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Contagem Total de Micro Organismo Aerobios Mesofilos em Placas
Contagem Total de Micro Organismo Aerobios Mesofilos em Placas
JUIZ DE FORA
2014
Ari Sérgio de Oliveira Lemos
Bruna Alves de Oliveira
Débora Mazetti Bittencourt
Jhamine Caroline de Oliveira Freitas
Michele Maria Xavier Silveira
JUIZ DE FORA
2014
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAL E MÉTODOS
Na contagem do número de UFC,a média das mesmas tem que estar entre
25 e 250, estando apenas a diluição de 10 -1 nesta condição, sendo necessário para
se saber o número real de UFC/ml, multiplicar a média das unidades formadoras de
colônia pelo inverso da diluição e dividir este valor pela alíquota da amostra pipetada
para placa de Petri, o cálculo usado para diluição de 10-1segue abaixo:
Diluição 10-1
76 x 10 ÷ 1 = 760 UFC/ml de mesofilos
Como nas diluições de 10-2 e 10-3 as UFCs não se mostraram entre o valor de
referência para contagem que foi dito anteriormente, estas foram desprezadas da
realização do cálculo para que se pudesse evitar erros. A importância das bactérias
no leite varia conforme o tipo de bactéria, sua ação sobre os componentes do leite,
sua capacidade de permanecerem viáveis e de se multiplicarem, comprometendo a
qualidade do leite e a saúde do consumidor. A degradação do leite por
microrganismos reduz o valor para industrialização e muda as características dos
produtos finais. Ressalta-se, portanto, que a qualidade microbiológica do leite pode
ser comprometida devido às condições de higiene durante a ordenha, de limpeza de
utensílios e equipamentos antes e após a pasteurização. Já que leite oferece
condições excelentes para a multiplicação de microrganismos em curto espaço de
tempo, devido a sua composição nutricional.
Já as análises microbiológicas do leite fornecem informações úteis que
refletem as condições sob as quais o leite foi produzido e armazenado. Altas
contagens microbianas em um alimento indicam matéria prima contaminada, más
condições sanitárias ou temperaturas impróprias de processamento e
armazenamento (PIETROWSKI et al., 2008).
A pasteurização destrói os microrganismos patogênicos, porém não recupera
um leite de má qualidade, permanecendo uma microbiota viável de 0,1 a 0,5 % da
contagem inicial. Assim, quanto maior a contaminação microbiana antes da
pasteurização, tanto maior será sua microbiota residual (OLIVEIRA et al., 2006).
A presença de bactérias patogênicas no leite cru é uma preocupação de
saúde pública, sendo um risco em potencial para quem o consome diretamente ou
na forma de seus derivados, e até para quem o manuseia. O leite cru contaminado
pode ser, ainda, fonte de contaminação cruzada para os produtos lácteos
processados, pela contaminação do ambiente na indústria (ACURI et al., 2006).
4 CONCLUSÃO
A contaminação por mesófilos no leite pasteurizado são fatores preocupantes
já que este tipo de leite é utilizado como matéria-prima de outros produtos
alimentícios como para a fabricação do queijo. Sendo assim é de total importância
realizar a contagem destes microorganismos, apesar de não ser um indicativo de
segurança, pois não está diretamente relacionado à presença de patógenos ou
toxinas, porém pode ser útil na avaliação da qualidade.
A Instrução Normativa 62 de 29 de dezembro de 2011 estabelece um valor de
qualidade M (limite máximo de crescimento de microorganismos) para leite de 8,0
104 UFC/mL, a análise presente realizada através da contagem de microorganismos
mesófilos, apresentou na diluição de 10-1 um valor de 7,6 102 UFC/mL; estando
abaixo do valor estabelecido pela legislação, sendo assim ocorre aprovação da
amostra analisada. É importante ressaltar que no experimento realizado não
utilizamos um plano de amostragem, mas assim amostra isolada ou não-lote, sendo
assim só observa-se o valor máximo especificado na legislação (M).
Houve coerência para a contagem total de microorganismo na diluição de
10-2, mas ocorreu crescimento na diluição de 10-3, que teoricamente não deveria
ocorrer, pressupõe ser uma contaminação durante a análise, sendo o homem
agente transmissor de maior importância. Isso deve servir de alerta aos
responsáveis técnicos para que sejam analisados os procedimentos padrões de
higiene dos empregados nas propriedades e na indústria. A fim de evitar que a
população consuma leite de má qualidade.
REFERÊNCIAS
SILVA, V. A. da; RIVAS, P. M.; ZANELA, M. B.; PINTO, A. T.; RIBEIRO, M. E. R.;
SILVA, F. F. P. DA; MACHADO, M. Avaliação da qualidade físico-química e
microbiológica do leite cru, do leite pasteurizado tipo A, e de pontos de
contaminação de uma Granja de leiteira do RS. Acta. Scientiae Veterinarie, v. 38,
n. 1, p. 51-57, 2010.
WOBETO, J. R.; POZZA, M. S. dos S.; POZZA, P.C.; TSUTSUMI, C. Y.; ECKSTEIN,
I. I.; KARVATE JUNIOR, N. Rastreamento de fontes de contaminação do leite cru
em diferentes pontos do processo de produção. Scientia Agraria Paranaensis -
SAP Mal. Cdo. Rondon, v. 12, n. 2, p.131-139, 2013.