28/08/2017

Universidade de Franca - UNIFRAN INTRODUÇÃO

Preparo químico-mecânico
Preparo do
Preparo biomecânco
Canal Radicular

PREPARO Preparo mecânico

Soares & Goldberg, 2001

BIOMECÂNICO PRINCÍPIOS (Schilder, 1967)

DOS CANAIS RADICULARES
Prof. Dr. Fábio Picoli
LIMPEZA: remoção de todo o conteúdo do sistema de canais
(remanescentes pulpares, microrganismos, produtos tóxicos
microbianos, raspas de dentina, material obturador anterior)
MODELAGEM: conferir ao canal uma forma apropriada para
facilitar o seu posterior preenchimento (obturação)
Cohen & Burns, 1997

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

Hargreaves & Goodis, 2002 Gomes et al., 2003

ETAPAS
ANTERIORES

Anestesia (se necessário)

Isolamento absoluto

Abertura coronária

Esvaziamento do canal (polpa viva/morta)

Odontometria

Ribeiro, 2001

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INSTRUMENTAÇÃO
SELEÇÃO DO
CLÁSSICA OU CONVENCIONAL
INSTRUMENTO INICIAL (LI) Lima
memória
LI LM
“O primeiro instrumento a ser usado na modelagem “É aquela onde todos
deverá ser compatível ao diâmetro anatômico do canal os instrumentos são
na porção apical correspondente ao comprimento real utilizados até o
de trabalho (CRT= 1 aquém do CRD)”. comprimento real de
“A exploração e o esvaziamento, já realizados, trabalho (CRT),
auxiliarão na escolha correta”. durante o preparo do
canal radicular”
Soares & Goldberg, 2001

IMPORTANTE: Deve-se remover previamente qualquer Irrigação com

interferência no terço cervical para que o ajuste do Hipoclorito de sódio
instrumento ocorra efetivamente na porção apical. (NaOCl 1%-2,5%) CRT= 22mm 22mm 22 mm 22mm

a cada troca de
instrumento Instrumento inicial tipo K + 3

INSTRUMENTAÇÃO CINEMÁTICA DOS

CLÁSSICA OU CONVENCIONAL INSTRUMENTOS

Batente Apical: ponto de travamento do cone de guta

Limagem: movimento
percha no momento da obturação. Barreira para
empregado às limas tipo K
limitar a obturação dentro do canal dentinário e Hedströem

Alargamento: movimento
empregado aos alargadores
e limas tipo K

Preparar até lima #25, no mínimo

Schilder, 1979

PRÉ-CURVATURA
DOS INSTRUMENTOS Necessária em canais curvos CONSIDERAÇÕES
IMPORTANTES

Os instrumentos devem ser usados da maneira indicada,

passando gradativamente e ordenadamente dos mais
finos para os mais calibrosos.

Durante toda a instrumentação é fundamental uma

atenciosa vigilância visual da relação entre o cursor e a
borda de referência.

A introdução do instrumento deve ser um movimento

passivo (sem intenção de desgaste). O corte da dentina se
dará na retirada, em quantidade proporcional à pressão
exercida

Durante a instrumentação é imprescindível observara a

ordem seqüencial dos instrumentos. Equívocos ou saltos
intencionais geram iatrogenias com graves conseqüências.

Soares & Goldberg, 2001

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ERROS DE PROCEDIMENTO ERROS DE PROCEDIMENTO

DESVIO, DEGRAU, ZIP OU TREPANAÇÃO DESVIO, DEGRAU, ZIP OU PERFURAÇÃO

Trepanação: perfuração da raiz através do canal,

geralmente entre o terço médio e apical

Degrau: deformação ou reentrância na parede do canal

Condensação apical de restos teciduais como raspas de

dentina, resíduos de polpa etc... “ZIP”: deformação do
forame determinando
uma abertura foraminal
de forma elíptica
Weine, 1983

INSTRUMENTAÇÃO INSTRUMENTAÇÃO Recuo programado de 1mm a cada troca de

ESCALONADA OU TELESCÓPICA ESCALONADA OU instrumento (4 limas a partir da memória)
TELESCÓPICA
 Mullaney & Petrich (1968) CRT CRT CRT
 Clem (1969) 1mm 2mm
3mm 4mm

 Martin: Step-Back

“É indiscutivelmente uma das manobras mais executadas na

prática endodôntica” (De Deus, 1992)

“Consiste na dilatação do canal com subseqüente recuo

(anatômico ou programado) dado a cada lima de numeração
crescente utilizada” (De Deus, 1992)

Confere ao canal uma forma cônica

ESCALONAMENTO Melhora a irrigação e aspiração 21mm

Recapitulação
LM (22mm) 20mm
Recapitulação
LM (22mm) 19mm
Recapitulação
LM (22mm) 18mm

Facilita a obturação Recapitulação é realizada com a lima memória. Visa regularizar as paredes
do canal e remover raspas de dentina acumulada na porção apical

Leonardo & Leal. Endodontia.

3a. Ed. Panamericana,
São Paulo, 1998
Capítulos 17 e 18