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Mercado Internacional

A importância da exposição global

O Brasil não vive a sua melhor fase econômica, infelizmente. Por isso, aumenta o
interesse das pessoas em como investir no mercado internacional. Essa é uma boa
alternativa para fazer o dinheiro render e ainda não sofrer tanto com a variação do
dólar. Porém, por não ser um tipo de investimento popular para quem não tem
tanto conhecimento sobre o mundo das finanças, as aplicações fora do Brasil não
são aproveitadas como deveriam.

E em termos simplificados, isso é deixar o dinheiro dando sopa na mesa. Mas, a


partir deste e-book, você estará pronto para olhar com atenção para as opções do
exterior e investir no mercado internacional.

Por que investir fora do Brasil?


À primeira vista, aplicar o dinheiro fora do Brasil pode parecer arriscado, mas não
precisa ser assim. Essa ideia vem da falta de clareza sobre como é possível investir
em opções além do território verde-amarelo. Nessa perspectiva, existem diferentes
razões para olhar com carinho para os ativos internacionais.

Diversificação
A diversificação é uma das principais estratégias para ter uma boa carteira de
investimentos. Com essa prática, é possível se expor a diferentes aplicações e se
proteger de grandes perdas. Afinal, tendo um pouco de cada coisa é mais fácil ter
um equilíbrio entre os ganhos e as desvalorizações. Assim, ao investir em
empresas estrangeiras, aumenta o leque de oportunidades de lucros.
Tamanho do Mercado
Você sabia que o mercado financeiro brasileiro corresponde a menos de 1% dos de
todo o mercado global? Enquanto isso, os Estados Unidos correspondem a quase
30% e a China a quase 18%. Assim, investir no mercado internacional significa
estar presente nas maiores economias do mundo. Além disso, representa a
oportunidade de aproveitar o crescimento de outras nações e participar de
negócios além dos originados no Brasil.

Distribuição da Riqueza do Mundo: Países mais ricos em 2019.


PORTUGAL
HONG $1,1T 0,3%
KONG
RÚSSIA
$3,07T
$3,05T
TAILÂNDIA 0,85%
0,85% ESPANHA
$1,16T 0,32% GRÉCIA
TAIWAN ITALY $7,77T
$0,87T 0,24%
2,16%
BANGLADESH ÍNDIA $4,06T
1,13% $11,39T IRLANDA
$0,7T 0,19% 3,15% $0,95T 0,26%
$12,61T ÁUTRIA
$1,95T
CORÉIA 3,5% REINO UNIDO
0,54%
DO SUL BÉLGICA
$14,34T
JAPÃO
$2,19T
INDONÉSIA
$7,03T 0,61%
$1,82T 0,51% 2,02% 3,98%
$24,99T SUÍÇA
$3,88T HOLANDA
$3,72T
PAQUISTÃO
$0,46T 0,13% 6,93% 1,08% 1,03% REPÚBLICA TCHECA
SINGAPURA ALEMANHA $0,55T 0,15%
ROMÊNIA
$1,38T 0,38% $14,66T FRANÇA $0,67T 0,19%
CHINA
VIETNÃ
$0,8T 0,22% 4,07% $13,73T TURQUIA
FILIPINAS $1,36T 0,38%
$0,76T 0,21%
MALÁSIA $63,83T 3,81% POLÔNIA
$1,77T 0,49%
$0,68T 0,19% SUÉCIA

ARÁBIA SAUDITA
17,7% $2,05T 0,57% NORUEGA
$1,1T 0,3%
$1,56T 0,43% DINAMARCA
$1,27T 0,35%
ISRAEL FINLÂNDIA
$1,08T 0,3%
EMIRADO DOS ÁRABES
$0,92T 0,26%
EUA ÁFRICA DO SUL
$0,77T 0,21%
$0,8T 0,22%
$0,9T
EGÍTO
0,25%

$105,99T
IRÃ NIGÉRIA
$0,76T 0,21% $0,44T 0,12%

29,39%
BRASIL
$3,54T 0,98%
MÉXICO AUSTRÁLIA
$2,7T 0,75% $7,2T 2%
CHILE
$0,76T 0,21%
COLÔMBIA
$0,56T 0,16%

OUTRO NOVA ZELÂNDIA


CANADÁ $1,07T 0,3%
$11T
3,04% $8,57T
2,38%
FONTE: CREDIT SUISSE

Para exemplificar, pense quantas fabricantes de celular são oriundas daqui.


Nenhuma, não é? Dessa forma, investir no cenário estrangeiro possibilita ter
participação no crescimento de empresas como Apple, Samsung e Motorola. Esse
exemplo vale para qualquer área, já que os mercados são maiores fora do Brasil.
Proteção contra o dólar
O mercado americano é o mais bem conceituado no olhar dos investidores. É para lá
que as atenções são voltadas em tempos de crise, devido à solidez do dólar. Nesse
contexto, com investimentos estrangeiros, o aumento do valor do dólar favorece a
lucratividade da carteira. Essa é uma boa alternativa para vencer a queda do real e
não deixar a mudança cambial prejudicar os seus investimentos.

Aqui, está também ligado à diversificação, de forma que quando o dólar está em alta,
provavelmente a bolsa brasileira está em queda com a saída de investidores
estrangeiros. Já quando o dólar está em queda, a bolsa brasileira está em crescimento
e há um fluxo de investidores estrangeiros entrando no Brasil.

Alternativas para investir no mercado internacional


Agora que você já conhece as razões para investir no mercado internacional, só falta
identificar qual a melhor forma de fazer isso. Assim, existem diferentes maneiras de
encontrar os melhores ativos para construir uma carteira de ativos de sucesso.

Brazilian Depositary Receipts


Os BDRs são certificados de depósito negociados no Brasil que representam ações de
origem estrangeira. Ao investir em um BDR, o investidor não está propriamente
comprando uma ação, mas sim um título que representa esse papel. Nessa
perspectiva, existe a possibilidade de comprar apenas parte de uma ação se o
investidor desejar.

Para fazer essa aplicação, é necessário o intermédio de duas instituições: a


custodiante, que bloqueia as ações de fora do Brasil para o lastro operacional, e a
depositária, responsável pelo registro na CVM e emissão do papel na bolsa.
Ao render dividendos, o investidor recebe a sua parte já em reais, com o desconto do
serviço da instituição depositária. Ainda, o investimento é passível de impostos,
podendo chegar à alíquota de 27,5%.

Os BDRs listados na B3 vão desde ativos em empresas de telecomunicação até


investimentos imobiliários. Dessa forma, há opções para todos os interesses e
objetivos de investimento.

Certificado de Operações Estruturadas


O COE é uma alternativa que une renda fixa e renda variável. É parecido com os
fundos de investimento, o que difere é a necessidade de um valor mínimo para
investimento mais elevado, o uso de um indexador e data de validade definida.

A expectativa de rentabilidade dos ativos já é conhecida de acordo com cada COE.


Assim, a aplicação pode abordar ativos nacionais e internacionais, como índices de
ações, inflação, moedas, etc. Devido a essa abordagem, é uma boa alternativa para
diversificar a carteira sem abrir mão da segurança.

Existem duas versões para escolha: COE’s com Capital Protegido e com Capital em
Risco. A opção de Capital Protegido possibilita investir e eliminar as chances de
perdas do valor inicial aplicado. Por exemplo, o investidor ganha se a bolsa europeia
subir, mas não perde se ela cair. Já na opção de Capital em Risco há a possibilidade
de perder a quantia investida, mas sem ficar no negativo. Além disso, um ponto
importante a mencionar é a não cobertura do FGC nesse tipo de investimento.

A principal vantagem dessa aplicação é ter acesso a novos mercados sem correr
riscos. Por exemplo, ela possibilita ganhar com o aumento do dólar e com a queda do
petróleo. Ainda, por meio do COE é possível investir em ativos no mercado
internacional sem precisar enviar valores para outros países. Para entender melhor,
confira alguns COE’s que viabilizam o investimento em empresas estrangeiras:

Índice Ações Globais


1 Utiliza índices de diferentes lugares do mundo para os investimentos. Nesse
ativo, os valores captados são investidos nos Estados Unidos, Japão, China,
Europa, México, Argentina e alguns países emergentes.

XPTEC
2 Investe o valor captado em Índice de Ações Americanas de Tecnologia. Aqui,
o capital é aplicado em empresas como Facebook, Google, Tesla e Amazon.

XP Bolsa Americana
3 Investe o capital no S&P 500, o índice com as 500 maiores empresas listadas
na bolsa americana.

FANGs
4 Aplica o dinheiro dos investidores nas cinco maiores empresas americanas
de tecnologia, Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google, que juntas
formam o FANG.

Dragões Asiático
5 Investe em ETFs de empresas de médio e grande porte dos mercados de
China e Taiwan.
Fundos Internacionais
A escolha de um fundo internacional é outra forma de investir em ativos fora do
Brasil. Essa alternativa consiste no gerenciamento do capital em busca por
investimentos estrangeiros pelo gestor, que segue seus conhecimentos para aplicar
as economias dos investidores da melhor forma.

Nessa perspectiva, é importante analisar o funcionamento de cada fundo e qual o seu


histórico. Dessa forma, essa alternativa é regulada pelo CVM, o que garante a
segurança dos participantes. Além disso, é mais uma forma de não precisar aplicar
diretamente no mercado exterior, investindo em outros países por meio da B3.

Exchange Traded Funds


Os ETF’s são fundos de ações baseados em um determinado índice. Assim, é possível
escolher ETF’s que conversem com índices estrangeiros, a exemplo do Dow Jones e
S&P 500, nos Estados Unidos, e a bolsa de Shanghai, na China. Dessa forma, os
gestores dos fundos perseguem ativos que irão performar bem de acordo com os
índices escolhidos, na tentativa de sempre replicar a porcentagem dos ativos. Alguns
exemplos de ETF’s internacionais mais negociados na bolsa brasileira são o
Vanguard S&P 500, ARK Innovation e SPDR S&P 500.

Investimento Sem Intermédio


Além das alternativas que contam com um intermediário brasileiro para
investimento fora do Brasil, há a possibilidade de investir de forma direta nas bolsas
estrangeiras. Para isso, é necessário criar uma conta em bancos ou corretoras no país
de destino das aplicações. Nesse caso, o investidor precisa seguir as regras de cada
instituição financeira, fazer a transformação cambial da moeda e lidar com
burocracias internacionais e declaração de Imposto de Renda diferenciada.
Depois da leitura, ficou mais fácil identificar como investir no mercado internacional.
Assim, cabe a você, investidor, escolher a opção que mais combina com os seus
objetivos. Seja qual for a opção, é essencial ter ativos fora do Brasil para proteger e
aumentar a lucratividade da carteira.

Compreendido todos esses pontos, o próximo passo para você traçar o seu caminho
rumo a obtenção de lucros no mercado global é de fato montar uma carteira de ativos
internacionais. Para isso, você conta com a ajuda dos nossos assessores. Fale sem
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