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Lendas urbanas

A Loira do Banheiro
Essa é sem dúvida a lenda mais conhecida da
lista, já tinha ouvido diversas versões diferentes
em diversos estados diferentes ( em Minas
Gerais, São Paulo, Alagoas, Bahia e Espirito
Santo, em cada lugar é uma história diferente …)
dessa mesma lenda, mas no final, a base era
quase sempre a mesma. Uma aluna (algumas
vezes uma professora) loira e muito bonita que
aparece nos banheiros dos colégios assustando
os estudantes que matam aula. Uma constate em
todas as versões é o algodão, a Loira está
sempre envolta nele, ou com ele saindo de suas
feridas, olhos e ouvidos.
Algumas versões a retratam como um professora que
foi assassinada por alunos revoltados, que não
satisfeitos, a torturaram fazendo cortes profundos em
sua pele e enfiando algodão nas feridas. Em outras
versões ela é uma aluna que morreu no banheiro da
escola enquanto matava aula (às vezes devido a um
escorregão que terminava com sua cabeça na privado,
outras vezes ela morria sufocada com um mau cheiro
que saía do ralo, bizarro mesmo!), após sua morte, seu
espirito passou a ficar vagando pelos banheiros
assustando os alunos que matam aula como ela fazia,
nesse caso o algodão é referente aos tufos que os
médicos enfiam no nariz, boca
A Mulher do Velório
Essa lenda urbana é bastante contada em faculdades
por causa dos cemitérios, símbolos das histórias de
terror. Reza a lenda que uma garota que era uma
estudante de Psicologia , estava no final de seu curso e
ficou responsável por pesquisar o comportamento das
pessoas nos velórios e enterros . Primeiro , ela estudou
teorias sobre este comportamento . Mas depois a
estudante resolveu partir para a prática , visitando ,
discretamente , velórios e enterros de estranhos . O
primeiro velório foi de um senhor de idade , que tinha
sido um professor famoso . Esta cerimônia foi cheia de
pompas e discursos . Porém , uma pessoa em especial ,
chamou a atenção da estudante : era uma idosa de
cabelos brancos , vestida de preto , com uma mantilha
negra e antiga na cabeça . A primeira vez que a
estudante olhou para esta mulher , teve a impressão
de que esta velhinha não tinha pernas e estava
flutuando
A brincadeira do copo
unto com a Loira do Banheiro, essa é outra das mais
famosas, até porque muitos dos que estão lendo isso
agora já devem ter “brincado” de invocar espíritos com
um copo alguma vez durante sua adolescência. A lenda
em torno dela (fora a própria efetividade da
brincadeira) é a de um grupo de amigos que resolveu
fazer a famigerada brincadeira durante uma festa, um
deles era descrente e só de sacanagem resolveu
perguntar se alguém naquela mesa iria morrer
recentemente, a resposta foi sim e logo em seguida o
copo (em algumas versões ele é substituído por uma
lapiseira) se estilhaça na frente de todos. Algum tempo
depois, eles ficam sabendo que o rapaz cético que não
“respeitou” o espírito havia morrido num acidente de
carro.
O Homem do Saco
Derivada dos mendigos que permeiam todas as
cidades, essa lenda é usada pelas mães para assustar
os meninos malcriados que saem para brincar sozinhos
na rua. De acordo com ela, um velho malvestido, e com
um enorme saco de pano nas costas, anda pela cidade
levando embora as crianças que fazem “arte”. Em
algumas versões, o velho é retratado realmente como
um mendigo, outras ainda o apresentam como um
cigano; creio que isso dependa da região do país onde
ela é contada. Há ainda versões mais detalhadas
(entendam como cruéis) em que o velho (mendigo ou
cigano) leva a criança para sua casa e lá faz sabonetes
e botões com elas.
A Mulher da Estrada
Essa também é muito conhecida, seu surgimento
ocorreu em meados dos anos 50/60 devido ao grande
crescimento de rodovias que se deu nesses anos. Na
maioria das vezes, a lenda fala de uma mulher loira
(que pode ser trocada por uma índia ou prostituta) que
fica na beira da estrada pedindo carona para os
motoristas que passam, quando um resolve parar
(muitas vezes caminhoneiros) ela conduz a pessoa até
um cemitério próximo, chegando lá a bela mulher
desaparece deixando o motorista sem entender nada,
logo depois ele a reconhece na foto de uma das lápides
Em outras versões ela simplesmente desaparece
dentro do próprio veículo, depois o motorista descobre
pelos moradores das redondezas que a moça havia
sido atropelada há muitos anos naquela mesma
estrada. Algumas vezes, antes de desaparecer, o
espírito da mulher pede ao motorista que ele construa
uma capela no lugar onde ele a encontrou para que
assim ela possa finalmente descansar em paz. Há
ainda versões em que ela se deita com o motorista que
quando acorda no dia seguinte descobre que ela
simplesmente desapareceu sem deixar vestígios de
sua existência. Uma versão mais sangrenta diz que a
loira, antes de desaparecer, seduz o motorista que
quando tenta beijá-la, acaba perdendo a língua.
Os bonecos malditos
Essa história tem várias versões, alguns dizem que a
boneca da Xuxa era amaldiçoada e que à noite ela
ganhava vida e matava as criancinhas (há também
quem diga que ao invés de matar as crianças, a boneca
fazia com que elas matassem seus pais). Outros dizem
que o boneco do Fofão vinha com uma adaga (ou uma
vela negra, ou ainda um revólver) dentro dele.Algumas
versões mais estendidas diziam que esses bonecos
eram fabricados por uma seita satânica e que essa
seita os “carregava” com energias “demoníacas” para
levar as crianças para o “mal”. Foram tantas versões
sobre o assunto que chegaram a chamar os inocentes
brinquedos de Caixas de Pandora.
A Lenda Urbana da Kombi do Palhaço
Essa é uma das que mais assusta as crianças, deixando
umas traumatizadas como vocês puderam assistir nos
noticiários sobre a Jaqueline do BBB. Ela foi bem
difundida em meados dos anos 90. Grande parte de
sua fama deriva do supra citado Notícias Populares, de
acordo com ele, uma gangue de palhaços (que às
vezes tinham também uma bailarina entre eles)
rondava os grandes centros numa Kombi branca,
parando nas praças onde apresentavam seu show; no
meio da bagunça eles raptavam as crianças. Seus fins
eram dos mais diversos: sequestro, tráfico de órgãos e
prostituição são somente algumas das suposições. Uma
outra versão ainda diz que não era uma gangue e sim
um único palhaço que raptava as crianças com o
intuito unicamente de matar, como um serial killer
mesmo.
O Cadáver nas Garrafas de Coca-Cola
De acordo com a lenda, um funcionário da Coca-Cola
teria sofrido um infarto enquanto operava um dos
tanques de refrigerante, seu corpo teria caído dentro
do tanque, que, de tão fundo, ninguém via o corpo
mergulhado na Coca-Cola. Ele teria ficado lá por dias se
decompondo e sendo engarrafado. Essa lenda foi tão
forte que em seu ápice ela chegou a diminuir as
vendas da Coca-Cola em todo território tupiniquim.
Uma variação dessa lenda (a que eu ouvi) acontece na
maior caixa-d’água de uma cidade pequena, água essa
que supria a cidade inteira.
A música de trás pra frente
Esta surgiu em meados dos anos 80 embora tenha tido
base em outras semelhantes que transcorreram por
todos os anos 60 e 70 em outros países e acabou por
servir de referência para filmes que utilizaram a
história , a versão que ouvi no início da década de 80
dizia que a banda criadora do Heavy Metal Rock o Led
Zeppelin havia deixado uma oração satânica inserida
dentro da música “Starway to heaven” mas que a única
forma de se ouvir a tal oração era tocando a música de
trás pra frente… este expediente foi também utilizado
para criticar músicas da banda Black Sabath e até do
cantor Alice Cooper nos EUA e Inglaterra contudo
nunca teve tanta repercussão como no Brasil com essa
música do Led, bem o que aconteceu é que não apenas
milhares de religiosos gravaram a música em fitas
cassetes e depois inverteram-nas para ouvir a tal
oração ( e milhares juram até hoje que a ouviram mas
não ousam repeti-la) como chegou até a ser
mencionada na versão brasileira da série “Batman – A
volta do cavaleiro das trevas”
A noiva na mata
A história conta que um determinado casal de
namorados que o eram escondido dos pais resolveram
se casar sem que os pais soubessem, iniciaram todos
os preparativos e no dia do casamento resolveram
faze-lo em outra cidade, alguns colocam que eles eram
de Palestina e iam para São José, outros contam que o
sentido foi contrário, independente disso a história
conta que no trajeto de uma cidade para a outra
ocorreu um acidente, segundo alguns o carro saiu da
estrada ao desviar de um animal na estrada e segundo
outros o carro parou e ao descer para saber o motivo a
noiva foi atropelada, neste caso também existem
versões que dizem que ela foi atropelada por um
cavalo, uma carroça e outro carro…independente disso
o fato é que o noivo ficou na igreja esperando e o
casamento jamais ocorreu e até hoje quem passa pela
estrada já asfaltada vê na mata que a rodeia a noiva
vestida a caráter e com o buquê na mão.
Menino e a Cobra
eza a lenda que na Bahia havia um menino que além
de muito levado era também muito mentiroso e certo
dia após aprontar muito foi colocado de castigo no
porão da escola por sua professora…em todas as
versões depois de um certo tempo, o menino começou
a gritar desesperadamente que havia uma cobra com
ele mas como ele era muito mentiroso ninguém levou a
sério…e a partir deste ponto a história apresenta
algumas variações pois algumas versões contam que
era uma cobra pequena mas venenosa que picou o
menino,outras dizem que seria uma enorme sucuri que
devorou o garoto depois de matá-lo por esmagamento,
há versões que dizem até que quando a professora
entrou no porão ainda pode ver o pé do menino
desaparecendo na boca da cobra…bem o final em
todas as versões é o mesmo: a partir desta trágica data
o fantasma do menino passou a assombrar os porões
de diversas escola.
É claramente uma derivação da versão mundialmente
conhecida, do menino que gritava Lobo. No caso do
Brasil, trocaram o lobo por uma cobra, uma adaptação
regional, já que se falassem de lobo ninguém ia levar
muito a sério
Ladrão de Órgãos
Muito embora o grosso das histórias relacionadas à
essa lenda seja de uma ladra de rins, na verdade foram
muitas as versões e o ponto em comum entre elas era
a de uma bela mulher que enganava suas vítimas, seja
elas crianças ou adolescentes sedentos por sexo. A
vítima acordava numa banheira cheia de gelo, com
uma cicatriz enorme devido o roubo dos seus rins. Na
versão das crianças, elas apareciam dias depois na
porta de suas casas com a enorme cicatriz nas costas.
A história ficou bastante conhecida e até ganhou um
apelo totalmente negativo para o Brasil no filme
americano “Turistas”.
A Lenda Urbana do Albergue
Esse é uma das mais revoltantes da lista,
principalmente pelo fato que parte dela é baseada em
uma notícia real de crimes grotescos ocorridos na Índia
durante a década de 70 a 80. Perto da atual capital
Nova Dehli , havia um vilarejo que hospedava ricos e
poderosos de diversas partes do mundo. Nos territórios
vizinhos ao vilarejo havia um Albergue, que na verdade
não era um Albergue: era um centro de diversão mais
bizarro e grotesco que talvez já tenha existido. Nesse
lugar as crianças das famílias miseráveis da Índia
vendiam seus filhos por uma quantia considerável.
Os filhos então eram enjaulados e ficavam a espera de
um comprador, um riquinho fdp que já tinha feito de
tudo na vida e buscava por algo novo. O milionário
comprava a criança/adolescente e se divertia
torturando-a até a morte (ah, eu queria pegar um
riquinho desse…o infeliz ia sofrer). Uma das mães se
arrependeu do feito e noticiou a polícia local. E aí
começa a lenda. Vertentes dizem que isso não era algo
singular na Índia e talvez no mundo. Que era um forte
esquema protegido por autoridades numa barreira de
silêncio onde os delatores acabavam no Albergue.
Outra versão da história dizia que foram mais de 1200
vítimas durante esses anos, embora tenha ficado claro
que nos laudos da polícia que não se sabe ao certo o
número de vítimas, apenas que os crimes ocorrem
durante a década de 70 e 80.
Também ficou apenas na suspeita a hipótese de ser
uma organização responsável por isso e que tinha esse
propósito: o que se sabe era que havia trafico de
humanos no local e que em alguns casos, os
compradores alugavam o porão do Albergue para
realizar suas barbáries, o que não significa que,
necessariamente ocorria o homicídio de todos os
humanos comprados. Existe ainda a versão que foi
parar no cinema, que diz que o Albergue era alugado
para os viajantes e esses viravam vítimas dos
poderosos cheios da grana. De certa forma, só de
pensar que os humanos são capazes disso, já
enraivece.
A Mulher do Velório
Essa lenda urbana é bastante contada em faculdades
por causa dos cemitérios, símbolos das histórias de
terror. Reza a lenda que uma garota que era uma
estudante de Psicologia , estava no final de seu curso e
ficou responsável por pesquisar o comportamento das
pessoas nos velórios e enterros . Primeiro , ela estudou
teorias sobre este comportamento . Mas depois a
estudante resolveu partir para a prática , visitando ,
discretamente , velórios e enterros de estranhos . O
primeiro velório foi de um senhor de idade , que tinha
sido um professor famoso . Esta cerimônia foi cheia de
pompas e discursos . Porém , uma pessoa em especial ,
chamou a atenção da estudante : era uma idosa de
cabelos brancos , vestida de preto , com uma mantilha
negra e antiga na cabeça . A primeira vez que a
estudante olhou para esta mulher , teve a impressão
de que esta velhinha não tinha pernas e estava
flutuando . Porém , depois a estudante olhou ,
novamente , para esta esquisita figura , viu as suas
pernas normais e concluiu que aquilo poderia ter sido
uma ilusão de ótica .
A estudante entrou , mas dentro do local , ela teve uma
surpresa : a idosa esquisita estava lá também . Assim a
estudante também resolveu ir ao enterro deste homem
rico e aquela estranha senhora foi junto . Após o
enterro , a estudante decidiu seguir aquela idosa
esquisita , que ficou algum tempo andando pelo
cemitério , até que parou num túmulo marrom . Então ,
a estudante notou que a mulher da foto do túmulo era
aquela mesma velhinha estranha , e , sem querer ,
soltou uma exclamação : – Ave ! Assim , a idosa olhou
para trás e disse : – Ave , minha filha ! Desta maneira ,
a estudante falou : – Como é possível ? ! A foto da
mulher enterrada neste túmulo é a cara da senhora !
Deste jeito , a velha explicou : – Bem , isto faz sentido ,
porque esta mulher que está aí enterrada , neste
túmulo marrom , sou eu … Então , a estudante disse : –
Isto não é possível … Só pode ser uma brincadeira , ou
, uma alucinação minha … E por que a senhora visita
tantos velórios e enterros ?! Qual é a explicação de
tudo isto ?Assim , calmamente , a velhinha falou :

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