Definição, Gráfico de uma Função, Determinação de Domínio, Raiz de uma Função,

Estudo dos Sinais, Funções Crescente e Decrescente, Funções Pares e ímpares,

Funções Sobrejetoras, Injetoras e Bijetoras, Função Composta, Função Inversa
FUNÇÕES

1. DEFINIÇÃO 𝑓(𝑥1 ) = 0
Dados dois conjuntos A e B, chamamos função toda 𝑓(𝑥2 ) = 0 ⇒ 𝑥1 , 𝑥2 𝑒 𝑥3 são raízes de 𝑓.
relação 𝑓: 𝐴 → 𝐵 na qual, para todo elemento de A, existe um 𝑓(𝑥3 ) = 0
único correspondente em B.
Veja alguns exemplos: 5. ESTUDO DOS SINAIS DE UMA FUNÇÃO
A B Uma função é estritamente positiva nos intervalos reais do
eixo Ox nos quais o gráfico se localiza a cima do eixo das
abscissas.
Uma função é estritamente negativa nos intervalos reais
A B do eixo Ox nos quais o gráfico se localiza a abaixo do eixo das
abscissas.

A B

O conjunto A é chamado de Domínio (D) e o B, de

Contradomínio (CD). O conjunto formado pelos
correspondentes de A em B é a Imagem (Im).
Obs.: A imagem é um subconjunto do contradomínio, onde
todos os seus elementos tem relação com os elementos do
domínio. Essa relação é chamado, lei da função, representada
por f(x)
6. FUNÇÕES CRESCENTE E DECRESCENTE
Uma função 𝑦 = 𝑓(𝑥) é crescente no intervalo contido
em D se, para quaisquer 𝑥1 e 𝑥2 desse intervalo, ocorrer:
𝑥2 > 𝑥1 ⇒ 𝑓(𝑥2 ) > 𝑓(𝑥1 )

2. GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO 𝑓(𝑥2 )

Para obtermos gráficos de funções definidas por leis 𝑦 = 𝑓(𝑥1 )
𝑓(𝑥), construindo uma tabela a partir dos valores de x do
domínio, obtendo y.
0 𝑥1 𝑥2
3. DETERMINAÇÃO DE DOMÍNIO
Determinar um domínio de uma função de variavel Uma função 𝑦 = 𝑓(𝑥) é decrescente no intervalo contido
realconsiste em obter o conjunto mais amplo de 𝐼𝑅 (reais) cujos em D se, para quaisquer 𝑥1 e 𝑥2 desse intervalo, ocorrer:
elementos possam ser operados pela lei da função. Esse 𝑥2 > 𝑥1 ⇒ 𝑓(𝑥2 ) < 𝑓(𝑥1 )
subconjunto é também chamado domínio de validade ou de
existencia da função.
Passos para determinar o domínio da função: 𝑓(𝑥1 )
1- Verificar se há uma incógnita no denominador, e assim se 𝑓(𝑥2 )
for o caso, dizer que o denominador deve ser diferente de zero.
2- Verificar se há raiz com indice par de uma incógnita, e
assim se for o caso, dizer que o radicando deve ser maior ou 0 𝑥1 𝑥2
igual a zero.
3- Se houver raiz com indice par de uma incógnita no 7. FUNÇÕES PARES E ÍMPARES
denominador, dizer que a raiz é maior que zero. 7.1. Função Par
Uma função 𝑦 = 𝑓(𝑥) é par se, para qualquer x, temos
4. RAIZ DE UMA FUNÇÃO 𝑓(−𝑥) = 𝑓(𝑥).
Denomina-se raiz ou zero de uma função todo valor de Isso significa que valores simétricos do domínio têm a mesma
𝑥 ∈ 𝐷 tal que, 𝑦 = 𝑓(𝑥) = 0. imagem. Graficamente, a função par é sempre uma curva
simétrica em relação a ⃡𝑂𝑌.
Exemplo do gráfico de
uma função par:

𝑥1 𝑥2 0 𝑥3
 y x1  x2 → f(x1)  f(x2) ,  x1 , x2  A
Obs2: Como conhecer a função injetora através do gráfico?
Basta traçar e verificar se as retas paralelas a OX
encontram o gráfico de f no máximo em um ponto, caso o
contrário f não é injetora.
x

7.2. Função Impar

Uma função 𝑦 = 𝑓(𝑥) é ímpar se, para qualquer x,
temos 𝑓(−𝑥) = −𝑓(𝑥).
Dessa forma, valores simétricos do domínio
representam imagens simétricas. Graficamente, a função ímpar
é uma curva simétrica em relação a origem O do sistema
cartesiano. 8.3. Bijetora
Exemplo do gráfico de uma função ímpar: Uma função 𝑓: 𝐴 → 𝐵 é dita bijetora se, e somente se, 𝑓
y é sobrejetora e injetora.
Em símbolos:
𝑓: 𝐴 → 𝐵 é bijetora  𝑓é sobrejetora e injetora.

8. FUNÇÕES SOBREJETORAS, INJETORAS E BIJETORAS

8.1. Sobrejetora
Uma função 𝑓: 𝐴 → 𝐵 é dita sobrejetora se, e somente
se, para todo 𝑦 ∈ 𝐵 existe um 𝑥 ∈ 𝐴 tal que 𝑓(𝑥) = 𝑦.
Em símbolos: 9. FUNÇÃO COMPOSTA
𝑓: 𝐴 → 𝐵 é sobrejetora  ∀𝑦, 𝑦 ∈ 𝐵, ∃𝑥, 𝑥 ∈ Supondo as funções 𝑓: 𝐴 → 𝐵 e 𝑔: 𝐵 → 𝐶, podemos
𝐴 | 𝑓(𝑥) = 𝑦 estabelecer uma terceira função ℎ: 𝐴 → 𝐶, denominada função
Em outras palavras, 𝑓: 𝐴 → 𝐵 é sobrejetora se, e composta de 𝑔 e 𝑓 e indicada por 𝑔(𝑓(𝑥)) ou 𝑔𝑜𝑓(𝑥).
somente se, 𝐼𝑚(𝑓) = 𝐵.

Obs: Não sobram elementos em B. 10. FUNÇÃO INVERSA

Dada uma função 𝑓: 𝐴 → 𝐵, bijetora, pode-se obter uma
8.2. Injetora função de 𝐵 em 𝐴 invertendo-se a ordem dos pares ordenados
Uma função 𝑓: 𝐴 → 𝐵 é dita injetora se, e somente se, de 𝑓. Essa função é chamada inversa de 𝑓 e indica-se por 𝑓 −1 .
quaisquer que sejam 𝑥1 e 𝑥2 pertencentes a A, se 𝑥1 ≠ 𝑥2 , Como 𝑓 −1 inverte os pares ordenados de 𝑓, teremos:
então 𝑓(𝑥1 ) ≠ 𝑓(𝑥2 ). 𝑓: 𝐷 = 𝐴 𝑓 −1 : 𝐷 = 𝐵
Em símbolos: 𝐼𝑚 = 𝐵 𝐼𝑚 = 𝐴
𝑓: 𝐴 → 𝐵 é injetora Se f(a) = b → f–1 (b) = a
 Ex.:
∀𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝐴 | 𝑥1 ≠ 𝑥2 => 𝑓(𝑥1 ) ≠ 𝑓(𝑥2 ). f: A → B f -1: B → A

Obs1: Para cada elemento de B só converge uma flecha.

10.1. Cálculo de f –1 c)
Para se obter a lei de formação da função inversa de
uma função dada, basta seguir as regras:
i) troca-se o x pelo y e o y pelo x, e
ii) a partir daí, isola-se o y.
Os gráficos de uma função f e da sua inversa f-1 são 0
simétricos em relação à bissetriz dos quadrantes ímpares (13).

d)

06. Determine a função inversa para cada caso:

Exercícios de Fixação 1
a) 𝑓(𝑥) = (𝑓: 𝐼𝑅\{0} → 𝐼𝑅\{0})
01. Determine o conjunto imagem da função 𝑓: 𝐴 → 𝐵, sendo 𝑥
A= {-2, 0, 2}, B={0, 1, 2, 3, 4} e 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 .
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 1
02. Sabendo que 𝑓: 𝐼𝑅 → 𝐼𝑅 é definida por 𝑓(𝑥) = 2𝑥 − 8,
determine quais elementos do conjunto têm as seguintes 𝑥+3
c) 𝑓(𝑥) =
imagens: 2
a) 0 b) -2 c) -8 d) 2/5
𝑥+1
d) 𝑓(𝑥) = (𝑓: 𝐼𝑅\{1} → 𝐼𝑅\{2})
03. Determine o domínio das seguintes funções: 𝑥−1
1 3
a) 𝑦 = b) 𝑦 = √𝑥 1
𝑥 e) 𝑓(𝑥) = (𝑓: 𝐼𝑅\{−1} → 𝐼𝑅\{0})
1 𝑥 𝑥+1
c) 𝑦 = d) 𝑦 = 2
𝑥−3 √4−𝑥 1
07. Obtenha 𝑓 −1 (7), sabendo que 𝑓(𝑥) = .
04. Determine as raízes das funções: 3𝑥+1
a) 𝑓(𝑥) = 3𝑥 + 12
08. Dadas as funções 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 3 e 𝑔(𝑥) = 5𝑥,
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 4𝑥 − 5
Determine 𝑔𝑜𝑓(𝑥) e 𝑓𝑜𝑔(𝑥).
c) 𝑓(𝑥) = 4𝑥 + 32
09. Seja f e g duas funções, tais que, 𝑔(𝑥) = 3𝑥 − 10 e
05. Determine para quais intervalos as funções representadas
𝑔(𝑓(𝑥)) = 6𝑥 – 1, obtenha a 𝑓(𝑥).
abaixo são crescente, decrescente ou constante:
a) 𝑥
10. Sabendo que 𝑓(𝑔(𝑥)) = 3𝑥 – 7 e 𝑔(𝑥) = – 2,
3
então:
a) 𝑓(𝑥) = 9𝑥 – 15
b) 𝑓(𝑥) = 9𝑥 + 15
0 1 c) 𝑓(𝑥) = 15𝑥 – 9
d) 𝑓(𝑥) = 15𝑥 + 9
e) 𝑓(𝑥) = 9𝑥 – 5

b) Exercícios Complementares
11.(PUC-SP) Se 𝑓(𝑥) = 3𝑥 − 4 e 𝑓(𝑔(𝑥)) = 𝑥 + 4, então
4 𝑔(1) vale:
a) -2 b) 0 c) 1
d) 3 e) 5
-2 2
12.(UFMG) Duas funções, 𝑓 e 𝑔, são tais que 𝑓(𝑥) = 3𝑥 − 1 e
f[g(x)] = 2 - 6x. Nessas condições, o valor de 𝑔(−1) é:
a) 3 b) 4 c) 5
d) 6 e) 7
13.(UEL) Se 𝑓 e 𝑔 são funções de 𝐼𝑅 em 𝐼𝑅 tais que 𝑓(𝑥) = GABARITO
2𝑥 − 1 e 𝑓(𝑔(𝑥)) = 𝑥² − 1, então 𝑔(𝑥) é igual a: Fixação
𝑥 𝑥2 01. 𝐼𝑚(𝑓) = {0, 4}
a) 2𝑥² + 1 b) ( ) − 1 c)
2 2 02. a) 𝑥 = 8⁄2
𝑥
d) 𝑥 + 1 e) 𝑥 + ( ) b) 𝑥 = 3
2
c) 𝑥 = 0
14. (MACK - SP) Se f ( x - 1 ) = x2 então o valor de f(2) é: d) 𝑥 = 21⁄5
a) 1 03. a) 𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≠ 0}
b) 4 b) 𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ}
c) 6 c) 𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≠ 3}
d) 9 d) 𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 < 4}
e) impossível de calcular com a informação dada 04.a) 𝑥 = −4
b) não possui raízes reais
15. (CESESP - SP) Seja f: IN → Z a função definida por: c) 𝑥 = 3
f(0)=2; 05. a) decrescente em ℝ
f(1)=3 b) crescente em [−2, 0] e decrescente em ]0, 2]
f ( n + 1 ) = 2 f( n ) - f ( n - 1 ) para todo n natural. Assinale o c) crescente em [−2, 1], decrescente em [−4, −2[ e
valor de f ( 5 ): [3, 5] e
a) 7 b) 6 c) 5
constante em ]1, 3[
d) 4 e) 10
d) crescente em ℝ
e) crescente em ℝ
16. (UFMG) Uma função f : IR → IR é tal que f(5x ) = 5f(x) para
todo real x. Se f(25) = 75, então f(1) é : 06. a) nesse caso 𝑓 −1 (𝑥) = 𝑓(𝑥) = 1⁄𝑥
3
a) 3 b) 5 c) 15 b) 𝑓 −1 (𝑥) = √𝑥 + 1
d) 25 e) 45 c) 𝑓 −1 (𝑥) = 2𝑥 − 3
𝑥+1
d) 𝑓 −1 (𝑥) =
𝑥−1
17. (FUVEST - SP) Seja f uma função tal que f(x+3) = x2 + 1 1−𝑥
para todo x real. Então f (x) é igual a: e) 𝑓 −1 (𝑥) = 𝑥
a) x2 - 2 07. 𝑓 −1 (7) = −2⁄7
b) 10 - 3x 08. 𝑔(𝑓(𝑥)) = 10𝑥 + 3
c) -3x2 + 16x - 20 09. 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 3
d) x2 - 6x + 10 10. a)
e) x2 - 6x – 16
Complementares
11. d)
12. a)
13. c)
14. d)
15. a)
16. a)
17. d)