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AVALIAÇÃO INICIAL

Alessandra Almeida Assumpção


Avaliação inicial

Deve ser feita mesmo se um paciente já tiver sido


avaliado por um profissional diferente;

A avaliação não está limitada ao primeiro encontro;

Auxilia no desenvolvimento de conceituação inicial e de


um plano geral para a terapia;
Avaliação inicial

Definir se você pode oferecer a “dose”


apropriada de terapia;

Definir se há indicação de tratamentos


concomitantes.
Avaliação inicial

Começar a familiarizar o paciente na estrutura


e no processo de terapia;

Vínculo (aliança terapêutica), confiança;

Observação comportamental;
Avaliação inicial

Outras fontes de dados (pedir até antes da sessão) ou


outros informantes na sessão;

Formulários ou questionários de autorrelato podem


ser preenchidos antes da sessão;

É importante a realização de check-up médico prévio,


para evitar confusões de diagnóstico.
Avaliação inicial

Alguns pacientes podem esconder informações ou não relatar


algumas informações.

Pergunta útil: “Existe alguma coisa que você esteja relutante em


me contar? Você não precisa me dizer o que é. Eu só preciso
saber se há algo mais para me dizer, talvez em algum momento
no futuro”.
Estrutura
Avaliação inicial – estrutura
Receber o paciente;

Decidir colaborativamente se um familiar deve


participar;

Definir a pauta e transmitir expectativas adequadas;


Avaliação inicial – estrutura

Conduzir a avaliação;

Resumir os problemas e sintomas e definir


os objetivos iniciais mais amplos;
Solicitar o feedback do paciente.
Condução da avaliação
Avaliação inicial – condução da avaliação

Dados pessoais;

Queixas principais e problemas atuais;

História da doença atual e eventos desencadeantes;

Estratégias de enfrentamento (adaptativas e desadaptativas), atuais e passadas;

Tratamentos anteriores, medicação, tentativa de suicídio;


Avaliação inicial – condução da avaliação

História psiquiátrica (tipos de tratamento e opinião sobre a validade desses


tratamentos, hospitalizações, medicação, tentativas de suicídio) e situação atual;

História de abuso de substância e situação atual;

História médica e situação atual;

História psiquiátrica familiar e situação atual;


Avaliação inicial – condução da avaliação

História do desenvolvimento (verificar eventos traumáticos);

História geral familiar e situação atual;

História social e situação atual;

História educacional e situação atual;

História religiosa/espiritual e situação atual;


Avaliação inicial – condução da avaliação

Pontos fortes, valores, experiências positivas e estratégias de


enfrentamento adaptativas;

Dia típico (observando variações no humor, maneiras de


interagir, funcionamento nos diversos ambientes, como passa o tempo
livre).

Investigar o que o paciente não está fazendo e o que está evitando


ativamente.

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