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01/08/2015

Navegação - Ciência e Arte

Capítulo 12

Publicações de Auxílio à Navegação

Julio Souza

Apresentando-se para o serviço

Julio Souza

Preparo Físico

Julio Souza

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01/08/2015

Publicações de Auxílio à Navegação


Prezado Aluno,

Saudações!

Antes de iniciar este capítulo, é necessário que você


tenha à mão a coletânea do curso sobre as publicações
de auxílio à navegação, pois ela será material de apoio
fundamental ao acompanhamento das aulas.
Julio Souza

Publicações de Auxílio à Navegação


O documento de auxílio à navegação mais importante é
a CARTA NÁUTICA.

Além disso, existem também diversos outros tipos de


publicações náuticas ou de auxílio à navegação, que
complementam ou ampliam as informações contidas
nas Cartas Náuticas.
Julio Souza

Publicações de Auxílio à Navegação


A consulta às Publicações de Auxílio à Navegação é de
fundamental importância tanto na fase de planejamento
da derrota, quanto na sua fase de execução.

Para que o uso destas publicações de apoio seja feito


de forma profissional e correta, é indispensável que as
mesmas sejam constantemente ATUALIZADAS.

Julio Souza

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01/08/2015

Publicações de Auxílio à Navegação


As principais publicações de auxílio a navegação são:

a) Catálogo de Cartas e Publicações;


b) Carta 12.000;
c) Avisos aos Navegantes;
d) Roteiro;
e) Lista de Faróis;
f) Lista de Auxílios-Rádio;
Julio Souza

Publicações de Auxílio à Navegação


As principais publicações de auxílio a navegação são:

g) Tábuas das Marés;


h) Cartas de Correntes de Maré;
i) Cartas Piloto;
j) Almanaque Náutico;
k) RIPEAM;
l) Tábuas, tabelas e gráficos de navegação.
Julio Souza

Catálogo de Cartas e Publicações


O Catálogo de Cartas e Publicações relaciona todas as
cartas e publicações náuticas, assim como, impressos
gerais que são editados pela Diretoria de Hidrografia e
Navegação (DHN).

Ao contrário do que está no livro, este catálogo divide-


se em 4 PARTES, que são (coletânea de publicações de
auxílio à navegação, páginas 3 e 4):
Julio Souza

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01/08/2015

Catálogo de Cartas e Publicações


PARTE 1 – Catálogo de cartas;

PARTE 2 – Índices de cartas convencionais;

PARTE 3 – Relação de publicações e impressos de inte-


resse exclusivo para a navegação;

PARTE 4 – Índice de cartas eletrônicas.


Julio Souza

Catálogo de Cartas e Publicações


O Catálogo de Cartas e Publicações é essencial para a
seleção de todas as Cartas Náuticas e Publicações de
Auxílio à Navegação que se deve ter a bordo.

O navio deverá dispor de todas as cartas dos portos de


partida, escala e de destino, assim como, daqueles que,
porventura, possam ser utilizados em caso de uma
arribada por condições alheias ao prévio planejamento.
Julio Souza

Carta 12.000 – Símbolos e Abreviaturas


Como já visto, a Carta 12.000 – Símbolos e Abreviaturas
é, de fato, uma publicação essencial para interpretar de
modo correto todas as informações contidas nas Cartas
Náuticas do Brasil, sendo escrita em Português e Inglês.

A Carta 12.000 não necessita ser decorada, mas sim, ser


consultada quando ao usar cartas náuticas brasileiras.
(Coletânea de publicações de auxílio à navegação, páginas 7 a 11)

Julio Souza

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Avisos aos Navegantes


Os Avisos aos Navegantes (“Notices to Mariners”) são
publicações utilizadas para atualizar as Cartas e outras
publicações náuticas. Estes avisos divulgam alterações
que implicam a segurança da navegação em geral (pág.
12 da coletânea de publicações).

Conforme o modo de difusão e urgência em informar o


navegante, os avisos são classificados em:
Julio Souza

Avisos
Preliminares

Avisos
Avisos Rádio
Permanentes

Avisos aos
Navegantes

Julio Souza

Avisos aos Navegantes

As informações que afetam a segurança da navegação


são difundidas aos interessados por meio de:

I. Avisos Rádio;
II. Resumo Semanal de Avisos aos Navegantes;
III. Folheto Quinzenal de Avisos aos Navegantes.

Julio Souza

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Avisos aos Navegantes – Avisos-Rádio


Os Avisos aos Navegantes de natureza URGENTE são
preparados e irradiados pela Marinha do Brasil, assim
como, pelas demais estações pertencentes à Rede
Nacional de Estações Costeiras (RENEC). Desta forma,
os AVISOS-RÁDIO são aqueles que transmitem todas as
informações urgentes ou prioritárias ao navegante, via
ondas de rádio.
Os Avisos-Rádio são classificados em:
Julio Souza

Avisos-Rádio: Classificação

AVISOS DE ÁREA

AVISOS COSTEIROS

AVISOS LOCAIS

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AVISOS-RÁDIO

Cuidado!

Os Avisos-Rádio NÃO ALTERAM cartas ou publicações


náuticas.

Julio Souza

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Avisos-Rádio de Área
Os Avisos de Área referem-se à porção oceânica sob a
responsabilidade do Brasil, dentro do serviço global e
contém informações importantes para a navegação de
longo curso. O Brasil é o responsável pela ÁREA V,
acrescida de uma faixa que se estende a 700 milhas
náuticas paras as áreas vizinhas (II, IV, VI e VII).
Na difusão, esses avisos de área são precedidos da
expressão NAVAREA V e o número sequencial anual.
Julio Souza

21 NAVAREAS – Avisos de Área

World-Wide Navigational Warning Service - WWNWS

Julio Souza

NAVAREAS
O mundo foi dividido em 16 áreas* chamadas NAVAREAS, onde
uma autoridade nacional é designada como sendo coordenadora e
responsável pela difusão dos avisos. O idioma usado nestes Avisos
de Área é o Inglês, podendo também ser transmitido em outro
idioma oficial da ONU (*Depois de JAN2010, ativaram-se mais cinco áreas.
fonte: Lista de Auxílios Rádio, capítulo 5, subitem 5.1. Total de 21 NAVAREAS).

Os horários de difusão destes avisos consta da Lista de Auxílios


Rádio, repetindo-se até que seja eliminado ou publicado em Avisos
Temporários, Preliminares ou Permanentes.
Julio Souza

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NAVAREAS – Avisos de Área


França
NAVAREA II
Estados Unidos
NAVAREA IV

Brasil
NAVAREA V

África do Sul
NAVAREA VII
Argentina
NAVAREA VI

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NAVAREA V

Atenção!

A NAVAREA V é abrangida por um único país (Brasil) e não tem subáreas,


sendo a DHN o Coordenador Nacional e o de NAVAREA, por delegação de
competência da Autoridade Marítima (Comandante da Marinha).
Fonte: Lista de Auxílios Rádio, capítulo 5, subitem 5.1

Julio Souza

Avisos-Rádio Costeiros e Locais


Os Avisos Rádio Costeiros englobam as informações de
interesse para a Navegação de Cabotagem dentro da
NAVAREA V.

Os Avisos Rádio Locais englobam as informações de


interesse à navegação praticada próxima à costa (até 3
milhas aproximadamente) ou vias interiores onde navios
grandes navegam com o auxílio de Práticos.
Julio Souza

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Avisos aos Navegantes


Os Avisos Temporários referem-se à alterações a serem
feitas nas Cartas Náuticas de modo transitório.

Os Avisos Preliminares destinam-se a antecipar futuras


alterações em Cartas Náuticas, que serão permanentes.

Os Avisos Permanentes fazem alterações definitivas nas


Cartas Náuticas e Publicações de Auxílio à Navegação.
Julio Souza

Avisos aos Navegantes


Os Avisos Permanentes Especiais (APE) NÃO ALTERAM
Cartas Náuticas, mas servem para divulgar informações
gerais importantes ao navegante. Estes tipos de avisos
são publicados em inteiro teor somente nos Folhetos de
Nº 1 e 13 de Avisos aos Navegantes, válidos por todo o
ano.
Os APE podem ser publicados em qualquer Folheto, em
sua parte V. (Livro desatualizado. Ver coletânea págs. 12 e 13.)
Julio Souza

Organização do Folheto Quinzenal de Avisos aos Navegantes

Julio Souza

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Numeração dos Avisos aos Navegantes

1) Avisos de Área (NAVAREA) – composto por numeração sequencial anual


com 4 algarismos de 0001 a 6999 e ano de entrada em vigor.

2) Avisos Costeiros – composto pela letra indicativa da região, numeração


sequencial anual com 4 algarismos de 0001 a 6999 e ano de entrada em
vigor.

3) Avisos Locais – composto pela letra indicativa da região, numeração


sequencial anual com 4 algarismos a partir de 7001 e ano de entrada em
vigor. Nos rios Paraguai, Paraná e Tietê, a numeração inicia-se em 0001.
Julio Souza

Numeração dos Avisos aos Navegantes


4) Avisos Temporários (T) – composto pela letra indicativa da região de
ocorrência, seguida da numeração sequencial anual a partir de 1, da letra T
e do ano de entrada em vigor do aviso.

5) Avisos Preliminares (P) – composto pela letra indicativa da região de


ocorrência, seguida da numeração sequencial anual a partir de 1, da letra P
e do ano de entrada em vigor do aviso.

6) Avisos Permanentes – composto pela letra indicativa da região de


ocorrência, seguida da numeração sequencial anual a partir de 1 e do ano
de entrada em vigor do aviso.
Julio Souza

Numeração dos Avisos aos Navegantes:


Letras indicativas das regiões
• Bacia Amazônica (I);
• Costa Norte (N);
• Costa Leste (E);
• Costa Sul (S);
• Hidrovias em geral (HG);
• Rio Paraguai e afluentes (HI);
• Rios Tietê e Paraná, assim como, afluentes (HT);
• Áreas Oceânicas não têm letra indicativa de região.
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EXEMPLOS

5035/12 0015/14 0082/15 6980/11

N 0453/11 S 0007/14 E 0976/15 N 0001/15

S 7021/15 E 7550/15 E 7100/09 HI 0009/13*

N 12(T)/14 S 25(T)/15 I 356(T)/13 E 6500(T)/11*

S 34(P)/13 N 171(P)/11 HG 2(P)/12 I 7000(P)/12*

E 79/14 S 99/15 234/12 7000/09*

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Avisos de Área (NAVAREA)

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Avisos Costeiros

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Avisos Locais

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Avisos Temporários

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Avisos Preliminares

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Avisos Permanentes Especiais (APE)

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Avisos-Rádio NAVAREA e Costeiros:


Divulgação aos navegantes

Os Avisos-Rádio NAVAREA e Costeiro são transmitidos


via satélite (INMARSAT C) e rádio enquanto estiverem
em vigor, até o limite de 6 semanas. Após este prazo,
passarão a constar na Seção II do Folheto Quinzenal de
Avisos aos Navegantes, deixando definitivamente de ser
divulgados via satélite ou rádio.

Julio Souza

Avisos-Rádio Locais:
Divulgação aos navegantes
Os Avisos-Rádio Locais são, em geral, divulgados em apenas duas
transmissões consecutivas via rádio, ainda que permaneçam em
vigor. Contudo, aqueles avisos que contém matéria importante à
segurança da navegação e à prevenção de riscos poderão ser
divulgados diariamente até que sejam cancelados. Após passadas
6 semanas, eles passarão a constar na Seção II do Folheto
Quinzenal de Avisos aos Navegantes.

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Avisos-Rádio:
Solicitações fora dos horários previstos
Os navegantes que necessitarem de quaisquer Avisos-Rádio ou
SAR fora dos horários normais de transmissão podem solicitar , via
radiotelefonia em VHF (canal 16 – 156,80 MHz), estas transmissões
às estações da Rede Nacional de Estações Costeiras (RENEC) da
Embratel.
Os horários normais de transmissão estão contidos na publicação
Lista de Auxílios-Rádio.

Julio Souza

Avisos-Rádio Náuticos por INMARSAT C

Cuidado!

Para recepção de Avisos-Rádio Náuticos, via INMARSAT C, os navegantes


devem programar seus equipamentos para a NAVAREA V e selecionar as
letras designativas das regiões costeiras de interesse.
Fonte: Folheto Quinzenal de Avisos aos Navegantes – Seção I: Informações Gerais

Julio Souza

Avisos aos Navegantes – Seção III


Correção em Cartas Náuticas
Antes de usar a Carta, o navegante deverá certificar-se
de que a mesma está atualizada de acordo com o último
Folheto Quinzenal de Avisos aos Navegantes e ler todos
os Avisos Temporários, Preliminares e Permanentes.

Desde 1989, a DHN não faz a correção de documentos


náuticos, mas sim divulga as correções em AVGANTES,
a fim de que o próprio navegante efetue as alterações.
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Avisos aos Navegantes – Seção III


Correção em Cartas Náuticas
A Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida
Humana no Mar, 1974 (SOLAS – Safety of Life at Sea), da
qual o Brasil é signatário, determina a todos os navios
disporem de Cartas, Roteiros, Lista de Faróis, Avisos
aos Navegantes, Tábuas das Marés e todas as outras
publicações náuticas necessárias e atualizadas para a
derrota a ser cumprida.
Julio Souza

Avisos aos Navegantes :


Referências utilizadas nas informações
As marcações usadas nos Avisos aos Navegantes são
VERDADEIRAS, de 000º a 360º, TOMADAS DO LARGO,
no sentido dos ponteiros do relógio, de pontos e objetos
conspícuos ou de perigos.
Quando nas descrições de perigo, as posições forem
dadas em marcação e distância, estas serão contadas a
partir do ponto estabelecido como referência.
Julio Souza

Avisos aos Navegantes :


Distribuição do Folheto Quinzenal
O Folheto de Avisos aos Navegantes pode ser obtido,
gratuitamente, nos seguintes locais:

• Capitanias dos Portos e suas Delegacias;


• SSN de Belém, Natal, Salvador, Rio Grande e Ladário;
• Site da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN);
• EMGEPRON, na Base de Hidrografia da Marinha.
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Roteiro “Sailing Directions”


O Roteiro (“Sailing Directions”) é uma publicação que
visa complementar as Cartas Náuticas brasileiras, mas
nunca descrevê-las. Com isso, o navegante terá melhor
condição de entender e avaliar as informações contidas
nestas cartas.
Consultar o Roteiro é primordial para a navegação de
cabotagem, costeira, oceânica e em águas interiores.
(Coletânea de publicações de auxílio à navegação, páginas 14 a 17)
Julio Souza

Roteiro “Sailing Directions”


O Roteiro é dividido em 3 volumes que focam trechos da
costa brasileira da seguinte maneira:

 Costa Norte – Da Baía do Oiapoque ao Cabo


Calcanhar, inclusive os rios Amazonas e Pará;
 Costa Leste – Do Cabo Calcanhar ao Cabo Frio e mais
as ilhas oceânicas;
 Costa Sul – Do Cabo Frio ao Arroio Chuí, incluindo a
Lagoa dos Patos e Mirim.
Julio Souza

Roteiro “Sailing Directions”


Na introdução e no capítulo I (Informações Gerais) do
Roteiro, o navegante obterá importantes informações
para a segurança da navegação e recomendações de
interesse prático sobre as Cartas Náuticas e o seu modo
correto de utilização.

No capítulo II (Brasil), são apresentadas informações de


caráter geral sobre o Brasil.
(Os capítulos I e II são comuns a todos os volumes do Roteiro.)
Julio Souza

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Roteiro “Sailing Directions”


O Roteiro apresenta, no final de cada volume, um índice
alfabético de nomes geográficos citados no texto.

O Roteiro tem apêndices que trazem as vistas da costa,


fotografias panorâmicas e plantas de portos e terminais.

Na prática, o Roteiro precisa ser consultado todas as


vezes que se tem necessidade de obter detalhes sobre
as informações contidas nas Cartas Náuticas.
Julio Souza

Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação
• Na aterragem, a descrição dos pontos e perigos é feita à
medida em que os mesmos tornam-se visíveis.

• Quando há mais de um canal navegável na região, eles


são abordados na ordem decrescente de importância.

• As cartas de referência nos textos são geralmente as de


maior escala.
Julio Souza

Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação

• As coordenadas são aproximadas e, quando não exposto,


considera-se a latitude Sul e a longitude Oeste.

• Todos os rumos citados são verdadeiros.

• Distâncias são mostradas em milhas náuticas e décimos


de milha. As de maior precisão são dadas em metros.
Julio Souza

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01/08/2015

Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação
• A direção dos ventos é de onde eles provêm enquanto
que a de correntes, é a direção para onde elas fluem.

• A hora dos textos é a Hora Legal Local, de 0000 a 2400.

• O número de 4 algarismos entre parênteses após os


nomes de faróis e faroletes é o número de ordem na Lista
de Faróis. (Ex.: Farol de Tramandaí (3980))
Julio Souza

Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação

• A numeração da folha substituta é igual a da folha que foi


substituída mais o número do folheto quinzenal de Avisos
aos Navegantes que a alterou. (pág. 3 (folheto 15/13))

• A numeração de uma folha inserida é igual a da anterior


imediata, uma letra minúscula em ordem alfabética mais o
número do folheto que a alterou. (pág. 3b (folheto 10/11))

Julio Souza

Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação

• Qualquer irregularidade observada em sinais náuticos ou


balizamentos deve ser informada às autoridades locais.

• Em costas rochosas, deve-se evitar navegar por dentro


das isobáticas de 20 metros, por ser um potencial perigo.

• Deve-se usar sempre a Carta de maior escala do local.


Julio Souza

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01/08/2015

Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação
• Ao usar uma Carta nova, o navegante deverá certificar-se
de que as alterações do último folheto foram inseridas.

• A única alteração feita à tinta violeta é a proveniente dos


Avisos Permanentes, as demais são feitas à lápis.

• As isobáticas de 10 m devem ser consideradas linhas de


precaução ou perigo, devido às irregularidades no fundo.
Julio Souza

Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação

• As Cartas brasileiras estão sendo confeccionadas, a fim


de serem referidas ao “Datum” horizontal WGS-84.

• As boias nunca devem ser usadas para se determinar a


posição precisa do navio.

• Cartas de médio e grandes trechos não devem mostrar


nenhuma boia.
Julio Souza

Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação

• O alcance luminoso de faróis nas cartas brasileiras vem


da fórmula de Allard (noite com T=0,85 e V= 18,4 milhas).

• Os círculos ou arcos de círculo mostrados ao redor de


faróis nas cartas não significam o alcance em que eles
podem ser avistados, mas sim, seu setor de visibilidade,
setor obscurecido ou setores com cores diferentes.

Julio Souza

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01/08/2015

Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação

• Cartas de médio e grandes trechos só devem mostrar os


faróis com alcance luminoso superior a 15 milhas.

• Não há nenhum sinal de cerração no Brasil.

• Em noites escuras, a terra (costa) parece estar mais


próxima e, nas de luar, a terra parece estar mais afastada.
Julio Souza

Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação

• Em zonas pouco conhecidas, não se deve passar perto


de embarcações de pesca.

• Velocidade reduzida em cerração é considerada, pelos


tribunais marítimos, como aquela que permite ao navio
dar máquinas à ré depois de ter avistado outro navio que
está vindo de encontro a ele, evitando o abalroamento.

Julio Souza

Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação

• É proibido fundear ou pescar dentro de áreas de exercício


da Marinha do Brasil, em geral, mostradas nas cartas.

• Deve-se passar afastado de áreas onde haja exercícios


de guerra com a participação de submarinos. E, quando
passando próximos e com velocidades menores do 6 nós,
o ecobatímetro deve ser operado no modo contínuo.

Julio Souza

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01/08/2015

Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação

SOS
Submarino TIKUNA
Submarino classe TUPI

Julio Souza

Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação

• Em AJB, os submarinos brasileiros poderão exibir uma luz


onidirecional de cor ÂMBAR INTERMITENTE, além das
demais previstas no RIPEAM.

• Não se deve cruzar uma formatura de navios varredores,


nem cruzar a menos de 500 m pelo través e nem a menos
de 1000 m da popa destes navios especiais.
Julio Souza

Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação

• À noite, uma luz com a característica Lp(5)A20s alerta o


navegante para a presença de navio engajado em fainas
de prospecção geofísica, podendo estar rebocando longo
cabo além do limite de sua popa.

• No Brasil, é proibido navegar a menos de 500 metros de


plataformas isoladas e suas posições são divulgadas em
Avisos-Rádio da NAVAREA-V.
Julio Souza

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Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação

• Não se deve fundear ou pescar em áreas da Carta que


mostram cabos submarinos ou canalizações submarinas.

• A impraticabilidade de uma área é configurada quando for


constatado um conjunto de condições técnicas ou até
mesmo meteorológicas que impliquem em risco alto para
a navegação ou embarque e desembarque do Prático.
Julio Souza

Roteiro “Sailing Directions”


Informações importantes extraídas da publicação

• Quem decide pela impraticabilidade de uma zona de


praticagem é o respectivo Capitão dos Portos do local.

• Todas as informações sobre a praticagem de uma ZP, se


obrigatória ou facultativa, limites e normas para solicitação
de Práticos constam do item PRATICAGEM de todos os
portos e terminais descritos no Roteiro.
Julio Souza

Lista de Faróis “List of Lights”


A Lista de Faróis é uma publicação que apresenta para o
navegante as informações de todos os sinais luminosos
das áreas cobertas pelas cartas náuticas da DHN, tanto
em território nacional quanto em estrangeiro.
A Lista de Faróis relaciona todos os faróis, aerofaróis,
faroletes, barcas-faróis, boias luminosas e as luzes de
balizamentos particulares.
(Coletânea de publicações de auxílio à navegação, páginas 18 a 24)
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Lista de Faróis “List of Lights”

Atenção!

A Lista de Faróis só apresenta informações sobre os sinais luminosos que


estão descritos nas cartas náuticas cobertas pela DHN. Sendo assim,
todos os demais sinais não luminosos (cegos) são apresentados em outra
publicação chamada de Lista de Sinais Cegos.

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Lista de Faróis “List of Lights”


A Lista de Faróis também segue a divisão da costa do
Brasil feita pelo Roteiro, ou seja, Costa Norte, Costa
Leste e Costa Sul.

A Lista de Faróis apresenta uma introdução explicativa,


um diagrama para cálculo do alcance luminoso e uma
descrição do Sistema de Balizamento Marítimo que é
adotado pelo Brasil.

Julio Souza

Lista de Faróis “List of Lights”


8 colunas referentes às informações de sinais luminosos

Definido
O número
peloQuando
Quando CHM ointernacional
Quando Coordenada
eFornece
nome
o onome estiver
Informa
nome geográfica
a estiver
O Alcancecaracterística
estiver
O aAlcance
ALTITUDE
Relata do
Luminoso
Informações
oGeográfico
tipo da
dado
de para é maiores
formato,
seguerefere-se
a em
sequência
em ao sinal
negrito,
escritosinal.
deda
redondo,do
emsinal
Lista
refere-se
luz luminoso:
refere-se
itálico,
em
em ametros.
dado
milhas
refere-
aemesclarecimentos
náuticas
milhas
estrutura, náuticas,
para com
material parao os
nortede
para
Faróis
sul.faróis
faróis Em
Britânica.
ou ageral
O
ou Datum
se barca-faróis
boias. O nº
barca-faróisdesta
umcom posição
considerando
período
com doconstruído,
qual usuários,
noturno,
foi os olhos
vista
assimdo como, a
cores,
o número
de ordemnacional
alcance é maior
alcance
A carta •mencionada
formado
sinal
tem ou
menor éPeríodo;
opormesmo
igual
ou
desarmada,
igual autilizado
a nesta
observador
alturaexistência
transparência
dadesarmados
luz e de refletor
mais e radar
outros
4 algarismos,
uma15 letra
15mas
milhasmaiúscula
colunapode
milhasna é•carta
náuticas.Fase;
mais
náuticas.
sempre náutica de a
atmosférica
elevados
a com maior
ou5T=0,85
detalhes RACON.
metros eacima
do sinal. a
ter uma
4 algarismos,
ou duas
Faróis casas • Intensidade
podendo
escala
guarnecidos
maior escala mostrada
ter
do são naluminosa.
visibilidade
local
do nível
ondecoluna
Mostra
do
meteorológica
mar.também os setores
decimais.
casas decimais.
indicados número
pela
se situa letra (2).
G.V = 18,4 milhas
o sinal. de visibilidade
náuticas. do sinal.

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Lista de Faróis “List of Lights”

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

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Lista de Faróis “List of Lights”

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

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Lista de Faróis “List of Lights”

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

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Lista de Faróis “List of Lights”

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Julio Souza

Lista de Faróis “List of Lights”


Alcance Luminoso – é a maior distância que uma luz
pode ser vista em função da sua intensidade luminosa,
do coeficiente de transparência atmosférica (T) ou da
visibilidade meteorológica (V) do local e o limite mínimo
de iluminação do olho do observador.

Transparência atmosférica – é a redução da intensidade


luminosa, devido à absorção da luz pelo ar, depois de
percorrer a distância de 1 milha náutica (Ex.: T = 0,85)
Julio Souza

Lista de Faróis “List of Lights”


Visibilidade meteorológica – é a maior distância na qual
um objeto negro, de dimensões adequadas, poderá ser
visto durante o dia, sendo expressa em milhas náuticas.

Alcance nominal – é o alcance da luz de intensidade que


é conhecida, ao se propagar através de uma atmosfera
homogênea com visibilidade meteorológica (V) igual a
10 MN e transparência atmosférica (T) de 0,74.
Julio Souza

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01/08/2015

Lista de Faróis “List of Lights”


Alcance geográfico – é a maior distância na qual um
sinal náutico qualquer pode ser visto, levando-se em
conta a altitude (H) do local onde está o sinal, a altura
dos olhos do observador (h) em relação ao nível do mar,
a curva da superfície da Terra e a refração atmosférica.

O valor do alcance geográfico é dado pela fórmula:


EM MILHAS

Julio Souza

Lista de Faróis “List of Lights”


Obedecendo normas internacionais, o valor do alcance
geográfico de um sinal visto em documentos náuticos
deve ser aquele calculado para um observador cujos
olhos estejam elevados a 5 metros do nível do mar.

A Lista de Faróis possui um diagrama para a estima do


valor do alcance luminoso de um sinal, uma tabela para
determinar o valor do alcance geográfico e uma relação
de abreviaturas usadas nesta publicação.
Julio Souza

Lista de Auxílios-Rádio

A Lista de Auxílios-Rádio (“List of Radio Aids”) tem por


finalidade reunir, em um único volume, informações
importantes sobre os auxílios radioelétricos que são
úteis à navegação marítima, ao longo da costa do Brasil,
e sobre serviços-rádio (com transmissões satélites) na
área do oceano Atlântico Sul.

(Coletânea de publicações de auxílio à navegação, páginas 25 a 31)


Julio Souza

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01/08/2015

Lista de Auxílios-Rádio
A Lista de Auxílios-Rádio traz informações, por capítulos, sobre:

Capítulo 2 – Radiogoniometria
Capítulo 3 – Sinais horários
Capítulo 4 – Serviços Radiometeorológicos
Capítulo 5 – Avisos-Rádio Náuticos e SAR
Capítulo 6 – Respondedor-radar (RACON)
Capítulo 7 – Comunicação de perigo e segurança (GMDSS)
Capítulo 8 – Apoio costeiro
Capítulo 9 – Sistemas de Navegação Eletrônica
Julio Souza

Lista de Auxílios-Rádio
Com o propósito de se obter uma referência rápida, a
numeração das estações dentro da Lista de Auxílios-
Rádio segue um formato padrão de número-índice, que
é formado por 4 algarismos e identificará a natureza do
serviço prestado, a área geográfica onde se encontra o
auxílio e sua sequência de ordem dentro de sua área
geográfica.
A regra de composição do número-índice é dada por:
Julio Souza

Algarismo dos MILHARES

2 – Radiofaróis;
3 – Sinais horários;
4 – Boletins meteorológicos e avisos de mau-tempo;
5 – Avisos-Rádio Náuticos e SAR;
7 – Tráfego de perigo e segurança;
8 – Tráfego comercial. Algarismos das
DEZENAS e UNIDADES

É o número sequencial

Algarismo das CENTENAS 2 140 da estação dentro de sua


área geográfica, quando
possível, obedecendo a
sequência das estações
0 e 1 – Costa Norte; de Norte para Sul e de
2,3 e 4 – Costa Leste; Leste para Oeste.
5,6 e 7 – Costa Sul;
8 – rios da Bacia Amazônica e Paraguai;
9 – Países estrangeiros.
Julio Souza

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01/08/2015

Tábuas das Marés

A publicação Tábuas das Marés é um conjunto de


informações sobre as previsões de marés num dado
instante (hora e altura das preamares e baixa-mares) ao
longo dos principais portos, ilhas oceânicas e barras da
costa brasileira, que foram ordenadas de Norte para Sul,
a partir da barra do rio Amazonas (estado do Amapá).

(Coletânea de publicações de auxílio à navegação, páginas 32 a 33)


Julio Souza

Tábuas das Marés


Caso o navegante queira obter o valor preciso da altura
da maré num instante diferente daquele tabulado na
publicação, poderá fazer a interpolação de valores caso
a curva maregráfica seja do tipo SEMIDIURNA.

No Brasil, as marés possuem característica semidiurna


só no trecho compreendido entre o porto de Vitória em
direção ao Norte. De Vitória em direção ao Sul, a curva
é do tipo mista ou com desigualdades diurnas.
Julio Souza

Tábuas das Marés

A publicação Tábuas das Marés contém informações


úteis aos navegantes, tais como:

 Previsão, hora e alturas de marés;


 Como prever marés em locais não tabulados;
 Fases da Lua;
 Mapa com a localização das estações maregráficas.
Julio Souza

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01/08/2015

Tábuas das Marés (cabeçalho)

Julio Souza

Tábuas das Marés (cabeçalho)


PORTO DE SUAPE (ESTADO DE PERNAMBUCO)

Latitude: 08º23,9'S Longitude: 034º57,6'W Fuso: +03.0 Ano: 2015

Instituição: INPH 13 Componentes Nível Médio: 1.24 m Carta: 00906

Ano das
Posição da estação previsões
maregráfica Hora Legal
Número da Carta de
Responsável pela Componentes Nível Médio maior escala onde
observação harmônicos acima do NR encontra-se a
estação maregráfica
Julio Souza

Tábuas das Marés (cabeçalho)


Lua Dia Hora Alt.(m)

QUA 01/07/2015 03:04 2.3


09:19 0.2
15:28 2.2
21:34 0.3

QUI 02/07/2015 03:45 2.3


10:00 0.2
16:09 2.2
22:13 0.2
Cheia Nova Crescente Minguante

Julio Souza

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01/08/2015

Tábuas das Marés: tipos de marés


Maré semidiurna – 2PM e 2BM num dia lunar (24h 50m).

Maré diurna – 1PM e 1BM num dia lunar (não varia muito).

Maré mista – 2PM e 2BM com grandes diferenças de altura entre


duas preamares ou duas baixa-mares consecutivas, num dia lunar.

Maré de desigualdades diurnas – 2PM e 2BM diárias, mas com


desigualdades num dia lunar (tipo que ocorre na costa Sul do Brasil).

Julio Souza

Tábuas das Marés: horário de verão


As tábuas das marés são feitas tendo como base a hora
legal do local onde se situa a estação maregráfica, mas,
no Brasil, de OUT a FEV pode haver o horário de verão.

Sendo assim, quando o porto de interesse estiver numa


região que está seguindo o horário de verão, o usuário
das tábuas deve SOMAR MAIS UMA HORA às horas
tabuladas na publicação.
Julio Souza

Tábuas das Marés : correntes de maré

As horas das preamares (PM) e baixa-mares (BM) que


estão nas Tábuas de Marés nem sempre coincidem com
o instante em que as correntes de maré invertem o seu
sentido de fluxo.

Sendo assim, a DHN publicou as Cartas de Corrente de


Maré para alguns rios, baías e portos brasileiros.

Julio Souza

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01/08/2015

Tábuas das Marés: interpolação


Quando o navegante quiser determinar a altura da maré
num instante diferente dos tabulados na publicação, ele
precisará utilizar as Tabelas I e II que estão na parte final
das Tábuas das Marés.

O uso da Tabela I resultará em um valor denominado de


CENTÉSIMO, que será um dos elementos de entrada da
Tabela II, cujo valor de saída chama-se CORREÇÃO.
Julio Souza

Tábuas das Marés: interpolação


Embora a publicação Tábuas das Marés seja anual, as
tabelas I e II são permanentes e podem ser utilizadas em
data variadas de qualquer ano.
Na costa do Brasil, as tabelas I e II só devem ser usadas
nos portos de Vitória (ES) para o Norte, onde a maré é
predominantemente semidiurna. Nos demais portos, o
resultado será apenas aproximado e necessitará do
acréscimo de uma margem de segurança de 10%.
Julio Souza

Tábuas das Marés: método expedito


A publicação Tábuas das Marés apresenta também um
outro método para se calcular a altura da maré e os
horários de PM e BM de um local não constante do seu
repertório. É o chamado Método Expedito de Previsão
ou Método do Estabelecimento do Porto.
O Método Expedito deve ser usado juntamente com o
Almanaque Náutico e com as informações sobre a maré
constantes na Carta Náutica do local de interesse.
Julio Souza

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01/08/2015

Cartas de Correntes de Maré


As publicações das Cartas de Correntes de Maré são
feitas de modo específico para determinados portos. Em
geral, iniciam-se com uma página de instruções de uso e
têm uma coletânea de pequenas cartas do porto, onde há
setas indicadoras de direção/sentido e os números que
mostram as velocidades médias das correntes de maré
em relação à hora da PREAMAR (PM) DE SIZÍGIA.

(Coletânea de publicações de auxílio à navegação, páginas 34 a 38)


Julio Souza

Cartas de Correntes de Maré


As Cartas de Correntes de Maré apresentam um ábaco
para corrigir as velocidades médias das correntes de
maré apresentadas, visando maior precisão. Porém, não
é possível efetuar nenhuma correção de direção destas
correntes, pois a mesma é constante na publicação.

A publicação contém um total de 13 cartas, sendo uma


para a hora da PM DE SIZÍGIA e para cada uma das 6
horas anteriores e posteriores à hora desta preamar.
Julio Souza

Cartas de Correntes de Maré

Atenção!

Ventos anormais poderão modificar substancialmente


as informações das Cartas de Correntes de Maré e a
isóbata representada nestas cartas é a de 10 metros.

Julio Souza

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01/08/2015

Cartas Piloto
As Cartas Piloto trazem informações meteorológicas e
oceanográficas de fundamental importância, tanto na
fase de planejamento, quanto na de execução da derrota.
O Atlas de Cartas Piloto é constituído por 12 cartas, na
projeção de Mercator, uma para cada mês do ano, que
mostram a costa e os limites das áreas para previsão
meteorológica (áreas Alfa a Hotel, mais as oceânicas).
(Coletânea de publicações de auxílio à navegação, páginas 39 a 40)
Julio Souza

Cartas Piloto
As Cartas Piloto trazem as seguintes informações:

I. Ventos;
II. Correntes marítimas;
III. Declinação magnética;
IV. Temperaturas do ar e da água do mar;
V. Nevoeiro;
VI. Visibilidade.
Julio Souza

Ventos

Declinação Magnética

Temperatura do ar

Temperatura da água do mar

Correntes marítimas

Julio Souza

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01/08/2015

Cartas Piloto: rosa dos ventos


Probabilidade de
ocorrência do vento

17
8
23
5
30
Força do vento na
escala Beaufort
12 5
Probabilidade de
ocorrência de calmaria

Julio Souza

Cartas Piloto: rosa dos ventos

17
8 Há probabilidade de
17% da ocorrência
23 de um vento Norte
com força Beaufort
5 igual a 3.
30
(Vento fraco de 7 a
10 nós)

12 5
Quando não houver penas,
mede-se o cumprimento da
reta e compara-se à escala
percentual de ventos .
Julio Souza

Cartas Piloto: rosa dos ventos

17
8
Quando a rosa dos ventos é
formada por retas pontilhadas, 23
significa dizer que o número de 5
informações disponíveis é inferior 30
a 200 (duzentas).

12 5

Julio Souza

34
01/08/2015

Cartas Piloto: linhas representativas

Correntes marítimas de superfície (nós)

Isoterma de temperatura da água do mar à superfície (ºC)

Isoterma de temperatura do ar à superfície (ºC)

Linha de mesma declinação magnética (isogônica)

Linha de mesma variação de declinação magnética anual

Julio Souza

Cartas Piloto
No verso de cada Carta Piloto são apresentadas, para o
mês a que se refere a carta, informações sobre o valor da
temperatura média, nevoeiros, visibilidade, ventos fortes
e ventos predominantes nos principais portos, ilhas e em
alguns outros pontos selecionados na nossa costa.

A seguir, temos uma parte do verso de uma Cartas Piloto


referente à entrada da Baía de Guanabara (RJ).
Julio Souza

Julio Souza

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01/08/2015

Almanaque Náutico
O Almanaque Náutico é uma publicação indispensável a
Navegação Astronômica, pois fornece elementos para se
obter a posição do navio utilizando como apoio o Sol, a
Lua, planetas e estrelas.

O Almanaque Náutico traz as informações sobre o nascer


e o pôr do sol, hora legal, fusos horários etc.
(Coletânea de publicações de auxílio à navegação, páginas 41 a 42)
Julio Souza

RIPEAM (COLREG)
O Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento
no Mar (RIPEAM) ou, também conhecido por, COLREG
(Convention on the International Regulations for Preven-
ting Collisions at Sea) é uma fundamental para se ter a
bordo, a fim de ser habitualmente estudada e consultada.

O RIPEAM será abordado em outro módulo deste curso.


(Coletânea de publicações de auxílio à navegação, página 43)
Julio Souza

Livro: Navegação - Ciência e Arte

DÚVIDAS?
Julio Souza

36
01/08/2015

Livro: Navegação - Ciência e Arte

Fim do Capítulo 12

Julio Souza

37

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