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Diagnóstico Ambiental

Material Teórico
Diagnóstico Ambiental – Estudo de Casos

Responsável pelo Conteúdo:


Profª. Ms. Nilza Maria Coradi de Araújo

Revisão Textual:
Profª. Ms. Selma Aparecida Cesarin
Diagnóstico Ambiental – Estudo de Casos

• Introdução
• Estudando o Rima (Relatório de Impacto Ambiental) – Geral
• Estudando o Diagnóstico Ambiental (Rima Rodoanel Trecho Sul – AII)
• Estudando O Diagnóstico Ambiental (Rima Rodoanel Trecho Sul – AID)
• Impactos Ambientais
• Medidas Preventivas, Mitigadoras e Compensatórias
• Considerações Finais

··Visualizar na prática um pouco do processo de elaboração de um estudo


de Impacto Ambiental (EIA).
··Pontuar alguns itens do projeto para que os futuros profissionais em meio
ambiente percebam a complexidade do trabalho e vejam como é realizado
na prática, ajudando a formação do profissional.

Fiquem atentos(as) às atividades propostas e aos prazos de realização e de entrega.


Assim, poderemos sanar as dúvidas, bem como evitar problemas técnicos, que sempre
ocorrem quando se deixa as atividades para a última hora.
Estudem o material didático, façam anotações e, se necessário, pesquisem outros materiais
além do que é fornecido.
Não deixem de ler e assistir os vídeos e conteúdos no material complementar.

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Unidade: Diagnóstico Ambiental – Estudo de Casos

Contextualização

Nesta unidade faremos um estudo de caso de um EIA (Estudo de Impacto Ambiental),


analisando seu RIMA (Relatório de Impacto Ambiental). Um estudo de impacto ambiental é
um processo complexo; então, vamos pontuar alguns itens do projeto para que os futuros
profissionais em meio ambiente percebam a complexidade do trabalho e vejam como é
realizado na prática, ajudando na sua formação.
Entre os vários estudos de impactos ambientais, selecionamos o realizado para a construção
do Trecho Sul do Rodoanel Mario Covas.
Selecionamos esse estudo por ser uma das maiores obras viárias do país e também por
esse trecho estar localizado em áreas ambientais importantes como a bacia hidrográfica da
represa Billings e da Guarapiranga, responsáveis por parte do abastecimento de água da
região metropolitana de São Paulo (RMSP).
Vamos procurar analisar e demonstrar, por meio das informações extraídas do Relatório
de Impacto Ambiental (RIMA) do trecho Sul do Rodoanel Mario Covas, os maiores impactos
envolvendo a Bacia Hidrográfica da Represa Billings e as ações mitigadoras propostas.

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Introdução

Um estudo de impacto ambiental é um processo complexo; então, vamos pontuar alguns


itens do projeto para que os futuros profissionais em meio ambiente percebam a complexidade
do trabalho e vejam como é realizado na prática, ajudando na formação do futuro profissional.
Entre os vários estudos de impactos ambientais, selecionamos o realizado para a construção
do Trecho Sul do Rodoanel Mario Covas.
Como já mencionado, o EIA sugerido é de suma importância, pois o Rodoanel Mario
Covas é uma das maiores obras viárias do país e tem como objetivo a melhoria do tráfego na
região metropolitana de São Paulo, principalmente nas vias que compõem o mini anel viário
(Marginal Pinheiros, Marginal Tietê, Avenida dos Bandeirantes, Av. Tancredo Neves, Av.
Juntas Provisórias, Complexo Viário Maria Maluf, Av. Cupecê, Av. Vereador João de Lucca),
e também fazer o escoamento da produção (exportação) no porto de Santos.
O Rodoanel interligará as Rodovias Raposo Tavares, Castelo Branco, Anhanguera, Fernão
Dias, Bandeirantes, Dutra, Ayrton Senna, Anchieta e Imigrantes.
A região metropolitana de São Paulo terá menos tráfego de caminhões e com isso haverá
a redução da poluição atmosférica na cidade, além do desenvolvimento socioeconômico nas
regiões do traçado, por conta da infraestrutura desenvolvida em função do empreendimento.
No entanto, a obra interfere nos meios naturais, causando impactos ao ambiente, sendo
necessário o Estudo de Impacto Ambiental.
O Rodoanel foi colocado como a principal solução para diminuir os congestionamentos
da Região Metropolitana de São Paulo e otimizar o transporte de cargas ao porto de Santos.
A construção do Rodoanel está dividida em quatro trechos: Oeste, Sul, Leste e Norte e
seu traçado circunda a Região Metropolitana de São Paulo, passando pelos setores urbanos e
áreas ambientais.
O trecho em que vamos estudar o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) é o chamado
trecho Sul, localizado no extremo sul na cidade de São Paulo, abrangendo as cidades de
Ribeirão Pires, Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo, Embu e Itapecerica da Serra,
incluindo, também, parte das Rodovias Anchieta e Imigrantes e pelos reservatórios Billings e
Guarapiranga (DERSA, 2006).
O traçado do trecho Sul se inicia no final do trecho Oeste, no trevo da Rodovia Régis
Bittencourt (BR 116) e tem extensão de 53,8 km, terminando no entroncamento com a Avenida
Papa João XXIII, situada no município de Mauá. O trecho Sul já está em funcionamento desde
2010 e faz a interligação das Rodovias Anchieta, Imigrantes, Régis Bittencourt e a Avenida
Papa João XXIII.

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Unidade: Diagnóstico Ambiental – Estudo de Casos

Figura 1. Localização do Rodoanel

Fonte:saopaulo.sp.gov.br

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Figura 2. Localização do Trecho Sul do Rodoanel

Fonte: DERSA, 2014

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Unidade: Diagnóstico Ambiental – Estudo de Casos

Estudando o RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) - Geral

Como todo trabalho, o RIMA que estará disponível para todos os alunos no material
complementar para consulta durante a leitura desta Unidade, inicia-se com uma apresentação,
na qual é colocada toda a legislação que está sendo atendida, além de uma descrição do
projeto e da descrição detalhada da sua localização.
Segue uma parte importante do texto de apresentação retirado do RIMA, que cita sua
localização em relação a dados ambientais.

[...] encontra-se inserido na região de proteção de mananciais


das sub-bacias Guarapiranga e Billings, percorrendo território
dos municípios de Embu, Itapecerica da Serra, São Paulo, São
Bernardo do Campo, Santo André, Ribeirão Pires e Mauá.

A seguir, o trabalho apresenta imagens e mapas para a visualização da localização do


empreendimento.
Dando prosseguimento, são apresentados os dados básicos do cliente e dos responsáveis
pelo RIMA:

Empreendedor:
Estado de São Paulo
Secretaria de Estado dos Transportes
DERSA Desenvolvimento Rodoviário S.A.
Endereço para Correspondência: Rua laia, 126
CEP 04542-906- São Paulo - SP
Telefone: (011) 3168-4568
Email: eg_eg@dersa.sp.gov.br
Contato: Eng. Mario Rodrigues Junior

Responsável pelo EIA/RIMA do Trecho Sul Modificado:


Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo - FESPSP
CGC: 63.056.469 / 0001-62
Endereço para Correspondência: Rua General Jardim 502
Vila Buarque - CEP 01223-000 -São Paulo - SP
Telefone: (011) 3872 4057
Email: waltercio@fespsp.org.br
Contato: Waltercio Zanvettor - Diretor Geral.
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Após as informações básicas, seguem os objetivos gerais e específicos do empreendimento.
A seguir, trecho de um dos objetivos específicos, para visualização:

Atende os principais fluxos de viagens de passagem pela RMSP,


que apresenta mais de 40% das viagens tendo como origem o
Sistema Anhanguera e Bandeirantes e Castello Branco/Raposo
Tavares e destino as rodovias Anchieta e lmigrantes (acesso ao
Porto de Santos). Esse fluxo se realiza utilizando o Trecho Oeste,
já construído, e o futuro Trecho Sul.

Na sequência, é apresentado um item chamado “antecedentes”, no qual é realizado um breve


histórico do empreendimento, fechando com as normas e diretrizes para a realização do trabalho.
O próximo item é intitulado “benefícios”, no qual se discorre a respeito de todos os benefícios
do empreendimento.
No item subsequente, temos a discussão das alternativas modais, tecnológicas e de traçado.
No EIA, foram feitas inúmeras análises de todas as alternativas, incluindo a opção de não
construção do trecho Sul.
No item 3 do Relatório de Impacto Ambiental, são descritas as principais características do
empreendimento como as dimensões das pistas e demais informações relativas às decisões do
traçado, ilustrando as intersecções, as áreas residenciais, o número de viadutos, pontes etc.
É descrita também, no item 3, toda a drenagem que será realizada. No caso do trecho
Sul, que atravessa a área de proteção de mananciais, a drenagem foi projetada de modo
a garantir o restabelecimento das condições de drenagem natural dos corpos d’água que
serão atravessados.
A terraplanagem também é analisada de uma forma bem completa, para informar como será
realizada; a realocação de interferências também é abordada, além das condicionantes logísticas.
Alguns outros itens abordados foram: balanço de materiais, pavimento, áreas de apoio,
cronograma, padrão operacional e investimento.

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Unidade: Diagnóstico Ambiental – Estudo de Casos

Estudando o Diagnóstico Ambiental (RIMA Rodoanel Trecho Sul - AII)

Chegamos ao nosso ponto de maior interesse, tema da nossa Disciplina, o diagnóstico


ambiental foi um dos itens centrais do EIA do trecho Sul do Rodoanel Mario Covas.
A seguir vamos discutir o diagnóstico ambiental apresentado.
Texto extraído do RIMA

O diagnóstico ambiental da região onde se insere o Trecho Sul


do Rodoanel, desenvolvido no ElA, teve o objetivo de caracterizar
componentes dos meios físico, biótico e antrópico, suas dinâmicas e
inter-relações. Por meio de aproximações sucessivas, foram analisados
inicialmente todos os aspectos relevantes em escala regional (Área de
lnfluência lndireta – All), de forma a contextualizar e facilitar a análise
mais detalhada no nível local (Área de lnfluência Direta – AlD) que,
por sua vez, fundamentou a caracterização e documentação das áreas
de intervenção direta (Área Diretamente Afetada – ADA).

Como observamos no texto acima, o diagnóstico contempla a caracterização dos meios


físico, biótico e antrópico. Para essa caracterização, observe a necessidade de definir as áreas
de influência.
De acordo com essa necessidade, o próximo passo foi exatamente a delimitação das áreas
de influência Indireta (AII), com a descrição da cidades e regiões incluídas e, na sequência, a
delimitação da área de influência direta (AID).
Essa determinação, como já falamos, não é tarefa simples e toda a justificativa foi colocada
para indicar as áreas.

Figura 3. Área de Influência Indireta (AII).

Fonte: DERSA, 2014

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Antes de prosseguir com o diagnóstico ambiental propriamente dito, foram descritos, no
RIMA, em cada um dos meios – físico, biótico e antrópico – todas as especificações e quais as
fontes e parâmetros utilizados nas análises utilizadas para o fornecimento dos dados. Segue a
descrição de uma das fontes para conhecimento.
O texto a seguir foi retirado do relatório de impacto ambiental.

A caracterização climática apoiou-se em informações disponíveis,


incluindo dados de estaçõesmeteorológicas da RMSP. Analisaram-
se aspectos da circulação atmosférica, vários parâmetros
meteorológicos (pressão atmosférica, temperatura, umidade
relativa e precipitação), incluindo a inversão térmica, fenômeno
relativamente frequente na região metropolitana, e a condições
gerais de dispersão de poluentes.

O diagnóstico ambiental foi apresentado primeiramente para a área de influência indireta


(AII), iniciando com o meio físico. Dentro do meio físico, foi especificado o substrato, cobertura
detrítica e sistemas aquíferos . A seguir, foram descritas todas as formas de relevo, os recursos
hídricos superficiais etc.
No item Recursos Hídricos Superficiais, é importante destacar que existem dois importantes
reservatórios utilizados para abastecimento público: os reservatórios de Guarapiranga e da Billings.
A região metropolitana de São Paulo (RMSP) passa por uma de suas piores crises de
abastecimento de água e as perspectivas futuras são pouco otimistas. As bacias hidrográficas
da Billings e de Guarapiranga sofrem um processo bem intenso de ocupação, que tem como
resultado a poluição das águas, a impermeabilização do solo, desmatamentos e assoreamento
de rios e nascentes.
No traçado do Rodoanel Trecho Sul, está situado o Parque do Pedroso, que é a maior área
protegida da Bacia Hidrográfica da Billings , que abastece grande parte da população do ABC.
As maiores consequências de todo esse processo é a alteração da capacidade de abastecimento
que, aliada à falta de chuvas, resulta na crise que estamos vivendo hoje.
No RIMA, destacou-se principalmente a posição das represas Billings e Guarapiranga em
relação às alterações que a construção do trecho sul do rodoanel vai gerar. Destacou-se,
também, o fato de alguns efluentes das represas lançarem efluentes domésticos sem tratamento.

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Unidade: Diagnóstico Ambiental – Estudo de Casos

Exemplo de uma das tabelas apresentadas no EIA trecho Sul, mostrando o índice
de qualidade de água (IQA) no reservatório de Guarapiranga, em um período específico.

Exemplo de uma das tabelas apresentadas no EIA trecho Sul, mostrando o índice de qualidade de
água (IQA) no reservatório da Billings, em um período específico.

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Figura 4. Ocupação humana nas margens da Represa Billings.

Fonte: proriogrande.org.br

Figura 5. Ocupação humana nas margens da Represa Guarapiranga.

Fonte: creasp.org.br

Após toda a caracterização do meio físico, foi apresentada a caracterização do meio


biótico, que inclui toda fauna e flora da área (AII).
No planalto paulistano, onde está inserida a AII, hoje, grande parte da floresta já deu
lugar a cultivos anuais, reflorestamentos e núcleos urbanos.
A maior parte da AII é ocupada por manchas urbanas da região metropolitana de São Paulo
e pelos reservatórios Billings e Guarapiranga, que antigamente eram cobertos por florestas.

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Unidade: Diagnóstico Ambiental – Estudo de Casos

Todo esse sistema de vegetação foi descrito de forma bem completa para dar um
panorama preciso da situação de toda a vegetação existente hoje na área da construção
do trecho sul do rodoanel.

Figura 6. Mapa retirado do EIA trecho Sul Rodoanel, com o traçado do trecho Sul e o limite da AII.

Fonte: DERSA, 2004

Após toda a descrição da flora, foi iniciada a descrição da fauna e toda a presente na AII foi
verificada e descrita, como a composição da fauna nativa remanescente, da fauna adaptada na
região , do número de espécies etc.

Tabela retirada do EIA trecho Sul Rodoanel para ilustrar como


são apresentadas as espécies presentes na área estudada.

Fonte: EIA – Trecho Sul Rodoanel.

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O meio antrópico é apresentado na sequência do trabalho e, como já falamos nas unidades
anteriores, é um item bem complexo, já que envolve o ser humano e suas relações.
A descrição inicia-se com uma retrospectiva da ocupação da área. Resumindo, nos últimos
30 anos, principalmente as áreas de proteção aos mananciais foram ocupadas pela população
de baixa renda em loteamentos clandestinos, com precariedade da infraestrutura sanitária.
Na caracterização da AII, foram apontados dados referentes ao crescimento da população,
emprego, renda, educação, saúde e economia.

Figura 7. Mapa retirado do EIA Trecho Sul Rodoanel, exemplo de caracterização da área antrópica.

Fonte: DERSA, 2004

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Unidade: Diagnóstico Ambiental – Estudo de Casos

Estudando o Diagnóstico Ambiental (RIMA Rodoanel Trecho Sul - AID)

Finalizando a descrição da AII, segue-se a descrição da área de influência direta (AID). O


EIA inseriu integralmente a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais e do Cinturão
Verde da Cidade de São Paulo, que é destinada à conciliação do desenvolvimento econômico
à conservação do ambiente natural.
Inicialmente, foi descrita detalhadamente qual a área que foi considerada área diretamente
afetada e a justificativa para a delimitação desta área.
A seguir, um trecho retirado do RIMA, que resume a ADA e a sua composição:

A ADA inclui tipos distintos de vegetação – campos antrópicos,


reflorestamentos homogêneos e remanescentes naturais em estágios
variados de regeneração. Da área total vegetada da ADA, excluídas
as áreas de apoio, 741 hectares são recobertos por vegetação,
dos quais 38% são representados por campos antrópicos, 20%,
por reflorestamentos, e 14%, por remanescentes naturais nas
fases pioneira ou inicial de regeneração. Formações naturais mais
desenvolvidas, em estágio médio e/ou avançado da sucessão
secundária, representam 28% da cobertura vegetal da ADA.

Figura 8. Exemplo da representação gráfica da ADA, que foi dividida em partes para facilitar a caracterização.

Fonte: DERSA, 2004

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Impactos Ambientais

A apresentação dos impactos ambientais potenciais do empreendimento identificados após


os estudos dos meios físico, biótico e antrópico foi colocada após a explicação detalhada das
metodologias utilizadas para elencar esses impactos.
O RIMA apresentou os impactos de forma mais resumida e simples, dividindo essa
apresentação em relação aos meios físico, biótico e antrópico.
A seguir, texto retirado do RIMA, exemplificando a forma de apresentação dos
impactos potenciais:

lmpactos Potenciais nos Recursos Hídricos Superficiais


2.01 Alterações no regime fluviométrico de cursos d’água, principalmente drenagens
de 1ª ordem que passem a receber lançamentos de drenagem de pista.
2.02 Alteração dos níveis de turbidez dos corpos hídricos durante a construção,
em especial nos segmentos a jusante das frentes de obra com maior intensidade de
movimentação de terra.
2.03 Assoreamento de cursos d’água durante a construção, também com
maior probabilidade de ocorrência nas drenagens a jusante das áreas com maior
movimentação de terra.
2.04 Alteração da qualidade da água por remobilização de sedimentos contaminados,
do Reservatório Billings, com potencial de ocorrência pontual, principalmente, nas
obras de construção da ponte para travessia do braço principal do reservatório.
2.05 Outros riscos de deterioração da qualidade da água por contaminação em
cursos d’água durante a construção (por exemplo, alteração do pH pelo efeito de
águas residuais de atividades de concretagem).
2.06 Alteração da distribuição do risco de contaminação dos recursos hídricos por
acidentes com cargas perigosas durante a operação.
2.07 Alteração na qualidade das águas de corpos hídricos pelo escoamento das
águas pluviais (carga difusa) durante a operação.

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Unidade: Diagnóstico Ambiental – Estudo de Casos

Medidas Preventivas, Mitigadoras e Compensatórias

Finalizando, no RIMA são apresentadas todas as medidas e programas ambientais nas


diversas fases do empreendimento para a mitigação dos impactos.
São descritas também as formas de implantação das medidas propostas, e forma bem
detalhada e completa.

Exemplo de apresentação de matriz de implantação de programas ambientais.

Fonte: EIA – Trecho Sul Rodoanel Mario Covas.

Após essa exposição, o RIMA do Trecho Sul do Rodoanel Mario Covas é finalizado
reiterando que nenhum dos componentes ambientais a serem impactados sofrerá impactos
permanentes e irreversíveis que afetem a sustentabilidade ambiental ou que possam de alguma
maneira questionar a viabilidade ambiental do empreendimento.

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Considerações Finais

Chegamos ao fim da nossa Unidade. A ideia foi apresentar um estudo de impacto


ambiental (EIA) e seu Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), como um estudo de caso.
Selecionamos o Estudo de Impacto Ambiental do Trecho Sul do Rodoanel Mario Covas
por ser uma das maiores obras viárias do país e por estar localizado dentro da bacia
hidrográfica de duas importantes fontes de abastecimento de água da região metropolitana
de São Paulo, as represas Billings e a Guarapiranga.
É importante ressaltar que, durante o estudo desta Unidade, é importante que os alunos
acompanhem com o texto original do EIA e do RIMA do Trecho Sul do Rodoanel Mario
Covas, disponível no material complementar.
O objetivo de apresentar esse estudo de caso foi fornecer uma ferramenta a mais aos
profissionais de meio ambiente e dar suporte para o profissional na elaboração de um
estudo de EIA.

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Unidade: Diagnóstico Ambiental – Estudo de Casos

Material Complementar

Agora é hora de complementar seu estudo. Para isso, separei um relatório no link abaixo:

Leituras:
Programa Rodoanel Mário Covas - Trecho Sul Modificado. Estudo de Impacto
Ambiental (EIA) - Volume IX Anexos 11 ao 17. Disponivel em:
http://www.ambiente.sp.gov.br/rodoaneltrechosul/files/2011/05/VOLUME_IX.pdf

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Referências

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente; FESPSP, Fundação Escola de Sociologia
e Política de São Paulo. In: Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto
Ambiental (RIMA) do Rodoanel Mario Covas Trecho Sul. São Paulo, Outubbro de 2004.
Disponível em: <http://www.ambiente.sp.gov.br/rodoaneltrechosul/estudo-de-impacto-
ambiental-eia/>. Acesso em: 08 dez.2014.

SOUZA, Nádia Aquino de. In: Impactos Ambientais decorrentes da Construção do Trecho
Sul do Rodoanel Mario Covas. 72p. São Paulo, 2009. Disponível em: <http://engenharia.
anhembi.br/tcc-09/civil-33.pdf>. Acesso em: 08 dez.2014.

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Unidade: Diagnóstico Ambiental – Estudo de Casos

Anotações

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