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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Problemas básicos
A poupança, a produção de bens e serviços, a circulação de riquezas, a distribuição de
rendimentos chamados de actividade económica constituem muitas das vezes problemas para
a economia e para a sociedade. A sociedade apresenta três problemas básicos a saber:
1. O que devemos produzir?
A este problema a economia responde que devemos produzir bens e serviços que
satisfaçam as necessidades humanas.
Deve-se produzir para a população toda como de baixa renda, média e de alta renda.
Além de produzir para a nossa população, pode-se produzir para comercializar para o resto do
mundo.
4. Onde produzir?
O produtor deve produzir nas zonas onde há escasseeis do referido bem ou serviço.
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5. Que técnicas devemos utilizar?
O produtor não deve estar preocupado apenas com o lucro. Devemos utilizar técnicas
que vão de acordo com os recursos disponíveis, respeitando sempre o ambiente para que as
gerações vindouras possas também disfrutar dela.
Existem três opções para esta questão mas, no entanto, vamos abordar apenas duas,
por agora, a “economia de mercado” e a economia de direcção central” que, distinguem-se
pela propriedade dos meios de produção, finalidade, mecanismo de mercado e a resolução de
problemas.
Economia mista
Este modelo conta com a presença de dois agentes económicos, o Estado e o Privado,
pois os dois concorrem para a produção de bens e serviços tendo em vista a satisfação dos
interesses da população. A presença do privado como concorrente reduz o poder do Estado.
Apesar de parecer um bom modelo e visto por muitos analistas como desleal, porque o
Estado, que estabelece as leis das actividades económicas, també m é concorrente, ao nosso
ver ele criará leis que o favorecerão.
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Diferentes níveis de desenvolvime nto das sociedades
Países desenvolvidos: são aqueles cujos os habitantes têm níveis altos de rendimento,
boa assistência médica, acesso à educação (de qualidade), cultura, formação profissional,
emprego, habitação condigna, etc. Em suma, têm uma excelente qualidade de vida.
Devemos levar em conta que até aos finais do século XVII, as divergências ao nível
económico e técnico dos diferentes países não eram significativas.
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Os novos modelos de produção e os baixos custos estimularam o crescimento,
promovendo a procura de novas matérias-primas e novos mercados.
Consiste na implementação de uma industria capaz de produzir os bens que hoje o país
tem importado, reduzindo assim, o défice da balança cambial e posterior a acumulação de
riquezas.
Consiste em desenvolver que possa produzir bens e serviços para o mercado externo
concorrendo através dos preços. Para bom funcionamento dessa estratégia deve haver
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exploração de mão de obra no sentido de se baixar os custos de produção e a preços
competitivos.
Para tal, esses países necessitam de equipamentos industrializados que não têm,
levando assim o aumento da dívida externa e um agravamento da balança comercial.
Outras me didas
2. Ajuda privada
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3. Ajuda dos projectos das organizações não governamentais
Crescimento e Desenvolvimento
A produção aumenta;
O aumento da produção não é meramente ocasional, mantendo-se ao longo dos
anos;
Crescimento da população, o que implica um aumento da força de trabalho.
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O crescimento é essencialmente quantitativo e o desenvolvimento sobretudo
qualitativo.
Inovação tecnologia
Aumento da Produtividade;
Diversificação da Produção
Alterações da estrutura da actividade económica;
Modificação do modo de Organização económica.
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Crescimento económico como fenómeno Moderno
Crescimento e Produtividade
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No entanto qualquer um dos indicadores ou índices nos dá uma visão parcial do
crescimento económico, uma vez que nenhum deles cobre todos os aspectos desse
crescimento que vai desde o consumo privado e público ao investimento.
Produto Interno Bruto (PIB) – utilizado para mensurar o valor da produção de uma
economia (inclui empresas nacionais ou estrangeiras que actuam no interior do país). Pode ser
calculado em três ópticas: do produto, do rendimento e da despesa.
Óptica da despesa: PIB = C+I+G+X-M
Óptica do rendimento: PIB = S+R+J+L
Óptica do produto: PIB = VAB’S e o VAB = R – CI (recursos – custos
intermédios.
Produto Nacional Bruto (PNB) – foca-se nas entidades nacionais que desenvolvem
as suas actividades quer no interior quer no estrangeiro.
Rendime nto Per capita – é o rendimento (PIB ou PNB) dividido pela população total
de um país.
PIB Nominal: Usa os preços correntes para avaliar a produção de bens e serviços da
economia.
PIB Real: Usa preços constantes de um ano base para avaliar a produção de bens e
serviços na economia.
Medição do Desenvolvimento
Simples: são aqueles usados isoladamente e que medem atracções específicas relactivo
ao desempenho social e cultural. Ex: PNB, RN, PIB, etc.
Compostos: são o conjunto de indicadores simples, como o IDH.
1. Crescimento populacional
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2. Compartime ntação da economia
Nestes países o sector primário (agricultura, pesca e caça) ocupa um peso elevado na
estrutura de produção, verifica-se que, a par de uma agricultura moderna e produtiva
(frequentemente ligada ao capital estrangeiro), predomina uma agricultura de subsistência e
pouco produtiva.
Uma pequena parte da população tem grandes rendimentos ao passo que a maior parte
fica com muito pouco rendimento. Os primeiros consomem bens e serviços importados e a
maior parte da sua poupança investem no estrangeiro, o outros não conseguem poupar, pois
gastam seus rendimentos na compra de produtos importados, com conservantes que
prejudicam a saúde humana.
5. Dependência externa
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fabricados ou industrializados, não obstante, no período final do estudo (1946) as cem
unidades de matérias primas podiam comprar apenas 60 unidades de bens industriais.
As trocas entre os países efectua-se segundo uma relação denominada razão de trocas,
que pode ser calculado em quantidade ou em valor. É representado pelo cociente de ídice de
preço de exportação pelo índice de preço da importação.
A maioria das razões de trocas é caracterizada por uma taxa superior à 100 (significa
que vende-se ao estrangeiro mais caro do que se lhe compra) uma taxa inferior a 100 indica
uma deterioração daquelas razões.
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4. Explusão demgráfica – este constitui um grave problema na maioria dos países
subdesenvolvidos, uma vez que a população cresce a um rítmo superior à produção,
não permitindo a alimentação de todos.
5. Estrutura agrícula desequilibrada - distribuição desigual das terras para produzir, as
pequenas parcelas de terreno disponíveis para a maioria da população propiciam
apenas a possibilidade de um agricultura de subsistência manifestame nte insuficiente.
6. Estrutura social heterogénia – nos países subdesenvolvidos a disparidade de
rendimento e consequentes níveis de vida é enorme. À opulência de uma maioria
corresponde a grande miséria da maioria da população, não se verificando a existênci a
de um classe média significativa.
Este problema começou a preocupar a humanidade nos anos 50 do século XX. Esta
problemática é vista não só como um problema económico, mas também, cultural, histórico,
antropológico e político.
1. Teoria economicistas:
Teoria do crescimento económico de Rostow
Teoria do Ciclo vicioso da Pobreza
2. Teoria Marxista:
Teoria do Imperialismo
Teoria do dualismo Económico
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Teorias economicistas
Segundo este autor, cada país percorre, ou é levado a percorrer várias etapas até se
tornar num país desenvolvido:
Teoria Marxista
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Teoria do Imperialismo (Lenine, Peirre Jallée, Samir Amin, entre outros)
Para esta teoria o colonialismo constitui a verdadeira causa da actual situação que se
vive nos países subdesenvolvidos.
Disparidade de situações
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No processo de industrialização de novos países Industrializados podemos considerar
duas fases:
Países de Regime Misto: São aqueles em que o estado assume um papel importante,
quer na definição de políticas de incentivo ao desenvolvimento tecnológico, quer através de
grandes empresas públicas, com todas as vantagens e desvantagens que daí advêm; na qual
abertura ao capital estrangeiro é grande.
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