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Ministério da Educação - MEC
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará
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CRÉDITOS
Pró-Reitor de Administração
Virgilio Augusto Sales Araripe
Supervisão - Reitoria
Daniel Ferreira de Castro
André Monteiro de Castro
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O QUE É O PRONATEC?
Criado no dia 26 de Outubro de 2011 com a sanção da Lei nº 12.513/2011 pela Presidenta
Dilma Rousseff, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem como
objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e
Tecnológica (EPT) para a população brasileira. Para tanto, prevê uma série de subprogramas,
projetos e ações de assistência técnica e financeira que juntos oferecerão oito milhões de vagas a
brasileiros de diferentes perfis nos próximos quatro anos. Os destaques do Pronatec são:
• Criação da Bolsa-Formação;
• Criação do FIES Técnico;
• Consolidação da Rede e-Tec Brasil;
• Fomento às redes estaduais de EPT por intermédio do Brasil Profissionalizado;
• Expansão da Rede Federal de Educação Profissional Tecnológica (EPT).
Objetivos
Ações
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[SUMÁRIO]
ACIONAMENTO DE MOTORES.
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Para esta transformação são utilizadas várias máquinas e dentro destas máquinas encontram-se
os motores, sejam eles trifásicos ou monofásicos.
Tais motores são controlados por determinadas lógicas que proporcionam as máquinas a
funcionarem com precisão e segurança.
Estas lógicas são idealizadas através dos comandos elétricos os quais disponibilizam técnicas e
métodos a serem empregados para controlar os acionamentos de máquinas e equipamentos.
O de força, onde tem por finalidade mostrar como são ligadas as cargas, e o circuito de
comando que mostra as lógicas de acionamento dos contatores fazendo assim que as cargas
sejam manobradas corretamente e sem riscos de acidentes.
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O MOTOR
O motor elétrico é uma máquina que transforma energia elétrica em energia mecânica de
utilização.
Existem vários tipos de motores elétricos empregados na indústria, nas oficinas, nos escritórios e
até mesmo onde você mora.
São os mais utilizados, porque a distribuição de energia elétrica e feita normalmente em corrente
alternada.
Os principais tipos são:
Motor síncrono:
Funciona com velocidade fixa; utilizado somente para grandes potências (devido ao seu alto custo
em tamanhos menores) ou quando se necessita de velocidade invariável.
Motor de indução:
Funciona normalmente com uma velocidade constante, que varia ligeiramente com a carga
mecânica aplicada ao eixo.
Devido a sua grande simplicidade, robustez e baixo custo, e o motor mais utilizado de todos, sendo
adequado para quase todos os tipos de maquinas acionadas, encontradas na pratica.
Atualmente e possível controlarmos a velocidade dos motores de indução com o auxilio de
inversores de frequência.
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Estas máquinas são constituídas basicamente por duas partes distintas:
A - Estator
É formado por três elementos: a carcaça, que corresponde à estrutura de suporte do rotor; o
núcleo, constituído de chapas de material ferromagnético adequadamente fixadas ao estator; e um
enrolamento dimensionado em material condutor e dispostos em ranhuras sobre o núcleo.
B – Rotor
Formado também por três elementos: o eixo, responsável pela transmissão da potência mecânica
gerada; o núcleo constituído de chapas de material ferromagnético e os enrolamentos, constituídos
de material condutor dispostos em ranhuras sobre o núcleo.
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Motores de Indução Trifásicos
Nº DE SÉRIE
DIA,MÊS E ANO DE FABRICAÇÃO
CARCAÇA
FONTE: WEG
Nº DE FASES
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1. Nome do fabricante
Responsável pelo projeto e construção do motor, seu nome deve estar legível e em destaque na placa do
motor.
2. Modelo (MOD)
Não existe uma padronização, geralmente os fabricantes utilizam símbolos formados por letra e números.
Este dado é importante para, em uma consulta, o fabricante saber de qual motor está se falando e possa
fornecer maiores detalhes de construção do motor.
Os dados contidos nessas referências geralmente são altura, comprimento e formato da carcaça, se o
motor possui flange ou não, em que posição deve ser fixado para funcionamento, entre outros.
A quantidade de dados fornecidos com referência a um determinado modelo varia de fabricante para
fabricante.
A alteração deste valor implica na alteração de outros valores registrados na placa tais como corrente
nominal e velocidade nominal
Os valores padronizados de frequência a nível internacional são 50 e 60 Hz. No Brasil a frequência usada de
forma padrão é 60 Hz.
Tolera-se uma faixa de variação de ± 5% da frequência nominal para que os motores funcionem de forma
satisfatória. (NBR-7094)
É a potência mecânica que o motor pode fornecer no eixo, dentro de suas características nominais, em
regime contínuo de serviço.
A elevação da temperatura em seu bobinado, provocada por fatores externos e/ou internos influenciam na
obtenção de 100% da potência nominal, pois tal situação leva o motor a uma condição de sobrecarga,
comprometerá a isolação, e como consequência provoca a diminuição da vida útil do bobinado ou até
mesmo provocar sua queima, caso o motor não tenha nenhum dispositivo de proteção contra sobrecarga
Fonte WEG
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Tipos de perdas no motor
É o valor de tensão da rede para a qual o motor foi projetado a funcionar dentro de suas características
nominais.
Segundo a NBR-7094 para o motor funcionar de forma satisfatória à potência nominal, a variação de tensão
deve ficar dentro de uma faixa de ± 10% do seu valor nominal.
É o valor de corrente elétrica que o motor absorve da rede de alimentação, quando este está sob as
condições nominais e carga nominal no seu eixo.
É importante salientar que existe uma relação direta entre a potência mecânica desenvolvida pelo motor, a
sua corrente nominal.
Ocorrendo o fenômeno da subtensão de alimentação do motor, este passa a solicitar da rede elétrica uma
corrente maior, pois a potência elétrica é diretamente proporcional à tensão e a corrente e, para suprir essa
diminuição de tensão e manter a potência constante a corrente exigida do motor sobe de valor. Nesse caso
para que o motor não venha a sofrer danos é necessário um dispositivo de proteção contra subtensão.
vn = vs . (1 – s)
100
Onde,
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Uma característica importante de motores de indução é que sua velocidade (do rotor) varia relativamente
pouco, mesmo submetido a significativas variações do torque de carga.
Os motores de indução operam normalmente na parte direita da curva torque escorregamento que é quase
perpendicular, ou seja, mesmo havendo uma relativamente grande variação do torque de carga, a
corresponde variação do escorregamento e, consequentemente, da velocidade do motor será bem reduzida.
Devido a essa característica, os motores de indução são frequentemente utilizados em aplicações que
requerem velocidades de acionamento bem definidas sob variação de carga, tais como bombas,
ventiladores e compressores.
Onde :
N = nº de RPM
Cálculo da Velocidade Sincrona
F = frequência da rede
N = 120 . F P = nº de pólos do motor
p
É um fator multiplicador que aplicado à potência nominal do motor, indica a carga permitida que possa ser
aplicado aos motores de uso não permanente, sem aquecer de forma prejudicial ao motor.
Pode-se resumir como uma “potência de reserva” que o motor possui, onde esta pode ser utilizada, desde
que seja mantida a tensão e frequência nominal do motor.
Contudo registra-se que acontece queda do fator de potência e do rendimento e que se deve levar em conta
no dimensionamento dos condutores.
Vale salientar que o fator de serviço não deve ser confundido como capacidade momentânea de sobrecarga,
como muitos profissionais pensam.
Pegando um exemplo: tem-se um motor de 5 CV / 60 Hz / 380 V / 3~ e possui fator de serviço 1.15. Este
motor pode ser usado em uma sobrecarga de até 15% de forma contínua desde que mantido 60 Hz e 380V,
ou seja, o motor pode fornecer no seu eixo até 5,75CV sem aquecimento prejudicial.
9. Categoria (CAT)
Referência que define os limites de conjugado máximo e de partida e de corrente de partida estipulados
conforme a norma NBR-7094.
Conjugado, que também pode ser chamado de torque, é definido como a medida do esforço necessário para
girar o eixo de uma máquina.
Conforme as suas características de conjugado em relação à velocidade e corrente de partida, os motores de
indução trifásico com rotor gaiola são classificados em três categorias.
CATEGORIA N – Motor com conjugado de partida normal, corrente de partida normal e baixo
escorregamento. Referem-se à maioria dos motores encontrados no mercado e prestam-se ao acionamento
de cargas normais como máquinas operatrizes e bombas.
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CATEGORIA H – Motor com conjugado de partida alto, corrente de partida normal e baixo escorregamento.
Utilizado em cargas que exigem alto conjugado na partida como carregadores, peneiras, cargas de alta
inércia, transportadores, entre outros.
CATEGORIA D – Motor com conjugado de partida alto, corrente de partida normal e alto escorregamento
(mais de 5%). Utilizado principalmente em prensas excêntricas onde a carga apresenta picos periódicos e,
usados também em elevadores.
Cat. D
Cat. H
Cat. N
RPM
Pela norma brasileira os limites de elevação de temperatura (Δt) seguem conforme tabela abaixo:
Vele salientar que a vida útil de um motor depende de forma fundamental da isolação de seu bobinado. Que
podem ser afetada por ambientes corrosivos, pela umidade, vibrações constantes.
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Porém, o fator determinante é realmente a temperatura de operação que os materiais isolantes trabalham.
Para se ter uma ideia, ultrapassar em 10ºC a temperatura da isolação, segundo informações técnica a vida
útil do motor fica reduzida a sua metade.
Indica a forma como o motor irá trabalhar de acordo com a necessidade da carga, isto é, quando este está
em funcionamento abrangendo os intervalos a vazio, em repouso e desenergizado, bem como as suas
durações e a sua sequencia no tempo.
Geralmente os motores são projetados pelos fabricantes para operarem em regime contínuo.
A norma brasileira prescreve uma tabela para escolha do regime de trabalho do motor, porém isso não quer
dizer caso haja necessidade de algum motor com regime especial diferente da padronização não o obtenha.
Será um motor de regime especial e consequentemente será mais caro que os de regime padronizado por
norma.
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para que se atinja o equilíbrio térmico.
Regime de funcionamento Sequencia de ciclos de regime idênticos, cada qual consistindo de um período
contínuo com carga S6 de funcionamento a carga constante e de um período de funcionamento vazio,
intermitente não existindo o período de repouso.
Regime de funcionamento Sequencia de ciclos de regime idênticos, cada qual consistindo de um período
contínuo com frenagem S7 de partida, de um período de funcionamento a carga constante e um período
por contracorrente de frenagem elétrica, não existindo o período de repouso.
Regime de funcionamento Sequencia de ciclos de regime idênticos, cada ciclo consistindo de um período
contínuo com mudança de partida e um período de funcionamento a carga constante, correspondendo
periódico na relação S8 a uma velocidade de rotação pré-determinada, seguidos de um mais períodos
carga/velocidade do de funcionamento a outras cargas constantes, correspondentes a diferente
motor velocidades de rotação. Não existe o período de repouso.
Primeiro algarismo
Algarismo Indicação
0 Sem proteção
1 Proteção contra corpos estranhos sólidos acima de 50mm,
2 Proteção contra corpos estranhos sólidos acima de 12mm
3 Proteção contra corpos estranhos sólidos acima de 2,5mm
4 Proteção contra corpos estranhos sólidos acima de 1,0mm
5 Proteção contar acúmulo de poeiras nocivas ao motor
6 Totalmente protegido contra poeira
O 2º algarismo indica o grau de proteção contra a penetração de água no interior do motor. Vejamos tabela
a seguir:
Segundo algarismo
Algarismo Indicação
0 Sem proteção
1 Proteção contra pingos de água na vertical
2 Proteção contra pingos de água até a inclinação de 15º com a vertical
3 Proteção contra água de chuva até a inclinação de 60º com a vertical
4 Proteção contra respingos de todas as direções
5 Proteção contar jatos de água de todas as direções
6 Proteção contra vagalhões
7 Proteção contra imersão temporária
8 Proteção contra imersão permanente
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Pode-se combinar de diferentes maneiras os algarismos citados anteriormente, mas geralmente as
combinações aplicadas na prática veremos na tabela que vem a seguir:
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EXEMPLOS DE PLACAS DE MOTORES DE 12 TERMINAIS
Os motores trifásicos podem ser ligados de duas formas, basicamente, a ligação estrela e a ligação triangulo.
A partir destas duas formas surgem outras variações de ligação como, por exemplo:
• Duplo estrela
• Duplo triangulo
• Triangulo série
• Triangulo paralelo
• Dentre outras.
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CÓDIGO DOS TERMINAIS DE MOTORES TRIFÁSICOS
1 U
2 V
3 W
4 X
5 Y
6 Z
L1 L2 L3 L1 L2 L3
MENOR TENSÃO
MAIOR TENSÃO
1 2 3 2 3
1
4 5 6
4 5 6
L1 L2 L3 L1 L2 L3
MENOR TENSÃO
MAIOR TENSÃO
U V W U V W
X Y Z X Y Z
PARA INVERTER O SENTIDO DE ROTAÇÃO DE UM MOTOR TRIFÁSICO BASTA TROCAR DUAS FASES
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LIGAÇÃO E ACIONAMENTO DE MOTORES C.A. ATRAVÉS DE CHAVE MANUAL.
Devido a pouca utilidade por conta de ter equipamentos mais eficientes e seguros demonstraremos
aqui apenas a chave de partida direta e a chave de reversão no sentido de rotação.
Fonte: www.margirius.com.br
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2. CHAVE BLINDADA DE PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO NO SENTIDO DE ROTAÇÃO
Fonte: www.margirius.com.br
Esquema didático
outras chaves blindadas existem como a Estrela –triângulo e Compensada mas , para a indústria elas
já são obsoletas e de pouca ou nenhuma utilidade.
Os esquemas acima ainda são encontrados, pois para algumas máquinas de uso específico, substituí-
las representaria uma elevação nos custos e a relação custo beneficio seria zero.
Um exemplo disto seria o elevado de carro para troca de óleo, que é comutado por chave blindada de
partida direta com reversão.
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Acionamento Automático de Dispositivos e Motores CA através de Comandos
Elétricos
Ligar um motor trifásico não é simplesmente conectá-lo a rede elétrica. Este procedimento deverá ser
feito por profissional especializado que tem a noção das características da ligação para cada motor
existente e conhecimento da estrutura internas deles, deverá saber as normas tanto de
funcionamento como de segurança vigentes que auxiliam o acionamento adequado de todo
conjunto, além das normas da concessionária de energia elétrica que atua onde este motor irá ser
ligado.
Ou seja ,ligar um motor exige o domínio de vários conhecimentos que determinarão o sucesso no
funcionamento da máquina.
1. Circuito de força , também conhecido como circuito principal, que tem por objetivo mostrar como
o motor irá ser ligado.
2. Circuito de comando, também conhecido como circuito auxiliar, que tem como objetivo indicar a
sequencia lógica de acionamentos das bobinas dos contatores a fim de que o motor funcione
como fora planejado.
A não observação da sequencia lógica de funcionamento dos contatores poderá resultar em curtos
circuitos, quebra da máquina, enfim podem gerar grandes prejuízos.
Vale ressaltar que uma máquina parada em uma indústria gera grande prejuízo, pois seus operadores
continuarão a ter direito a receber seus salários e a máquina que ele opera não estará produzindo
para gerar estes salários.
Será abordado também as características de vários motores elétricos, tanto monofásicos como
trifásicos, a forma correta de ligar cada um, bem como daremos conhecimento sobre os
componentes que são empregados na construção de quadros de comando,
Além do mais será mostrado como ocorre o dimensionamento de componentes.
A seguir mostraremos uma série de comandos que são utilizados nas máquinas das indústrias .
Objetivos
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TÓPICO 1 – CONTATORES E SEUS ACESSÓRIOS UTILIZADOS EM COMANDOS
ELÉTRICOS.
Objetivos do tópico:
CONTATORES:
Tabelas que mostram as categorias de utilização dos contatores e a relação ao tipo com o tipo de carga
a ser acionada:
MOTOR DE GAIOLA;
TIPOS DE CARGA MOTOR DE ANEIS;
RESISTENCIAS.
MOTOR EM REGIME;
MOTOR BLOQUEADO;
CARACTERISTICAS ENCONTRADAS PARA EFETUAR MOTOR NO CURSO DA PARTIDA;
A LIGAÇÃO OU O DESLIGAMENTO DA CARGA INVERSÃO NO SENTIDO DE ROTAÇÃO DO
MOTOR;
FRENAGEM DO MOTOR.
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Corrente Alternada
Cargas não indutivas
ou fracamente indutivas,
Contator de Potência
(F.P. > 0,95).
AC-1
EX. fornos de resistência.
AC-11
Manobra de circuitos
Contator Auxiliar auxiliares.
AC-15
Corrente Contínua
Cargas não indutivas
ou fracamente indutivas,
DC-1
(F.P. > 0,95).
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SIMBOLOGIA
L1 L2 L3
T1 T2 T3
RELÉS
Os relés tem por objetivo interromper uma corrente de sobrecarga evitantando aparecimento de
perigo às pessoas e instalações.
Os tipos mais utilizados são o Bimetálico e o Eletrônico. Os bimetálicos
possuem três elementos, constituídos de metais com coeficiente de dilatação
térmica diferentes, eles são pré ajustados para passar somente a corrente
nominal do motor multiplicada pelo fator de serviço identificado na placa do
motor. Quando o limite de corrente ajustada é ultrapassado, ocorre à
dilatação dos bimetálicos, por efeito Joule, que pressiona um mecanismo de
acionamento de seus contatos auxiliares e ocasiona a interrupção da
corrente que alimenta a bobina do contator e promove o desligamento da
carga .
Os relés térmicos eletrônicos são instalados de maneira similar aos e os
bimetálicos,porém através de TCs fazem a leitura da corrente, tendo estes
valores de corrente são monitorados por um circuito eletrônico. Se for detectado um valor de corrente superior ao
pré – ajustado, o circuito eletrônico comuta o contato auxiliar e ocasiona a interrupção da corrente que alimenta
a bobina do contator e promove o desligamento da carga .
SIMBOLOGIA
T1 T2 T3
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BOTOEIRAS
As botoeiras são dispositivos que tem como função dar ou interromper um pulso elétrico que vai para a
bobina do contator no circuito de comando, fazendo com que o
motor ligue ou desligue.
O código de cores utilizado nas botoeiras é:
• VERMELHO – utilizado para desligar ou botão de
emergência;
• AMARELO – utilizado para iniciar um retorno, ou eliminar
uma condição insegura;
• VERDE OU PRETO – utilizado para ligar ou dar partida;
• BRANCO OU AZUL – utilizado para qualquer outra função
diferenciada das anteriores.
Alguns modelos são modulares, daí permitem que possam ter quantos
contatos N.A. e N.F. o operador precise para montar o comando.
SIMBOLOGIA
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FUSÍVEL
Dispositivo de segurança que quando usado em circuitos alimentadores de motores, protege estes contra
curto-circuito, também é utilizado para atuar em sobrecargas de
longa duração.
Diazed
NH
Rolha
Cartucho
Faca
Fusíveis de ação Rápidos que são uma excelente proteção contra curtos-circuitos, porém não são
adequados contra sobrecargas.
Fusíveis de ação retardada que são ótimos para acionamentos de motores pois não queimam quando são
percorridos pela corrente de pico.
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ACIONAMENTO DE MOTORES
Para inverter o sentido de rotação do motor monofásico basta trocar a posição do terminal 5 pela
posição do terminal 6.
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2. Partida Direta Simples de motor Trifásico
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3. Partida Direta Simples de motor Trifásico com inversão no sentido de rotação
Circuito utilizado para dar partida no motor de forma direta possibilitando ao operador controlar para
que lado o motor irá girar.
Utilizada para motores até 5CV.
Neste tipo de ligação podemos obter duas formas de inverter o sentido de rotação.
De forma instantânea como é apresentado no circuito de comando acima, esta variação é utilizada
para equipamentos onde , no momento da inversão o motor apresenta-se sem carga, a inversão
acontece sem precisar desligar o circuito.
A fim de automatizar a inversão é associado chaves fim de curso que são acomodadas no interior dos
aquipamentos e quando acionadas por algum objeto executam a inversão.
Porem se extrairmos do circuito de comando os contatos fechados das botoeiras b1 e b2 o comando
terá que ser obrigatoriamente desligado para dar condições de inversão do sentido do motor. Esta
variação é utilizada para equipamentos onde no momento da inversão o motor apresenta carga
associada ao seu eixo e é chamada de inversão normal.
Para inversão no sentido de rotação do motor monofásico podemos utilizar o circuito de comando
para inversão normal, e a adaptação ocorrerá no circuito de força.
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11. Partida Estrela triângulo
Circuito utilizado para dar partida no motor trifásico de forma indireta.
Este circuito tem como objetivo diminuir o pico de corrente na hora da partida do motor
Deve ser utilizado quando o motor partir a vazio.
Utilizada para motores acima de 5CV que no momento da partida não apresentam carga acoplada ao
motor.
Existem outras variações do circuito de comando desta instalação porém o circuito de força sempre
será o mesmo.
Este comando só pode ser utilizado quando a tensão da rede coincidir com a menor tensão registrada
no motor.
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Estrela triângulo com inversão no sentido rotação
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Este comando, porém apresenta desvantagem em relação ao anterior, pois utiliza a mesma
quantidade de elementos com o acréscimo do autotransformador.
Isto acarreta dois inconvenientes:
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13. Partida compensada com inversão no sentido de rotação
São chaves destinadas à aceleração, desaceleração e proteção de motores de indução trifásicos podendo está
disponível nas tensões de 220 a 575 V e potências de até 10 cv.
Possuem a capacidade de ajustar o torque produzido a necessidade da
carga, possibilitando assim economia na corrente de partida necessária.
Por serem compacta ocupam pouco espaço e seu principio construtivo
possibilita um elevado regime de partidas, podem operar em ambientes com
temperatura de até 55°C sem ser detectado a redução de corrente. Possui
by-pass, que proporciona economia de energia, e algumas chaves possuem
dispositivos para partida de cargas com elevado atrito estático.
Podem ser aplicadas em bombas centrífugas, alternativas, ventiladores,
exaustores, compressores de ar, refrigeração, misturadores, centrífugas,
britadores, moedores, picadores de madeira, refinadores de papel, fornos
rotativos, serras, plainas, moinhos e transportadores de carga.
Rede trifásica
CONTROLE E DISPARO
SISTEMA DE
PARTIDA
Sensor
DISPARO
Esquema generalizado de um soft starter constituídos de 6 triristores para acionar um motor de indução triafásico
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O soft-starter, que seu principio de funcionamento baseia-se em componentes estáticos como os
tiristores, é um equipamento eletrônico que tem a capacidade de controlar a potência do motor no
momento de sua partida fazendo com que este parta suavemente , outra função que o destaca e a
capacidade de frenagem repetindo a suavidade da partida.
Substitui com eficiência os comandos eletromecânicos que tem o objetivo de diminuir a corrente de
partida tais como a partida autotransformador e a chave estrela-
triângulo.
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Aplicações
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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