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AULA CONTRASTADO

• Professora: Ana Claudia


INTRODUÇÃO
EXAMES
CONTRASTADOS
DACRIOCISTOGRAFIA
OBJETIVO;
ANATOMIA;
FISIOLOGIA;
INDICAÇÕES;
CONTRA-INDICAÇÕES;
PREPARO DO PACIENTE;
MODO DO EXAME.
Definição

 Estudo radiográfico contrastado dos ductos


lacrimal direito ou esquerdo.
 Estudar dilatação ou estenoses dos ductos
lacrimais, ou seja, se os ductos estão pérvios
a passagem de contraste.
ANATOMIA

FISIOLOGIA
O aparelho lacrimal
• O aparelho lacrimal inclui a glândula lacrimal, que
secreta as lágrimas, o saco lacrimal e os ductos
lacrimais, por meio dos quais as lágrimas chegam até
o nariz.
• A Glândula lacrimal está localizada na região superior
externa da órbita e libera lágrimas que lavam os olhos,
as quais são conduzidas para o saco lacrimal através
de pequenos canais chamados de punta lacrimal.
• O saco lacrimal drena para o nariz, através do ducto
nasolacrimal, desembocando na concha nasal inferior
LAGRIMA
As funções desta camada ultrafina são

 Fazer da córnea uma superfície óptica, lisa,


abolindo minúsculas irregularidades da
superfície do seu epitélio;
 Umedecer a superfície do epitélio da córnea e da
conjuntiva, prevenindo contra danos nas células
epiteliais;
 Inibir o desenvolvimento de microorganismos
na conjuntiva e córnea, através de fluxo
mecânico e da ação anti­microbiana do fluido
lacrimal.
INDICAÇÕES
• É o exame radiológico do ducto
nasolacrimal. Está indicado nos
casos de dacriocistite aguda ou
crónica, que é a infecção do saco
Lagrimal, secundária a obstrução
do ducto nasolacrimal,comumente
observada em crianças ou em
adultos maiores de 40 anos.
PREPARO DO PACIENTE

•JEJUM ORAL, SE O
EXAME FOR FEITO
SOB ANESTESIA
GERAL.
CONTRASTE

• Lipídico ou à base de
óleo 05 ml.
INCIDÊNCIAS

• Após anestesiar o olho a ser examinado com


duas gotas do colírio anestésico, deve-se
introduzir o cateter no orifício inferior da
órbita( ducto lacrimal ) e injetar de 3 a 5ml de
contraste iodado diluído em água ( 60%
contraste para 40% de água).
• AP do crânio, estudando sempre as
duas órbitas comparativamente no
momento da injeção de contraste.
ADMINISTRAÇÃO DO CONTRASTE
ADMINISTRAÇÃO DO CONTRASTE
 O procedimento consiste na introdução de
 Específico ou dispositivo para infusão com
asas, sem bisel (improvisação)nos ductos
lacrimais direito (D) e esquerdo (E) do
paciente, fixando as hastes das pálpebras com
adesivo.
 Isto feito, injeta-se a substância contrastante,
simultaneamente, em ambas as hastes,
acompanhando a progressão por fluoroscopia, e
é obtida a radiografia.
Neste momento, ou seja, ao injetar o
contraste, realizam-se as incidências

• 1º- Crânio AP localizada;


• 2º- Crânio tangencial (15°) localizada;
• 3º- Face Waters (invertido), utilizada para o
estudo da saco lacrimal;
• 4º- Perfil face – localizada.
Imagens de Dacriocistografia
AP localizada
Imagens de Dacriocistografia
Crânio tangencial 15°
Imagens de Dacriocistografia
Waters invertido
Imagens de Dacriocistografia
Perfil face – localizada
SIALOGRAFIA DE
SUBMANDIBULAR E
PARÓTIDA
OBJETIVO;
ANATOMIA;
FISIOLOGIA;
PREPARO DO PACIENTE;
INDICAÇÃO;
MODO DO EXAME.
SIALOGRAFIA
DEFINIÇÃO
• É um exame radiológico dos canais excretores das
glândulas salivares com prévia repleção por uma
substância contrastante.
• Estudar dilatação ou estenoses dos ductos parotídeos ou
sublinguares, ou seja, se os ductos estão pérveos a
passagem de contraste.
• A glândula que se presta a examinar é a parótida, sendo
o contraste injetado no seu canal excretor (Canal de
Stenon) por um especialista que usa uma agulha de
ponta romba.
• Para melhor visualização do orifício do canal, pede-se
que o paciente, antes do exame, esprema a metade de
um limão dentro da boca (prova de estímulo).
SIALOGRAFIA

OBJETIVO:

• Sialografia é o exame radiológico das


glândulas salivares parótidas e
submandibulares, através da cateterização
dos ductos salivares correspondentes.
As glândulas salivares

• As glândulas salivares se dividem em:


• Parótidas: de cada lado da bochecha;
• Submandibulares: paralelas ao corpo mandibular;
• Sublingual: dispostas no assoalho da boca
• As glândulas secretam salivas em seus respectivos ductos,
chegando à boca.
• A saliva contém uma enzima digestiva (ptialise), que
lubrificam a mucosa da boca.
• Quando surgem cálculos nos ductos salivares, estes podem
obstruir e, consequentemente, aumentar o volume das
glândulas.
By A.S
DUCTO
PAROTÍDIO

GLÂNDULA
PARÓTIDA

GLÂNDULA
SUBLINGUAL

GLÂNDULA
SUBMANDIBULAR
DUCTO
SUBMANDIBULAR
LOCALIZAÇÃO
PARÓTIDA – situada lateralmente na face e
anteriormente ao pavilhão do ouvido externo. O
ducto protídeo, seu canal excretor, abre-se ao nível
do 2º molar superior. Seu processo infeccioso é
popularmente conhecido como caxumba.
SUBMANDIBULAR – situada anteriormente à
parótida, na altura do corpo da mandíbula,
internamente. O ducto submandibular abre-se no
assoalho da boca, abaixo da língua
SUBLINGUAL – situada lateral e inferiormente à
língua, sob a mucosa do assoalho da boca. Sua
secreção é lançada por uma série de orifícios no
próprio assoalho.
ANATOMIA
INDICAÇÕES CLÍNCIAS

1-SIALADENITE (processos inflamatórios


das glândulas salivares).

2-ESTENOSE DE DUCTO SALIVAR

3-SIALOLITÍASE

3-NEOPLASIAS
PREPARO PACIENTE

• Jejum absoluto de seis horas.


• O exame será feito com anestesia geral
• O paciente deverá trazer um limão para utilização no exame;
• O paciente é orientado a não fumar nem mascar chicletes.
• É utilizado um scalp fino (21 a 25), o qual deve possuir uma
ponta romba, que por sua vez deve ser introduzida no Canal
de Stenon ( canal parotídeo).
• Feito isso, injeta-se 3 ml de contraste iodado diluído em
água.
• OBS: Quando o estudo é das glândulas submandibulares,
introduzir o cateter no Canal de Wharton.
 01 AMPOLA DE MEIO DE CONTRASTE
 Contraste: Lipídico ou a base de óleo 05 (esteres
etílicos dos ácidos gordurosos de óleo de papoula
iodados a 38%).

 instalar algumas gotas de limão no vestíbulo da


boca e na papila sublingual, para facilitar a
dilatação e melhorar a visualização dos ductos, e
a seguir é realizada a cateterização dos ductos
salivares.
Os métodos de Rabinov e Weber nos orientam das seguintes formas

• A ponta de um cateter fino (21 a 25), ou ainda um


tubo de teflon fino e maleável (gelco) com paredes
delgadas e extremidade afilada, pode ser usado ainda
agulhas longas de infusão com extremidade achatada
e lisa e borboletas, podendo ser mantida entre os
dentes e mucosa oral, todos os meios deve progredir
cerca de 01 a 03 cm através do ducto da glândula a
ser examinada, neste caso deve ser introduzida no
canal (ducto) submandibular.
MODO DO EXAME
• Após isso, o radiologista infunde o meio de
contraste e são obtidas radiografias na seguinte
ordem:
1. Durante a infusão,
2. Pós-estímulo (retardo) e quinze (15) minutos
após, verificando se ainda há contraste nos
ductos salivares.
• ROTINA DE IMAGENS:
• Lateral de face
• AP/Perfil/Oblíquas de mandíbula (Oblíqua de
mandíbula direita ou esquerda, objetivando o
lado do exame a ser realizado e também o perfil
absoluto).
SIALOGRAFIA

AP mandíbula
Perfil de mandíbula
SIALOGRAFIA

Obliqua de mandíbula

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