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Trabalho de Saúde Coletiva

Análise dos materiais das partes 1 a 4

Vida Maria

❏ Vulnerabilidade.
❏ Falta de oportunidades e condições de reversão da situação.

Determinantes sociais da saúde

❏ Relação das condições de vida e trabalho com os resultados de saúde.


❏ Padrões comportamentais ( dieta, alimentação ).
❏ Condições de vida.
❏ Ambiente de trabalho.
❏ Transporte.
❏ Relações humanas.

Podem ser transformados:

❏ Atuação intersetorial do Governo.


❏ Participação social.
❏ Informação.

Racismo

❏ “Bairros pretos”.
❏ Periferia.
❏ Vulnerabilidade.
❏ Forma como a pandemia atinge a todos (“ não democrática “ ).
❏ Dependência da saúde pública.
❏ “O Coronavírus mata muito mais quando há abandono do Estado”.
❏ Nos bairros periféricos, de maioria negra, há maior número de mortes no RJ.
❏ Brasil: referência é dada pelo CEP.
❏ Urge uma política pública de equidade.
❏ Democracia burguesa.
❏ Desigualdade
❏ A condição de escravo também é uma condição de olhar para uma pessoa de forma
inferiorizada e diminuída.
❏ Não há significativa representatividade negra nos mais diversos âmbitos sociais.
❏ Desequilíbrio desestruturante.

Equidade

❏ Equidade para grupos sociais que estão em situações de vulnerabilidade social.


❏ A estruturação social definia a forma como as pessoas morriam.
❏ Determinantes sociais da saúde ( estrutura social e sua influência ).
❏ Perspectiva de gênero, raça e classe.
❏ Necessidades de dados para análise e estudo de tal questão ( foco nas populações
vulneráveis socialmente ).
❏ O pensar em estratégias.

Determinantes sociais da saúde ( DSS )

Criação da Comissão dos Determinantes Sociais da Saúde ( CDSS ), pela OMS.

Abordagem da sociologia positivista de Émile Durkheim e alguns teóricos da Sociologia como Santos
e Latour.

1970 : insuficiência das práticas médicas-sociais latino-americanas em oferecer soluções para a


melhoria das condições de saúde da coletividade e explicação dos principais problemas relativos à
saúde, contribuindo para a entrada de correntes de pensamentos sociais na área da saúde, a partir
de uma realização de uma nova leitura de saúde pública.

Donnangelo, em “ Saúde e sociedade “, compreendeu as relações existentes no processo de


produção de saúde e doença, analisando os vínculos entre os cuidados médicos, os serviços de
saúde e as necessidades do capitalismo.

O objetivo era a compreensão do processo saúde doença como um fenômeno coletivo, sendo esse o
modo específico pelo qual ocorre no grupo e processo biológico de adoecimento/surgimento da
doença.

Deslocamento da produção científica que foca no processo social em detrimento ao fator social, com
o objetivo de ampliar a discussão acerca da produção coletiva de saúde.

Tambellini-Arouca e Breilh : abordagem do materialismo histórico e entendimento do trabalho aliado à


dimensão do adoecimento, considerando-o como mediador das relações entre o homem e a natureza
e entre os próprios homens.

DSS como debate na agenda política mundial : consideração acerca das desigualdades sociais.

Criação da CDSS, em 2005, pela OMS, com o fito de combater as expressivas desigualdades em
saúde.

A CDSS entende os determinantes sociais da saúde como as circunstâncias em que as populações


crescem, vivem, trabalham e envelhecem, bem como os sistemas implementados para lidar com a
doença.

Modelo dos Determinantes Sociais da Saúde proposto por Dahlgren e Whitehead e adotado pela
OMS : fatores individuais atrelados aos sociais.

Solar e Irwin ( Conferência Mundial sobre os Determinantes Sociais da Saúde de 2011, incluído no
relatório ‘Diminuindo diferenças: a prática das políticas sobre determinantes sociais da saúde’ ) :
considera que os determinantes estruturais operam por meio de um conjunto de determinantes
intermediários para moldar os efeitos na saúde. A ‘estrutura’ expressa como os mecanismos sociais,
econômicos e políticos dão origem a um conjunto de posições socioeconômicas, em que as
populações são estratificadas. Os determinantes intermediários referem-se ao conjunto de elementos
categorizados em circunstâncias materiais, fatores comportamentais, biológicos e psicossociais.

As causas estruturais são projetadas em ambos os modelos conceituais em formatos, bastante


diferenciados, alcançando posições de relevância e significação distintas.
Inúmeras críticas são fundamentadas sob esse conceitos, sob a alegação de que essa abordagem é
reducionista ao abordar e focar nos fatores e contextos, ocultando as categorias analiticas de peso
dentro da sociolgia. Afirma-se que tal concepção limita a superação das desigualdades sociais em
saúde ao plano da ‘melhoria das condições de vida’ e à ideia de ‘repartir recursos’, limitando a saúde
a um bem de justiça distributiva a cargo do Estado Em outros termos,trata-se de uma abordagem que
não reconhece a incompatibilidade entre o regime de acumulação capitalista e os modos de vida
saudáveis ( ALAMES e CEBES ).

Garbois, Sodré e Dalbello-Araujo ( Boaventura de Sousa Santos e Latour ) : em relação ao modelo


de racionalidade científica elaborado na modernidade, colocam em análise e produzem
questionamentos em relação ao recorte que tal modelo imprime aos estudos científicos sobre o
social. Nesse sentido, configura-se a visão de um social fragmentado e externo à dimensão saúde.

Émile Durkheim (1858-1917) : Segundo Löwy (2009), a ciência social positiva de Durkheim possui
como preceito central a noção de ‘lei social natural’. Esse pressuposto considera que os
acontecimentos humanos podem ser explicáveis ‘naturalmente’, visto que compartilham a condição
de constância e regularidade, a mesma com que se interpretam os fenômenos naturais.

Fato social : toda maneira de fazer capaz de exercer sobre o indivíduo uma coerção social.

O fato social, como um objeto passível de observação e explicação científica, precisaria apresentar
características bem definidas: a exterioridade, ou seja, a capacidade de revelar-se
independentemente dos indivíduos; a coercitividade, mostrando-se capaz de exercer uma imposição
sobre os pensamentos e sentimentos dos indivíduos; a generalidade, isto é, a capacidade de
mostrar-se comum a todos ou à maioria dos indivíduos a partir de determinadas maneiras de pensar,
agir e sentir.

A primeira regra do método sociológico seria considerar os fenômenos sociais como “ coisas ‘, ou
seja, algo imposto a observação.

Determinantes sociais da saúde :

● A ciência seria um lócus de um saber neutro, sem julgamentos predispostos.


● Fenômeno observado na coletividade a partir da objetividade.
● Para Ianni, a explicação estava focada no coletivo, deixando de lado o indivíduo, o universo
biológico e o meio externo natural.
● Urge, o uso de um paradigma que contemple a complexidade, a diversidade e as conexões
do coletivo e do individual.
● Adotar o DSS reforça a polaridade entre " ser social " e " ser biológico ".

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