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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ


ANDRÉ PEDRALLI
DANIEL TEIXEIRA
MATHEUS PERIN
THEFNI NUNES

TRABALHO INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL


SENSORES

CASCAVEL-PR
2017
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ


ANDRÉ PEDRALLI
DANIEL TEIXEIRA
MATHEUS PERIN
THEFNI NUNES

TRABALHO INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL


SENSORES

Trabalho apresentação na disciplina de


Instrumentação e Automação Industrial, do curso
de Engenharia Mecânica, do Centro Universitário
da Fundação Assis Gurgacz.

Professor Orientador: Ronaldo Tansini

CASCAVEL-PR
2017
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1 INTRODUÇÃO

No mundo atual existem muitos adventos afim de facilitar e/ou otimizar alguma
tarefa ou função seja ela no mundo industrial ou residencial, seja para tarefas
repetitivas, de alta periculosidade, onde a automação respalda um ser humano de ter
contado com algo nocivo a sua integridade, ou mesmo para tarefas simples.
Em grande parte, essa facilidade que temos hoje em dia existem recursos
autômatos para as mais diversas tarefas e funções se deve, em suma, ao aumento
de novas tecnologias de produção, de novos materiais e compósitos e, até mesmo,
de novos conceitos, que contribuíram para redução do custo dos componentes
eletroeletrônicos, tornando-os acessíveis não só pelo baixo custo como em
quantidades suficientes para os mais diversos projetos.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo geral

O objetivo deste trabalho é realizar um estudo referente aos sensores de


umidade, densidade, e viscosidade que existem no mercado atual.

2 DESENVOLVIMENTO
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2.1 SENSOR DE UMIDADE

Sensores de umidade ou medidores de umidade são máquinas capazes de


quantificar a quantidade de água no estado de vapor de um
determinado objeto ou local. É uma ferramenta muito utilizada como na agricultura
com a finalidade de se medir a umidade do solo dentro da informação da quantidade
de água disponível para as plantas no sistema solo-planta-atmosfera, e em sistemas
automatizados de irrigação.
Atualmente existem no mercado dois tipos de sensor de umidade, os sensores
digitais e os analógicos.
O funcionamento de um sensor de umidade digital se dá através de dois
micros sensores que são calibrados com a umidade relativa de uma área. Eles são
convertidos em um formato digital por um processo de conversão analógico para
digital, realizado por um chip localizado no mesmo circuito.
Uma máquina com um sistema de eletrodos feitos de polímeros é o que
produz a capacitância do sensor, que protege o sensor do visor, que é a interface.
Um sensor de umidade analógico marca a umidade relativa do ar utilizando
um sistema capacitivo que são os mais utilizados. Esse tipo de sensor é revestido
geralmente de vidro ou cerâmica. O material isolante, que absorve toda a água, é feito
de um polímero que recebe e solta a água através da umidade relativa de uma
determinada área. Isso modifica o nível de carga presente no capacitor da placa de
circuito elétrico.
Na escolha de um sensor deve-se levar em consideração os níveis de
umidade, se alto, médio ou baixo. Levar em conta se o gás a ser medido poderá cair
a uma temperatura menor antes de passar pelo sensor sem comprometer a medição,
também permitirá maior flexibilidade na hora da escolha do sensor.
A frequência e o grau de manutenção são definidos pelo tipo de sensor e grau
de contaminação.
Algumas aplicações exigem tempo de resposta rápido, o que varia com o tipo
de sensor, indo de segundos até minutos para a leitura.
Alguns sensores só podem serem usados à pressão ambiente, outros podem
ser usados a pressão que vão do vacou até 20 kgf/mm². Com pressões superiores a
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20 kgf/mm² geralmente é mais econômico usar um sistema de amostragem com


redutor de pressão.

2.1.1 Características desejáveis de um sensor de umidade.

Alta sensibilidade, resposta rápida, baixo custo, tamanho reduzido, baixa


deriva térmica, estabilidade a longo, durabilidade, prazo (long-term stability)
reprodutibilidade, resistência contra contaminantes.

2.2 SENSOR DE VISCOSIDADE

Conhecido por viscosímetro, é um instrumento de laboratório utilizado para


medir a viscosidade de fluídos.
A viscosidade de um fluído pode ser considerada como a capacidade que ele
tem de se movimentar, podendo ser entendida como a “grossura” ou ainda a sua
resistência no momento de um despejamento, por exemplo.
Para entender melhor, se compararmos água ao óleo vegetal, a água tem uma
baixa viscosidade, ou seja, sua consistência é menor, mais “fina”, enquanto que o óleo
é mais “grosso”. Sendo assim mais consistente e possuindo uma menor velocidade
no momento de despejo.

• No controle de qualidade de matérias-primas utilizadas no


processamento de alimentos e análise de consistência de produtos
alimentício;
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• Controle de qualidade de óleos lubrificantes de máquinas de grande


porte e de motores de combustão.
• Na indústria de cosméticos, já que é a viscosidade que determina a
força utilizada para espalhar determinado produto na pele, evitando
ainda que o produto escorra, caso a viscosidade do mesmo esteja fora
do padrão estipulado.
• Controle de reações de polimerização;
• Previsão do comportamento de fluidos em geral (sua aderência e
tempo de permanência) em superfícies.

2.2.1 Viscosímetros em tubo “U”

Conhecidos como viscosímetros capilares de vidro ou viscosímetros Ostwald,


este método clássico consiste na medida do tempo que um fluido leva para passar por
um capilar. É utilizado como medidor padrão da viscosidade da água e, mais
genericamente, da viscosidade de fluidos newtonianos. Em condições ideais pode
chegar a uma precisão de cerca de 0,1%.
Em um braço do U há uma seção vertical com perfuração estreita precisa (o
capilar). Acima disso há um bulbo, e no outro braço do U há um bulbo em um nível
mais baixo que o primeiro. Quando em uso, o líquido é puxado para o bulbo mais alto
por sucção, e então deixado fluir até o bulbo mais baixo através do capilar. Duas
marcas (uma acima e uma abaixo do bulbo mais alto) indicam um volume conhecido.
O tempo levado para o nível do líquido passar entre as duas marcas é proporcional à
viscosidade cinemática. A maioria das unidades comerciais são fornecidas com um
fator de conversão ou podem ser calibradas com um fluido cujas propriedades são
bem conhecidas. É medido o tempo requerido para o líquido teste fluir pelo capilar
de diâmetro conhecido entre as duas marcas de um viscosímetro de fator de
conversão conhecido. Multiplicando o tempo requerido pelo fator do viscosímetro,
obtém-se a viscosidade cinemática.
Tais viscosímetros podem ser classificados como de fluxo direto ou de fluxo
reverso. Viscosímetros de fluxo reverso possuem o reservatório acima das marcas e
os de fluxo direto são aqueles com o reservatório abaixo das marcas. Estas
classificações existem para que o nível possa ser determinado mesmo quando
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líquidos opacos ou com corantes são utilizados, pois senão o líquido cobriria as
marcações e tornaria impossível a medida do tempo em que o nível do líquido passa
a marca. Sua utilização não é adequada para fluidos de alta viscosidade ou fluidos
contendo partículas sólidas. Não se pode utilizá-los para medição de viscosidade
de fluidos não-newtonianos.

Figure 1 - Viscosímetro Ostwald:

2.2.2 Viscosímetro de esfera em queda

Este tipo de viscosímetro se baseia na lei de Stokes. O líquido permanece


estacionário em um tubo vertical de vidro. Uma esfera de tamanho e densidade
conhecidos é deixada descer por um líquido. Se escolhida corretamente, ela atinge
a velocidate terminal, que pode ser medida através do tempo que leva para passar
por duas marcas no tubo. Sensores eletrônicos podem ser utilizados para fluidos
opacos. Conhecendo-se a velocidade terminal, tamanho e densidade da esfera, e a
densidade do líquido, a lei de Stokes pode ser utilizada para calcular a viscosidade do
fluido. Uma série de esferas de aço de diferentes diâmetros são normalmente
utilizadas para melhorar a acurácia do cálculo em experimentos clássicos.
Experimentos escolares utilizam glicerina como fluido. A técnica é utilizada
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industrialmente para checar a viscosidade de fluidos utilizados nos processos, tais


como diversos tipos de óleos e polímeros líquidos.
Em 1851, George Gabriel Strokes derivou uma expressão para a força de
atrito exercida em objetos esféricos com baixos números de Reynolds (por exemplo,
patículas muito pequenas) em um fluido viscoso contínuo através da modificação do
pequeno limite de massa do fluido das equações gerais de Navier-Stokes.

Figure 2 - Demonstração do fluido passando pela esfera:

2.2.3 Viscosímetros de rotação

Os viscosímetros de rotação do tipo Brookfield ou Lamy Rheology são


constituídos por um elemento rotante de forma cilíndrica ou em disco, inserido em um
recipiente cilíndrico contendo o fluido do qual se deseja medir a viscosidade. É
exercido um torque no elemento rotante para colocá-lo em movimento. Mede-se então
o torque necessário para se chegar a uma determinada velocidade de rotação, e este
torque é dependente da viscosidade do fluido. A faixa de medição típica vai de 5 a
400000 cP (centipoise = milipascal segundo).

Já em viscosímetros do tipo Couette, o recipiente cilíndrico rotaciona a uma


determinada velocidade angular enquanto que o cilindro interno é mantido fixo e
imerso no fluido. Mede-se a força necessária para manter o cilindro interno parado; a
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partir da medida desta força, consegue-se determinar a viscosidade do fluido. Estes


viscosímetros são de difícil adaptação ao controle de processos industriais.

Figure 3 - Viscosímetro de Couette: 1 - Cilindro girante; 2 - Fluido; 3 - Parede externa

2.2.3 Viscosímetro de vibração

São bastante utilizados por indústrias para medir a viscosidade de fluidos


utilizados durante os processos industriais. Uma barra é imersa no fluido e esta vibra
com determinada frequência. Diferentes modos operacionais podem ocorrer a fim de
determinar a viscosidade do fluido:
• Medida da amplitude de vibração da barra, que é determinada pela
viscosidade do fluido;
• Medida da potência necessária para manter a barra vibrando a uma
amplitude constante;
• Medida do tempo de decaimento da oscilação quando desligada a
vibração. Quanto maior a viscosidade, mais rápido é o decaimento do
sinal.
• A viscosidade de fluidos muito ácidos ou muito básicos pode também
ser medida adicionando-se uma cobertura de proteção no
viscosímetro, tal como uma camada de esmalte, ou modificando o
material do sensor (o sensor é a barra vibratória).
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2.2.4 Viscosímetro de pistão oscilante

Também conhecidos como viscosímetros eletromagnéticos, consistem de um


pistão metálico que se move dentro de uma câmara cheia de fluido, sob a influência
de um campo eletromagnético oscilante. O período da oscilação do pistão é
proporcional à viscosidade, para uma dada intensidade do campo. O próprio medidor
consegue manter a temperatura do fluido constante durante a medição. Esse
instrumento pode ser usado para medição on-line de viscosidade.

Figure 4 - Demonstração de funcionamento:

2.2.5 Exemplos de equipamentos de medição no mercado


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Figure 5 - Viscosímetro cinemático CAV 2200

Seguem as especificações de acordo com a ASTM D445:


– Unidade Modular, com dois banhos, tendo cada banho um tubo de
viscosidade;
– Tubos Multi Range de viscosidade 0,5 a 5000cSt (tubos com ranges
diferentes sobre consulta);
– Utilizando tubo FastRun é possível realizar de 12 a 15 testes por hora,
dependendo da amostra;
– Seleção de temperatura 37,78 oC a 100 oC ou 20 oC a 40 oC;
– Controle de temperatura com precisão superior a +/- 0,01 oC;
– Utiliza sensores térmicos tipo NTC para leitura da amostra com precisão de
+/- 0,001s;
– Utilizando sensores térmicos é possível a detecção de líquidos claros,
opacos e escuros;
– Operação simples do software ViscPro onde é possível configurar ciclo de
limpeza, parâmetros de teste e calibrar as constantes viscosimétricas fielmente a
ASTM D445;
– Tempo de medição para leitura simples é de até 5min por amostra
dependendo do tubo e amostra;
– Um único computador é capaz de controlar até 4 viscosímetros;
– Bomba de vácuo e de solvente externas;
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– Banho de óleo de silicone;


– Utiliza de 12 ml por amostra;
– Dimensões do Viscosímetro, 305mm de largura x 1016mm de profundidade
x 1245mm de altura;
– Dimensão das unidades de serviço, 178 mm de largura x 508 mm de
profundidade x 356 mm de altura cada. Esta unidade de serviço, aceita até quatro
módulos do CAV 2100
– Pode ser operado no modo local (no próprio equipamento) ou remoto (pelo
computador);
– Análise em dois tubos viscosimétricos simultaneamente utilizando duas
temperaturas diferentes;
– Trocador de amostras com 13 posições para cada tubo totalizando 26
amostras;
– Disponível pré-aquecimento sobre consulta;
– Sensores de segurança de sobretemperatura;
– Sensores de nível de óleo de silicone – com nível baixo, não libera para
operação;
- Com sensor de circulação de óleo de silicone – sem circulação não libera
para operação.

Figure 6 - Viscosímetro automático CCS 2200


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Seguem as especificações da ASTM D5293 e SAE J300 para óleos


lubrificantes automotivos:
– Controle de temperatura de +/-0,01°C;
– Realiza testes nas temperaturas -5°C, -10°C, -15°C, -18°C, -20°C, -25°C, -
30°C e -35°C;
– Não utiliza solvente para limpeza, a célula é ambientalizada pela próxima
amostra;
– Trocador de amostras X-Y com 30 posições programáveis pelo usuário;
– Utiliza banho externo para refrigeração da célula de peltier onde o líquido
utilizado é etileno glicol a 10%, que dispensa os banhos a base de Acetona, Metanol,
Etanol etc. O banho Julabo de temperatura constante é fornecido junto com o
equipamento;
– Operação simples do software ViscPro onde é possível configurar
parâmetros de teste e calibrar as constantes viscosimétricas fielmente à ASTM D5293;
– Faixa de viscosidade de 900mPa.s a 27000mPa.s;
– Utiliza aproximadamente 60ml de amostra por teste;
– Memória não volátil
– Devido ao rápido aquecimento e resfriamento, não é necessário agrupar as
amostras por temperaturas

2.2 SENSOR DE DENSIDADE

A fim de obter um produto de melhor qualidade, reduzir os gastos com o


processo de produção e manutenção, é necessário manter um controle e análise
contínuos de todo o processo produtivo. Usinas de açúcar, cervejarias e laticínios são
exemplos de indústrias que seguem esse modelo produtivo de controle constante.
A definição formal de densidade é a quantidade de massa por unidade de
volume. Geralmente, é expressa em g / mL ou CC.
Existem dois tipos de densidade, definidas como absoluta e relativa. A
densidade absoluta é a razão a massa e o volume. Já a densidade relativa é a relação
entre a densidade absoluta de um material e a densidade absoluta de uma substância
estabelecida como padrão, geralmente, a água (para líquidos) e o ar (para gases).
A propriedade física da densidade é um dos principais (e mais antigos)
indicativos da composição de um produto, sendo usado, por exemplo, por
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Archimedes, 250 a.C, para determinar se a coroa do Rei Hiero era pura ou não. Além
disso, é um parâmetro importante em processos industriais e possui as mais diversas
aplicações como a detecção de interface em tubulações, remoção de enxofre de
gases de chaminé e controle de concentração de ácidos.
Medidores de densidade medem a densidade de substâncias usando
linguagem não técnica. É necessário conhecer profundamente sobre "densidade" e
os diferentes métodos de medição antes de operar com os dispositivos que podem
medir a densidade, pois, essas medidas não são facilmente calculadas.
Existem muitas formas de medir a densidade em processos industriais,
fazendo uso de diferentes tipos de tecnologias como medidores nucleares,
refratômetros, medidores mássicos de efeito Coriolis, medição com diapasão vibrante,
areômetros, análise de laboratório. Em muitos casos o ponto de medição, as
condições e o próprio líquido dificultam a medição de densidade seja devido aos riscos
de corrosão e erosão, às altas temperaturas do processo ou à acessibilidade limitada.
Pesagem hidrostática e cálculos de massa e o volume de densidade são
métodos de medição bons para objetos homogêneos, que não são facilmente
compactados ou que têm um volume fixo. Porém, esses métodos não são eficientes
se aplicados à certas substâncias como a areia e líquidos.

2.2.1 Hidrômetros

Um dos medidores de densidade é o hidrômetro. Ele possui uma haste


graduada e opera sob o princípio de Arquimedes, (peso do volume de líquido
deslocado pelo flutuador é igual ao peso do próprio flutuador). Sendo assim, quanto
maior a densidade do líquido, menor o volume deslocado, e, portanto mais alto estará
o flutuador. São dispositivos simples e de fácil leitura, porém, não devem ser utilizados
em fluídos viscosos e também, devem ser minimizados efeitos de velocidade,
turbulência e viscosidade para que a medição não seja afetada.

2.2.2Sensores tipo deslocamento

Outro tipo de medidor é o sensor de deslocamento que, como o próprio nome


sugere, é usado para monitorar o movimento de uma máquina ou outros dispositivos.
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Nesse tipo de sensor, o flutuador é completamente imerso no líquido e preso


às paredes de um tubo por duas correntes. Quando a densidade aumenta, o flutuador
se move para cima. No equilíbrio, o aumento do empuxo é cancelado pelo aumento
de peso da corrente. A força resultante (peso/empuxo) é transmitida para o exterior
por intermédio de um tubo de torque. Os sensores tipo deslocamento, assim como os
hidrômetros, também são sensíveis aos efeitos da velocidade, turbulência e
viscosidade, e não devem ser utilizados com líquidos viscosos.

2.2.2 Medidores de pressão diferencial

Os medidores de pressão diferencial são os medidores de vazão mais


utilizados. Através da pressão que se pode inferir uma série de outras variáveis do
processo como nível, volume, vazão e densidade.
Pode-se definir pressão diferencial como a diferença de medições de pressão
entre dois pontos em um sistema. Existem três classificações para ela:
• Pressão absoluta: é a diferença da pressão em um determinado ponto
de medição pela pressão do vácuo (zero absoluto);
• Pressão diferencial: é a diferença de pressão medida entre dois pontos;
• Pressão manométrica (Gauge): é a diferença entre a pressão absoluta
medida em um ponto qualquer e a pressão atmosférica;
Os sensores de pressão diferencial são classificados conforme a técnica
usada na conversão mecânica. Mesmo com técnicas diferentes, o objetivo PE o
mesmo: transformar a pressão aplicada em um sensor em um sinal eletrônico
proporcional. Entre os mais conhecidos, pode-se citar:
• Capacitância Variável (Capacitivos);
• Piezo-resistivo(Strain Gage);
• Potenciométrico;
• Piezo-elétrico;
• Relutância Variável;
• Ressonante;
• Ótico;

Na hora de escolher o equipamento adequado para realizar a medição, deve


ser levado em consideração o objetivo. Geralmente, mede-se pressão para controle
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de processos, proteção, controle de qualidade, estudos e pesquisas. Equipamentos


inadequados podem encarecer o processo por questões de (falta de) exatidão, limites
pressão estática estabilidade e outros.

2.2.3 Medidores de peso com volume fixo

Como já mencionado anteriormente, a pesagem hidrostática e cálculos de


massa e o volume de densidade são métodos eficazes para medidas em objetos
homogêneos, de volume fixo ou dificilmente compactados. Nesses casos, utiliza-se o
tubo em “U” e a medida é feita pelo equilíbrio das forças.

2.2.4 Medidores de densidade de gás

Medidas não exatas podem trazer prejuízos financeiros e produtivos. O


objetivo de realizar medidas de densidade de gases é corrigir a vazão e identificar a
composição dos mesmos. Entre os principais benefícios do controle de medidas
podem ser citadas a melhora da combustão gasosa de combustíveis e estabilidade
no calor de vapores e aprimoramento do controlador de pureza de hidrogênio do
gerador de turbina e de refinaria. Um exemplo de medidor de densidade de gás está
ilustrado abaixo:

2.2.5 Medidores de densidade por vibração

Nesse tipo de medidor, uma lâmina e um detector de oscilação são instalados


dentro de um fluido. A frequência com que a lâmina oscila é detectada e o sinal é
transmitido para um amplificador. Pode-se estabelecer uma relação entre a frequência
e a densidade através das fórmulas:
Onde f é a frequência (Hz), t é o período (s) e A,B e C são constantes.
Pode-se verificar, assim, que sistemas controlados e em análise contínua
apresentam os seguintes benefícios:
• Medições confiáveis mesmo em aplicações ácidas/alcalinas/de lama
agressivas;
• Custo de manufatura reduzido no controle de mistura, evaporador e
concentração;
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• Aumento da confiabilidade da detecção de interface de produto;


• Melhoramento da segurança do operador através da redução nos riscos
de exposição a líquidos e gases perigosos;

3 CONCLUSÃO

Esse trabalho possibilitou-se conhecer os principais tipos de sensores


elétricos e entender o seu funcionamento sendo estes como: Sensor de densidade,
Sensor de viscosidade, Sensor de densidade. Relacionaram-se possíveis aplicações
desses sensores de acordo com suas especificações. Os sensores elétricos têm hoje
um amplo campo de aplicações e mercado, com inúmeros modelos e dimensões, com
alta tecnologia se desenvolvendo cada vez mais. Por esses motivos são os mais
usados na indústria, sendo ela no ramo da saúde, processos, fundição, metalurgia,
automobilística, entre os mais diversos ramos de atividade, podendo ser aplicados nos
mais diversos ambientes.

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