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O primeiro livro sobre ciência forense foi escrito no século 13, por um juiz
chinês chamado Song Ci. O “Collected Cases of Injustice Rectified”, que em
português seria algo como “Coletânea de Casos de Injustiça Retificados”, trata
de uma série de regras para que os médicos legistas não cometam erros ou
sejam corrompidos. Também conhecida como “Uma Lavagem dos Erros”, a
obra está dividida em 53 capítulos e 5 volumes. Nela, Song Ci explica como
fazer uma autópsia da maneira correta e conta, por exemplo, a diferença entre
a morte por afogamento ou estrangulação. Tudo baseado em muito estudo e
observação: casos reais da vila em que ele vivia são usados para explicar suas
técnicas. Esse é ainda o primeiro livro que se conhece com informações sobre
a entomologia forense (veja no próximo tópico o que é isso).
Moscas, escaravelhos e ácaros são alguns dos animais mais importantes para
essa área de pesquisa. Mas os porcos também ajudam os pesquisadores. Não,
eles não atacam cadáveres por aí. É que os cientistas costumam usar porcos
como cobaias, já que eles comem de tudo, tem poucos pelos e uma pele
parecida com a humana. Ao estudar os corpos dos pobres porquinhos, eles
conseguem descobrir os ciclos de vida de diferentes insetos que comem
cadáveres em todas as regiões do planeta.
4. O poder do DNA
Claro que, com o tempo, as técnicas foram se aprimorando cada vez mais:
hoje, é possível identificar o DNA de uma pessoa com amostras menores,
como em bitucas de cigarro ou guardanapos usados. Porém, essa técnica de
DNA só funciona com comparação e uma amostra sem suspeito não é de
grande valia. Por isso, países como Inglaterra e Estados Unidos possuem
cadastros de código genético de todas as pessoas que já foram acusadas de
algum delito. No Brasil, um decreto de março de 2013 instituiu o Banco
Nacional de Perfis Genéticos e a Rede Integrada de Bancos de Perfis
Genéticos.
Mas nem tudo são flores. Em 2009, por exemplo, a polícia alemã descobriu que
uma suspeita, que eles perseguiam há 16 anos por conta de vários
assassinatos era, na verdade, uma mulher que trabalhava na fábrica do
algodão usado nos cotonetes da investigação. Ou seja, não tinha nada a ver
com nenhum crime, exceto o descuido da fábrica para não contaminar o
material que produzia.
3. Fazendas de corpos
2. Cães forenses
1. Autopsias não-cirúrgicas