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Éfeso

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Coordenadas: 37° 56' 23" N 27° 20' 55" E

Éfeso

Biblioteca de Celso, em Éfeso

Localização atual

Éfeso

Localização na Turquia

Coordenadas 37° 56' 23" N 27° 20' 55" E

País Turquia

Província Esmirna

Dados históricos

Império Romano

Éfeso (em grego clássico: Ἔφεσος; em latim: Ephesus; em turco: Efes) foi uma cidade greco-

romana da Antiguidadesituada na costa ocidental da Ásia Menor, próxima à atual Selçuk, província
de Esmirna, na Turquia. Foi uma das doze cidades da Liga Jônia durante o período clássico grego.
Durante o período romano, foi por muitos anos a segunda maior cidade do Império Romano, apenas
atrás de Roma, a capital do império.[1][2] Tinha uma população de 250 000 habitantes no século I
a.C., o que também fazia dela a segunda maior cidade do mundo na época. [2]

A cidade era célebre pelo Templo de Ártemis, construído por volta de 550 a.C., uma das Sete
Maravilhas do Mundo. O templo foi destruído, juntamente com muitos outros edifícios, em 401
d.C. por uma multidão liderada por São João Crisóstomo.[3] O imperador Constantino I reconstruiu
boa parte da cidade e ergueu novos banhos públicos, porém a cidade foi novamente destruída
parcialmente por um terremoto, em 614. A importância da cidade como centro comercial diminuiu à
medida que o seu porto começou a ser assoreado pelo rio Caístro (Küçük Menderes, em turco).

Éfeso foi uma das Sete Igrejas da Ásia citadas no livro bíblico do Apocalipse.[4] O Evangelho de São
João pode ter sido escrito na cidade,[5] onde também se encontra um grande cemitério
de gladiadores.

O sítio arqueológico encontra-se a três quilômetros a sudoeste da cidade de Selçuk, no distrito


homônimo da província de Esmirna. As ruínas de Éfeso são um importante ponto
turístico internacional da região, que é servida pelo Aeroporto Adnan Menderes e pelo porto
de Kuşadası.

Índice

[esconder]

• 1 Mitologia

• 2 História

• 3 Personalidades

• 4 Referências

• 5 Ligações externas

[editar]Mitologia

Baixo-relevo de Niké, deusa da vitória, em Éfeso.

De acordo com Ferecides de Leros, citado por Estrabão, Éfeso era ocupada pelos cários [6] (e
pelos léleges [7]), e, quando houve a migração dos jônios para a região, a cidade de Éfeso foi
fundada por Androclus, filho legítimo de Codro, o líder dos jônios,[6] que expulsou os cários e
léleges.[7] Éfeso tornou-se o local do palácio real dos príncipes dos jônios, e a cidade ainda era
governada por seus descendentes à época de Estrabão. [6]

Antigamente, Éfeso também se chamava Esmirna, do nome da amazona Esmirna, que havia
tomado posse de Éfeso, porém mais tarde Esmirna foi fundada por habitantes de Éfeso.[8]

[editar]História

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Em Éfeso existia um dos maiores teatros do mundo, com capacidade para 25 milhares de
espectadores de uma população total estimada em cerca de 400 mil a 500 mil habitantes. Era a
quinta mais populosa cidade do império. Também em Éfeso surgiram as condições para uma
mudança fundamental no pensamento do Ocidente, durante os séculos VII e I a.C. Éfeso e Mileto,
também na Ásia Menor, são berços da filosofia. Em 133 a.C., Éfeso foi declarada capital
da província romana da Ásia, mas pesquisasarqueológicas revelam que Éfeso já era um centro
urbano antes de 1 000 a.C., quando era ocupada pelos jônios.

Mapa da Lídia na antiguidade

localização de Éfeso e outras cidades do oeste da Anatólia

Sua riqueza, contudo, não era apenas material. Nela se destacavam iniciativas culturais como
escolas filosóficas; escola de magos e muitas manifestações religiosas, sendo a mais significativa
em torno de Ártemis; a deusa domeio ambiente conhecida como Diana pelos romanos, a deusa da
fertilidade. É dedicado a Ártemis o maiortemplo nela encontrado por arqueólogos austríacos. Ao
lado do templo de Ártemis, com 80 metros de comprimento e 50 metros de largura, foram
encontrados suntuosos palácios romanos. Outras descobertas incluem uma bela casa de banho, de
mármore, com muitos quartos, a magnífica Biblioteca de Celso, a "Catacumba dos Sete
Adormecidos", onde foram encontrados centenas de locais de sepultura, e um templo dedicado à
adoração ao imperador. Ali havia uma estátua de Domiciano, o imperador que exilou João
Evangelistana ilha de Patmos e perseguiu os cristãos. Como é comum em praticamente todas as
cidades ao redor doMediterrâneo, também Éfeso acumulava em sua tradição traços religiosos
orientais, egípcios, gregos, romanos ejudaicos.

O antigo geógrafo Estrabão, que viveu de 64 a.C. a 25 d.C., descreveu-a como "o maior centro de
comércio exterior que havia na Ásia" (Geografia XII, 8 e 5). Os arqueólogos encontraram uma
inscrição em pedra (talvez erigida por ordem do imperador), que premiava Éfeso como a "mais
ilustre de todas as cidades" da Ásia.

Nos tempos apostólicos, Éfeso foi uma das cidades do Império Romano onde o cristianismo mais se
difundiu.Paulo de Tarso e João Evangelista pregaram na cidade. A igreja que havia em Éfeso no fim
do século I d.C. foi uma das sete igrejas mencionadas no Apocalipse, juntamente
com Esmirna, Pérgamo, Sardes, Tiatira, Filadélfia (atual Alaşehir) e Laodiceia no Licos. A cidade
também foi sede de dois concílios (o Primeiro e o Segundo Concílio de Éfeso). Nela se localizam
ruínas da basílica de São João, o Teólogo.

[editar]Personalidades

Esmirna
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Coordenadas: 38° 26' N 27° 9' E

Esmirna
İzmir, Smyrna, Smirne

— Área metropolitana (büyükşehir) —


İzmir

Localização da cidade e província de Esmirna na Turquia

Localização da área metropolitana de Esmirna na província de Esmirna

38° 26' N 27° 9' E


Região Egeu

Província Esmirna

Administração

- Governador (vali) Cahit Kıraç

- Prefeito (belediye başkanı) Aziz Kocaoğlu

Área

- Total 1 197 km²

Altitude 30 m (98 pés)

População (2009)[1]

- Total 3 276 815

- Densidade 2 737,52/km2

Fuso horário EET (UTC+2)

- Horário de verão EEST (UTC+3)

Código postal 35xxx

Prefixo telefónico 262

Sítio Governo distrital:www.izmir.gov.tr


Prefeitura: www.izmir.bel.tr

Mapa de Esmirna e outras cidades do Império Lídio.

Esmirna (em turco: İzmir, em grego: Σμύρνη/Smýrni, também conhecida noutras línguas
como Smyrna e Smirne) é uma cidade do sudoeste da Turquia situada na Região do Egeu (em
turco: Ege Bölgesi), capital da área metropolitana(büyükşehir belediyesi) e da província de Esmirna.
Em 2009, a população do conjunto dos distritos urbanos era de3 276 815,.[1] o que faz dela a
terceira maior cidade da Turquia, a seguir a Istambul e Ancara.[2] A altitude média da cidade é
de 30 m.
[editar]História

A cidade de cinco mil anos é uma das cidades mais antigas da bacia de Mediterrâneo. A cidade
original foi estabelecida por volta do terceiro milênio a.C., quando compartilhou com Troia a cultura
mais importante da Anatólia. Por volta de1 500 a.C. tinha caído na influência do Império Hitita da
Anatólia Central. Segundo o historiador grego Heródoto de Halicarnasso, a cidade foi primeiro
estabelecida pelos eólios, mas foi logo depois tomada pelos Jônicos, que a tornaram um dos
maiores centros culturais e comerciais do mundo na época. No primeiro milênio antes de Cristo,
Esmirna era uma das cidades mais importantes da Federação Jônica. Acredita-se que Homero lá
residiu durante este período.

A conquista da cidade pelos Lídios por volta de 600 a.C. trouxe fim a este período. Esmirna
permaneceu como pouco mais que uma aldeia da Lídia e depois caiu sob o domínio persa. Antes
do século IV a.C., uma nova cidade foi construída nas encostas do Monte Pagos (Kadifekale),
durante o reino de Alexandre o Grande. O período romano de Esmirna, que começa antes do século
I a.C., foi a sua segunda grande era. Esmirna depois ficou conhecida como uma das Sete Igrejas da
Ásia, à qual o Livro da Revelação (Apocalipse) foi enviado pelo apóstolo João. O
domínio bizantino chegou no século IVe durou até a conquista seljúcida no século XI.

Em 1415, sob o poder do sultão Mehmed Çelebi, Esmirna tornou-se parte do Império Otomano. A
cidade ficou conhecida como um dos portos mais importantes do mundo entre os
séculos XVII e XIX, enquanto os comerciantes de várias origens
(especialmente franceses, italianos, neerlandeses, armênios, judeus e gregos) transformaram a
cidade em um portal cosmopolita do comércio. Durante este período, a cidade foi famosa pela sua
própria marca da música (Smyrneika) bem como pela sua larga variedade de produtos que exportou
à Europa (passas de Esmirna, figos secos, tapetes, etc.)

[editar]Esmirna e a Guerra Fria no século XX

Entre 1961 e 1963, foram instalados em Çiğli, base militar perto de Esmirna, quinze mísseis
balísticos móveis de alcance intermediário (IRBM) "Júpiter" dos Estados Unidos. Os quinze mísseis
foram espalhados entre cinco sítios de lançamento nas montanhas perto de Esmirna. A Força Aérea
Turca enfim controlou os mísseis, mas o pessoal de Força Aérea de Estados Unidos teve o controle
do armamento das ogivas nucleares. A consequência dessa instalação de mísseis na Turquia foi
a Crise dos mísseis de Cuba em Outubro de 1962. Como a parte do acordo da crise, eles foram
retirados em Abril de 1963. As posições exatas dos cinco sítios, com três mísseis cada um, são
ainda secretas, mais de quarenta anos depois.

[editar]Esmirna hoje
A cidade era conhecida até ao princípio do século XX por ser uma das cidades mais cosmopolitas
no mundo, com uma grande população de gregos e armênios.[carece de fontes]. Com 2.500 pessoas, é a
segunda maior comunidade de judeusda Turquia, após Istambul.[3]. Depois da Guerra de
Independência turca a população grega moveu-se para a Grécia. A população atual é
predominantemente turca.

Esmirna é muitas vezes chamada "a pérola do Egeu". É considerada a cidade


mais ocidentalizada da Turquia quanto a valores, ideologia, estilo de vida, e papéis de gênero. [parcial]

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