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SIALOGRAFIA

Professora: Raquel Morato


SIALOGRAFIA
GLÂNDULAS SALIVARES
As glândulas salivares compreendem três
grandes formações pares – glândulas
parótidas, submandibulares e sublinguais -
bem como numerosas pequenas glândulas na
mucosa da língua, labial, bucal e palatina.
SIALOGRAFIA
SIALOGRAFIA
GLÂNDULA PARÓTIDA
È a maior delas, tendo um peso médio de 25g.
Assemelha-se a uma pirâmide de três lados,
achatada e invertida. É lobulada, de cor amarela,
situada abaixo do meato acústico externo, entre a
mandíbula e o músculo esternocleidomastóideo,
projetando-se para frente na superfície do
músculo masseter. O ducto parotídico ou de
Stensen mede cerca de 5 cm de comprimento.
SIALOGRAFIA
Inicia-se pela confluência de 2 ramos
principais dentro da parte anterior da
glândula, cruza o masseter e na borda anterior
deste músculo, curva-se para dentro, quase
em ângulo reto, passa através do corpo
adiposo da bochecha e perfura o músculo
bucinador, corre para frente abrindo-se em
uma pequena papila na face bucal da
bochecha ao nível da coroa do segundo molar
superior.
SIALOGRAFIA
GLÂNDULA SUBMANDIBULAR
Tem forma irregular e o tamanho aproximado de
uma noz. Consiste de uma parte maior superficial
e uma menor profunda. A glândula estende-se
sob o corpo da mandíbula. O ducto
submandibular ou ducto de Wharton tem cerca
de 5 cm de comprimento, sendo sua parede mais
delgada que o ducto da parótida. Corre através
da parte profunda, dirigindo-se inicialmente para
cima, abrindo-se em um estreito orifício no
assoalho da boca ao lado do frênulo da língua.
SIALOGRAFIA
GLÂNDULA SUBLINGUAL
É a menor das três glândulas salivares principais.
Está situada abaixo da mucosa do assoalho bucal
na face lingual da mandíbula, próxima à sínfise
mentoniana. Possui vários ductos, em número de
8 a 20, denominados como ductos de Rivinus que
podem se unir e formar um único ducto de
Battholin que se unirá ao ducto de Wharton. É
estreita, achatada, de forma semelhante a uma
amêndoa e pesa cerca de 3 a 4 gramas.
SIALOGRAFIA
SIALOGRAFIA
É o exame contrastado das glândulas salivares.
INDICAÇÃO:
• Litíase
• Sialodenite crônica
• Enfermidade auto-imune
CONTRA INDICAÇÃO:
• Alergia ao meio de contraste
• Sialodenite aguda
SIALOGRAFIA
TÉCNICA DE EXAME
Radiografia simples da região a ser estudada para
demonstrar calcificações nos ductos ou intra
glandulares.
Localizar o orifício de drenagem do ducto da
glândula, usando suco de limão para provocar a
eliminação de saliva e dilatação do óstio ductal,
Introduzir uma pequena cânula neste orifício,
conectada a um cateter e a uma seringa de 05 ml
contendo o contraste iodado.
SIALOGRAFIA
Injetar o contraste aos poucos e lentamente (0,5 a 1,5
ml para a parótida e 0,2 a 0,5 ml para submandibular).
É importante que o volume total de contraste injetado
seja suficiente para produzir uma boa opacificação
dosa ductos e o preenchimento acinar.
As radiografias serão realizadas em AP, Perfil e Oblíquas
da mandíbula de forma que seja evidenciado o ducto
principal, suas ramificações e o parênquima da
glândula.
A radiografia de esvaziamento demonstrará a total
evacuação do contraste dos ácinos e dos ductos
glandulares
SIALOGRAFIA

GLÂNDULA SUBMANDIBULAR
DUCTO DE WHARTON
SIALOGRAFIA

GLÂNDULA PARÓTIDA E SUBMANDIBULAR


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