Você está na página 1de 16

FIBRA ÓTICA E FIBRA ÓTICA WDM

BACH, Alison Augusto Olbermann1*, BELTER, Daniel Henrique1.

1
Instituição, Curso de Engenharia Mecânica, Faculdade de Horizotina, Campus
Arnoldo Schneider, Avenida dos Ipês, 565, Horizontina, RS, Brasil.
*Autor Correspondente: db002601@fahor.com.br

FIBRA ÓTICA E FIBRA ÓTICA WDM

Trabalho para fins de desenvolvimento científico do


curso de Graduação em Engenharia Mecânica,
referente a matéria Física III. Orientadora: Profª Ms.
Valéria Bonetti Jerzewski.

Fibra Ótica e Fibra Ótica WDM.


Resumo
O objetivo deste estudo é estudar a fibra óptica e sua evolução na comunicação na qual
está tendo muito importância.
Este artigo irá contribuir informando sobre o melhor meio de comunicação, e sua
evolução até o presente momento.
Os principais resultados obtidos nesse estudo são ter mostrado a evolução da
comunicação e ter introduzido sobre um novo método de transmissão de dados.
Por fim concluímos que a era da comunicação está cada vez mais em evolução, e com
esse estudo conseguimos demonstrar um pouco mais sobre isso.

Palavras chave: Fibra, Óptica, Evolução

Sumário
1. Introdução............................................................................................................................4
1.1. Conceito e composição.................................................................................................4
1.2. Por que utilizar a fibra ótica?........................................................................................5
1.3. Conceito de refração e reflexão....................................................................................5
1.4. Tipos de fibras óticas....................................................................................................7
1.4.1. Fibras Multimodo (multimode – MM)......................................................................7
1.4.2. Fibras Monomodo (single mode – SM)......................................................................7
1.4.3. Multiplexação por divisão em frequência (WDM).....................................................8
1.5. Funcionamento.............................................................................................................9
1.6. Problemas enfrentados pelo WDM.............................................................................10
1.7. Tipos de WDM...........................................................................................................11
1.8. Vantagens...................................................................................................................12
2. Matérias e Métodos............................................................................................................12
3. Resultados e Discussões.....................................................................................................12
4. Conclusão................................................................................................................................14

5. Referências.............................................................................................................................15
1. Introdução.

Estudar a fibra ótica é conhecer os a evolução do sistema de comunicação, o


presente artigo científico tem o intuito de explicitar como a fibra óptica melhorou esse
sistema, e a revolução e a mesma ainda tem provocado nas telecomunicações, e trouxe
vantagens em relação aos meios convencionais de transmissões, tais como par trançado
e sistema via rádio em micro-ondas.

1.1. Conceito e composição.

Segundo PEREIRA (2008) “Fibras ópticas, são fios que conduzem a potência
luminosa injetada pelo emissor de luz, até o fotodetector. São estruturas transparentes,
flexíveis, geralmente compostas por dois materiais dielétricos, tendo dimensões
próximas a de um fio de cabelo humano.”. As fibras ópticas tem uma região central, por
onde a luz passa que é chamada de núcleo. O núcleo é composto por um fio de vidro
especial ou polímero, podendo ter apenas 125 micrometros de diâmetro nas fibras mais
comuns e dimensões menores em fibras mais sofisticadas, sendo a parte mais
importante do processo de transmissão de luz, sendo responsável pela propagação de
todos os feixes.

Ao redor do núcleo está a (revestimento) casca, que é formada por um material


com índice de refração menor. É a diferença entre os índices de refração da casca e do
núcleo que possibilita a reflexão total e a consequente manutenção do feixe luminoso no
interior da fibra, evitando que a luz natural atina as fibras de vidro internas.

Ao redor do revestimento, ainda há uma capa feita de material plástico chamada


de fibra de fortalecimento, como forma de proteger o interior contra danos mecânicos
que podem acontecer durante o transporte.

Segundo PEREIRA (2008) “A capacidade de transmissão da fibra, suas


frequências ópticas, níveis de atenuação e características mecânicas são determinados
pela geometria, perfil de índices, pelos materiais e processos utilizados na fabricação da
fibra”.

Figura 1.
Fonte: Google, 2016.

1.2. Por que utilizar a fibra ótica?

Segundo Peres (2006), As fibras ópticas são utilizadas como meio de transmissão de
ondas eletromagnéticas, em forma de luz. Uma característica importante é o fato de não
ser suscetível à interferência eletromagnética, por não transmitir pulsos elétricos, o que
as tornam ideais em muitas aplicações.

Na construção de redes, as fibras ópticas apresentam grandes vantagens tais como:


grande capacidade de transmissão de dados; insensibilidade às perturbações
eletromagnéticas; atenuações muito reduzidas, permitindo ligações de dezenas de
quilômetros sem amplificadores; dá origem a cabos com diâmetros menores, mais leves
e flexíveis, o que permite uma diminuição dos custos de colocação e montagem.

1.3. Conceito de refração e reflexão.

A reflexão da luz é um fenômeno físico que consiste na mudança de direção dos


raios de luz incidentes sobre uma superfície refletora, exceção feita à situação na qual o
ângulo de incidência seja igual a 90°, em que a direção se mantém, mas apenas o
sentido da propagação se altera.

Figura 2.
Fonte: Google,2016.

Agora a luz que está no meio 2(água), como tende a se expandir vai em direção à
parede do recipiente, mas como a luz não passa por essa, deduz-se que o índice de
refração do recipiente é menor que o da água, pois acontece o fenômeno de reflexão
total que para acontecer precisa de duas exigências: do sentido da propagação da luz
seja do meio mais para o menos refringente, e que o ângulo de incidência da luz seja
maior que o ângulo limite.

Figura 3.

Fonte: Google, 2016.

Segundo TEIXEIRA (2008), a reflexão da luz é um fenômeno óptico que ocorre


quando a luz incide sobre uma superfície e retorna ao seu meio de origem. Os espelhos
são os principais instrumentos utilizados com base nesse fenômeno.”.

A fibra óptica consiste em um núcleo central, cujo índice de refração é maior do que
o índice de refração do material que o reveste. Há também uma jaqueta revestindo e
protegendo o núcleo e o revestimento contra a abrasão e outros efeitos. Há uma fonte de
luz na entrada do núcleo da fibra que emite um cone de luz para dentro dela. A luz é
então conduzida então somente se o núcleo satisfaz a condição de reflexão interna total.
O feixe de luz que entra na fibra começa a percorrer um caminho de ziguezague entre as
paredes do núcleo.
1.4. Tipos de fibras óticas.

De acordo com o número de modos, Os tipos podem variar, de acordo com os


materiais, dimensões e os processos de fabricação. A fibra óptica pode ser classificada
como multimodo (multimode-MM) ou monomodo (single mode-SM)

1.4.1. Fibras Multimodo (multimode – MM)

A espécie multimodo divide-se em duas subespécies: índice degrau ou abrupto, e


índice gradual.

Na fibra de índice degrau o índice de refração do núcleo é uniforme e


completamente diferente do da casca, isto é, somente na interface entre o núcleo e a
casca.

As fibras com índice gradual são de fabricação mais complexas, o índice de


refração gradual do núcleo é conseguido pelas dopagens diferenciadas,
fazendo com que o índice de refração diminua gradualmente dentro do
núcleo até a casca. Na prática, esse índice gradual faz os raios de luz que
percorrem caminhos diferentes ter velocidades diferentes, de tal forma que
esses raios cheguem à outra extremidade da fibra aproximadamente ao
mesmo tempo.(FURUKAWA, 2008).

Segundo Ribeiro (2003), as dimensões das fibras multimodo com índice gradual
e degrau são de 62,5µm e 50µm para o núcleo e 125µm para a casca. Estas fibras são
empregadas basicamente em sistema de segurança eletrônica e telecomunicações e
apresentam atenuação típica de 3dB/Km no comprimento de onda 0,85pm, com
distância de até 2Km sem repetidores.

1.4.2 Fibras Monomodo (single mode – SM)

O tipo monomodo é caracterizado por um núcleo finíssimo (de apenas alguns


micrômetros) por onde há apenas um único caminho para a luz, ou seja, apenas um
modo. Como as dimensões dos cabos são próximas aos comprimentos da luz incidente,
a óptica geométrica não consegue explicar o que ocorre nas fibras monomodo, e,
portanto, para os cálculos nesse tipo de fibra, deve-se tratar a luz como onda
eletromagnética, e não mais como partícula. (FURUKAWA, 2008).
A casca mantém seu tamanho inalterado em relação à das fibras multimodo, pois
ela precisa ser espessa o suficiente para suportar os campos eletromagnéticos do modo
transmitido.

As dimensões das fibras monomodo podem variar de 8µm a 10µm para o núcleo
e 125µm para a casca. Mas essa fibra precisa de uma manuseio mais complexo,
exigindo mais cuidado, sendo uma das suas desvantagens contra a de multimodo.
(FURUKAWA, 2008).

“ Uma melhor otimização do meio de transmissão é obtida com uso de fibras


monomodo do tipo dispersão deslocada, que apresentam dispersão cromática
nula, atenuação típica de 0,2 dB/Km no comprimento de onda de 1,55µm,
além da alta capacidade de transmissão e distância de até 200Km sem
repetidores. Por essa razão suas aplicações ficam restritas ao sistema de
telecomunicações de longa distância e transição para as redes de acesso
metropolitanas, como por exemplo, os cabos ópticos submarinos”
(FURUKAWA, 2008).

1.4.3. Multiplexação por divisão em frequência (WDM).

“O WDM é uma tecnologia que multiplexa diversos sinais diferentes numa


única fibra óptica, mandando cada um em um comprimento de onda (cor)
diferente. O que é feito é tomar cada um dos sinais a serem enviados,
codificá-los em luz, acoplá-los em uma fibra; para, na outra extremidade,
separá-los e lê-los.” (PEREIRA, 2008.)

Figura: 4

Fonte: Google, 2016.

Ele é um caso específico do FDM (multiplexação em frequência). Afinal, a luz é


uma onda eletromagnética assim como as utilizadas para realizar o FDM. No entanto,
quando se fala em FDM, geralmente estamos tratando de frequências de rádio, e quando
nos referimos à luz, tende-se a não falar em frequência, mas sim em comprimento de
onda.
O grande objetivo de qualquer forma de multiplexação é compartilhar o meio. O
WDM, no caso das fibras óticas, visa tornar o meio ótico mais eficiente, possibilitando
não apenas o aumento da banda sem a alteração da infraestrutura, mas também dando
maior flexibilidade aos sistemas de fibras óticas. (RIBEIRO, 2003).

“Nos sistemas ópticos os sinais são transmitidos por pulsos de luz. Para
diferenciar esse tipo de transmissão daquelas que utilizam sinais elétricos,
convencionou-se representar o espectro de transmissão das comunicações
ópticas em função do comprimento de onda (λ). Nas transmissões ópticas
também são empregados sistemas de multiplexação, além da TDM é utilizada
a multiplexação por divisão de comprimento de onda WDM, a qual
corresponde a FDM no domínio óptico.” (MULTIPLEXAÇÃO IFSC,)

1.5. Funcionamento

Um modelo simplificado e didático para os multiplexadores e


demultiplexadores seria o de um prisma que separa cada um dos
comprimentos de onda de interesse. Primeiramente, quando o feixe de luz
emerge da fibra óptica, ele diverge de acordo com a abertura numérica da
fibra. Para que seja possível ocorrer à separação de cada comprimento de
onda num prisma, primeiramente é necessário fazer com que tal feixe
convirja, o que torna necessária a utilização de uma lente convergente.Logo a
seguir, vem um prisma de baixo poder dispersivo, que separa cada um dos
comprimentos de onda, graças aos diferentes índices de refração que cada
comprimento de onda distinto encontra. Ao final, queremos recuperar um
sinal elétrico a partir de um sinal ótico. Dessa forma, é desejada uma maior
convergência entre os raios de cada cor, de forma que são utilizadas lentes
convergentes para aumentar a intensidade da luz e facilitar sua conversão
para eletricidade. (VIEIRA, 2002)

Tal modelo, embora bem simples de ser imaginado, não é interessante na prática,
pois prismas, além de terem grandes dimensões, não são tão eficientes.
O transmissor usado em WDM é sempre o Laser, por ter seu espectro em frequência
mais estreito e estável, o que permite que ele seja alocado com maior facilidade no
tamanho dos canais. (Et al, 2002)

Segundo (Et al, 2002) para a multiplexação e o acoplamento, há várias opções. A


solução mais simples é a utilização de conectores em Y. O problema destes conectores é
que eles requerem que a luz faça uma curva acentuada e, tais curvas fazem que raios
acertem a parede da fibra com um ângulo menor que o ângulo crítico e sejam perdidos,
causando perda de potência luminosa. Perde-se aproximadamente 3dB, o que
corresponde a metade da potência de entrada, por cada conector. Isso geralmente requer
que amplificadores sejam utilizados.

Para a demultiplexação de sinais, ao invés do simples prisma, há diversos tipos


de filtros ajustáveis que se baseiam em fenômenos de interferência como forma de
identificar e isolar cada um dos comprimentos de onda multiplexados. Uma boa parte
deles funciona baseada nos princípios da difração e da interferência.

A difração é um fenômeno que ocorre quando o comprimento de um obstáculo


tem dimensões próximas ao comprimento de onda da luz que tenta atravessá-lo. Nos
sistemas de WDM, ela permite que a luz seja tratada como onda, e possibilita a
utilização dos fenômenos de interferência. Para a multiplexação, a ideia básica é fazer
interferências construtivas com o comprimento de onda que se deseja “ler” e
interferências destrutivas com os demais comprimentos. Além disso, pode-se colocar
filtros em cascata tal que, após um filtro que não bloqueie todas as frequências
indesejadas, haja um novo que bloqueie as que restaram.

Uma das tecnologias que explora essa técnica é o ArrayWaveguideGratings.


Um aparelho de AWG consiste num conjunto de guias de onda com uma
diferença de tamanho entre as guias adjacentes. Quando a luz entra num
diffractiongratingela sofre difração e entra no conjunto de guias de onda.
Como os guias do conjunto possuem tamanhos distintos, os feixes saem de
seus respectivos guias com fases distintas, causando interferências
construtivas em comprimentos diferentes, compondo estes a saída. Esta
forma de multiplexação já reduz as perdas para 5 dB em sistemas que
acoplam 64 comprimentos de onda numa mesma fibra (com conectores em
Y, essa quantia subiria para 18 dB). (Et al, 2002)

1.6. Problemas enfrentados pelo WDM.

Os sistemas de WDM enfrentam, além dos problemas enfrentados pela fibra


óptica (destacam-se aqui os espalhamentos), diversas outras dificuldades.

Podemos destacar o problema de “encaixar” cada comprimento de onda no seu


respectivo canal, no interior das bandas de guarda. Isso requer vários cuidados, como:
Lasers caros, que emitam um conjunto de comprimentos de onda o mais fino possível; e
filtros, multiplexadores e demultiplexadores que não alterem o comprimento de onda do
sinal e que não o atenuem. Tudo isso, sem contar com o fato de que os comprimentos de
onda não são estanques, eles “andam” e “espalham-se” pelo espectro, por conta de
fatores como o envelhecimento do laser, temperatura e outros.

Utilizam-se filtros com o objetivo de tornar o espectro de um sinal mais estreito,


pois isso reduz a dispersão cromática. O mau planejamento de filtros (especialmente os
em cascata), no entanto, pode fazer com que eles acabem centrados em comprimentos
de onda diferentes, o que faz com que nada chegue ao receptor.

Outra barreira de sistemas de WDM é a diafonia (crosstalk). Como os


comprimentos de onda podem estar muito próximos, uma parte da potência que deveria
ter chegado num dado canal, pode acabar chegando num canal adjacente. Esse
fenômeno gera ruído e aumenta severamente a taxa de erros. A diafonia é medida de
acordo com a diferença entre o sinal enviado e a parte do sinal que chega ao canal
vizinho. Essa taxa pode chegar a até 30dB. (Et al, 2005)

Outra grave questão enfrentada pelo WDM, no entanto, é a mistura de quatro


ondas (o four-wavemixing, FWM) ou geração de harmônicos. Quando duas
ou mais ondas de comprimentos de onda diferente propagam-se na mesma
fibra monomodo, os sinais misturam-se (interferência), gerando novos sinais
com um espaçamento igual ao das duas ondas originais. Esse fenômeno
aumenta não linearmente conforme a potência luminosa aumenta. Fatores que
auxiliam no combate ao FWM são a dispersão cromática (pois ela diminui a
potência) e o espaçamento desigual entre os canais, que não impede o
fenômeno e a queda de potência nos dois comprimentos de onda originais,
mas que impede que as novas ondas caíssem num outro canal que esteja
sendo utilizado. (PINTO, 2005)

O ruído é um problema que permeia todos os elementos de um sistema ótico.


Graças à tecnologia, a maior parte dos tipos de ruído existentes já é controlável. Os
tipos de ruídos mais graves são os ruídos provenientes de amplificadores óticos e o
ruído proveniente dos fotorreceptores.

Há ainda a questão da padronização fraca. Por ser uma tecnologia


relativamente recente e por ainda existirem discordâncias quanto aos tópicos
a serem padronizados, as regulamentações existentes sobre as tecnologias de
WDM ainda não são firmes. Estas estão sendo criadas e supervisionadas pela
International Telecommunications Union (ITU-T). Busca-se, com essa
padronização, viabilizar a utilização de equipamentos de WDM de diferentes
fornecedores e a diminuição de preços, pois é mais barato comprar produtos
padronizados do que produtos feitos especialmente para cada necessidade
além de permitir a concorrência entre empresas. (Et al, 2005)

1.7. Tipos de WDM

“Existem diversos tipos de WDM, sendo que sua classificação é dada


basicamente pela distância entre cada um dos comprimentos de onda
multiplexados. Os dois tipos principais de WDM são o CWDM
(CourseWavelength-DivisionMultiplexing), e o DWDM (DenseWavelength-
DivisionMultiplexing), mas não há uma separação muito clara entre eles, pois
tais determinações (denso ou esparso) são qualitativas, e o que pode ser
considerado como denso por alguns pode ser esparso para outros”.
(MATTOS, 2014)

Segundo (MATTOS, 2014) “O CWDM é basicamente o WDM com uma distância


grande entre os comprimentos de onda multiplexados, sendo geralmente utilizado nas
fibras multi. Embora esse método de multiplexação não aproveite toda a capacidade da
fibra, ele já multiplica a capacidade de uma fibra sem multiplexação e permite a
utilização da fibra bidireccionalmente. Possui espaçamento da ordem de 20 nm e pode
ter de 4 a 16 canais. Suas taxas de transmissão são geralmente mais baixas que as do
DWDM (podem ir de 34Mbit/s até 2,5Gbit/s)”.

O DWDM, por sua vez, é o WDM com canais de tamanho aproximadamente


igual a 1nm. Os comprimentos de onda devem estar contidos em tais canais,
como forma de não ocorrer interferência de diferentes comprimentos de
onda. O tamanho do canal depende de muitos fatores, como do tamanho do
sinal modulado pelo emissor e de sua estabilidade. Pode ter de 16 a 128
canais, com taxas de transmissão que vão de 155Mbit/s a 10Gbit/s. (Et al,
2014)

Há ainda outro tipo ainda em desenvolvimento, o Ultra-


DenseWavelengthDivisionMultiplexing (UDWDM) que é um tipo de WDM que possui
um espaçamento ainda menor que o do DWDM, e mais canais do que este (mais de 128
canais). (Et al, 2014)
1.8. Vantagens

Com o avanço da Internet e dos demais serviços de informação, aumenta cada


vez mais a necessidade por banda. Esse crescimento vertiginoso pode levar alguns
locais a esgotarem as capacidades de suas fibras ópticas, já que elas foram instaladas há
alguns anos e não previam um crescimento tão rápido assim dos sistemas de
informação.

A principal vantagem do WDM é aumentar a capacidade das fibras já existentes,


sem a necessidade de substituí-las. Ou seja, há a possibilidade de ter bandas da ordem
de Tbits, sem a necessidade de realizar obras de grande escala, para substituição das
fibras já instaladas.

Além disso, deve-se ressaltar que os sistemas que utilizam WDM são muito
flexíveis, no sentido que são facilmente usados, facilmente alterados e
aceitam uma grande variedade de sistemas concomitantemente. As redes
atuais devem suportar diferentes taxas de transmissão, formatos, e protocolos
diferentes ao mesmo tempo. Isso é viável com o WDM, pois cada canal é
independente, o que permite que vários métodos distintos sejam usados em
cada canal, permitindo inclusive a utilização bidirecional da fibra. (Et al,
2011)

2. Matérias e Métodos

A metodologia utilizada foi uma revisão de literatura, pesquisando informações


em meios como livros e internet, além de artigos científicos publicados em revistas.

Este artigo irá contribuir informando sobre o melhor meio de comunicação e


transmissão, que junto ao advento das tecnologias modernas, leva a uma tentativa de
melhora do mesmo.

3. Resultados e Discussões

Vivemos em um período histórico onde a produção de informação se da


significativamente pela tecnologia, pelas novas mídias e pelo conceito de convergência
midiática, que dita o desenvolvimento da cultura globalizada.

“As novas tecnologias têm uma influencia marcante na evolução da sociedade,


criando novos padrões de interação social, no que se refere ao intercambio de
informações na sociedade globalizada, interferindo nas atividades sociais, nas dos
indivíduos sociais com as instituições, que vai da família, estado até as organizações
supranacionais”. (CASTORIADIS, 1982)
Para que isso ocorra, necessitamos de uma velocidade de dados maior, para que
possamos acessar primeiro, enviar informações primeiras, estar a frente significa neste
contexto social competir de igual para igual.

Essa necessidade implica em termos contato com informações em velocidade e


quantidade maiores, para isso novas tecnologias veem sendo desenvolvidas, como a
fibra ótica que revolucionou a forma de transmitirmos informações pelo mundo.

Porem a evolução social e tecnologia cada vez mais vai exigindo uma maior
quantidade de informação, tendo isso em mente, novas técnicas vem sendo
desenvolvidas, como a técnica de Multiplexação por divisão de comprimento de onda
(WDM), que promete revolucionar mais ainda a quantidade de dados transferidos.

Contudo, essas novas tecnicas ainda enfrentam problemas em seu desenvolvimento,


que somadas as dificuldades que a propria fibra ótica ja sofre, como varios paises que
ainda não possuem esta tecnologia, tambem o alto custo de desenvolvimento da mesma,
fatos que podem acabar atrasando o seu desenvolvimento.

Já que a evolução requer um acompanhamento tecnologico, a ideia e que essas


tecnicas sejam desenvolvidas o mais rapido possivel, para que possamos cada vez mais
transmitir informações com rapidez, e para que possamos instaurar um padrão
internacional de acesso a informação.
4. Conclusão

Conclui-se a partir dos dados levantados, que a melhora da transmissão de dados


a partir de fibra ótica foi vital para a evolução global, e na forma que nos comunicamos
hoje em dia.

Tentativas de melhora desta tecnologia são fundamentais, para podermos ter


uma evolução cada vez maior, pois seu uso é importantíssimo em áreas como a
medicina, onde auxilia na precisão de resultados e procedimentos impecáveis. Além do
ramo da engenharia, que auxilia na obtenção de novos dados em pesquisas nas suas
inúmeras áreas.

O investimento em fibra ótica é ótimo, pois além do baixo custo da tecnologia,


gera um retorno de grande qualidade do serviço.

5. Referências
Sites Pesquisados (27/10/2016 a 19/11/2016)

http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-32--24-20090513 ;

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-foi-calculada-a-velocidade-da-luz;

http://informatica.hsw.uol.com.br/fibras-opticas.htm;

http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_ansi_tia_eia_568b.php; 

http://super.abril.com.br/tecnologia/fibra-otica-439075.shtml;  

http://www.terra.com.br/reporterterra/fibra/capa.htm; http://www.cosif.com.br/publica.asp?
arquivo=20120421fibraoptica;

http://www.zun.com.br/fibra-optica-o-que-e

http://www.gare.co.uk/technology_watch/fibre.htm;

Teses Pesquisadas (27/10/2016 a 19/11/2016)

GIOZZA, William F., CONFORTI, Evandro, WALDMAN, Hélio. Fibras Ópticas -


Tecnologia e Projeto de Sistemas. Makron Books - MacGraw-Hill. Rio de Janeiro.
734p;

WIRTH, Almir. Fibras ópticas: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Alta Books, 2002;

TORRES, Gabriel. Redes de Computadores Curso Completo. Rio de Janeiro, Axcel,


2001.

Moraes, Igor Monteiro. 


Diferenciação de serviços em redes de comutação de rajadas ópticas /Igor Monteiro
Moraes ; orientador: Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte.
Rio de Janeiro : UFRJ, 2006.

Disponível em:

http://www.pee.ufrj.br/teses/textocompleto/2006031302.pdf ( Texto ) .

Bicudo, Marco Dias Dutra. 


Sobrevivência em redes ópticas transparentes /Marco Dias Dutra Bicudo ; orientador:
Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte. 
Rio de Janeiro : UFRJ, 2005. 

Disponível em:

http://teses.ufrj.br/COPPE_M/MarcoDiasDutraBicudo.pdf ( Texto. ) .
[CKS] SUZUKI, Carlos K.  Pré formas de sílica para Fibra Óptica. Invenções com
Depósitos de Patentes Junto ao INPI. Rede de Tecnologia & Inovação do Rio de
Janeiro. Página visitada em 10 de agosto de 2012;

Você também pode gostar