejam construídos ou fechados de tal modo que a falha de um componente
não sirva como ignição no fluxo do gás.

2) O equipamento deve ser aterrado devidamente conforme recomendações e norma vigente.

3) O material não ferroso aplicado na construção de partes e peças do equipamento deve ter menos de
5% de ferro em sua composição, ou utilizar qualquer outro material que demonstre capacidade de
resistência a faísca.

4) A utilização de ligas de alumínio merece uma atenção especial quanto a possibilidade de ataque
químico pelo fluído e/ou contaminação por partícula de material ferroso.
http://ecoflow.com.br/literatura.html
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
CLASSES DE CONSTRUÇÃO
 Os ventiladores são enquadrados em classes construtivas, cuja recomendação da AMCA pela Norma
2408 é que, em função do tipo de Ventilador, são estabelecidos limites para a combinação da
Pressão Estática do Ventilador e da Velocidade de Saída do Ar.
 Os fabricantes devem portanto, dimensionar o Ventilador para resistir aos esforços mecânicos e
aerodinâmicos e definir o limite da rotação necessária para atender à qualquer ponto de Vazão e
Pressão na classe.
 O projetista deve observar se o ventilador selecionado está próximo ao limite de uma classe, e por
segurança deve especificá-lo na classe imediatamente acima, pois deste modo, será simples atender
a necessidade de um aumento das condições reais de operação e na rotação do ventilador para
correções práticas do ponto de operação.
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
TEMPERATURA
 A temperatura elevada afeta a resistência mecânica dos materiais, altera as características de
lubrificação dos mancais, e por isso, é um importante elemento à ser considerado na escolha do
ventilador.
 Em altas temperaturas deve-se utilizar os arranjos em que os mancais e motores não fiquem no fluxo
de ar.
 Alguns fabricantes utilizam uma curva ou tabela de correção dos limites de rotação dos ventiladores,
em função da temperatura.
 Acessórios do tipo; resfriadores de eixo, selos de vedação da passagem do eixo, proteção do eixo e
isolamento térmico da carcaça devem ser solicitados pelo projetista.
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO E ABRASÃO
 Os ventiladores podem ser construídos ou revestidos com materiais próprios para suportar ao ataque
de poluentes corrosivos ou abrasivos.
 A carcaça e o rotor podem ser fabricados em aço inoxidável, fibra de vidro ou revestidos em PVC ou
outros materiais.
 Para manipulação ou transporte de materiais abrasivos, placas de sacrifício são montadas nas pás
do rotor.
 Especial cuidado deve ser tomado com relação à escolha do arranjo, recomendando-se tirar os
mancais e motor do contato com o ar (gás) agressivo.
 Os motores e comandos elétricos devem ser especificados com o grau de proteção compatível com o
risco.
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
ACESSÓRIOS
Os fabricantes de ventiladores em geral, apresentam suas propostas considerando o ventilador sem
acessórios ou construções especiais.
É da responsabilidade do projetista informar e solicitar os itens que são necessários à sua aplicação.
Podemos classificar os acessórios em função de sua utilização.
ACESSÓRIOS PARA MANUTENÇÃO
• Dreno
• Porta de Inspeção e Limpeza
• Carcaças bipartidas
• Carcaças tipo “Swing Out”
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
ACESSÓRIOS
ACESSÓRIOS PARA OPERAÇÃO
• Registros na Saída do Ar
• Registros na Entrada do Ar (I.V.C.)
• Resfriadores de Eixo
• Variadores de Velocidade
• Motores
• Transmissão (Polias, Correntes ou Correias)
• Luvas Elásticas para Acoplamento do Motor ao Ventilador
• Base Única para Montagem do Conjunto Moto-Ventilador
• Amortecedores de Vibração
• Construção à Prova de Corrosão e ou Abrasão
• Caixa de entrada de ar (Inlet Box)
ASPECTOS CONSTRUTIVOS:
ACESSÓRIOS
ACESSÓRIOS PARA SEGURANÇA
• Guarda Polias com Todos os Lados Fechados
• Protetores de Eixo
• Travas nas Portas de Inspeção
• Tela de Proteção na Entrada do Ar
• Tela de Proteção na Saída do Ar
• Selos de Vedação na Passagem do Eixo
• Construção Anti-Centelha
• Isolamento Térmico ou Proteção das Partes Quentes
• Atenuadores de Ruído na Entrada e ou Saída do Ar
• Isolamento Acústico na Carcaça do Ventilador
• Aterramento do Ventilador
• Sensor de Vibração com Alarme
PARÂMETROS PARA SELEÇÃO DO VENTILADOR
 O ventilador tem por objetivo fornecer ao sistema:
 Vazão de Ar (gás): em um determinado ponto do sistema.
 Pressão: Necessária para vencer as perdas do sistema e provocar o deslocamento do ar (gás) até o
ponto determinado do sistema.
 Um ventilador bem selecionado é aquele que fornece a vazão e a pressão requeridas pelo sistema,
obedecendo aos melhores critérios de:
• Preço
• Custo de Operação
• Custo de Manutenção
• Eficiência
• Ruído
• Estabilidade
• Disponibilidade de Espaço
• Estética da Instalação
• Confiabilidade
PARÂMETROS PARA SELEÇÃO DO VENTILADOR
CONDIÇÕES DO AR PADRÃO
 Os fabricantes dos ventiladores apresentam todas as suas informações técnicas e curvas de
desempenho, considerando o ar nas condições padrão.
 Existem várias normas e fabricantes que utilizam diferentes condições de Ar Padrão. É muito
importante que o projetista, ao selecionar um ventilador, verifique quais as condições do ar que foram
consideradas como padrão pelo fabricante.
 A maioria dos fabricantes brasileiros de ventiladores, adota as condições do Ar Padrão estabelecidas
pela AMCA (Air Movement And Control Association Inc.)

UI SI Adotaremos o índice S (Standard)


Temperatura 70°F 21,1°C para as condições do Ar Padrão e
Pressão (Nível do Mar) 29,92 in Hg 760 mm Hg o índice A (Actual)
Massa Específica 0,075 lbm/ft3 1,2 kg/m3 para as condições reais de
Umidade Relativa 0% 0% operação.
PARÂMETROS PARA SELEÇÃO DO VENTILADOR
MASSA ESPECÍFICA
A massa específica do ar (gás) em um sistema, pode variar em função dos seguintes fatores:
a) Altitude
b) Temperatura
c) Umidade
d) Pressão Interna no Sistema
e) Concentração de Poluentes
f) Composição Molecular
PARÂMETROS PARA SELEÇÃO DO VENTILADOR
MASSA ESPECÍFICA
A massa específica do ar (gás) em um sistema, pode variar em função dos seguintes fatores:

ALTITUDE E TEMPERATURA:
A massa específica varia inversamente com a temperatura e a altitude.
A tabela a seguir fornece o fator K que representa a relação entre a massa específica do ar nas
condições padrão (ρS = 1,2 kg/m3) e a massa específica do ar em diferentes condições de altitude e
temperatura.
PARÂMETROS PARA SELEÇÃO DO VENTILADOR
MASSA ESPECÍFICA

https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjIntybnNHlAhXRIbkGHafQCYQQjRx6BAgBEAQ&url=ht
tps%3A%2F%2Fquerobolsa.com.br%2Fenem%2Fquimica%2Ftabela-
periodica&psig=AOvVaw3vdcRslM8QsM2nYaoKSf4U&ust=1572979645759947

https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjpnIqim9HlAhV4ErkGHWP_D_UQjRx6BAgBEAQ&url=
https%3A%2F%2Fbrainly.com.br%2Ftarefa%2F7713846&psig=AOvVaw3mbfe-DrkBMxgXz1qvrpxg&ust=1572979353032727
PARÂMETROS PARA SELEÇÃO DO VENTILADOR
MASSA ESPECÍFICA

https://www.google.com/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiJ8O_mrdblAhUIH7kGHbYQDA4QjRx6BAgBEAQ&url=
http%3A%2F%2Feletroensino.blogspot.com%2F2016%2F03%2Fconversao-de-unidades-de-
pressao.html&psig=AOvVaw3Ld6pTckFgj9H0fbMFBMhy&ust=1573156088974151
PARÂMETROS PARA SELEÇÃO DO VENTILADOR
MASSA ESPECÍFICA – Correção da Pressão Real PA e da
Potência Real Absorvida WA para as condições de ar padrão OS e WS Coeficiente K
Multiplicador K
Altitude (m) 0m 100m 200m 300m 400m 500m 600m
PB (mm Hg) 760 751,3 742,7 734,2 725,8 717,4 709,1
PB (atm) 1 0,988553 0,977237 0,966053 0,955 0,943947 0,933026
0 0,932536 0,943335 0,954258 0,965306 0,976478 0,987911 0,999475
10 0,966676 0,977871 0,989194 1,000646 1,012227 1,024079 1,036066
20 1,000817 1,012406 1,024129 1,035986 1,047975 1,060246 1,072656
30 1,034957 1,046941 1,059064 1,071325 1,083724 1,096413 1,109247
40 1,069097 1,081477 1,094 1,106665 1,119473 1,132581 1,145838
50 1,103237 1,116012 1,128935 1,142005 1,155222 1,168748 1,182428
60 1,137377 1,150548 1,16387 1,177345 1,190971 1,204916 1,219019
Temperatura (ºC)

70 1,171517 1,185083 1,198806 1,212684 1,226719 1,241083 1,25561


80 1,205657 1,219618 1,233741 1,248024 1,262468 1,27725 1,2922
90 1,239797 1,254154 1,268676 1,283364 1,298217 1,313418 1,328791
100 1,273937 1,288689 1,303612 1,318704 1,333966 1,349585 1,365382
110 1,308077 1,323225 1,338547 1,354044 1,369714 1,385752 1,401973
120 1,342217 1,35776 1,373482 1,389383 1,405463 1,42192 1,438563
130 1,376357 1,392296 1,408417 1,424723 1,441212 1,458087 1,475154
140 1,410498 1,426831 1,443353 1,460063 1,476961 1,494254 1,511745
150 1,444638 1,461366 1,478288 1,495403 1,51271 1,530422 1,548335
200 1,615338 1,634044 1,652965 1,672101 1,691453 1,711259 1,731289
250 1,786038 1,806721 1,827641 1,8488 1,870197 1,892095 1,914242
300 1,956739 1,979398 2,002318 2,025499 2,048941 2,072932 2,097196
PARÂMETROS PARA SELEÇÃO DO VENTILADOR
MASSA ESPECÍFICA – Correção da Pressão Real PA e da
Potência Real Absorvida WA para as condições de ar padrão OS e WS Coeficiente K
Multiplicador K
Altitude (m) 700 800 900 1000 1100 1200 1300
PB (mm Hg) 700,9 692,8 684,8 676,8 668,9 661,1 653,3
PB (atm) 0,922237 0,911579 0,901053 0,890526 0,880132 0,869868 0,859605
0 1,011168 1,02299 1,034941 1,047174 1,059542 1,072043 1,084843
10 1,048187 1,060442 1,07283 1,085511 1,098332 1,11129 1,124559
20 1,085206 1,097893 1,110719 1,123848 1,137121 1,150538 1,164275
30 1,122224 1,135345 1,148608 1,162185 1,175911 1,189785 1,203991
40 1,159243 1,172797 1,186498 1,200522 1,214701 1,229033 1,243707
50 1,196262 1,210248 1,224387 1,238859 1,253491 1,26828 1,283423
60 1,233281 1,2477 1,262276 1,277196 1,29228 1,307527 1,323139
Temperatura (ºC)

70 1,270299 1,285151 1,300165 1,315533 1,33107 1,346775 1,362855


80 1,307318 1,322603 1,338054 1,35387 1,36986 1,386022 1,402571
90 1,344337 1,360055 1,375943 1,392207 1,40865 1,42527 1,442287
100 1,381356 1,397506 1,413832 1,430544 1,447439 1,464517 1,482003
110 1,418375 1,434958 1,451721 1,468881 1,486229 1,503765 1,521719
120 1,455393 1,472409 1,48961 1,507218 1,525019 1,543012 1,561435
130 1,492412 1,509861 1,5275 1,545555 1,563809 1,582259 1,601151
140 1,529431 1,547313 1,565389 1,583892 1,602598 1,621507 1,640867
150 1,56645 1,584764 1,603278 1,622229 1,641388 1,660754 1,680583
200 1,751544 1,772022 1,792723 1,813914 1,835337 1,856991 1,879163
250 1,936638 1,95928 1,982169 2,005599 2,029286 2,053228 2,077743
300 2,121731 2,146538 2,171614 2,197284 2,223234 2,249465 2,276323
PARÂMETROS PARA SELEÇÃO DO VENTILADOR
MASSA ESPECÍFICA

https://www.youtube.com/watch?v=NHJDzYohbNI https://youtu.be/VbJqQP2ZkGE
Ventilação Industrial

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Ventilação Industrial

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Referências:

Tubo Pitot - https://www.youtube.com/watch?v=pYzsbSFMu4Y&t=277s

Tubo Venturi - https://www.youtube.com/watch?v=KGaPSkf7150

Carga de Sistemas - https://www.youtube.com/watch?v=4b5Pm_q7aJg&t=25s

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