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De acordo com o problema, surge a seguinte questão: Como automatizar
e monitorar o sistema de irrigação de jardinagem?
1. OBJECTIVOS DE ESTUDO
1.1. Objectivo geral
Contribuir para o aumento da eficiência do uso de água na irrigação
em Angola, através do dimensionamento de um sistema de rega por
aspersão e através da identificação de alternativas para o
melhoramento do desempenho dos aspersores artesanais. Contribuir
para a melhoria do desempenho do sistema de rega por aspersão ao
baixo custo.
1.2. Objectivos Específicos
(1) Calcular a necessidade de água de rega da cultura analisada;
(2) Dimensionar um sistema de rega por aspersão;
(3) Implementar supervisão e controlo ao sistema;
(4) Identificar tipos alternativos de aspersores;
(5) Comparar os tipos de sistemas de irrigação.
2. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
A concepção de um sistema de irrigação automático e monitorizado é
bastante pertinente, pelo facto de ser um sistema eficiência e capaz de
racionalizar o consumo exagerado de água.
3. DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
O projecto em questão possui uma vasta gama de aplicabilidade, o mesmo
pode ser aplicado em locais onde faz-se o uso de jardins, plantações agrícolas.
Toda via de modo a delimitar o tema tomou-se como objecto de estudo os jardins
da universidade Jean Piaget de Angola (Luanda – viana).
4. DEFINIÇÃO DOS CONCEITOS
Automação
Segundo Ribeiro (2001), automação é a substituição do trabalho humano
ou animal por máquina, ou seja, automação é a operação de máquina ou de
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sistema automaticamente ou por controlo remoto, com a mínima interferência do
operador humano.
Automatização
A automatização consististe no uso de aparelhos electrónicos para o
controlo do funcionamento de um sistema ou processo. (Ferreira, 2009)
Sistema
Conjunto de hardware e software de um ou vários computadores que, em
conjunto, permitem o processamento de informação. (Ferreira, 2009)
Figura 1: Arquitectura de rede simplificada para um sistema automatizado
Monitorização
Segundo Dalpoz (2009) a monitorização consiste no processo de recolha
utilização de informação estandardizada para verificação do progresso rumo a
objectivos definidos, utilização de recursos e grau de concretização de resultados
e impactos. Implica, normalmente, a verificação segundo indicadores e
objectivos de resultados previamente acordados.
Irrigação
A irrigação é uma técnica milenar que tem como finalidade disponibilizar
água às plantas para que estas possam produzir de forma adequada.
A irrigação pode ser definida ainda como sendo a aplicação artificial de
água ao solo, em quantidades adequadas e no momento certo, visando a
proporcionar a humidade adequada ao desenvolvimento normal das plantas nele
cultivadas, a fim de suprir a falta ou a má distribuição das chuvas. (Wikipédia,
processo de irrigação, 2010).
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Figura 2: Exemplo processo de irrigação por aspersão
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CAPÍTULO I: REVISÃO DA LITERATURA
TÉCNICA/CIENTÍFICA
1. COMPONENTES DO SISTEMA
1.1.Circuito eléctrico
Bomba hidráulica
Uma bomba hidráulica é um dispositivo que adiciona energia aos líquidos,
tomando energia mecânica de um eixo, de uma haste ou de um outro fluido: ar
comprimido e vapor são os mais usuais. As formas de transmissão de energia
podem ser: aumento de pressão, aumento de velocidade ou aumento de elevação
ou qualquer combinação destas formas de energia. Como consequência, facilita-
se o movimento do líquido. É geralmente aceite que o líquido possa ser uma
mistura de líquidos e sólidos, nas quais a fase líquida prepondera. Epaminondas
(Lima, 2003).
Sensor
De acordo com Thomazini e Albuquerque (2006), sensor é um termo
empregado para designar dispositivos sensíveis a alguma forma de energia do
ambiente que pode ser luminosa, térmica, cinética relacionando informações
sobre uma grandeza que precisa ser medida, como: temperatura, pressão,
velocidade, corrente, aceleração, pressão, etc.
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Figura 4: Exemplo sensor de humidade
Relé
Segundo César (2006), os reles são órgãos de detenção da variação das
grandezas eléctricas e simultaneamente órgãos que dão ordem de actuação,
protegendo circuitos (funcionando como relés de protecção) ou sinalizando essa
variação da grandeza (funcionando então como relés de sinalização).
Figura 5:Configuração básica de um relé
Contactor
Segundo Franchi (2008), o contactor é um elemento principal de
comandos electromecânico, que permite, o controlo de elevadas correntes por
meio de um circuito de baixa corrente.
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Figura 6: Exemplo de um contactor sem comando
Fusíveis
Segundo Franchi (2008), fusíveis são componentes do circuito de
alimentação, que tem como função a protecção contra curto-circuito. Alem de
protegerem a linhas alimentadoras, protegem os próprios dispositivos de
comando em caso de um curto-circuito interno, actuando também como
limitadores das correntes de curto-circuito.
Figura 7: Exemplo básico de um fusível
Disjuntor
De acordo com Bonacorso (2006), o disjuntor é um aparelho de corte,
comando e protecção, cuja actuação contra sobreintensidade se faz
automaticamente perante condições pré-determinadas.
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Figura 8: Exemplo de um disjuntor
Controlador
Segundo Franchi & Camargo (2010), O controlador é o elemento
responsável pelo accionamento dos actuadores, levando em conta o estado das
entradas (sensores) e as instruções do programa inserido em sua memória,
denominado de Controlador Lógico Programável (CLP).
Controlador lógico programável
Os controladores lógicos programáveis são equipamentos electrónicos
utilizados em sistemas de automação flexível. São ferramentas de trabalho muito
úteis e versáteis para aplicações em sistemas de accionamentos e controle, e por
isso são utilizados em grande escala no mercado industrial. Permitem
desenvolver e alterar facilmente a lógica para accionamento das saídas em função
das entradas. (curso de controlador logico programáveis).
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Figura 9:Exemplo de controlador logico programável
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CAPÍTULO II. PRODUÇÃO TÉCNICA
Conforme podemos constatar no esquema abaixo, trata-se de um modelo
constituido de vários equipamentos, que interligados poderão produzir o efeito
pelo qual se pretende no futuro projecto, que é, contribuir para a melhoria do
desempenho do sistema de rega por aspersão ao baixo custo.
Os elementos que compõem este sistema são os seguintes:
Rede pública
Electroválvula
Reservatório
Electrobomba
Controlador
Sensor de nível
Sensor de humidade
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CAPÍTULO III: EXECUÇÃO DO PROJECTO
O projecto a ser desenvolvido destina-se a universidade Jean Piaget
(Luanda-Viana). A ideia consiste na racionalização de água e redução de esforço
físico por parte do ser humano, aplicando mecanismo de execução e
monitorização automática de irrigação, toda via atender com eficiência as
necessidades dos seres vivos (plantas) que depende deste recurso.
O sistema funcionará de seguinte modo:
1) Verificará a pressão de água fornecida pela rede pública através do
manómetro.
2) Será feita de forma automática abertura da válvula de entrada de água para
o reservatório.
3) Será accionada de forma automática a electrobomba.
4) O sensor de nível contido no reservatório envia informações ao
controlador sobre o nível da água.
5) O controlador de forma automática encarregar-se-á a abertura e fecho da
electroválvula.
6) No jardim será implementado um sensor de humidade responsável pelo
estado climático das plantas, fornecendo informações ao controlador
(CLP).
7) Esse sistema será monitorizado por um computador.
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CAPÍTULO IV- AVALIÇÃO DA PROPOSTA DE
SOLUÇÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXOS
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