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FERRAGENS
810051
MAIO/ 2015
APRESENTAÇÃO
Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do material em referência a ser
utilizado nas Redes Aéreas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão da Companhia Paranaense de Energia -
COPEL.
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras
Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, particularizando-os para as Normas Técnicas COPEL
- NTC, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais na COPEL.
Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a tecnologia mais
Em caso de divergência esta Norma deve prevalecer sobre as outras de mesma finalidade editadas anteriormente.
www.copel.com
- acesso rápido
- normas técnicas
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ........................................................................................................................................................... 5
2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ................................................................................... 8
3. DEFINIÇÕES ....................................................................................................................................................... 9
4. CONDIÇOES GERAIS ........................................................................................................................................ 9
4.1 Condições de serviço:.................................................................................................................................... 9
4.2 Identificação: .................................................................................................................................................. 9
4.3 Acabamento: .................................................................................................................................................. 9
4.4 Embalagem e acondicionamento: ................................................................................................................. 9
4.5 Demais Condições: ...................................................................................................................................... 10
4.5.1 Intercambiabilidade: .................................................................................................................................. 10
4.5.2 Soldagem: ................................................................................................................................................. 10
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS. ........................................................................................................................... 10
5.1 Material: ....................................................................................................................................................... 10
5.2 Tratamento Térmico:.................................................................................................................................... 10
5.3 Classe de tolerância das roscas e classe de resistência mecânica: ........................................................... 10
5.4 Revestimento de Zinco (zincagem): ............................................................................................................ 10
5.5 Características Mecânicas: .......................................................................................................................... 11
5.5.1 Resistência Mecânica: .............................................................................................................................. 11
5.5.2 Resistência ao torque dos parafusos: ...................................................................................................... 11
5.5.3 Tração com cunha nos parafusos: ........................................................................................................... 11
6. ENSAIOS ........................................................................................................................................................... 11
6.1 Relação dos Ensaios: .................................................................................................................................. 11
6.2 Classificação dos ensaios: .......................................................................................................................... 11
6.2.1 Ensaios de Tipo: ....................................................................................................................................... 11
6.2.2 Ensaios de Recebimento: ......................................................................................................................... 12
6.2.3 Ensaios Complementares de Recebimento: ............................................................................................ 12
6.2.4 Ensaios Especiais: .................................................................................................................................... 12
6.3 Execução dos Ensaios:................................................................................................................................ 12
6.3.1 Geral: ........................................................................................................................................................ 12
6.3.2 Inspeção Geral: ......................................................................................................................................... 12
6.3.3 Verificação Dimensional: .......................................................................................................................... 12
6.3.4 Ensaios Mecânicos: .................................................................................................................................. 12
6.3.5 Ensaio de Revestimento de Zinco: ........................................................................................................... 13
6.3.6 Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina: .................................................................................. 13
6.3.7 Ensaio de corrosão por exposição à dióxido de enxofre: ......................................................................... 13
6.3.8 Ensaio para determinação da composição química: ................................................................................ 14
7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ........................................................................................................... 14
7.1 Generalidades: ............................................................................................................................................. 14
7.2 Formação da Amostra: ................................................................................................................................ 14
7.2.1 Para os Ensaios de Recebimento: ........................................................................................................... 14
1. OBJETIVO
Esta especificação fixa as condições exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento das ferragens eletrotécnicas
destinadas às Redes de Distribuição Aéreas da COPEL, conforme itens discriminados no quadro a seguir:
Referência
Código NTC
desta Descrição do material
especificação COPEL Padrão
Nota: O parafuso NTC 811851 deve ser fornecido com apenas duas porcas quadradas.
Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e condicionamento
das ferragens a serem fornecidas, esta especificação adota as normas abaixo relacionadas, bem como as normas nelas
citadas:
Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes desta especificação (incluindo emendas).
ABNT NBR 5426/85 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimentos.
ABNT NBR 5427/85 - Guia para Utilização da ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimento na inspeção por
atributos.
ABNT NBR 6323/07 – Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação.
ABNT NBR 6547/10 - Ferragem de linha aérea – Terminologia.
ABNT NBR 7007/11 – Aço-carbono e microligados para barras e perfis laminados a quente para uso estrutural
ABNT NBR 7397/07 - Produtos de aço ou ferro fundido verificação do revestimento de zinco - Determinação da massa por
unidade de área - Método de Ensaio.
ABNT NBR 7398/09 - Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação da aderência do
revestimento - Método de ensaio.
ABNT NBR 7399/09 - Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação da espessura do
revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio.
ABNT NBR 7400/09 – Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão e quente - Verificação da
uniformidade do revestimento - Método de ensaio.
ABNT NBR 8094/83 – Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição a névoa salina – Método de
ensaio.
ABNT NBR 8096/83 - Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição ao dióxido de enxofre - Método
de ensaio
ABNT NBR 8158/13 - Ferragens eletrotécnica para redes aéreas de distribuição de energia elétrica – Especificação.
ABNT NBR 8159/13 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia elétrica – Padronização.
ABNT NBR 8855/91 - Propriedades mecânicas de elementos de fixação - Parafusos e prisioneiros – Especificação.
ABNT NBR 15688/12 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus.
ABNT NBR 15739/12 – Ensaios não destrutivos – Radiografia em juntas soldadas – Detecção de descontinuidades.
ABNT NBR 15817/12 – Ensaios não destrutivos – radiografia em fundidos – Detecção de descontinuidades.
ABNT NBR 15992/11 – Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos fixados em espaçadores para
tensão até 36,2kV.
ABNT NBR NM 342/14 – Ensaios não destrutivos – Partículas magnéticas – Detecção de descontinuidades.
ABNT-NBR NM 87/00 - Aço carbono e ligados para construção mecânica - Designação e composição química.
ABNT-NBR 6756/07 - Fios de aço zincados para alma de cabos de alumínio e alumínio liga– Especificação.
ABNT NBR ISO 965-2/04 – Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias – Parte 2: Limites dimensionais para roscas
internas e externas de uso geral – Qualidade média.
ABNT NBR ISSO 965-4/04 – Rosca métrica ISSO de uso geral – Tolerâncias – Parte 4: Dimensões limites para roscas
externas zincadas por imersão a quente, para montagens de roscas internas com posição de tolerância
H ou G, após a zincagem.
ASTM E-114 - Ultrasonic pulse-echo straight - Bean testing by the contact method, rec. practice for
ASTM E-165 - Liquid penetrant inspection, rec. practice for
ASTM F-606 - Standard test methods for determining the mechanical properties of externally and internally threaded
fasteners, washers, and rivets
COPEL NTC 855000 a NTC 855190 - Montagem de Redes de Distribuição Compacta Protegida - RDC.
COPEL NTC 855210 a NTC 855235 - Montagem de Redes de Distribuição Secundária Isolada - RSI.
COPEL NTC 855830 a NTC 855899 – Montagem de Redes de Distribuição Isolada de Média Tensão – RDI
COPEL NTC 858000 a NTC 858186 – Montagem de Redes de Distribuição – Equipamentos Especiais
3. DEFINIÇÕES
Os termos técnicos utilizados nesta especificação estão definidos nas normas mencionadas no item 2 desta especificação.
4. CONDIÇOES GERAIS
As ferragens abrangidas por esta especificação devem ser adequadas para serem instaladas a uma altitude de até 1.000
metros, em clima tropical com temperatura ambiente de -5°C até 40°C, média diária não superior a 35°C, umidade relativa
de até 100%, precipitação pluviométrica média anual de 1.500 a 3.000 milímetros, sendo que as ferragens ficarão expostas
ao sol, à chuva e a poeira, instaladas de acordo com as NTC’s de Montagem de Rede de Distribuição Aérea, citadas no
item 2 desta especificação.
O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O fornecedor deve providenciar a
tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho das ferragens nas condições objeto deste item.
4.2 Identificação:
As ferragens devem ser identificadas de forma legível e indelével, conforme indicado na NTC do material.
4.3 Acabamento:
As superfícies das ferragens devem ser compatíveis com suas utilizações, evitando-se saliências pontiagudas, arestas
cortantes, asperezas ou rebarbas.
Não devem apresentar sinais de ferrugem, óleo, graxa ou quaisquer depósitos superficiais.
As dobras nas peças não devem apresentar cantos vivos.
o
As pontas dos parafusos devem ser arredondadas ou ter chanfro de 45 . As cabeças dos parafusos e porcas devem ser
o
rebaixadas com chanfro de 30 . Os parafusos devem ser fornecidos com as porcas.
Para informações sobre a embalagem destes materiais consultar no sítio da COPEL, no seguinte endereço:
www.copel.com
Fornecedores →Informações → Guia para confecção de embalagens unitizadas
4.5.1 Intercambiabilidade:
As peças componentes de uma mesma ferragem devem ser intercambiáveis, independente de marca e/ou fabricante.
4.5.2 Soldagem:
Toda soldagem deve ser contínua (cordão), não sendo aceita soldagem por pontos intermitentes ou solda branca.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS.
5.1 Material:
Os produtos forjados podem sofrer tratamento térmico de normalização. Não é recomendável a realização de outros
tratamentos, como a têmpera.
Os parafusos e peças roscadas devem ter classe de tolerância 6az conforme a ABNT NBR ISO 965-4 e classe de
resistência mecânica 3.6 conforme NBR 8855/91.
As ferragens devem ser zincadas por imersão a quente, de acordo com a NBR 6323/07 devendo a zincagem atender as
seguintes condições:
a) O zinco deve ser do tipo comum definido na ABNT NBR 6323 com no máximo 0,01% de alumínio;
c) c) A camada de zinco deve ser aderente, continua e uniforme devendo suportar no ensaio de
uniformidade(preece) os seguintes números de imersões:
- superfícies planas: 6 imersões
- arestas e roscas externas: 4 imersões
- roscas internas: não exigido
d) A massa e a espessura mínima da camada de zinco devem estar de acordo com o Anexo A Tabela 1 desta
especificação. A massa e a espessura mínima da camada de zinco para a haste de âncora, NTC 812083, deve
atender a classe B1 do Anexo A Tabela 1 desta especificação;
e) A zincagem deve ser feita após a fabricação, perfuração, soldas e marcação das peças. O excesso de zinco deve
ser removido preferencialmente por centrifugação ou batimento; As saliências devem ser limadas ou esmerilhadas
mantendo-se a espessura mínima especificada no Anexo A Tabela 1 desta especificação.
f) A zincagem das roscas de parafusos devem ser feitas de tal forma que permitam a colocação e retiradas das
porcas correspondentes, manualmente;
h) Antes de decorridas 48 horas após a zincagem, as peças não devem ficar expostas a intempéries.
As ferragens devem suportar os esforços mecânicos especificados em cada NTC do material, sem sofrer deformação
permanente ou ruptura.
Os parafusos e as ferragens que utilizam parafusos devem suportar sem deformação permanente ou ruptura a aplicação do
torque de ensaio estabelecidos no Anexo A coluna 3 da Tabela 2 desta especificação.
Os parafusos das ferragens devem suportar a aplicação da carga de ensaio especificados nas NTC’s referente ao tipo de
parafuso, sem apresentar ruptura.
6. ENSAIOS
Para a comprovação das características de projeto, material e mão de obra são exigidos os seguintes ensaios:
a) Inspeção geral;
b) Verificação dimensional;
c) Ensaios mecânicos:
- Resistência à tração;
- Resistência ao torque dos parafusos;
- Tração com cunha nos parafusos.
Os ensaios relacionados neste item não invalidam a realização, por parte do Fornecedor, daqueles que julgar necessário ao
controle de qualidade do seu produto.
- Ensaios de Tipo;
- Ensaios de Recebimento;
- Ensaios Complementares de Recebimento:
- Ensaios Especiais.
São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, a serem realizados pelo Fornecedor, com o objetivo de verificar
características e atendimento aos requisitos de desempenho das ferragens, que dependam principalmente do projeto,
materiais, processo de fabricação e dimensões, sendo repetidos sempre que houver alteração no material, projeto ou
processo de fabricação.
Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados, através de Relatórios de Ensaios emitidos por órgão
tecnicamente capacitado, devendo o relatório de ensaio atender ao item 7.4.4 desta especificação.
Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta especificação.
São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, realizados nas instalações do Fornecedor ou da COPEL, na presença
de Inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote, seja compra direta da COPEL, através de empreiteira ou
obras de incorporação. Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta especificação.
São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, realizados nas instalações do Fornecedor ou em órgão tecnicamente
capacitado, na presença do Inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote.
A realização destes ensaios, conforme item 6.3 desta especificação, é realizado sempre que a COPEL julgar necessário
para complementação dos Ensaios de Recebimentos, inclusive por ocasião de haver ocorrido problemas de desempenho
em campo do produto fornecido em lotes anteriores. Os referidos Ensaios são realizados nas instalações do fabricante ou
em órgão tecnicamente capacitado, na presença do inspetor da COPEL.
São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, realizados em órgão tecnicamente capacitado na presença de Inspetor
da COPEL, para verificação do material base.
A realização destes ensaios, conforme item 6.3 desta especificação, fica a critério da COPEL.
Os métodos de ensaio das ferragens devem obedecer ao descrito a seguir e estar de acordo com as normas e/ou
documentos complementares citados no item 2 desta especificação.
As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios devem ser estáveis e estar
aferidas.
6.3.1 Geral:
Nos ensaios, a aplicação da carga deve obedecer aos esquemas apresentados na NTC do material.
Caso não indicado esquema para execução dos ensaios, este deve ser realizado de modo a reproduzir as condições
normais de serviço, de acordo com as normas de Montagem de Redes de Distribuição da COPEL, citadas no item 2 desta
especificação.
Devem ser verificadas todas as dimensões de cada ferragem e estas devem estar de acordo com as indicadas na NTC do
material.
Neste ensaio, a ferragem deve suportar os esforços mecânicos especificados na NTC do material. Caso o detalhe para
execução do ensaio não seja mostrado na NTC do material, a montagem da ferragem para o ensaio e a aplicação do
esforço deve ser realizada de modo a reproduzir as solicitações para as quais as ferragens estarão submetidas quando
utilizadas nas Redes de distribuição aérea da COPEL.
O torque de instalação a ser aplicado nos parafusos e nas peças que utilizam parafusos são os indicados no Anexo A
coluna 2 da Tabela 2 desta especificação. A aplicação do torque deve ser feita através de torquímetro.
A tração de ensaio deve ser aplicada lenta e gradualmente, sendo que a tração mínima à ruptura deve ser mantida durante
um minuto, no mínimo.
Constitui falha:
- Se após a remoção da tração de ensaio for constatada deformação permanente, trincas ou ruptura da peça;
- Se os valores de flecha máxima e máxima residual quando exigidos, não forem atendidos.
Este ensaio deve ser realizado utilizando-se torquímetro. Os parafusos e os parafusos das ferragens devem suportar
durante um minuto sem sofrer deformação permanente, trincas ou ruptura a aplicação do torque de ensaio especificado no
Anexo A coluna 3 da Tabela 2 desta especificação. Entende-se por deformação permanente, apenas aquelas visíveis a
olho nu.
Constitui falha, se após a aplicação do torque e desmontado a peça, a porca não deslizar manualmente ao longo dos
parafusos apresentando problemas de agarramento.
O ensaio de tração com cunha deve ser executado em conformidade com a ABNT NBR 8855.
Constitui falha:
6.3.5.1 Se acertado entre fabricante e comprador deve ser executado o ensaio de determinação da composição química do
zinco.
As ferragens desta especificação devem ser ensaiadas em conformidade com a ABNT NBR 8094 em câmara de névoa
salina devendo suportar 168 horas, no mínimo.
Constitui falha a ocorrência de manchas ou pontos característicos de corrosão visível a olho nu.
As ferragens desta especificação devem ser ensaiadas em conformidade com a ABNT NBR 8096, devendo suportar 5
(cinco) ciclos, no mínimo.
Constitui falha se ocorrer corrosão nas peças para o número mínimo de ciclos especificado neste item.
Neste ensaio deve ser determinada a composição química do aço-carbono ou ferro fundido utilizado na confecção das
ferragens bem como o zinco utilizado na proteção superficial. O ensaio deve ser executado conforme normas pertinentes,
verificando-se também o percentual de elementos que podem causar fragilidade ou corrosão da ferragem.
O ensaio deve ser executado conforme as ABNT NBR NM 87 e ABNT NBR 7007 para o aço-carbono, ABNT NBR 6916
para o ferro-fundido e ABNT NBR 5996 para o zinco.
Nos aços das ferragens, especial atenção deve ser dada ao percentual de carbono, manganês, fósforo, enxofre e silício,
bem como no zinco para o percentual de chumbo, ferro, cádmio e zinco.
A composição química será considerada satisfatória quando o percentual dos elementos estiver de acordo com os valores
estipulados em norma, atendendo os requisitos da ABNT NBR NM 87 e ABNT NBR 7007 para o aço-carbono, ABNT NBR
6916 para o ferro-fundido e ABNT NBR 5996 para o zinco.
A indicação de descontinuidade internas ou superficiais por quaisquer uns dos ensaios, implicará na rejeição do lote.
7.1 Generalidades:
A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar as ferragens abrangidas por esta especificação quer no período de
fabricação quer na época de embarque ou a qualquer momento que julgar necessário.
O Fornecedor tomará às suas expensas, todas as providências para que a inspeção das ferragens, por parte da COPEL, se
realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta especificação.
Assim, o Fornecedor deverá propiciar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde
estão sendo fabricadas as ferragens em questão, ao local de embalagem etc., bem como fornecer pessoal habilitado a
prestar informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los.
As amostras devem ser colhidas, pelo inspetor da COPEL, nos lotes prontos para embarque. Considera-se como um lote o
conjunto de ferragens de mesmo tipo construtivo.
O tamanho da amostra será determinada de acordo com o Anexo A Tabelas 4 e 5 desta especificação.
Quando não mencionado nas Tabelas 5 e 6 do Anexo A desta especificação o tamanho da amostra será fixada pela
COPEL de comum acordo com o Fornecedor.
A aceitação da ferragem pela COPEL, seja pela comprovação dos valores conforme item 6, seja por eventual dispensa de
inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecê-la em plena concordância com esta NTC nem
invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de ferragem
inadequada ou defeituosa.
No caso de qualquer requisito desta especificação não ter sido atendido, o fornecedor/fabricante deverá proceder à
substituição para posterior reapresentação do lote, sendo que esta substituição ou reposição não deve onerar a COPEL.
As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser substituídas por novas, o mesmo
ocorrendo com o total das amostras aprovadas em ensaios destrutivos.
A aceitação ou rejeição do lote fica condicionada à inspeção segundo as categorias de inspeção. Detectado um defeito este
terá uma graduação (crítico, grave ou tolerável) de acordo com a Tabela 4 do Anexo A desta especificação. A seguir, a
peça é classificada em boa ou defeituosa (crítica, grave ou tolerável). Consultando-se o critério da aceitação e rejeição do
Anexo A Tabelas 5 e 6, o lote deve ser aceito ou rejeitado.
8 FORNECIMENTO
O fornecimento à Copel das ferragens abrangidas por esta especificação, quando previsto na NTC do material, deve ser
precedido de aprovação de Ficha Técnica junto a COPEL.
Para maiores informações visando a obtenção da Ficha Técnica, consultar no sítio da COPEL, o seguinte endereço:
www.copel.com
Acesso rápido →Normas técnicas →Ficha Técnica.
9 GARANTIA
A aceitação de um lote de ferragens dentro do sistema de amostragem adotado, não isenta o fabricante da
responsabilidade de substituir qualquer unidade que não estiver de acordo com a presente especificação no período de, no
mínimo, 60(sessenta) meses. O fabricante deverá comprovar, sempre que solicitado pela COPEL, o controle de qualidade
do processo de fabricação
ANEXO A
Nota: A massa e a espessura mínima da camada de zinco para a haste de âncora, NTC 812083(código 15005373), deve
atender a classe B1.
(*) Os torques da coluna 3 são os torques da coluna 2, acrescidos de mais vinte por cento (20%) destes valores.
ENSAIOS
ITEM DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS De De Complementares
Especiais
Tipo Recebimento de Recebimento
1 Inspeção geral X X - -
2 Verificação dimensional X X - -
3 Ensaio de resistência à tração / compressão / flexão / X X - -
cisalhamento
4 Ensaio de resistência ao torque dos parafusos X X - -
5 Ensaio de tração com cunha nos parafusos X X - -
6 Ensaio de revestimento de zinco X X - -
7 Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina X - X -
8 Ensaio de corrosão por exposição à dióxido de enxofre X - X -
g Ensaio para determinação da composição química X - X -
10 Ensaio através de radiografias por Raios-X - - - X
11 Ensaio através de líquidos penetrantes - - - X
12 Ensaio através de ultra-som - - - X
13 Ensaio através de partículas magnéticas - - - X
1 2 3 4 5 6