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Campus Universitário de Viana

Universidade Jean Piaget de angola


(Criada pelo Decreto nº 44-A/01 de 6 de Julho de 2001)

Faculdade de Ciências e Tecnologias

PROJECTO DO TRABALHO DE FIM DE CURSO

AUTOMATIZAÇÃO E MONITORAMENTO DE SISTEMA


DE IRRIGAÇÃO DE JARDINAGEM.

Autor: Jorge Alexandre Teixeira Moreno

Licenciatura: Engenharia Electromecânica

Orientador: Engº Aguinaldo Ferraz


Co-orientador: Eng º Franklin Alexandre Massiala Bivingo

Viana, Junho de 2015


ÍNDICE
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 1

1. OBJECTIVOS DE ESTUDO ....................................................................... 2

1.1. Objectivo geral ...................................................................................... 2

1.2. Objectivos Específicos ........................................................................... 2

2. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO ................................................................... 2

3. DELIMITAÇÃO DO ESTUDO ................................................................... 2

4. DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS ................................................................ 2

CAPÍTULO I: REVISÃO DA LITERATURA TÉCNICA/CIENTÍFICA ........... 5

1. COMPONENTES DO SISTEMA ................................................................... 5

1.1.Circuito eléctrico .......................................................................................... 5

CAPÍTULO II. PRODUÇÃO TÉCNICA .......................................................... 10

CAPÍTULO III: EXECUÇÃO DO PROJECTO................................................ 11

CAPÍTULO IV- AVALIÇÃO DA PROPOSTA DE SOLUÇÃO ...................... 12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 13


INTRODUÇÃO

O presente projecto visa a racionalização do consumo exagerado de água no


processo de irrigação de jardinagem, bem como a redução de esforços físicos do
ser humano.
Para que este projecto seja desenvolvido o autor terá que ter em análise os
seguintes aspectos: tamanho e forma da área, paisagem a ser implantado, horas
de radiação directa da área, declive do terreno, necessidades hídricas das plantas,
profundidade efectiva do sistema radicular, acção de ventos predominantes e
consequentemente o tipo de solo.
Feita tais análises, será preciso reunir os equipamentos necessários à
implantação do sistema de irrigação, como: redes hidráulicas, emissores de água
do tipo pulverizador, rede eléctrica, circuito electrónico, electroválvulas,
computador, controladores (PLC).
O sistema de controlo será normalmente suportado por sensores. Neste
projecto os mesmos deverão aparecer como elementos fundamentais para o
sistema de automação e monitoramento, fazendo accionar actuadores e servir
para o controlo do processo.
Com as pesquisas feitas em materiais bibliográficos relacionadas com
projectos do tipo, assim como consultas aos especialistas no ramo da irrigação de
espaços verdes será reunir matéria para apresentação deste projecto de fim de
curso.
Identificação do problema
A má irrigação das plantas pode provocar ou reduzir o tempo de vida útil
das mesmas, desta forma identificou-se como problemática os seguintes
aspectos:
 Desperdício de água;
 Irrigação das plantas em tempo não oportuno;
 Mau dimensionamento da quantidade de água (mais ou menos) em
função da profundida das raízes das plantas.

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De acordo com o problema, surge a seguinte questão: Como automatizar
e monitorar o sistema de irrigação de jardinagem?
1. OBJECTIVOS DE ESTUDO
1.1. Objectivo geral
 Contribuir para o aumento da eficiência do uso de água na irrigação
em Angola, através do dimensionamento de um sistema de rega por
aspersão e através da identificação de alternativas para o
melhoramento do desempenho dos aspersores artesanais. Contribuir
para a melhoria do desempenho do sistema de rega por aspersão ao
baixo custo.
1.2. Objectivos Específicos
(1) Calcular a necessidade de água de rega da cultura analisada;
(2) Dimensionar um sistema de rega por aspersão;
(3) Implementar supervisão e controlo ao sistema;
(4) Identificar tipos alternativos de aspersores;
(5) Comparar os tipos de sistemas de irrigação.
2. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
A concepção de um sistema de irrigação automático e monitorizado é
bastante pertinente, pelo facto de ser um sistema eficiência e capaz de
racionalizar o consumo exagerado de água.

3. DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
O projecto em questão possui uma vasta gama de aplicabilidade, o mesmo
pode ser aplicado em locais onde faz-se o uso de jardins, plantações agrícolas.
Toda via de modo a delimitar o tema tomou-se como objecto de estudo os jardins
da universidade Jean Piaget de Angola (Luanda – viana).
4. DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS
Automação
Segundo Ribeiro (2001), automação é a substituição do trabalho humano
ou animal por máquina, ou seja, automação é a operação de máquina ou de

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sistema automaticamente ou por controlo remoto, com a mínima interferência do
operador humano.
Automatização
A automatização consististe no uso de aparelhos electrónicos para o
controlo do funcionamento de um sistema ou processo. (Ferreira, 2009)
Sistema
Conjunto de hardware e software de um ou vários computadores que, em
conjunto, permitem o processamento de informação. (Ferreira, 2009)
Figura 1: Arquitectura de rede simplificada para um sistema automatizado

Fonte: Ferreira, 2009

Monitorização
Segundo Dalpoz (2009) a monitorização consiste no processo de recolha
utilização de informação estandardizada para verificação do progresso rumo a
objectivos definidos, utilização de recursos e grau de concretização de resultados
e impactos. Implica, normalmente, a verificação segundo indicadores e
objectivos de resultados previamente acordados.
Irrigação
A irrigação é uma técnica milenar que tem como finalidade disponibilizar
água às plantas para que estas possam produzir de forma adequada.
A irrigação pode ser definida ainda como sendo a aplicação artificial de
água ao solo, em quantidades adequadas e no momento certo, visando a
proporcionar a humidade adequada ao desenvolvimento normal das plantas nele
cultivadas, a fim de suprir a falta ou a má distribuição das chuvas. (Wikipédia,
processo de irrigação, 2010).

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Figura 2: Exemplo processo de irrigação por aspersão

Fonte: wikipédia, 2010

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CAPÍTULO I: REVISÃO DA LITERATURA
TÉCNICA/CIENTÍFICA
1. COMPONENTES DO SISTEMA
1.1.Circuito eléctrico
Bomba hidráulica
Uma bomba hidráulica é um dispositivo que adiciona energia aos líquidos,
tomando energia mecânica de um eixo, de uma haste ou de um outro fluido: ar
comprimido e vapor são os mais usuais. As formas de transmissão de energia
podem ser: aumento de pressão, aumento de velocidade ou aumento de elevação
ou qualquer combinação destas formas de energia. Como consequência, facilita-
se o movimento do líquido. É geralmente aceite que o líquido possa ser uma
mistura de líquidos e sólidos, nas quais a fase líquida prepondera. Epaminondas
(Lima, 2003).

Figura 3: Exemplo de uma bomba hidráulica

Fonte: Adaptado de Moreno (foto tirada aos, 17-06-2015)

Sensor
De acordo com Thomazini e Albuquerque (2006), sensor é um termo
empregado para designar dispositivos sensíveis a alguma forma de energia do
ambiente que pode ser luminosa, térmica, cinética relacionando informações
sobre uma grandeza que precisa ser medida, como: temperatura, pressão,
velocidade, corrente, aceleração, pressão, etc.
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Figura 4: Exemplo sensor de humidade

Fonte: Thomazini & Albuquerque, 2006

Relé
Segundo César (2006), os reles são órgãos de detenção da variação das
grandezas eléctricas e simultaneamente órgãos que dão ordem de actuação,
protegendo circuitos (funcionando como relés de protecção) ou sinalizando essa
variação da grandeza (funcionando então como relés de sinalização).
Figura 5:Configuração básica de um relé

Fonte: César, 2006

Contactor
Segundo Franchi (2008), o contactor é um elemento principal de
comandos electromecânico, que permite, o controlo de elevadas correntes por
meio de um circuito de baixa corrente.

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Figura 6: Exemplo de um contactor sem comando

Fonte: Franchi, 2008

Fusíveis
Segundo Franchi (2008), fusíveis são componentes do circuito de
alimentação, que tem como função a protecção contra curto-circuito. Alem de
protegerem a linhas alimentadoras, protegem os próprios dispositivos de
comando em caso de um curto-circuito interno, actuando também como
limitadores das correntes de curto-circuito.
Figura 7: Exemplo básico de um fusível

Fonte: Bonacorso, 2006

Disjuntor
De acordo com Bonacorso (2006), o disjuntor é um aparelho de corte,
comando e protecção, cuja actuação contra sobreintensidade se faz
automaticamente perante condições pré-determinadas.

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Figura 8: Exemplo de um disjuntor

Fonte: Bonacorso, 2006

Controlador
Segundo Franchi & Camargo (2010), O controlador é o elemento
responsável pelo accionamento dos actuadores, levando em conta o estado das
entradas (sensores) e as instruções do programa inserido em sua memória,
denominado de Controlador Lógico Programável (CLP).
Controlador lógico programável
Os controladores lógicos programáveis são equipamentos electrónicos
utilizados em sistemas de automação flexível. São ferramentas de trabalho muito
úteis e versáteis para aplicações em sistemas de accionamentos e controle, e por
isso são utilizados em grande escala no mercado industrial. Permitem
desenvolver e alterar facilmente a lógica para accionamento das saídas em função
das entradas. (curso de controlador logico programáveis).

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Figura 9:Exemplo de controlador logico programável

Fonte: Franchi &Camargo, 2010

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CAPÍTULO II. PRODUÇÃO TÉCNICA
Conforme podemos constatar no esquema abaixo, trata-se de um modelo
constituido de vários equipamentos, que interligados poderão produzir o efeito
pelo qual se pretende no futuro projecto, que é, contribuir para a melhoria do
desempenho do sistema de rega por aspersão ao baixo custo.
Os elementos que compõem este sistema são os seguintes:
 Rede pública
 Electroválvula
 Reservatório
 Electrobomba
 Controlador
 Sensor de nível
 Sensor de humidade

Figura 10: Exemplo da estrutura funcional do sistema

Fonte: Adaptado de Moreno, 2015

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CAPÍTULO III: EXECUÇÃO DO PROJECTO
O projecto a ser desenvolvido destina-se a universidade Jean Piaget
(Luanda-Viana). A ideia consiste na racionalização de água e redução de esforço
físico por parte do ser humano, aplicando mecanismo de execução e
monitorização automática de irrigação, toda via atender com eficiência as
necessidades dos seres vivos (plantas) que depende deste recurso.
O sistema funcionará de seguinte modo:
1) Verificará a pressão de água fornecida pela rede pública através do
manómetro.
2) Será feita de forma automática abertura da válvula de entrada de água para
o reservatório.
3) Será accionada de forma automática a electrobomba.
4) O sensor de nível contido no reservatório envia informações ao
controlador sobre o nível da água.
5) O controlador de forma automática encarregar-se-á a abertura e fecho da
electroválvula.
6) No jardim será implementado um sensor de humidade responsável pelo
estado climático das plantas, fornecendo informações ao controlador
(CLP).
7) Esse sistema será monitorizado por um computador.

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CAPÍTULO IV- AVALIÇÃO DA PROPOSTA DE
SOLUÇÃO

O presente projecto tem como principal benefício a racionalização da água


e redução de esforço físico do homem, visto que o sistema actualmente utilizado
para o processo de irrigação é bastante dispendioso, cansativo e menos eficaz,
verifica-se que executando-o desta forma não se atende rigorosamente as
necessidades dos órgãos que dela necessitam a tempo real.
Implementando um sistema automático e monitorizado de irrigação
permitirá um melhor desempenho no processo de irrigação, atendendo a
quantidade de água necessária para as plantas levando em conta a situação
climática do país.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BONACORSO, Nelso Gauze e NOLL, Vladir. Automação electropneumática.


9ª Edição. São Paulo: Erica, 2006
CÉSAR, Moreira. Mecatrónica. 1ª Edição. São Paulo, 2006
DALPOZ, M.. Manual para a Monitorização e Avaliação de Recursos Humanos de
Saúde. 2009
FERREIRA, Aurélio. Novo Dicionário Ilustrado da Língua Portuguesa. 2 ª
Edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009
FRANCHI, Claiton Moro & CAMARGO, Valter Luís Arlindo.
Controladores Lógicos Programáveis-Sistemas Discretos, 2ª Ed. São Paulo:
Erica, 2010
FRANCHI, Claiton. Accionamentos Eléctricos. 4ª Ed.. São Paulo: Erica, 2008
LIMA, Epaminondas. Mecânica das Bombas. 2ª Edição, Rio de Janeiro:
Interciência, 2003
RIBEIRO, Marco A. Automação Industrial. 4a edição.2001
THOMAZINI, Daniel & ALBUQUERQUE, Pedro Urbane Braga. Sensores
industriais-Fundamentos e Aplicações. 4ª Ed. Revisada. São Paulo: Erica, 2006
VAZ-FREIXO, Manuel João. Metodologia científica: fundamentos, métodos e
técnicas. 4ª Edição. Lisboa: Instituto Piaget, 2011

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ANEXOS

Figura 11: Exemplo de um operador no processo de irrigação

Fonte: Adaptado de Moreno (foto tirada no local de trabalho, 19-06-2015)


Figura 12: Exemplo de um jardim

Fonte: foto tirada no local de trabalho, 19-06-2015

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