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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA (ICET)


UNIDADE ACADÊMICA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

EXPERIMENTO IV – UM TESTE PARA A EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE

Cuiabá- MT
2022
Discentes: Joanny Goncalves Da Rosa
Karoline Cristina Portal Cardoso
Marielly Castilho Oliveira

EXPERIMENTO IV – UM TESTE PARA A EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE

Trabalho apresentado como instrumento


avaliativo para composição da nota da
disciplina de Física Experimental II.
Docente: Nelson Almeida
Turma: 2021/2-T
Data: 10/06/2022

Cuiabá- MT
2022
UM TESTE PARA A EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE

INTRODUÇÃO

A equação da continuidade relaciona a velocidade (V) apresentada por um determinado


fluido em relação a sua secção (S) por um tubo de vazão constante.

Figura 1: Equação da continuidade

Além disso, dizer que a vazão é constante também, significa dizer que o volume do fluido
que passa pela A1 é o mesmo que passa pela A2.
∅ 1=∅2
Além da expressão de vazão descrita acima, também, pode-se descrever a vazão de acordo
com a velocidade que o fluido desenvolve e a área.
∅= A . V
Com a vazão sendo constante, temos:
A1 .V 1=A 2 .V 2

A equação de Bernoulli é um tipo de equação de conservação de energia vinculada a


movimentação de fluidos.

Figura 2: Equação de Bernoulli


1 2 1 2
p1 + ρ1 g y 1 + ρ1 V 1=p 2+ ρ2 g y 2 + ρ2 V 2
2 2

Onde:

p = pressão do fluido

d =densidade do fluido

v =velocidade do fluido

h =altura do fluido em relação a um referencial pré-determinado

g =aceleração da gravidade

OBJETIVO
Esse experimento tem por objetivo verificar:
 a equação da continuidade para o escoamento de um fluido num tubo de vidro.
 Aplicação da equação de Bernoulli.

TEORIA
∆ m1 ∆ m2
No laboratório vimos que as equações = nos indica que, o fluxo de massa é
∆T ∆T
constante em dois pontos quaisquer ao longo da tubulação. Além disso, a aula em questão
teve por objetivo analisar e discutir a equação citada, quando escrita na forma A1 .V 1=A 2 .V 2,
para verificarmos o fluxo nos pontos 1 e 2 como mostrado na figura abaixo
A nivel de informações temos:
A1 , A 2 são áreas da seçãao transversal nos pontos 1 e 2, que podem ser calculadas quando se
afere os diametros nos pontos. Para tanto, faz se uso das formulas :
π 2 π 2
A1= d 1 ; A2= d 2 ; d 2=1,0 ×10−3 m.
4 4
Para determinar a velocidade em V 1, o fluido é deixado vazar por um tempo t=30s,
observa-se uma queda de nivel da coluna de água ∆ h30 s.
∆ h 30 s ∆ h30 s = O quanto a água abaixou em 30s
Logo V 1=
∆T
∆ T = 30s

Assim, calculamos ∅ 1 que é o fluxo no ponto 1 do tubo, cuja formula é:


π 2 ∆ h30 s
∅ 1= d 1 ×
4 30
Para calcularmos o fluxo em 2 é necessário determinarmos a velocidade em 2 o qual é
indicado pelo orifício pequeno. Para tento se usa a equação de Bernoulli:
1 1
p1 + ρ1 g y 1 + ρ1 V 21=p 2+ ρ2 g y 2 + ρ2 V 22
2 2

Com o tubo aberto, implica que, p1= p2= p0 ( pressão atmosferica)


1 1
g y 1+ V 12=g y 2+ V 22
2 2

Portanto, como V 1 ≪ V 2, a velocidade V 1(no tubo) é baixíssima quando se compara com a

velocidade V 2(no orifício). Logo, V 1 ≈ 0.

Dessa forma, V 2= √2 g ¿ ¿ , ou seja, V 2= √2 g ∆ h .


Sendo assim, a velocidade no orifício depende da gravidade ( g) e da diferença de altura
(∆ h) ; entre a superfície do liquido e do orifício (após 30s). portanto, podemos calcular V 2, e

logo ∅ 2= A 2 ×V 2 e comparar com ∅ 1.

PROCEDIMENTO PRÁTICO
Material Necessário:

 Paquímetro.
 Tubo transparente com dois orifícios.
 Béquer de 250ml.
 Sensor de pressão.
Como procedimento inicial,

CONCLUSÃO

REFERENCIAS
David Halliday, Robert Resnick e Jearl Walker, Fundamentos de Física – vol.2
(Gravitação, Ondas e Termodinâmica), 9ª. Edição (2011) Editora LTC

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