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Com o surgimento de novas tecnologia, a vida das pessoas mudou. Mas com o
surgimento das redes sociais, essa transformação foi ainda maior e, tudo que já era rápido se
tornou ainda mais ágil, principalmente, se tratando do fator escrita. Com o advento das mídias
sociais, as pessoas buscaram novas formas de expressões rápidas e funcionais, para poupar
tempo na hora de escrever.
Ninguém quer passar muito tempo escrevendo uma frase enorme, se com algumas
siglas e palavras, é possível ser mais objetivo e, em um menor tempo. Essa nova forma de se
comunicar é chamada internetês.
Desta forma está pesquisa teórica tem por objetivo demonstrar como a Língua
Portuguesa está em constante processo de transformação na sociedade moçambicana, bem
como apresentar subsídios que conduzam a uma reflexão crítica sobre a consideração do
internetês como ameaça à nossa língua ou como parte de um processo evolutivo da mesma, a
partir da opinião de falantes e estudiosos do Português.
Recessão crítica sobre o impacto das Tecnologias de informação nas construções
linguísticas do português nas sociedade moçambicana.
Fontes analisadas:
Português usado nas plataformas virtuais WhatsApp, Facebook e Twitter e outras plataformas
virtuais.
Nota-se que a maioria dos erros são cometidos por estudantes, que deveriam estar
dando uma maior importância ao uso adequado da mesma, mesmo porque, eles têm tido
instruções em sala de aula diariamente em aulas de português.
“Estudos comprovam que com o surgimento das redes sociais, a nova geração
conectada a tecnologia, vem aprimorando a Língua Portuguesa a sua maneira. O propósito
buscado por eles é fazer com que a escrita se torne mais rápida e funcional através de suas
novas expressões.” (Trabalhos feitos 2020)
O mesmo autor afirma que O propósito da linguagem coloquial é tornar o diálogo mais
rápido, espontâneo e de fácil compreensão entre as pessoas envolvidas.
Para Convicta comunicação (2020) defende que não existe, de fato, um problema na
utilização de abreviações e novas linguagens na rede, pois como vimos, elas têm o poder de se
alterarem ou até desaparecem. Entretanto, é preciso colocar que, o primordial na hora da
escrita é saber o quê e, para quem escrever. Por exemplo, um e-mail, mensagem ou
publicação para colegas e amigos, não precisam de restrição no uso de abreviações, gírias ou
carinhas, mas se a mensagem for endereçada ao chefe ou superior, ela certamente precisará
ser mais coloquial, padrão e formal. O único problema da linguagem na rede é não conseguir
limitá-la apenas as mídias sociais.
Vamos a alguns exemplos que são frequentes nas mídias sociais e a sua tradução.
Internetês Tradução
Td Tudo
Vc Você
bjs Beijos
Bm Bem
Kkkk Risadas
9vas Novas
hj Hoje
to Estou
agr Agora
Brgd Obrigado
Vms Vamos
Pr Para
moh Meu
Xcola Escola
Tbm Também
Net Internet
To bm e aí - internetês
Se observarmos na linguagem virtual notamos que todas as regras da língua portuguesa são
descartadas. Desta forma aconselharia a sociedade moçambicanos a pautar pelo uso da norma
culta da língua portuguesa, pois o uso frequente das internetês lava a problemas da escrita.
Os estudantes acabam utilizando este tipo de linguagem no meio formal, por exemplo,
em redações. Ocasionando problemas de escritas tanto no ambiente escolar, quanto no
ambiente profissional.
Os jovens sentem mais dificuldades e desinteresse pela norma culta da língua
portuguesa.
“ O principal problema do internetês é quando esta forma errada passa-se a virar rotina
e causar dúvidas na hora da escrita correta.” (Braçaroto 2021)
Reflitindo nesse pensamento de que adianta um estudante passar anos e mais anos na
escola estudando português, se tudo o que aprendeu não esta sendo usado dentro do seu
padrão de leitura e escrita.
Pois embora seja um local de comunicação mais informal, o erro pode e deve ser
evitado, sendo perfeitamente possível a realização de um discurso em linguagem informal
sem que haja erros gramaticais.
O novo dialeto, internetês, tem dividido opiniões entre os falantes e estudiosos da língua
portuguesa. De acordo com o escritor Deonísio da Silva (2005 cit por Fruet, et all 2009) em
artigo publicado no site Observatório da Imprensa, esse novo “idioma” é um “besteirol” que
“assassina” a tecladas a língua portuguesa. Silva defende essa ideia porque, para ele, os
adolescentes têm acesso à internet, mas muitos deles não dominam a norma culta dessa
língua. Por isso, ele acredita que o internetês é um sintoma da grave falência educacional, que
por sua vez gera a exclusão dos jovens ao mundo letrado em que poucos têm acesso. (Fruet, et
all 2009)
Nessa relação, o internetês aparece como um meio capaz de dificultar que as pessoas tenham
sucesso na profissão, por afastá-las e estimulá-las a fazer uso de uma linguagem fora da
norma culta. Pois um dos requisitos para o sucesso profissional e o domínio da norma culta
da língua portuguesa.
Ela é vista como uma linguagem que predomina entre os jovens, o internetês é apontado por
alguns como o responsável pelo aumento do analfabetismo funcional, levando o aluno a se
fixar em uma ortografia descuidada e cheia de erros. Por isso que, em diferentes textos de
diferentes mídias (jornais, programas jornalísticos, revistas e na própria internet), essa nova
“ameaça” à língua portuguesa vem sendo vista como algo que deve ser imediatamente
combatido, para que se evite a completa descaracterização do idioma. Espindola (2015)
Se observarmos a maior parte dos jovens moçambicanos, concluem o ensino médio com
dificuldades de escrita. Alguns estudiosos acreditam que o um dos factores talvez seja pela
influência do português das redes sociais. Pois passam mais tempo lendo o português das
mídias sociais além do português correto e está prática influencia bastante na hora de escrever
o português correcto.
Conclusão
Está linguagem peculiar dos jovens na internet passou a influênciar na escrita em sala de aula
e este fato preocupa os educadores. Alguns educadores afirmam que a nova linguagem é uma
ameaça as normas gramaticais da Língua Portuguesa, pois as abreviaturas e ícones costumam
aparecer em anotações de aulas e redações.
Alguns críticos do internetês asseguram que os textos produzidos no mundo virtual são ruins.
E às vezes, o são, porém, será que os textos seriam melhores se fossem escritos em grafia
oficial? E se os jovens não participassem de sessões de bate-papo? Sintetizando, o texto ruim
em internetês não fica mais perfeito em grafia tradicional, se for só essa a mudança. (Bessa
2019)
Pois na verdade que o idioma virtual não respeita as normas ortográficas, deforma o léxico,
destrói o sistema oficial de abreviaturas, revoga a pontuação e a acentuação em nome da
fonética das palavras e não mais da etimologia, logo essa linguagem (internetês) é um sinal da
perda da identidade linguística.
Referências Bibliográficas
Trabalhos feitos (2020) O uso da Língua Portuguesa nas Redes Sociais, recuperado a 9 de
Janeiro de 2022 em https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/a-L%C3%ADngua-Portuguesa-
Nas-Redes-Sociais/46664964.html