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Aluno: Paulo Sergio Chaves Soares

Turma: EMI-2
Atividade: Produção de um conto

Um garoto de colegial qual a única coisa que fazia era ler, uma pessoa sem alguma ambição, uma
pessoa na qual nunca deixaria sua marca no mundo, uma pessoa com uma vida descartável. Um dia,
essa mesma pessoa desiste de sua vida dentro de uma biblioteca, porém, antes de poder fazer algo
para terminar sua vida, um vulto vestido de preto, carregando um livro e uma foice aparece em sua
frente, dizendo ser a morte, e oferecendo uma segunda chance de viver para o garoto, um desafio
que teria como recompensa fazer com que o garoto seja famoso, que deixasse sua marca no mundo
e uma vida cheia de emoções, assim como o garoto sempre desejara, e o mesmo aceita o desafio
sem pestanejar, mesmo de cara com a figura da morte.

A morte propõe um desafio aparentemente simples, para alguém que passou sua vida lendo. A
figura vestida de preto se dirige a uma estante próxima ao garoto, abre um livro de contos de terror,
os seus preferidos, como dito pela própria morte, e então se dirige ao garoto e diz que o desafio é
vivenciar uma parte de 4 histórias como um de seus personagens, e ao final do quarto conto, ele
poderia continuar sua vida. O garoto então segura o livro entregue pela morte e é absorvido para
dentro do mesmo, começando a vivenciar um dos contos.

O garoto acorda em um baile de carnaval, assustado pela mudança repentina de ambiente, o garoto
fica ofegante, porém se acalma e começa a colocar seus pensamentos em ordem, começando por
lembrar do livro que a morte pegou, ele lembra de sua capa, era um livro de contos escritos por
Edgar Allan Poe, contos no qual o garoto já leu, porém não se lembra de forma clara, porém com o
desenvolver da história poderia se lembrar. O garoto é desperto pelo chamar de um homem
perguntando a ele oque houve, quando o jovem analisa o seu arredor, nota que estava seguindo um
homem até uma entrada que levava até uma passagem subterrânea, o jovem então balança a cabeça
e diz para o homem continuar a guiar caminho. O caminho leva a uma adega subterrânea, onde são
oferecidos pequenas doses de bebida para o jovem, ele aceita pois o homem não continuava até que
ele tomasse. Quando os dois chegam ao objetivo, o homem que acompanhava o jovem, que agora
estava bêbado por causa de todas as doses que tomou, apresenta para ele o barril de amontilado
estava, apesar de bêbado o jovem logo percebe em que conto estava, e tenta correr, porém ele não
havia percebido as correntes que estavam presas ao seu corpo, o jovem gritava de forma
desesperada enquanto o homem erguia uma parede de tijolos em sua frente, o jovem continuou
gritando até perde sua voz, e então esperou, esperou e esperou até o momento que não sentia mais o
seu corpo, logo após isso o jovem se encontra e um espaço branco, com a morte o parabenizando
por terminar a primeira história. A morte pergunta o nome da história, e o jovem, ainda
traumatizado pola forma que morreu, diz que o nome do conto era “O Barril de Amontilado”.

Após o jovem dizer o nome do conto, o ambiente mudou subitamente, agora ele estava em uma
casa, um cenário mais comum dessa vez, porém ele se encontrava no corpo de uma mulher. O
jovem começa a explorar a casa, e um gato preto com uma pequena marca em seu peito, ele não da
muita atenção para ele, e acha um lugar para se sentar e por os pensamentos em ordem, além de se
acalmar de sua dolorosa morte que aconteceu a pouco tempo. Pouco tempo depois do garoto se
sentar, um homem que diz ser seu marido chega em casa e vai brincar com o gato, o chamando de
pluto, após ouvir o nome, o jovem tenta se lembrar do nome. Passado um pouco de tempo, o
homem sai gritando em desepero, no momento que isso acontece, o jovem se lembra da história do
conto e tenta correr do homem, porém a diferença de força é muito grande, e o jovem é morto
asfixiado. Novamente sendo jogado até o espaço branco, podendo respirar novamente, e então a
morte pergunta, qual o nome do conto, e o garoto responde que o nome era “O Gato Preto”.

O garoto é expulso do quarto branco mais uma vez, para agora se encontar em um baile de
máscaras, com múltiplas salas coloridas, e na sala vermelha existia um carrilhão que soava
assustadoramente, o rosto do rapaz era pálido, vazio, sem nenhuma emoção, mas o jovem ainda
estava com a mente ativa, com um pensamento, se manter vivo até tudo passar. O rapaz sentia um
espanto sinistro toda vez que o carrilhão soava, quando os ponteiros do carrilhão apontaram meia-
noite, uma figura sinistra fantasiada de Morte Rubra surgiu, o jovem ficou aterrorizado dizendo para
afastarem o vulto dele e mata-lo, porém ninguém fez nada, o garoto então partiu com um punhal
para cima do vulto em um ato de desespero, resultando apenas em uma morte dolorosa quando
chegou mais perto do ser fantasiado de Morte Rubra.

Mais uma vez o garoto se encontra mais uma vez no quarto branco, de frente com a morte, sua
sanidade estava no limite depois de morrer diversas vezes, quando a morte pergunta ao garoto o
nome de conto, com muita dificuldade ele responde, “A Morte Rubra”

O garoto é enviado para o seu último conto, ele se depara em uma casa, todas aos pedaços, com um
homem de aparencia tão ruim quanto a sua, o garoto se lembra dessa cena de um conto que leu
rencentemente, porém, o homem que estava na sua frente pergunta o que houve com ele, o rapaz, já
insano, parte para cima do homem, o estrangulando, então após matar o homem o rapaz se vê no
quarto branco. A morte não estava satisfeita com o rapaz, porém pergunta da mesma forma, "Qual o
nome do conto", apesar de não poder responder por conta de sua insanidade, a morte afirma que
sabia a resposta que ele daria.

Com um estalar de dedos da morte, o quarto branco se quebra, mostrando de volta o cenário da
biblioteca, agora sem a morte ao seu lado, porém o garoto ja estava insano e não via mais sua vida
como uma realidade, e sim mais um conto de terror onde ele era um personagem, se tornando um
assassino em série.

Apesar de não ser da forma que imaginava, agora sua vida tinha um objetivo ao espalhar o terror,
ele deixava sua marca no mundo como um assassino insano que amedrontava a vida de todos
quando viam mais uma de suas vítimas em noticários.

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