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D’araujo (2004) pondera que a inclusão de mulheres tanto nas forças armadas,
quantos nas policias estaduais, obedeceram um arranjo institucional de
redemocratização das sociedades e expansão dos direitos, como igualdade,
crenças e equidade de gênero. Entre tanto, essas mudanças não foram
suficientes para superarem os obstáculos formais como por exemplo a
restrição para ingresso nas policias militares que define percentual nas vagas
que podem ser preenchidas por mulheres a cada novo concurso público. Existe
contradições quanto a efetividade feminina. Regulamentos enfatizam o
tratamento igualitário em relação as mulheres, mas o livre exercício do poder
por parte da corporação que ocupam o lugar de chefia, e por conta do
preconceito, fazem que alguns superiores resistem em admitir a identidade
singular das mulheres, assim permanecendo o modelo masculino como
dominante.