Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Industriais
Fonte: https://www.telegraph.co.uk/books/what-to-read/the-
forgotten-factory-girls-killed-by-radioactive-poisoning/
Fonte: https://www.zehndergroup.com/en/innovation-and-
tradition/history
Histórico
Com o aumento nos custos da mão de
obra, bem como o desenvolvimento de
novos equipamentos e processos de
maior performance nas décadas de 1940
e 1950, tornou-se antieconômico e
inviável, operar plantas sem dispositivo
de controle automático.
Fonte: https://www.alamy.com/stock-photo-industry-
vehicle-industry-assembly-line-in-opel-factory-1950s-
historic-24102533.html
https://www.robotics.org/joseph-
engelberger/unimate.cfm
Histórico
Portanto….
• Inicio do século XX: utilização de instrumentos mecânicos e controle sendo realizado
localmente;
• 1940: uso de sistemas pneumáticos para transmissão de sinais relativos as variáveis
de processo a distância;
• 1950 e 1960: uso de instrumentos eletrônicos analógicos;
• 1970 e 1980: uso de instrumentos digitais e elevado grau de automação;
• 1990 até hoje: Robótica, automação e otimização de processos.
https://powerplantmen.files.wordpress.com/2013/04/power-
plant-control-room.jpg
Processos Industriais e Variáveis de Processo
Vários são os tipos de industrias existentes nos diversos ramos da atividade industrial.
Em geral, podemos distinguir as indústrias em duas naturezas:
Fonte:https://www.infoescola.com/quimica/refinaria-
de-petroleo/
Processos Industriais e Variáveis de Processo
Indústrias de Processo Discreto: referem-se às unidades industriais cujo processo
produtivo envolve de maneira mais significativa variáveis discretas no tempo. A produção
é medida em unidades produzidas, tais como na indústria automobilística e fábricas em
geral. Essas industrias eram tradicionalmente intensivas em mão de obra, à medida que
seu processo produtivo necessitava de grande contingente de mão de obra.
Fonte: https://epoca.globo.com/ideias/noticia/2014/05/thomas-
piketty-o-profeta-bda-distribuicaob.html
Conceitos Básicos e Terminologia
Dinâmica: comportamento de um processo dependente do tempo.
Variáveis:
Variáveis de entrada ou manipuladas: são aquelas que iremos variar para controlar o
sistema ou identificadas como os fluxos de entrada dos processos.
Variáveis de saída ou controladas: são aquelas que queremos controlar ou
identificadas como os fluxos de saída dos processos.
Fonte: Alves, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e Automação de Processos. Autor: - 2° Edição - Ed.: LTC
Conceitos Básicos e Terminologia
Controle Antecipativo (feedfoward)
• Esta estratégia foi difundida posteriormente à realimentação negativa e se aplica a
processos com grandes atrasos.
• A técnica consiste em:
1. Detectar o distúrbio assim que este ocorre no processo; e
2. Realizar a alteração apropriada na variável manipulada, de modo a manter
a saída igual ao valor desejado.
Instrumentos para
Controle de Processos
Classificação dos Instrumentos
As diversas funções necessárias ao correto funcionamento de uma malha de controle
são desempenhadas por dispositivos chamadas de instrumentos para controle de
processos.
De acordo com a função despenhada, os instrumentos mais comumente encontrados
numa malha de controle são:
• Elemento Primário ou Sensor;
• Indicador;
• Transmissor;
• Controlador;
• Registrador;
• Conversor;
• Válvula de Controle;
• Chave.
Fonte: Instrumentação, Controle e Automação de Processos. Autor: José Luiz Loureiro Alves - 2° Edição - Ed.: LTC
Classificação dos Instrumentos
Fonte: Instrumentação, Controle e Automação de Processos. Autor: José Luiz Loureiro Alves - 2° Edição - Ed.: LTC
Classificação dos Instrumentos
Pressão Temperatura
Termopar Tipo
K de Superfície
Minipa Mtk-14b
Vazão
Fonte: tps://pt.banggood.com/LZS-
25-300-3000LH-Flow-Meter-Plastic-
Tube-Type-Water-Rotameter-Liquid-
Nível Flowmeter-Measuring-Tools-p-
1430754.html?cur_warehouse=CN
Controlador: Dispositivo que tem por finalidade manter em um valor predeterminado uma
variável de processo.
Exemplo:
• Pneumáticos locais e de painel;
• Eletrônicos analógicos,
• Eletrônicos digitais multimalhas;
• CLP.
Fonte: Instrumentação, Controle e Automação de Processos. Autor: José Luiz Loureiro Alves - 2° Edição - Ed.: LTC
Classificação dos Instrumentos
Registrador: Dispositivo destinado ao armazenamento dos valores de uma determinada
variável de processo.
Essa função anteriormente era realizada por meio do traçado de gráficos sobre
um papel de forma contínua. Atualmente o armazenamento de tais informações é
feito de modo digital.
Exemplo:
Pneumáticos locais e de painel;
Eletrônicos analógicos;
Eletrônicos digitais multimalhas.
Fonte: Instrumentação, Controle e Automação de Processos. Autor: José Luiz Loureiro Alves - 2° Edição - Ed.: LTC
Classificação dos Instrumentos
Chave: Dispositivo que conecta, desconecta ou transfere um ou mais circuitos, manual
ou automaticamente.
Neste caso, atuado diretamente pela variável de processo ou seu sinal
representativo. Sua saída pode ser usada para atuar alarmes, lâmpadas-piloto,
intra travamento ou sistema de segurança. As chaves não participam do controle
contínuo das variáveis de processo.
Fonte: Instrumentação, Controle e Automação de Processos. Autor: José Luiz Loureiro Alves - 2° Edição - Ed.: LTC
Malha de Controle
Controlador e
Uma Malha de Controle é indicador de nível
composta de:
2- Transmissor: converte o
sinal do sensor em sinal
pneumático ou elétrico Válvula
de nível
equivalente;
Fonte: Instrumentação, Controle e Automação de Processos. Autor: José Luiz Loureiro Alves - 2° Edição - Ed.: LTC
Malha de Controle
1. A Malha de Controle é alimentada por uma fonte de até 45 Vcc;
2. O transmissor envia uma corrente que varia de 4 a 20mA em função da variável controlada do
processo detectado pelo sensor;
5. Na válvula de controle um
instrumento denominado de
conversor de I/P transforma a
corrente de 4 a 20mA em sinal
pneumático de 3 a 15psig, que fará
com que o atuador pneumático
movimente a haste da válvula, Malha de
Controle de
abrindo ou fechando a mesma, de
Nível
modo a levar a varável controlada
para o set point.
Fonte: Instrumentação, Controle e Automação de Processos.
Autor: José Luiz Loureiro Alves - 2° Edição - Ed.: LTC
Malha de Controle
• O transmissor pode assumir a função de controle através dos transmissores inteligentes.
Porem....
Vantagens do Fieldbus**:
Redução de cabos, bandejas, borneiras, etc;
Melhoria na qualidade das informações;
Os transmissores transmitem muito mais informações;
Os equipamentos indicam falha em tempo real;
Facilidade na manutenção.
**Fonte: Hermini, Helder Anibal. Redes de Comunicação em Automação Industrial – UNICAMP. Disponível
em: http://www.fem.unicamp.br/~hermini/ES746/aula%2009b.ppt.
Malha de Controle
CLP
• O CLP (Controlador Lógico Programável) ou em inglês PLC (Programmable Logic Controller);
• Nessa época, a automação era executada quase totalmente por relés com base em lógica fixa, ou
lógica hardwired, o que resultava em enormes armários de relés eletromecânicos interligados por
circuitos elétricos e extensas fiações.
- Ele foi desenvolvido com o objetivo de substituir os armários empregados para controlar
operações sequenciais e repetitivas na linha de montagem da indústria automobilística
General Motors.
*Fonte: Parede, Ismael Moura Eletronica: Automacao Industrial / Ismael Moura Parede, Luiz Eduardo Lemes Gomes (autores); Edson Horta (coautor),
Luiz Carlos da Cunha e Silva (revisor); Jun Suzuki (coordenador). -- Sao Paulo: Fundacao Padre Anchieta, 2011 (Colecao Tecnica Interativa. Serie
Eletronica, v. 6). Disponível em: http://eletro.g12.br/arquivos/materiais/eletronica6.pdf
• Com a adoção da norma IEC 61131-3, ocorreu a padronização da linguagem de programação e
a solução para softwares e aplicativos foi alcançada.
*Fonte: Parede, Ismael Moura Eletronica: Automacao Industrial / Ismael Moura Parede, Luiz Eduardo Lemes Gomes (autores); Edson
Horta (coautor), Luiz Carlos da Cunha e Silva (revisor); Jun Suzuki (coordenador). -- Sao Paulo: Fundacao Padre Anchieta, 2011
(Colecao Tecnica Interativa. Serie Eletronica, v. 6). Disponível em: http://eletro.g12.br/arquivos/materiais/eletronica6.pdf
Malha de Controle
Malha de Controle de temperatura
Objetivo: convencional
Controlar a temperatura do
produto na saída do processo
através da troca de calor entre a
água quente e o produto que
circula pelos tubos internos ao
equipamentos trocador de calor.
Funcionamento:
O transmissor de temperatura TT
transmite o valor da variável de
processo para o controlador TIC
que, por sua vez, controla a
abertura da válvula TV que
manipula a vazão de água quente.
Fonte: Instrumentação, Controle e Automação de Processos. Autor: José Luiz Loureiro Alves - 2° Edição - Ed.: LTC
Símbolos Gráficos e Identificação dos Instrumentos
Fontes:
*Alves, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e
Automação de Processos. Autor: - 2° Edição - Ed.: LTC
Fontes:
*Alves, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e
Automação de Processos. Autor: - 2° Edição - Ed.: LTC
Fonte:
Alves, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e
Automação de Processos. Autor: - 2° Edição - Ed.: LTC
Símbolos Gráficos e Identificação dos Instrumentos
Fonte: Alves, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e Automação de Processos. Autor: - 2° Edição - Ed.: LTC
Símbolos Gráficos e Identificação dos Instrumentos
Nota do Autor: ESD (Emergency Shutdown System) e SDW (Shutdown Valve) não fazem parte do sistema de controle
de processo, mas do sistema de desligamento de emergência (ou sistema de intertravamento de segurança). Não
fazem parte da norma ISA 5.1.
Fonte: Alves, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e Automação de Processos. Autor: - 2° Edição - Ed.: LTC
Fontes Consultadas:
• ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e Automação de Processos. 2° Edição - Ed.:
LTC, 2017.
• PAREDE, Ismael Moura; GOMES, Luiz Eduardo Lemes; HORTA, Edson; SILVA, Luiz Carlos da Cunha
e; SUZUKI, Jun. Eletrônica: Automação Industrial. - São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2011
(Colecao Tecnica Interativa. Serie Eletronica, v. 6). Disponível em:
http://eletro.g12.br/arquivos/materiais/eletronica6.pdf . Acesso em: 19 agosto 2019.
Neste, o resultado do cálculo de erro é uma função das variáveis independentes X1,
X2, X3,...Xn. Ou seja,
(1)
(2)
(3)
(4)
Onde, (5)
(6)
(7)
Onde, (8)
Portanto, a frequência é:
(9)
O volume do cilindro é:
(10)
(11)
(12)
(13)
onde:
(14)
A derivada de V em função de D é:
(15)
onde:
(16)
(17)
(18)
(19)
(21)
Solução:
Portanto:
(I)
(III)
Exemplo: Um instrumento digital está sendo usado numa escala de 20V e mede
uma tensão AC, e o valor indicado é 8,00V. A especificação do erro conforme
leitura no manual é de ± (0,8% Leitura + 3 dígitos). Como se interpreta a
informação e como se calcula o erro?
(24)
(25)
(26)
ORIFÍCIOS, BOCAIS
E TUBOS CURTOS
PROF. Ms. LAURO BERNARDINO COELHO JUNIOR
HIDROMETRIA
HIDROMETRIA é a parte da Hidráulica que trata
de assuntos tais como:
◼ Medição das vazões;
◼ Velocidade dos líquidos em tubos ou canais;
◼ Profundidade e variação do nível da água;
◼ Medida das seções de escoamento e das
pressões;
◼ Ensaio de bombas e turbinas.
MEDIÇÃO DAS VAZÕES: MÉTODO
DIRETO
Volume ( v )
Vazão(Q ) =
Tempo (T )
h 2
V2
A2, V2, patm h=
2g
V 2 = 2 gh
Obs.: Q = V2.A2
ORIFÍCIOS
USO DE ORIFÍCIO NA
MEDIÇÃO DE VAZÃO
ORIFÍCIO USADO EM MEDIÇÃO DE
VAZÃO DE POÇO
ORIFÍCIOS: TAMANHOS
Quanto às dimensões:
Pequeno:
Quando suas dimensões
forem muito menores que a
h
profundidade h em que se
encontra.
Na prática, quando: d
d h/3.
ORIFÍCIOS: TAMANHOS
Grande:
e
ORIFÍCIOS: NATUREZA DAS PAREDES
CC = Ac / A
d
QUANTO À POSIÇÃO DA PAREDE
◼ Vertical
◼ Inclinada,
◼ Inclinada para jusante
◼ Parede horizontal.
h
b
Perímetro total = 2.(a+b)
a
CORREÇÃO DO COEFICIENTE Cd
PARA CONTRAÇÃO INCOMPLETA
b
k=
2.(a + b )
a+b
k=
2.(a + b )
2.a + b
k=
2.(a + b )
CORREÇÃO DO COEFICIENTE Cd
PARA CONTRAÇÃO INCOMPLETA
Para orifícios circulares, temos:
C’d = Cd. (1 + 0,13.k)
◼ Para orifícios junto a uma parede lateral, k =
0,25;
◼ Para orifícios junto ao fundo, k = 0,25;
◼ Para orifícios junto ao fundo e a uma parede
lateral, k = 0,50;
◼ Para orifícios junto ao fundo e a duas
paredes laterais, k = 0,75.
VELOCIDADE REAL
Na prática a velocidade real (Vr) na seção
contraída é menor que a velocidade teórica
(Vt) devido a:
◼ Atrito externo;
◼ Viscosidade.
Quando h1 é muito
diferente de h2, o uso
da altura média de h1
h2 h
água h sobre o centro
do orifício de diâmetro
D para o cálculo da
vazão, não é D
recomendado.
VAZÃO EM ORIFÍCIOS GRANDES
Razão:
A velocidade da água no centro de um
orifício grande é diferente da velocidade
média do fluxo neste orifício.
Chamando de D o diâmetro, diz-se
que um orifício é grande quando:
H < 2D
VAZÃO EM ORIFÍCIOS GRANDES
Orifício retangular grande
(projeção)
h1
h2 h
dh
L
VAZÃO EM ORIFÍCIOS GRANDES
dQ = Cd .L.dh 2 gh
2 h 23 / 2 − h13 / 2
ou Q = .Cd .S . 2. g .
3 h 2 − h1
Q = Cd .S. 2 gh
dv = Cd.S. 2 gh.dt
Obs: Lembrar que v = Q . t
ESCOAMENTO COM NÍVEL VARIÁVEL
dv = Ar.dh
h1
Ar
.dh
−1 / 2
Integrando-se a t= h
Cd .S . 2. g h2
expressão entre dois
níveis, h1 e h2, obtemos
o valor de t. t=
2. Ar
(h11/ 2 − h21/ 2 )
Cd .S . 2. g
ESCOAMENTO COM NÍVEL VARIÁVEL
Expressão aproximada,
já que quando h < 3
2. Ar vezes o diâmetro do
t = . h
Cd .S . 2. g orifício, este não poderia
mais ser considerado
pequeno.
ESVAZIAMENTO DE RESERVATÓRIOS:
EQUAÇÃO SIMPLIFICADA
Q = Cd .S. 2 gh
BOCAIS
PORQUE O BOCAL FAVORECE O
ESCOAMENTO?
Cd = 0,61
Cd = 0,98
Cd = 0,51
Cd = 0,82