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TEXTO 1

No final da década de 80, as condições de trabalho da corporação eram


precárias, não tinham equipamentos adequados, nem luvas suficientes, a
ferramenta utilizada para tirar as vítimas das ferragens era semelhante a um
macaco hidráulico. Na época vários militares se envolveram em acidentes e
outros adquiriram doenças decorrentes da atividade do BM.

Com a inclusão de novos soldados na corporação, havia dificuldades de alguns


soldados que não conhecia todos os equipamentos e ferramentas de trabalho.
Em um incêndio em residência, um dos sargentos pede para o soldado ir atrás
do gadanho, e então sem ele saber o que era gritou “gadanho! O sargento está
chamando”, achando que era nome de outro soldado.

Hoje com as atualidades e novas tecnologias as atividades é muito mais


técnica, tem-se facilidades nas atividades, equipamentos mais modernos e
instruções.

A corporação era junto com PMMS, havia apenas o grupamento de incêndio na


Costa e Silva e o Comando da PM era na Afonso Pena com a Rui Barbosa.

Em 1988, o Corpo de Bombeiros da Policia Militar passou a ser chamada


Corpo de Bombeiros Militar.

Daí em diante todos os Comandantes lutaram pelas melhorias da corporação.

Na atualidade os equipamentos e ferramentas ganharam grandes melhorias


desde o funcionamento quanto na qualidade. Mas antigamente havia muito
mais dedicação para suprir as dificuldades da corporação, havia mais garra,
ânimo, as equipes eram muito mais unidas, as praças e os oficiais eram mais
unidos em todas as ocorrências do que hoje em dia.
TEXTO 2

No Brasil a inclusão das mulheres na instituição militar foi iniciada em 1950 no


estado de São Paulo, como estratégia de modernizar e humanizar uma
instituição autoritária. Em geral, a assimetria voltada entre esses dois modelos
tende a positivar o polo masculino como sendo a grande referência de
socialização e produção de sujeitos como homem e mulher colocando como
uma situação privilegiada na hierarquia.

Mas com a ampliação da presença feminina houve mudanças, inclusive na


qualificação e ocupação profissional.

D’araujo (2004) pondera que a inclusão de mulheres tanto nas forças armadas,
quantos nas policias estaduais, obedeceram um arranjo institucional de
redemocratização das sociedades e expansão dos direitos, como igualdade,
crenças e equidade de gênero. Entre tanto, essas mudanças não foram
suficientes para superarem os obstáculos formais como por exemplo a
restrição para ingresso nas policias militares que define percentual nas vagas
que podem ser preenchidas por mulheres a cada novo concurso público. Existe
contradições quanto a efetividade feminina. Regulamentos enfatizam o
tratamento igualitário em relação as mulheres, mas o livre exercício do poder
por parte da corporação que ocupam o lugar de chefia, e por conta do
preconceito, fazem que alguns superiores resistem em admitir a identidade
singular das mulheres, assim permanecendo o modelo masculino como
dominante.

Por tanto fica claro a extrema necessidade de implementação de novas leis


políticas públicas para fomentar de fato a igualdade de gênero sobre o papel e
as mudanças provocadas pela presença feminina dentro das instituições
militares.

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