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CADERNO DE ATIVIDADES – 9° ANO

GOVERNO MUNICIPAL DE VALPARAÍSO DE GOIÁS


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

5º Caderno
de Atividades
9º ANO

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Texto I
Riqueza bailada

O Brasil tem dança folclórica e tradicional onde se andar.


Folclore que pra quem não sabe é nosso saber popular.
Tem dança das tribos indígenas. Beleza e religiosidade de seu habitat.
Cantoria, palhaçaria, malabarismo e ainda acrobacia, a festa tem cara de
circo mas é fé e sabedoria,
Eu falo da Folia de reis, saudando nosso Senhor Jesus Cristo.
Goiás ainda tem Catira, com batidas de palma da mão e de pé,
Marcada com riso e viola pra Folia traz luz e fé.
O Maracatu também encanta, trazido pelos portugueses, tem teatro música
e dança.
As roupas que remetem a realeza nos permitem brincar de infância.
E o Samba? Ah nosso samba, vem da Angola e vem do Congo.
Dançado desde as senzalas, tirava o cansaço do lombo.
Com ritmo compassado, marcado com as batidas de pés,
O samba começou na percussão e como o malandro conquistou toda a
nação.
O Frevo é uma dança típica do estado de Pernambuco.
Tem música e muita folguedo pra alegrar o carnaval. Muitos passos criativos,
com saltos malabarismos e cores.
O guarda-chuva direciona o movimento e a dança embala os amores.
O Bumba-meu-boi é beleza que vem lá do Maranhão.
Mescla dança, música e teatro e a história é de admirar.
Surgiu da lenda do boi morto pra o desejo da grávida alimentar.
Mas com fé e alegria o boi renasceu colorido e se pôs na roda a brincar.
Brasil também tem Capoeira misturando dança e luta. O berimbau e o
pandeiro fortalecem o atabaque.
Com ginga o povo podia se defender dos ataques.
E o Carimbó que beleza! Carimbó também é riqueza!
Traz saia rodada e florida pra dança do amor no Pará!
Os casais batem palmas e se agitam nas fileiras a girar.
Brasil é bailado puro, mas não é só rebolado.
Quem riqueza quer achar, é só nossas danças buscar!
Cleide Mendes, Formadora de Artes_ SME 2020.

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Questão 1. As danças nas tribos indígenas brasileiras, geralmente são


realizadas por pessoas com o corpo pintado. A pintura corporal é um meio de
expressão para os índios, os desenhos em sua maioria são geométricos e
carregados de significados, eles indicam a função que a pessoa tem na tribo e
para cada evento existe uma pintura diferente: luta, caça, casamento, morte. Crie
uma pintura corporal para o desenho abaixo. Você pode usar alguns dos
grafismos ao lado para se inspirar.

Questão 2. É correto afirmar que o Brasil é um país que tem diversidade cultural?
Explique.
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Questão 3. No mês de agosto comemora-se o Dia do Folclore (22). Uma das
festas mais tradicionais do estado do Goiás é a Cavalhada que ocorre na cidade
de Pirenópolis. A Cavalhada tem suas origens no período medieval e remonta
as disputas entre cristãos e mouros pela ocupação da península Ibérica. Além
da Cavalhada, que outra manifestação cultural do estado de Goiás é
apresentada no texto e quais suas características?
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Texto II
Celebrate Diversity!
One of the most fascinating aspects about the world is the great diversity
that exists among people. So, we need to understand that human beings are
indeed very different. And we need to understand exactly what these
differences are, so that we can see how such diversity can be enriching.
Our neighborhood may be composed of people from different
backgrounds with different traditions, beliefs and lifestyles. Our classmates
may represent a variety of nationalities. When we learn about diversity, we can
broaden our horizons, open ourselves up to new possibilities and find there are
many choices and opportunities in life.
Adapted from <www.nettime.org/Lists-Archives/nettime-l-0110/msg00131.html>.

Questão 4. Quantas vezes você olhou para um texto em inglês e nem sequer
“leu” com a desculpa de não saber essa língua? Será que você não sabe
mesmo? Vamos testar…

A) Com o auxílio de um lápis, sublinhe as palavras que você sabe o


significado.
B) Com o mesmo lápis, faça um círculo ao redor das palavras que você acha
que sabe o significado, mas não tem certeza.
C) Ainda com o uso do lápis, faça um quadrado ao redor das palavras que
você não tem a mínima ideia do significado.
D) Tente ler o texto sozinho (não utilize nenhuma ajuda!)
E) Agora, preencha as colunas abaixo:

Palavras que sei Palavras que acho que sei Palavras que não sei

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A) Com a ajuda de algum mecanismo de tradução, preencha as colunas


abaixo sobre as palavras que acho que sei e as palavras que não sei
e escreva o significado de cada uma.

Palavras que acho que sei Significado

Palavras que não sei Significado

B) Interpretação de texto: Depois de todo este estudo, sobre o texto acima,


acredito que agora, você consegue perceber sobre o que o texto se trata.
Então, agora, responda: O que acontece com a gente quando
aprendemos e incorporamos na nossa vida, a palavra diversidade? (use
palavras do texto)
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Texto III

Miséria Povo Brasileiro


Titãs Natiruts

A morte não causa mais espanto Mesmo que não seja ainda
O Sol não causa mais espanto O momento de lutar pela revolução
A morte não causa mais espanto Certamente se passou o tempo de
O Sol não causa mais espanto buscarmos a nossa conscientização
Miséria é miséria em qualquer canto As crianças são o futuro, mas o
Riquezas são diferentes presente depende muito de você
Cores, raças, castas, crenças Não venda sua identidade cultural
Riquezas são diferenças Esse é o maior tesouro que um país
Índio, mulato, preto, branco pode ter [...]
Filhos, amigos, amantes, parentes
Fracos, doentes, aflitos, carentes Pois o mensageiro arco-íris
Cores, raças, castas, crenças Virá do infinito pra nos presentear
Em qualquer canto miséria Com o livro de nossa cultura
Riquezas são miséria E a música dos povos para
Em qualquer canto miséria representear
Riquezas são miséria, é O ressurgimento de nossas raízes
Riquezas são miséria Olhe, sorria, goste da sua cor
Procure sempre sua consciência
E jamais tenha vergonha de falar de
amor
Composição: Arnaldo Antunes, Composição: Alexandre Carlo Cruz
Paulo Miklos e Sérgio Britto(1989) Pereira (1999)

Questão 5. Quando foram compostas as canções Miséria e Povo Brasileiro?

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Questão 6. As canções Miséria e Povo Brasileiro fazem referência à diversidade.
Podemos afirmar que da mesma maneira? Explique as diferenças.
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Texto IV
Arte e Diversidade Cultural

Somos um país gigante e diverso. Não só por nossa extensão territorial


(8.514.876 km), mas também pela diversidade cultural que existe aqui. De
norte a sul do país, nos deparamos com danças, músicas, peças, pinturas e
artesanatos carregados de traços que caracterizam suas origens e as
transformações que sofreram ao chegar aqui.
Dentro destas expressões, muitas vezes nos deparamos com detalhes
que lembram outras culturas, onde algumas estão mais presentes que outras.
Primeiramente, temos como principal a cultura indígena, que já estava aqui
antes da colonização e que tem muitas expressões, com estilos diferentes para
cada tribo.
Com a chegada dos portugueses e da cultura europeia, temos não só a
introdução da religião católica, mas também toda uma tentativa de impor seus
costumes aos indígenas: moda, culinária, língua e até o teatro foram utilizados
para essa imposição.
Junto dos portugueses, vieram também os africanos de diferentes
países daquele continente, escravizados e trazidos à força para trabalhar no
nosso país. A rica diversidade cultural existente no continente africano foi
introduzida em diversas partes do Brasil, se misturando com as demais
culturas que aqui existiam, dando origem assim a algumas das expressões
artísticas que mais representam nosso país como o samba ou a capoeira.
Diante de tamanha diversidade, base da cultura brasileira, é preciso
entender a origem e contribuição de cada um destes povos e costumes
originais e suas trajetórias até a chegada ao nosso país. Desta forma,
podemos não só compreender como a nossa cultura é diversa e linda em suas
expressões, mas também “(...) entender a complexidade das origens
brasileiras como uma confluência de heranças que se preservaram, vencendo
políticas explícitas de homogeneização cultural havidas no passado,
resistindo, recolocando-se, recriando-se, ativas em diferentes momentos da
história. Recuperar as origens dessas influências é valorizar os povos que as
trouxeram e seus descendentes, reconhecendo suas lutas pela defesa da
dignidade e da liberdade, atuando na construção cotidiana da democracia no
Brasil, dando voz a um passado que se faz presente em seres humanos que
afirmam e reafirmam sua dignidade na herança cultural que carregam.” (PCN,
1997, p. 51)
Prof. Kalil Alencar – EM Prof.ª Eunice de Souza Machado Silva

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Questão 7. Retire do texto um trecho que indique ideia de conquista e de


dominação de um povo sobre outro.

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Questão 8. A ideia de miscigenação, ou seja, o encontro entre europeu, africano


e indígena na formação da sociedade brasileira pode esconder questões como
preconceito e racismo. De acordo com o texto, explique a importância de se
recuperar as origens das influências dos diferentes povos.

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Questão 9. Como descreve o texto do professor Kalil Alencar, o Brasil é um país


que apresenta culturas diversas. Somos formados principalmente da mistura de
povos indígenas, africanos e europeus. Esses povos são bem diferentes entre
si, inclusive na aparência física. Por muito tempo a mídia impõe um padrão de
beleza baseado nas características de um único povo. Esse método é uma
estratégia usada para privilegiar um grupo em relação a outro, algo semelhante
ao que os portugueses fizeram no Brasil ao impor seu idioma, cultura e religião
aos povos indígenas e africanos. A isto se chama colonialismo cultural. A ideia
de beleza também é cultural. Cada povo tem a sua beleza. Observe o seu rosto
e se desenhe. Veja dois exemplos de desenho de rosto. Frontal e de perfil. O
autorretrato é uma representação só sua e não tem regra nem modelo. Os
exemplos abaixo são apenas para esclarecer as proporções e características da
face. Reconheça a beleza que há nos seus traços e na sua origem,
homenageando-a com seu autorretrato. Se preferir, use um espelho para auxiliá-
lo no desenho.

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Questão 10. Cultura refere-se ao conhecimento que é transmitido de um grupo


aos seus membros pela convivência e pela educação formal e informal,
determinado a forma de ser de um povo. Logo, a cultura brasileira é rica, pois é
uma mistura de culturas herdadas de diferentes grupos sociais e etnias. Assim,
cite algum hábito da sua família que caracteriza a cultura da região predominante
que a forma e comente.
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Texto V
Símbolos olímpicos
A cada quatro anos, vários países reúnem-se para celebrar uma grande
festa do esporte mundial: a Olimpíada de Verão. Com origem e tradição grega,
o evento tomou proporções mundiais no fim do século XIX por iniciativa do
Barão de Coubertin, aristocrata francês. Com a reestruturação do evento na
era moderna e a criação do Comitê Olímpico Internacional (COI), foram criados
também alguns símbolos para representar os jogos.
Esses símbolos representam os ideais propostos pelos jogos olímpicos.
Além da unidade entre os países que participam da competição, eles também
remetem à universalidade do esporte e à paz.
Anéis Olímpicos
A principal representação dos Jogos Olímpicos é a bandeira estampada
com os anéis olímpicos, que também são a marca do COI. Os cinco aros
interligados que compõem o estandarte possuem cores diferentes, cada uma
representando um continente: azul, a Europa; amarelo, a Ásia; preto, a África;
verde, a Oceania; e vermelho, as Américas.
Os anéis entrelaçam-se para dar voz a valores como o universalismo e
o humanismo. Os aros que compõem a bandeira são de cores diferentes para
representar o respeito às diversidades de todas as nações e contrastam com
o fundo branco, que representa a paz entre os continentes. Quando foi criado,
esse símbolo tinha o objetivo de se opor ao nacionalismo exagerado que
levava à tensão entre países no início do século XX.

A união de cinco anéis de diferentes cores remete aos cinco


continentes.
O uso dos Anéis Olímpicos como um dos símbolos principais dos jogos
começou em 1913, após a Olimpíada de Estocolmo, em 1912, primeira edição
a receber participantes de todos os continentes. A imagem dos aros
entrelaçados vista pela primeira vez foi desenhada à mão pelo Barão de
Coubertin e estava no topo de uma carta escrita por ele.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/simbolos-olimpicos.htm

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Questão 11. As palavras deste caça palavras estão escondidas na horizontal,


vertical e diagonal, com palavras ao contrário.

Questão 12 - De acordo com a figura acima, podemos perceber que a


representação dos Jogos Olímpicos é a bandeira formada por cinco anéis em
forma de círculos. Sabendo que para calcular a área de um círculo devemos
saber o seu raio, então responda as questões abaixo: (Considere pi= 3,14)

Antes de responder precisamos saber o que é raio. O raio é a metade do


diâmetro de uma circunferência. Pode ser definido também como a distância do
centro a um ponto qualquer da circunferência.

A) Calcule a área de cada círculo, sabendo que os raios dos círculos azul e
amarelo é igual a 15 cm, preto e verde igual a 18 cm e vermelho igual a
22 cm.

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B) Após calcular a área de cada círculo, descubra o diâmetro de cada um


deles sabendo que o diâmetro é o dobro do raio.

C) Qual o total das áreas de todos os círculos da bandeira que representa


os Jogos Olímpicos?

Questão 13. A mascote de edição faz parte de uma tradição dos jogos olímpicos,
que demorou a começar. De Atenas – 1896 à Cidade do México – 1968 não
havia esse costume. A estreia foi com o cachorro Waldi em Munique – 1972. De
lá para cá, todas as sedes escolheram o seu símbolo, cada um deles com suas
características e sua história. Vamos conhecer a seguir cada um deles.

Preencha a tabela abaixo com as mascotes olímpicos de edições dos jogos


olímpicos.

País Ano Mascote

Questão 14. A aculturação é um conceito antropológico e sociológico que está


relacionado com a fusão de elementos pertencentes a duas ou mais culturas.
Ela é determinada por um processo dinâmico de mudança social e cultural que
acontece pelo contato (direto ou indireto) entre grupos sociais distintos. Com o
processo de globalização intensificado pelo avanço das tecnologias de
comunicação e transporte, as trocas culturais se tornaram mais intensas e alguns
costumes de certos países foram dando espaço para costumes de outras
nações. Cite pelos menos três costumes ou práticas herdadas de outros países
e que hoje são comuns no Brasil.

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Questão 15. Como todo torneio ou competição, com passar dos anos, as
Olimpíadas sofreram grandes mudanças. Uma delas foi a quantidade de atletas
participantes. Nas Olimpíadas de 1912 em Estocolmo, a quantidade de 2407
atletas, dos quais 2359 eram homens e apenas 48 eram mulheres. Já no Rio
2016, a participação feminina chegou ao seu recorde com 5.176 mulheres de um
total de 11.444 atletas. Com base nessas informações responda:

A) Qual a diferença na quantidade de mulheres da Olimpíada do Rio em


2016 e a Olimpíada de Estocolmo em 1912?
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B) Podemos afirmar que o número total de atletas que participaram da
Olimpíada do Rio é quase cinco vezes maior do que o número de atletas
que participaram da Olimpíada de Estocolmo? Mostre como podemos
fazer esse cálculo.

C) Qual é o percentual da participação feminina da Olimpíada do Rio em


relação ao total de atletas?
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Questão 16. Os 5 anéis olímpicos juntos podem, redesenhados, criar uma
esfera. A esfera pode ser definida como "uma sequência de pontos alinhados
em todos os sentidos à mesma distância de um centro comum. Corporalmente,
usamos o termo kinesfera que é um dos elementos estruturantes da dança. A
kinesfera é tudo que podemos alcançar com todas as partes do corpo, perto ou
longe, grande ou pequeno, com movimentos rápidos ou lentos etc. A Kinesfera
ou Cinesfera é a esfera que delimita o limite natural do espaço pessoal, no
entorno do corpo do ser movente. Esta esfera cerca o corpo esteja ele em
movimento ou em imobilidade, e se mantém constante em relação ao corpo,
sendo 'carregada' pelo corpo quando este se move. Partindo do exemplo abaixo,
crie mais 3 movimentos em sua kinesfera particular, experimente corporalmente
antes desenhá-lo. Depois complemente o desenho abaixo com estas 3
movimentações desenhadas na kinesfera imaginária e escreva uma frase para
ser interpretada enquanto o corpo se move criando assim uma cena teatral.

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Texto VI
Os chimpanzés têm suas próprias culturas
Os seres humanos não são os únicos animais com diferentes culturas.
Historicamente, a cultura era considerada um traço humano, uma
característica única de nossa espécie. Mas a ciência encontrou evidências de
que os animais também têm cultura – especialmente os chimpanzés. Esta
espécie tem as culturas mais elaboradas e diversificadas entre todos os
primatas, à exceção dos humanos, e elas estão ameaçadas.
A cultura é um conceito com muitas definições, mas pode ser entendido
aqui como o padrão de conhecimento, crenças e comportamentos humanos
que depende da capacidade de transmissão de conhecimento entre gerações.
Os chimpanzés têm hábitos e comportamentos que variam muito de grupo
para grupo. E, diferentemente de outros animais, essas diferenças não são
apenas respostas à variações no ambiente e são transmitidas de geração para
geração – como acontece com a cultura humana.
Os chimpanzés da África Ocidental, por exemplo, são os únicos a usar
madeira como martelo para quebrar nozes, embora a madeira esteja
disponível para a espécie no continente todo. Eles também usam longas
ferramentas para "pescar" algas. Na África Central, chimpanzés usam varetas
para abrir colmeias de abelhas.
As diferenças também se aplicam na comunicação. Alguns grupos
rasgam folhas com os dentes para chamar atenção dos companheiros, outros
fazem barulho quebrando varetas.
A famosa primatologista Jane Goodall está entre os inúmeros
pesquisadores que descreveram as diferenças culturais entre chimpanzés. Em
um estudo publicado na revista científica Nature, ela sintetizou 40 tradições
entre chimpanzés que eram comuns apenas em alguns grupos, indicando
variação cultural. São comportamentos que incluem uso de ferramentas,
construção de ninhos, danças, rituais de acasalamento e catação (o chamado
"grooming", a forma como eles se penteia e cuida uns dos outros).
(Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-47776635, com adaptações)

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Questão 17. O texto acima nos aponta que outros animais, além dos humanos,
também podem possuir elementos que caracterizam uma cultura. Tomando
como base a definição de cultura como sendo um padrão de conhecimento,
crenças e comportamentos que dependem da capacidade de transmissão de
conhecimento entre gerações, e também a possibilidade de comunicação, como
você interpretaria uma possível prática de crenças ou religiosidade entre uma
comunidade animal (não apenas humana)? Seria possível uma capacidade de
algum desenvolvimento religioso, mesmo que de forma simplória, entre os outros
animais?
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Questão 18. Tendo o texto “os chimpanzés têm suas próprias culturas” como
referência, responda as questões abaixo.
A) Segundo o texto, a madeira é um recurso disponível em toda a África,
mas somente os chimpanzés da África Ocidental usam a madeira como
martelo para quebrar nozes. Qual seria a explicação para esse fato?
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B) O título do texto fala que os chimpanzés têm suas próprias culturas. Por
que é mais correto falar em “culturas dos chimpanzés”, no plural, e não
em “cultura dos chimpanzés”?
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C) De acordo com o texto as culturas dos chimpanzés estão ameaçadas.
Com base em seus conhecimentos e em pesquisas na internet, cite
quais são as atividades realizadas pelos humanos que estão colocando
em risco a existência dessas culturas.
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D) Faça uma pesquisa e escreva sobre outros animais que assim como os
chimpanzés também possuem culturas.
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Texto VII
Teste de ancestralidade

Com um apelido bem justificado, esse tipo de teste é realizado através


do DNA. Você coleta uma pequena quantidade de saliva, envia a um
laboratório pelo correio e depois de um tempo recebe um mapa detalhado com
os países de origem de seus ancestrais. As análises prometem checar até 8
gerações, o que corresponderia aos tataravós dos bisavós da pessoa
analisada.
O que permite essa descoberta são os bancos genéticos de diferentes
populações que, quando comparados ao DNA da pessoa analisada, descobre-
se os locais de onde partiram seus familiares. Essa comparação é feita através
de inteligência artificial.
Nesse processo, pessoas que acreditam ser 100% europeus
descobrem ascendência africana e vice-versa. Com isso percebemos que as
aparências enganam, e muito! Um exemplo dessa enganação foi o relato de
Leonardo Oliveira, um homem negro de 33 anos que recebeu um convite da
empresa onde trabalha, durante uma ação sobre cultura inclusiva, para fazer
o teste.
Ele tinha informações sobre espanhóis em sua árvore genealógica, mas
acreditava que sua origem era 100% africana. Seus resultados indicaram que
apenas 43% de seu DNA era africano, 38% vinham da Europa (Ilhas
Britânicas), 10% da região Sul-americana e 9% da América Central.
Após essa descoberta relatou que ação o fez refletir sobre o preconceito
que a sociedade tem em relação a certos tipos de grupos, uma vez que essa
conduta não faz sentido pois todos estão conectados de alguma forma. Disse
que essa experiencia também trouxe o desejo de trabalhar em prol da inclusão
e ser um agente de mudança.
No passado, testes como esses eram muito caros, mas com o advento
da tecnologia e a conclusão do sequenciamento do genoma em 2003, hoje,
qualquer pessoa que desejar saber sobre sua ancestralidade pode comprar
um kit. Ele vem com as instruções de como proceder em sua embalagem e é
vendido na internet.
(Fonte de texto e imagem: https://vocesa.abril.com.br/carreira/teste-ancestralidade/)

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Questão 19. Com base no texto “Teste de ancestralidade”, utilizando esse trecho
“Ele tinha informações sobre espanhóis em sua árvore genealógica, mas
acreditava que sua origem era 100% africana. Seus resultados indicaram que
apenas 43% de seu DNA era africano, 38% vinham da Europa (Ilhas Britânicas),
10% da região Sul-americana e 9% da América Central.”

Construa um gráfico de colunas, um de barras e um de setores, em seguida


responda de acordo com sua opinião qual destes três gráficos é mais fácil de ser
compreendido por uma pessoa que leia o texto?

Questão 19. Segundo o texto acima, após um teste de ancestralidade, Leonardo


descobre que seus ancestrais eram provenientes de diferentes povos, mas como
sua cor é negra ele pensou que sua origem era 100% africana. Isso revela que
o povo brasileiro tem origens em diversas culturas. Analise o texto e responda:
A) Porque mesmo sabendo que o Brasil é plural em sua cultura ainda
observamos o preconceito em nossa cultura?
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B) Quais os problemas mais comuns ocorridos pelo preconceito racial?
Porque o preconceito racial acontece com mais frequência com algumas
raças?
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C) Quais raças sofrem mais com o preconceito? O que você sugere para a
diminuição dos preconceitos raciais?
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Questão 20. Tendo como referência o texto “teste de ancestralidade”, responda
as questões abaixo.
A) O texto menciona que o DNA é utilizado para fazer teste de
ancestralidade. Explique o que é o DNA?
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B) De acordo com o texto, explique como o DNA pode ser usado para saber
sobre quem são seus antepassados (ancestrais)?
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C) Pesquise e explique o que é uma árvore genealógica?


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D) Construa uma árvore genealógica de sua família, incluindo o máximo de
gerações possíveis.
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Texto VIII

A Pluralidade Cultural vem tratar da valorização de características


étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território
nacional.
As desigualdades socioeconômicas e a crítica as relações sociais vem
mostrar que a diversidade étnica e cultural compõe nossa sociedade brasileira,
compreender e apontar transformações necessárias, oferecendo elementos
para a compreensão e valorizar as diferentes expressões, não significa aderir
aos valores do outro, mas respeitá-los.
As culturas são produzidas pelos grupos sociais ao longo das suas
histórias e condições geográficas, como forma de subsistência, na
organização da vida social e política, nas suas relações com o meio e com
outros grupos produzindo conhecimento. Porém, a desigualdade social é
traduzida na relação de dominação, exploração econômica e política. As
produções culturais não ocorrem “fora” de relações de poder: são constituídas
e marcadas por ele, envolvendo um permanente processo de reformulação e
resistência dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional.
Desigualdade social e discriminação são denominadas “exclusão
social”: onde impossibilita o acesso aos bens materiais e culturais
desenvolvidos pela sociedade.
Entretanto, apesar da discriminação, da injustiça e do preconceito que
contradizem os princípios da dignidade. O Brasil tem protagonizado
experiências de convívio, reelaboração das culturas de origem, constituindo
algo intangível que se tem chamado de brasilidade, permitindo a cada um se
reconhecer como brasileiro.
Por isso, o Brasil representa uma esperança de superação de fronteiras e
de construção da relação de confiança na humanidade. O que se almeja,
portanto ao tratar de Pluralidade Cultural, não é a divisão ou o
enquadrinhamento da sociedade em grupos culturais fechados, mas o
enriquecimento propiciado a cada um e a todos pela pluralidade de formas
de vida, pelo convívio e pelas opções pessoais, assim como o compromisso
ético de contribuir com as transformações necessárias à construção de uma
sociedade mais justa.

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Texto IX

Questão 21. A partir da leitura atenta do texto acima e análise das charges,
responda:
A) De acordo com o texto, o que é preciso para que os valores do outro sejam
respeitados, uma vez que o Brasil apresenta uma imensa diversidade
étnico-cultural?
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B) As charges apresentadas trazem em sua composição uma crítica,
discorra sobre esse assunto e posicione-se quanto à forma como o Brasil
trata essa situação.
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Questão 22. A disparidade racial no Brasil é uma realidade muito preocupante,
e que, em seus diversos moldes nos mostra que a sociedade contemporânea
reproduz e convive com a naturalização do preconceito de maneira patológica e
estrutural. É possível observar como o índio é massacrado até os dias de hoje,
no seguimento econômico a população indígena é massacrada pelo sistema
capitalista, pelo colonialismo da pecuária e do agronegócio. Pelo seguimento
político não se tem representatividade indígena no legislativo, executivo ou
judiciário e muito menos na esfera política com deputados, vereadores ou
senadores, visto que em 2016 dos 475.351 candidatos as eleições somente
0,34% destes candidatos eram indígenas.
(Fonte:https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/disparidade-racial-preconceito-populacao-indigena-dados-
analises.htm)
Acerca do enunciado acima, percebe-se o pouco quantitativo da
representatividade indígena no legislativo, executivo ou judiciário e na esfera
política com deputados, vereadores ou senadores. Dessa forma quantos
candidatos nas eleições de 2016 eram indígenas?
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Questão 23. A primeira charge faz uma referência histórica sobre as relações
dos europeus e os povos indígenas no século XVI, quando aqueles ofereciam
bugigangas em troca do trabalho destes. A colonização portuguesa no Brasil foi
marcada pela exploração do trabalho indígena. Nesse sentido, pode-se afirmar
que há permanência de certas práticas daquele período histórico nos dias de
hoje?
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Questão 24. A segunda charge do texto IX demonstra, de forma crítica, as
desigualdades sociais e culturais do Brasil. Quais os personagens que estão
representados na charge e por que eles afirmam que são invisíveis?
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Questão 25. Ainda na segunda charge, por que os dois personagens têm o
“poder” da invisibilidade? Eles são invisíveis para quem?
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Questão 26. Como o “superpoder da invisibilidade” foi gerado? Podemos afirmar
que esse “poder da invisibilidade” parte do olhar do outro? Quais características
têm esse olhar?
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Texto X
Bullying e Aceitação – abraçar as diferenças é o que nos une
O bullying é um problema nas escolas e outras instituições por todo o
mundo. De acordo com o Centro Nacional de Prevenção do Bullying, um em
cada cinco estudantes relata ter sofrido bullying de alguma forma.
O bullying afeta não apenas a vítima, mas também o bullier, conhecido
como valentão. Ambas as vítimas de bullying e bullies estão em maior risco de
uma série de problemas sociais, acadêmicos e de saúde mental. Além disso,
as vítimas de bullying se culpam, que sentem que o bullying é justificado, têm
maior probabilidade de enfrentar depressão, desajuste e um ciclo contínuo de
ataques morais.
O bullying é um padrão distinto de prejudicar e humilhar os outros.
Especificamente aqueles que, de alguma forma, são menores, mais fracos,
mais jovens ou mais vulneráveis que o valentão. Esses valentões são criados
pela sociedade, não nascem com ideias preconceituosas. Isso acontece em
uma idade precoce. A natureza de um valentão é alguém que assusta e que
intimida os outros para se sentir melhor consigo mesmo.
Ainda que se transmita mensagens verbais de que o bullying não é
aceitável e não é bom machucar as pessoas, mas quando nossas atitudes e
nossas ações se adaptam para se encaixar em uma cultura de julgamento e
intimidação, então estamos apoiando e conspirando com as mesmas coisas
que nos opomos verbalmente.

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Se existe uma coisa que uma pessoa que sofre com bullying pode fazer
para impedir os valentões é aceitar sua singularidade. Em outras palavras,
realmente aceitar quem você é. Esta auto-aceitação talvez não faça com que
a outra pessoa deixe de praticar o bullying, mas dará confiança e segurança
em quem você é para lutar contra esse tipo de comportamento de forma mais
incisiva, junto à grupos mais fortes.
Além disso, temos diversas ferramentas de aceitação pessoal que
ajudam cada vítima a compreender que o problema não está nelas, mas na
sociedade que nos formou a partir de preconceitos.
Fonte: https://www.vittude.com/blog/bullying-e-aceitacao-abracar-as-diferencas-e-o-que-nos-une/ (adaptado)

Questão 27. Augusto Boal, criador do teatro do oprimido, desenvolveu técnicas


teatrais que dessem ferramentas para pessoas oprimidas, como as que passam
pela situação de bullying libertarem-se de suas opressões. Com as tribos
indígenas do Equador ele começa a experimentar uma técnica chamada Teatro-
Imagem. Esta prática consiste em desenvolver uma imagem de opressão e em
seguida uma imagem ideal que seria a resolução desse problema. Depois de
esclarecer a imagem da opressão e a imagem da saída dessa opressão, outras
imagens ainda são criadas para fazer a transição da situação problema e da
solução desta. Assim se localiza início meio e fim da cena teatral e as imagens
ganham vida. Pare para pensar em situações que te oprimem nessa quarentena.
E procure encontrar uma imagem que seria a solução deste problema. A
transição entre o problema e a solução. Como uma primeira providência a ser
tomada até que aquilo seja solucionado. Desenhe estas três imagens, se
precisar use balões de expressão das histórias em quadrinho para dar voz a
seus personagens. Mãos à obra!

Questão 28. Respeitar as diferenças é uma base importante para construirmos


uma sociedade mais justa e saudável. Você tem alguma ideia para melhorar o
convívio dentro da escola? Quais práticas para conscientizar os alunos a
combaterem o bullying poderiam ser utilizadas?
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Texto XI
Pluralidade Linguística
Ao longo da sua vida, você já deve ter ouvido falar sobre diversos tipos
de preconceito, como o preconceito racial, a xenofobia, a homofobia, a
intolerância religiosa... é uma longa lista! Mas você já ouviu falar sobre
preconceito linguístico? Sendo o Brasil um país de grande extensão
territorial, é comum haver diferentes formas de falar, com sotaques, ou mesmo
palavras diferentes. A esse fenômeno damos o nome de variação linguística,
essa variação pode ser regional, ou mesmo pode estar relacionada à classe
social e às condições socioeconômicas.
Dessa forma, o preconceito linguístico é o tipo de preconceito
direcionado à forma de falar de algumas pessoas, seja por ter um sotaque
mais diferente, ou mesmo por falar o português não-padrão (o popular e
erroneamente chamado de “falar errado”). Leia os textos abaixo e vamos
refletir um pouco sobre esse assunto!
Texto XII
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante canto
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amo
Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá
Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito.
(Fonte: Patativa do Assaré https://www.culturagenial.com/patativa-do-assare-poemas/)

Questão 29. A partir da leitura dos textos “Pluralidade linguística” e “O poeta da


roça”, percebemos que uma língua reflete a sociedade que a utiliza, sendo assim
os fenômenos linguísticos, inclusive os fonológicos (sonoros), podem ser marcas
de uma avaliação social que fazemos (se é “certo” ou “errado”, urbano ou rural,
escolarizado, não escolarizado, status econômico, etc.). Ao observar os falantes
de um determinado grupo, percebemos traços sonoros similares em sua
pronúncia, é o que popularmente chamamos de sotaque. É visível esse
fenômeno na pronúncia do carioca, por exemplo, em que o fonema “s” em
encontro consonantal é pronunciado com o som de “x”. Assim palavras como
“casca,” “espírito”, “astuto” soam diferente do restante do país em alguns bairros
do Rio de Janeiro. Anote as palavras do texto “O poeta da roça” que estão
grafadas (escritas) sem seguir as regras ortográficas para representar o falar do
“caipira”. Corrija a escrita dessas palavras conforme as regras de ortografia.
Procure descobrir e formular uma regra explicando o(s) caso(s).

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EXEMPLO: “rastero” e “chopana.” ortografia correta: rasteiro e choupana.


Regra de pronúncia no português rural: Nos ditongos decrescentes
fechados a semivogal não é pronunciada.
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Questão 30. O Brasil é considerado um país continental, devido a sua extensão


territorial. Sendo assim, é de se imaginar que suas diversas regiões possuem
diferenças não apenas culturais, como variações linguísticas, às quais
chamamos de regionalismos. No poema de Patativa do Assaré, é possível
identificar um jeito de falar característico, com expressões que podem ter
causado até estranheza e, por vezes, são motivo de preconceito linguístico.
Sobre isso responda:

A) O que é o preconceito linguístico?


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B) Escreva quais palavras você achou diferentes de seu vocabulário usual
e busque seus significados.
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C) Através da análise desta linguagem é possível inferir algumas
características do eu lírico, quais são elas?
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D) Você diria que o poema está cheio de erros de ortografia ou podemos
dizer que o poeta fez uso da liberdade poética para se expressar?
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Questão 31. Na produção de textos existe um aspecto chamado estilística. A


estilística é responsável, como o nome entrega, pelo estilo do texto, assim, cada
pessoa que produz um texto tem um estilo próprio de produção. Todo texto
produzido é sempre dotado de intencionalidade, isso quer dizer que, ao escrever,
o autor tem uma intenção (motivo) para produzir aquela mensagem, a esse
fenômeno, chamamos funções da linguagem, que são 6:

1. Função conativa ou apelativa: aquela que procura influir no


comportamento de receptor, por meio de uma ordem, um apelo, um
pedido ou uma súplica.
2. Função emotiva ou expressiva: aquela que traduz opiniões e emoções do
emissor da mensagem.
3. Função poética: aquela que enfatiza a elaboração da mensagem de modo
a ressaltar seu significado.
4. Função referencial ou denotativa: aquela que traduz objetivamente a
realidade exterior ao emissor.
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5. Função metalinguística: aquela que utiliza o código como assunto ou


explicação do próprio código.
6. Função fática: aquela que tem por objetivo iniciar, prolongar ou encerrar o
contato entre emissor e receptor. Predomina também nas mensagens em
que se testa o canal.

A) Qual(is) função(ões) da linguagem predominante(s) no texto “Pluralidade


Linguística”?
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B) Quais as duas funções de linguagens predominantes no poema? Retire
trechos do texto que justifiquem a sua resposta.
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Questão 32. Nesse caderno, você pôde conhecer um pouco mais sobre a
pluralidade cultural, assim, descobriu que a pluralidade se expressa em temas
diversos, como música, comida, regiões e formas de falar. Agora, pensando nos
textos que você leu e no conhecimento até aqui adquiridos, produza um texto a
partir do tema “A diferença nos enriquece... O respeito nos une”. Você pode
escrevê-lo em forma de prosa ou poesia. Seja criativo e mãos à obra!
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Questão 33. O Brasil, um país com grande extensão territorial, apresenta


inúmeras formas de falar, como sotaques, ou mesmo palavras diferentes para
uma mesma coisa, são as variações linguísticas.
A) As palavras abaixo apresentam vários nomes distintos de acordo
com região. Pesquise e/ou pergunte para conhecidos seus outros
nomes para cada uma das palavras abaixo:
(bergamota, jirimum, macaxeira, osga ou labigó, avexado)
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B) Uma pessoa que mudou para outro estado, pode carregar
diferentes variações linguísticas, devido seu sotaque. Exemplifique
1 (uma) situação de discriminação linguística que você já
presenciou em sua comunidade.
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Atividades práticas
Atividade 1. Jogo Adedonha
Para brincar de Adedonha você vai precisar apenas de papel e caneta para
cada jogador. Chame uma ou mais pessoas da sua família para jogar com você.
Defina as categorias que vão entrar no jogo (escolha pelo menos cinco), como:
Nome, Esporte, Objeto, País, Lugar, Filme, Frutas e legumes, Carro...
O objetivo é preencher todas as categorias com a letra sorteada. Para sortear
a letra, conta-se nos dedos após dizer: “A-de-dooo-nhá”.
A pontuação para cada acerto é de 10 pontos. Em caso de palavras repetidas
entre dois ou mais jogadores conta-se 5 pontos para cada. Façam várias rodadas
e somem os pontos no final. Ganha quem tiver o total maior de pontos.

Atividade 2. Vamos movimentar o nosso corpo? Essa atividade vai ajudar você
e seus familiares a ficarem mais ativos durante a quarentena e é muito rápida de
ser feita. Basta cumprir isso toda semana. Chame seus pais e irmãos para te
acompanhar.

Marque com um X nos dias que você realizar os exercícios

Semana Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Sem 1

Sem 2

Sem 3

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