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Funções

Matemática A 10.º ANO


Revisões
Função (Aplicação de A em B)

 Uma função 𝑓 é uma correspondência de cada elemento de A com um e


um só elemento de B.
A função 𝑓 designa-se por: 𝑓: 𝐴 → 𝐵
 Os elementos de A são os objetos da função
 Os elementos de B são as imagens da função

B
A 𝑓
α
a
𝛽
b
𝛾
c
𝜇
Pedro Teixeira
Domínio, contradomínio e
conjunto de chegada

 Dominio: conjunto de todos os objetos de 𝑓


 𝐷𝑓 = 𝐴 = 𝑜𝑏𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 = 𝑎, 𝑏, 𝑐

 Contradomínio corresponde às imagens de 𝑓


 𝐶𝐷𝑓 = 𝐷𝑓′ = 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 = 𝛼, 𝛽, 𝛾 = 𝐶

 Conjunto de chegada: corresponde ao conjunto B, que é um conjunto que


contém o contradomínio de 𝑓
 𝐶𝐶 = 𝐵 = {𝛼, 𝛽, 𝛾, 𝜇}
 𝐶𝐷𝑓 ⊆ 𝐶𝐶

Pedro Teixeira
Domínio, contradomínio e conjunto
de chegada

𝐷𝑓 𝐶𝐶

𝐶𝐷𝑓

Pedro Teixeira
Igualdade de funções

Expressão 𝑓=𝑔 Expressão


algébrica de Se e somente se algébrica de
𝑓 𝑔

 𝑓 𝑥 = 𝑔(𝑥)

 𝐷𝑓 = 𝐷𝑔

Pedro Teixeira
Formas de representar uma função

 Expressão algébrica 𝑓(𝑥)


 Diagrama de setas
 Gráfico cartesiano  Fixando um referencial cartesiano num
plano, o gráfico cartesiano de uma dada
 Gráfico
função numérica 𝑓, de variável numérica,
 Tabela é o conjunto constituído pelos pontos
do plano cuja ordenada é a imagem por
𝑓 da abcissa.

 O gráfico cartesiano de 𝑓 chama-se


gráfico de 𝑓 quando esta informação não
for ambígua

Pedro Teixeira
Gráfico de uma função

 O gráfico de uma função 𝑓: 𝐴 → 𝐵 é o conjunto de pares


ordenados (𝑥; 𝑦), onde 𝑥 ∈ 𝐴 e 𝑦 = 𝑓(𝑥) ∈ 𝐵.
 Representa-se por:
𝐺𝑓 = { 𝑥; 𝑦 : 𝑥 ∈ 𝐴 ∧ 𝑦 = 𝑓(𝑥)}

Pedro Teixeira
Teste da reta vertical

Pedro Teixeira
Função Afim
Representação gráfica de uma
função afim


Função identidade

• A representação gráfica da função identidade


corresponde à bissetriz dos quadrantes impares

y
y=x

x
Uma função só fica definida se se
conhecer o domínio, o conjunto de
chegada e a correspondência entre
os elementos do domínio e os
elementos do conjunto de chegada

Pedro Teixeira
Produto Cartesiano de
Conjuntos
Produto cartesiano de dois
conjuntos

 Dados os conjuntos A e B, o produto cartesiano de A por B, que se


representa por 𝐴 × 𝐵, é o conjunto dos pares ordenados (𝑎, 𝑏) tais que a
pertence a A e b pertence a B

Pedro Teixeira
𝐴 × 𝐵 = { 𝑎, 𝑏 : 𝑎 ∈ 𝐴 ∧ 𝑏 ∈ 𝐵}
Produto cartesiano de dois
conjuntos

 Propriedade:
Se #A = m e #B = n , então #A*B= #A*#B=m*n

Se 𝐴 = 𝐵, então 𝐴 × 𝐵 = 𝐴 × 𝐴 = 𝐴2

 Recordar:
𝐴=ℝ

ℝ2 = { 𝑥, 𝑦 : 𝑥 ∈ ℝ ∧ 𝑦 ∈ ℝ}
Pedro Teixeira
ℝ3 = { 𝑥, 𝑦, 𝑧 : 𝑥 ∈ ℝ ∧ 𝑦 ∈ ℝ ∧ 𝑧 ∈ ℝ}
Generalização sobre
Funções
Função Real de Variável Real

ℝ 𝑓 ℝ
α
a 𝛽 𝐶𝐷𝑓
b 𝛾
c 𝜇
Caracterizar uma função

 Para caracterizar uma função 𝑓 é necessário saber o


seu domínio, 𝐷𝑓 , o conjunto de chegada, 𝐶𝐶, e a
expressão analítica, 𝑓(𝑥)

Também
pode ser o
𝑓: 𝐷𝑓 ⟶ 𝐶𝐶 𝐶𝐷𝑓

𝑥 𝑓(𝑥)
Domínio de uma F.R.V.R.

 Quando uma função real de variável real é definida por meio de


uma expressão analítica, e nada é indicado em contrário,
considera-se que o domínio é o conjunto de todos os valores
reais que podemos atribuir à variável, de tal forma que a
expressão obtida tenha significado.
Relativamente ao domínio de uma função:
• O domínio de um radical de índice par são todos os valores não
negativos que o radicando pode tomar
• 𝑓 𝑥 = 𝑛 𝛼, com n par ⟹ 𝑫𝒇 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝜶 ≥ 𝟎}

• O domínio da divisão de polinómios corresponde a todos os


valores de 𝑥 em que o dominador não tome o valor de zero
𝑛 𝑥
• 𝑔 𝑥 = ⟹ 𝑫𝒈 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒅(𝒙) ≠ 𝟎}
𝑑 𝑥
Gráfico de uma Função
 Um conjunto 𝐺 ⊂ 𝐴 × 𝐵 é o gráfico de uma função de A em B quando
e apenas quando para todo o 𝑎 ∈ 𝐴 existir um e somente um elemento
𝑏 ∈ 𝐵, tais que 𝑎, 𝑏 ∈ 𝐺
Restrição de uma função
Conjunto de imagem de uma
Restrição
Composição de Funções
Funções permutáveis

 Duas funções dizem-se permutáveis se e só se 𝑓 ∘ 𝑔=𝑔 ∘ 𝑓

𝑓 𝑔 𝑥 =𝑔 𝑓 𝑥

Exemplo:

 𝐷𝑓∘𝑔 = 𝐷𝑔∘𝑓 𝑓: 𝑥 ⟼ 𝑥 2
1
𝑔: 𝑥 ⟼
𝑥

Pedro Teixeira
Propriedade associativa da
composição de funções

A composição de funções goza da propriedade


comutativa:

𝑓 ∘ 𝑔 ∘ ℎ = 𝑓 ∘ (𝑔 ∘ ℎ), para quaisquer três


funções reais de variável real, 𝑓, 𝑔 e ℎ.

Pedro Teixeira
Função injetiva

O gráfico de uma função injetiva não pode conter pares


ordenados diferentes com a mesma ordenada.

∀𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝐷𝑓 , 𝑓 𝑥1 = 𝑓 𝑥2 ⟺ 𝑥1 = 𝑥2
Teste da Reta Horizontal
Teste da Reta Horizontal
Pedro Teixeira

Função Sobrejetiva

 Uma função sobrejetiva é aquela que o contradomínio coincide


com o conjunto de chegada. 𝐶𝐷𝑓 = 𝐶𝐶
Função Sobrejetiva

A função f é sobrejetiva A função g não é sobrejetiva


Função Bijetiva
Função inversa de uma
função bijetiva

Função inversa
Seja 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵 uma função bijetiva.
Então para qualquer 𝑏 ∈ 𝐵 existe um e um só 𝑎 ∈ 𝐵 tal que
𝑓 𝑎 = 𝑏.

Definição
Dados conjuntos 𝐴 e 𝐵 e uma função bijetiva 𝑓: 𝐴 ⟶ 𝐵, a
função inversa de 𝑓 é a função 𝑓 −1 : 𝐵 ⟶ 𝐴, tal que
∀𝑏 ∈ 𝐵, 𝑓 −1 𝑏 = 𝑎 ⟺ 𝑓 𝑎 = 𝑏.
Pedro Teixeira
Caracterização de uma função
inversa

Sabe-se que:

 𝐷𝑓 = 𝐶𝐷𝑓−1 = 𝐶𝐶𝑓−1 𝑓 −1 : 𝐶𝐷𝑓 ⟶ 𝐷𝑓


𝑓 −1 (𝑥)

𝑥
 𝐶𝐶𝑓 = 𝐷𝑓−1

 Expressão analítica:

Pedro Teixeira
Gráfico da função inversa
Gráfico da função inversa

Se, de algum modo, o gráfico


de 𝑓 coincidir com o gráfico da
sua inversa, então esse ponto
pertence à reta 𝑦 = 𝑥 ⟹
𝑃 𝑥, 𝑥 𝑜𝑢 𝑃(𝑦, 𝑦)
Propriedade das funções inversas

Composição da função com a sua inversa

𝑓𝑜𝑓 −1 𝑥 = 𝑓 −1 𝑜 𝑓 𝑥 = 𝑥
Função Par

 Uma função é par quando para todo o x pertencente ao domínio


de f, 𝑓 𝑥 = 𝑓(−𝑥)

∀𝑥 ∈ 𝐷𝑓 : −𝑥 ∈ 𝐷𝑓 ∧ 𝑓 𝑥 = 𝑓(−𝑥)

Graficamente, a função tem um eixo de simetria em 𝑂𝑦


Pedro Teixeira
Função Impar

 Uma função é impar quando para todo o x


pertencente ao domínio de f, 𝑓 −𝑥 = −𝑓(𝑥)

∀𝑥 ∈ 𝐷𝑓 : −𝑥 ∈ 𝐷𝑓 ∧ 𝑓 −𝑥 = −𝑓(𝑥)

Graficamente, objetos simétricos apresentam imagens


simétricas. Esses dois pontos apresentam-se como
simétricos em relação à origem do referencial O.
Pedro Teixeira
Transformações do gráfico
de uma função
Translações
verticais
𝒈 𝒙 =𝒇 𝒙 +𝒄
Translações horizontais
𝒈 𝒙 =𝒇 𝒙−𝒄
Translações associadas ao vetor
𝒖 = (𝒂, 𝒃)
𝒈 𝒙 =𝒇 𝒙−𝒂 +𝒃
Dilatação e contração vertical

 Dado um plano munindo de um referencial cartesiano, a


transformação 𝜑 do plano que ao ponto 𝑃(𝑥, 𝑦)associa o ponto
𝜑𝑃 = 𝑃′(𝑥, 𝑎𝑥) designa-se por:
 Contração vertical: 0 < 𝑎 < 1
 Dilatação vertical: 𝑎 > 1

Pedro Teixeira
Dilatação e contração vertical do
gráfico de uma função

 Dados um plano munido de um referencial cartesiano e uma


função real de variável real 𝑓, diz-se que o gráfico da função 𝑔
definida em 𝐷𝑔 = 𝐷𝑓 por 𝑔 𝑥 = 𝑎𝑓(𝑥) é a imagem go gráfico de
𝑓 por uma:
 Contração vertical de coeficiente 𝑎, se 0 < 𝑎 < 1
 Dilatação vertical de coeficiente 𝑎, se 𝑎 > 1

Pedro Teixeira
Dilatação ou contração horizontal

 Dado um plano munido de um referencial cartesiano, a


transformação 𝜑 do plano que ao ponto 𝑃(𝑥, 𝑦) associa o ponto
𝜑𝑃 = 𝑃′(𝑎𝑥, 𝑦) designa-se:
 Contração horizontal de coeficiente 𝑎 se 0 < 𝑎 < 1
 Dilatação horizontal de coeficiente 𝑎 se 0 < 𝑎 < 1

Pedro Teixeira
Dilatação ou contração horizontal
do gráfico de uma função

 Dados um plano munido de um referencial cartesiano e uma


função real de variável real 𝑓, diz-se que o gráfico da função 𝑔
𝑥
definida em 𝐷𝑔 = , 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 por 𝑔 𝑥 = 𝑓(𝑎𝑥) é a imagem do
𝑎
gráfico de 𝑓 por uma:
 Dilatação horizontal de coeficiente 𝑎, se 0 < 𝑎 < 1
 Contração horizontal de coeficiente 𝑎, se 𝑎 > 1

Pedro Teixeira
Reflexão de um gráfico de uma
função

 Reflexão de eixo Ox
Dado um plano munido de um
referencial cartesiano, o gráfico de uma
função 𝑔 definida em 𝐷𝑔 = 𝐷𝑓 por
𝑔 𝑥 = −𝑓 𝑥 é a imagem do gráfico de
𝑓 pela reflexão de eixo Ox

Pedro Teixeira
Reflexão de um gráfico de uma
função

 Reflexão de eixo Oy
Dado um plano munido de um referencial cartesiano, o gráfico de
uma função 𝑔 definida em 𝐷𝑔 = {−𝑥: 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 } por 𝑔 𝑥 = 𝑓 −𝑥 é a
imagem do gráfico de 𝑓 pela reflexão de eixo Oy

Pedro Teixeira
Revisão sobre transformação de
uma função

 Considere a função 𝑓, de expressão algébrica que


sofreu transformações, tornando-se na função 𝑔, de
expressão algébrica
𝑔 𝑥 = 𝐴𝑓 𝐵 𝑥 − 𝐶 +𝐷

 Descreve como cada fator faz variar a função

Pedro Teixeira
Monotonia e extremos de
uma função
Zeros de uma função

Pedro Teixeira
Sinal de uma função

Pedro Teixeira
Função (estritamente) crescente

 Dado uma função real de variável real 𝑓, 𝑓 é crescente num


intervalo A se para qualquer dois elementos 𝑥1 𝑒 𝑥2 pertencentes
a A,
Se 𝑥1 < 𝑥2 , então 𝑓 𝑥1 < 𝑓(𝑥2 )

Matematicamente,
∀𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝐴, 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓 𝑥1 < 𝑓 𝑥2

Se A= 𝐷𝑓 , então 𝑓 é estritamente crescente em todo o seu


domínio.
Pedro Teixeira
Função crescente em sentido lato

 Dado uma função real de variável real 𝑓, 𝑓 é crescente num


intervalo A se para qualquer dois elementos 𝑥1 𝑒 𝑥2 pertencentes
a A,
Se 𝑥1 < 𝑥2 , então 𝑓 𝑥1 ≤ 𝑓(𝑥2 )

Matematicamente,
∀𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝐴, 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓 𝑥1 ≤ 𝑓 𝑥2

Se A=𝐷𝑓 , então 𝑓 é crescente em sentido lato em todo o seu


domínio.
Pedro Teixeira
Função crescente

Estritamente crescente Crescente em sentido lato

Pedro Teixeira
Função (estritamente) decrescente

 Dado uma função real de variável real 𝑓, 𝑓 é crescente num


intervalo A se para qualquer dois elementos 𝑥1 𝑒 𝑥2 pertencentes a
A,
Se 𝑥1 < 𝑥2 , então 𝑓 𝑥1 > 𝑓(𝑥2 )

Matematicamente,
∀𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝐴, 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓 𝑥1 > 𝑓 𝑥2

Se A=𝐷𝑓 , então 𝑓 é estritamente decrescente em todo o seu


domínio.
Pedro Teixeira
Função decrescente em sentido lato

 Dado uma função real de variável real 𝑓, 𝑓 é crescente num intervalo


A se para qualquer dois elementos 𝑥1 𝑒 𝑥2 pertencentes a A,
Se 𝑥1 < 𝑥2 , então 𝑓 𝑥1 ≥ 𝑓(𝑥2 )

Matematicamente,
∀𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝐴, 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓 𝑥1 ≥ 𝑓 𝑥2

Se A=𝐷𝑓 , então 𝑓 é decrescente em sentido lato em todo o seu


domínio.

Pedro Teixeira
Função decrescente

Estritamente decrescente Decrescente em sentido lato

Pedro Teixeira
Função monótona

 Dado uma função real de variável real 𝑓 e A⊂


𝐷𝑓 , 𝑓 é monótona em A se é (só) crescente ou
(só) decrescente em A.
 Se A=D, diz-se que 𝑓 é monótona.

INTERVALO DE MONOTONIA
 Dada uma função real de variável real
𝑓e I⊂D diz que I é um intervalo de monotonia de 𝑓
se 𝑓 é monótona em I.
Função constante

 Dada uma função real de variável real, f é constante em


A se para quaisquer elementos 𝑥1 e 𝑥2 de A, 𝑓 𝑥1 =
𝑓 𝑥2 .
 Se A=D, diz-se que f é constante
Matematicamente,
∀𝑥1 , 𝑥2 ∈ 𝐴, 𝑥1 ≠ 𝑥2 ⟹ 𝑓 𝑥1 = 𝑓(𝑥2 )

Trata-se de uma função monótona em


sentido lato

Pedro Teixeira
Estudo da monotonia de uma
função

 A monotonia da função pode ser apresentada numa tabela de


variação.

 Também pode ser demonstrado por intervalos de monotonia


Monotonia de uma função afim

Demonstração.

Pedro Teixeira
Monotonia de uma função
quadrática do tipo 𝒇 𝒙 = 𝒂𝒙𝟐

Demonstração.

∀𝑥1, 𝑥2 ∈] − ∞; 0], 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓(𝑥1 ) > 𝑓(𝑥2 )

∀𝑥1, 𝑥2 ∈ [0; +∞[, 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓(𝑥1 ) < 𝑓(𝑥2 )

∀𝑥1, 𝑥2 ∈] − ∞; 0], 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓(𝑥1 ) < 𝑓(𝑥2 )

∀𝑥1, 𝑥2 ∈ [0; +∞ , 𝑥1 < 𝑥2 ⟹ 𝑓(𝑥1 > 𝑓(𝑥2 )


Pedro Teixeira
Função majorada e minorada

 Uma função diz-se majorada, se apresentar o conjunto dos majorantes.


 O conjunto dos majorantes de 𝑓 são todos os valores maiores ou iguais a 𝑀
se ∀𝑥 ∈ 𝐷𝑓 , 𝑓 𝑥 ≤ 𝑀

 Uma função diz-se minorada, se apresentar o conjunto dos minorantes.


 O conjunto dos minorantes de 𝑓 são todos os valores menores ou iguais a 𝑚
se ∀𝑥 ∈ 𝐷𝑓 , 𝑓 𝑥 ≤ 𝑚

CC
f(x)

Minorantes Majorantes
Pedro Teixeira
Função limitada

 Uma função é majorada se for, simultaneamente, majorada e


minorada.
M

 Conjunto dos majorante: M = [1; +∞[


 Conjunto dos minorantes: 𝑚 = ] − ∞; −1] Pedro Teixeira
Pedro Teixeira
Extremo absoluto

Sendo 𝑓 𝑎 um extremo absoluto, então 𝑓(𝑎) pertence ao conjunto


dos minorantes / majorantes

Pedro Teixeira
Vizinhança 𝒓 de 𝒙𝟎

Pedro Teixeira
Extremos relativos

Pedro Teixeira
Conclusões sobre os extremos
relativos

Pedro Teixeira
Concavidade do gráfico de uma
função

Pedro Teixeira
Concavidade do gráfico de uma
função
Critérios de concavidade

Pedro Teixeira
Concavidade do gráfico 𝒇 𝒙 = 𝒂𝒙 𝟐

 O gráfico de uma função definida, em ℝ, por 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 2 , com 𝑎 ≠


0, tem, em todo o domínio, a concavidade:

 Voltada para cima se 𝑎 > 0


 Voltada para cima se 𝑎 < 0

Demonstra matematicamente
Função Quadrática. Função
Módulo.
Função Quadrada

 Expressões algébricas (𝑎 ≠ 0):


 𝑓 𝑥 = 𝑎(𝑥 − 𝑥1 )(𝑥 − 𝑥2 ), sendo 𝑥1 e 𝑥2 os zeros da função
 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐

2
 𝑓 𝑥 =𝑎 𝑥−ℎ +𝑘

 O gráfico da função quadrática é uma parábola de vértice 𝑉(ℎ; 𝑘) e de


eixo vertical (de simetria) 𝑥 = ℎ

Pedro Teixeira
Funções do tipo 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 , 𝒂 ≠ 𝟎

Pedro Teixeira
Funções do tipo 𝒚 = 𝒂 𝒙 − 𝒉 𝟐
+ 𝒌, 𝒂 ≠ 𝟎

Pedro Teixeira
Pedro Teixeira
Como determinar o vértice através
dos zeros da função

 Sabe-se que 𝑉(ℎ, 𝑘)

𝑥1 +𝑥2
Sejam 𝑥1 e 𝑥2 os zeros da função, ℎ =
2
𝑥1 +𝑥2
E𝑘=𝑓 ℎ =𝑓
2

Pedro Teixeira
Inequações do segundo grau

 Sabe-se que a partir do binómio discriminante, ∆= 𝑏 2 −


4𝑎𝑐 (em 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐), é possível verificar o número de zeros da
função:

Pedro Teixeira
Inequações do segundo grau

 Passos a seguir para realizar uma inequação do segundo grau:


Ou <; ≤; >

 Colocar a inequação na forma 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 ≥ 0

𝑎>0∶↑
 Verificar a concavidade da função
𝑎<0∶↓
 Determinar os zeros da função (formula resolvente)
 Fazer um esboço da função (faz-se unicamente o 𝑂𝑥)
 Determinar o conjunto solução

Pedro Teixeira
Pedro Teixeira
Funções definida por ramos

 As funções definida por ramos são as funções que têm uma


expressão algébrica diferente segundo o intervalo em que estão
definidas.

Pedro Teixeira
Gráfico de uma função módulo

Pedro Teixeira
Gráfico de uma função 𝒚 = |𝒇 𝒙 |

Pedro Teixeira
Funções do tipo 𝒚 = 𝒂 𝒙 − 𝒄 + 𝒅

 A-> dilatação ou contração vertical


 C -> translação horizontal
 D -> translação vertical

 O vértice da função
módulo é 𝑉(𝑐; 𝑑).

Pedro Teixeira
Resolução de equações e
inequações com ramos

 𝑥 = 𝑘 ⟺ 𝑥 = 𝑘 ∨ 𝑥 = −𝑘, 𝑘 > 0
 𝑥 < 𝑘 ⟺ 𝑥 < 𝑘 ∧ 𝑥 > −𝑘
 𝑥 ≤ 𝑘 ⟺ 𝑥 ≤ 𝑘 ∧ 𝑥 ≥ −𝑘
 𝑥 > 𝑘 ⟺ 𝑥 > 𝑘 ∨ 𝑥 < −𝑘
 𝑥 ≥ 𝑘 ⟺ 𝑥 ≥ 𝑘 ∨ 𝑥 ≤ −𝑘
 𝑥 = 𝑦 ⟺ 𝑥 = 𝑦 ∨ 𝑥 = −𝑦
 * 𝑥 × 𝑦 = 𝑥 × |𝑦|
 * 𝑥𝑛 = 𝑥 𝑛, 𝑛 ∈ ℕ
𝑥 𝑥
 * =
𝑦 𝑦
Pedro Teixeira
Função raiz quadrada.
Função raiz cubica.
Operação com funções
Funções polinomiais

Pedro Teixeira
Estudo das funções polinomiais

Pedro Teixeira
Estudo das funções polinomiais

Pedro Teixeira
Estudo das funções polinomiais

Pedro Teixeira
Função raiz quadrada

 Trata-se da inversa da restrição da função quadrática em ℝ+


0
𝑔 𝑥 = 𝑥2
𝑔−1 𝑥 = 𝑥

Pedro Teixeira
Função raiz quadrada
Função raiz cúbica

 Trata-se da inversa da restrição da função cúbica em ℝ


𝑔 𝑥 = 𝑥3
𝑔−1 𝑥 = 3
𝑥

Pedro Teixeira
Função raiz cúbica

Pedro Teixeira
Equações irracionais

Pedro Teixeira
Inequações irracionais

Pedro Teixeira
Função soma e função produto

Dadas duas funções f: Df →IR e g: Dg →IR, as funções:


f + g: Df ∩Dg → IR e f × g: Df ∩Dg → IR
designam-se, respetivamente, por soma de f com g e produto
de f com g e são definidas pelas expressões:
(f + g)(x) = f(x) + g(x)
e
(fg)(x) = f(x) × g(x),
respetivamente.
Função quociente

Dadas duas funções f: Df →IR e g: Dg →IR, a função:

: Df  Dg  x  Dg : g  x   0  IR
f
g
designa-se por quociente
. de f por g e é definida pela expressão:

f f x 
 x  
g g x 
Produto de uma função por um escalar

 f : Df  IR
Dada uma função f: Df →IR e um número real α, a função:

.
designa-se por produto de f pelo escalar α e é definida pela expressão:

 f x    f x 
Função potência de uma função

f r : D f r  IR

Dada uma função f: Df →IR e um número racional r, a função:


f r  x    f  x 
r

designa-se por potência de expoente r de f e é definida pela expressão:


.
Sendo o domínio de fr o conjunto de valores de x Df tais que a expressão
(f(x))r representa um número real.

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