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Influência da prática de artes marciais na ativação do músculo transverso


abdominal

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Caruline Rodrigues Alvarenga


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Neurociências • Volume 8 • Nº 4 • outubro/dezembro de 2012 203

Artigo original

Influência da prática de artes


marciais na ativação do músculo
transverso abdominal
Influence of martial arts practice on the activation
of transversus abdominis muscle
Caruline Rodrigues Alvarenga*, Ana Mayara Barros Oliveira*, Hévila Aragão Moura*,
Ana Karine de Figueiredo Moreira**, Janaina Mayer de Oliveira Nunes**,
Fuad Ahmad Hazime**

Resumo
O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito da prática de artes marciais na capacidade de ativação
do músculo transverso abdominal. Amostra composta por 20 atletas de artes marciais e 25 universitárias
não atletas. As participantes foram submetidas à avaliação do músculo transverso abdominal por meio
da unidade de biofeedback pressórica. A análise dos resultados demonstraram aumento significativo
na capacidade de ativação do transverso abdominal no grupo de atletas em relação às não atletas. Os
resultados também revelaram uma relação direta entre a ativação do transverso abdominal e o tempo
de treinamento. A prática de artes marciais aumenta a capacidade de ativação do músculo transverso
abdominal, o que pode contribuir para estabilização da coluna lombar por meio do ajuste postural ante-
cipatório e controle neuromuscular aprimorados.

Palavras-chave: sistema musculoesquelético, artes marciais, desempenho atlético, equilíbrio postural.

*Discentes do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Piauí – UFPI/Campus Parnaíba, Parnaíba/


PI, **Fisioterapeuta, Docente do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Piauí – UFPI

Correspondência: Fuad Ahmad Hazime, Universidade Federal do Piauí – UFPI, Departamento de


Fisioterapia. Av. São Sebastião 2890, Bairro Ministro Reis Veloso 64202-020 Parnaíba, E-mail: fuad@
ufpi.edu.br
204 Neurociências • Volume 8 • Nº 4 • outubro/dezembro de 2012

Abstract
The aim of this study was to investigate the effect of the practice of martial arts in the ability to activate
the transversus abdominis muscle. Twenty athletes of martial arts and 25 non athletes university students
participated in the study. Participants underwent assessment of transversus abdominis muscle by means
of pressure biofeedback unit. The results demonstrated a significant increase in the ability to activate the
transversus abdominis group of athletes comparing to non athletes. The results also revealed a direct
relationship between the activation of the transversus abdominis and the training time in the group of ath-
letes than non athletes. The practice of martial arts increases the activation of the transversus abdominis
muscle, which may contribute to stabilization of the lumbar spine through anticipatory postural adjustment
and improved neuromuscular control.

Key-words: musculoskeletal system, martial arts, athletic performance, postural balance.

Introdução aprendizagem de habilidades técnicas


específicas [9] e desenvolvimento de dis-
A importância dos músculos lombo- ciplina e respeito [10]. A prática de artes
pélvicos profundos e o conceito de esta- marciais tem crescido consideravelmente
bilização lombar têm sido extensivamente nas últimas décadas e o advento das
investigados por diversos autores [1,2]. artes marciais mistas contribuiu signifi-
Dentre esses músculos, especial atenção cativamente para divulgar este esporte.
tem sido dada ao transverso abdominal Homens e mulheres buscam nas artes
(TrA). O TrA é o músculo abdominal mais marciais a manutenção ou melhora da
profundo, sendo considerado como im- aptidão física e habilidades de defesa
portante estabilizador da coluna vertebral pessoal.
[3]. Estudos eletromigráficos (EMG) e de Há um grande número de moda-
ultra-som (US) demonstraram que o TrA é lidades de artes marciais como, por
o primeiro músculo a se contrair quando exemplo, jiu-jitsu, karatê, judô, capoeira,
uma extremidade é movimentada [3-5], taekwondo, kung fu ou muay thai. Nestes
entretanto, na presença de uma disfun- esportes, o desempenho de habilidades
ção na coluna lombar a ativação do TrA motoras complexas requer grande domí-
apresenta-se alterada [5-7]. A contração nio sobre o equilíbrio, apropriada sinergia
prévia do TrA é regulada pelo sistema muscular e respostas motoras efetivas.
nervoso periférico e central, contribuindo Estas ações minimizam e restauram os
para o ajuste postural antecipatório e deslocamentos do centro de gravidade,
estabilidade dinâmica do indivíduo. que [11] durante situações de combate,
O equilíbrio dinâmico do corpo huma- o atleta fica exposto às perturbações
no é necessário tanto para realização de de puxões ou empurrões inesperados,
atividades cotidianas quanto esportivas. impostos por seus adversários. Dessa
O treinamento esportivo nas artes mar- forma, a ativação dos músculos do tron-
ciais é baseado na repetição constante co contribui para contrariar o movimento
de determinados movimentos que geram imposto, bem como satisfazer a procura
alteração de força, flexibilidade, equilíbrio postural de mantê-lo na posição vertical
e coordenação [8], além de promover uma em relação à gravidade [12]. Embora di-
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versos pesquisadores tenham abordado Foram consideradas atletas praticantes


a importância do TrA para estabilização de artes marciais as participantes que
vertebral e ajuste postural antecipatório, realizavam treinamentos regulares de
pouca atenção tem sido dada para o pelo menos três vezes por semana. As
efeito da prática de artes marciais na sua características dos grupos estão descri-
capacidade de ativação. A execução do tas na Tabela I. Ambos os grupos foram
gesto esportivo estimula constantemente submetidos à avaliação da capacidade
o sistema nervoso periférico e central, de ativação do TrA por meio da unidade
o que pode induzir a um aumento das de biofeedback pressórica (UBP). Foram
respostas neuromusculares do TrA. O conduzidas comparações intergrupos
objetivo do presente estudo foi verificar entre os valores da capacidade de ativa-
o efeito da prática de artes marciais na ção do TrA e medidas de relação entre a
capacidade de ativação do TrA. capacidade de ativação do TrA e o tempo
de treinamento das artes marciais.
Material e métodos
Tabela I - Características das participan-
Participantes tes do estudo.
Variáveis Não atletas Artes marciais
A amostra foi composta de 20 atletas Idade (anos) 22,48 ± 3,02 19,15 ± 3,67
de artes marciais com idades entre 15 e Massa Corpo- 52,40 ± 6,40 58,90 ± 10,70
22 anos (MD = 19,15, DP = 3,67 anos) e ral (kg)
IMC 20,90 ± 3,49 23,22 ± 3,34
25 universitárias não atletas com idades
Estatura (m) 1,59 ± 6,01 1,61 ± 8,40
entre 19 e 25 anos (MD = 22,48; DP =
CA (cm) 72,24 ± 7,70 74,40 ± 10,32
3,02 anos). Foram excluídas do estudo PP (mmHg) 8,56 ± 0,55 15,13 ± 1,82
participantes com queixa de dor (Escala IMC = Índice de massa corporal; CA = Circunfe-
Visual Analógica - EVA ≥ 1), histórico de rência abdominal; PP = pico de pressão durante
dor lombar, alterações cognitivas, neu- a ativação do TrA.
ropatias ou alteração de sensibilidade,
inabilidade de permanecer na posição Procedimentos
prona ou supina por 30 minutos, gra-
videz ou puerpério, cirurgias prévias As participantes foram orientadas a
tóracoabdominais ou de coluna vertebral realizar um teste palpatório de familiariza-
ou incapacidade de contrair o músculo ção da contração do TrA 24 horas antes
transverso abdominal (TrA). O estudo foi da avaliação da capacidade de ativação
aprovado pelo comitê de ética local e to- do TrA por meio da (UBP) (Chantanooga
dos os participantes assinaram o termo Group – Austrália). Durante a avaliação as
de consentimento livre e esclarecido. participantes foram instruídas a respira-
rem calmamente, e após três inspirações
Delineamento experimental solicitou-se uma contração do músculo
TrA por 10s. A contração correta do TrA
As participantes foram selecionadas foi identificada pelo desenvolvimento
por conveniência e distribuídas nos gru- lento de uma tensão profunda na parede
pos de artes marciais (judô, karatê, Muai abdominal. As participantes eram posicio-
Thay, jiu-jitsu ou capoeira) e não atletas. nadas em decúbito ventral com a borda
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inferior da UBP localizada entre as espi- ao tempo de treinamento esportivo, indi-


nhas ilíacas ântero-superiores e o centro cando que a repetição do gesto esportivo
da bolsa inflável sob a linha Alba. Antes contribui para o aumento da capacidade
de iniciar a avaliação, a UBP era insuflada de ativação do TrA. A capacidade de ati-
a uma pressão de 70 mmHg com desin- vação do TrA em indivíduos não atletas
suflação da bolsa após cada contração. atinge valores de pico de pressão de 4 a
A variação de pressão (mmHg) na UBP 10 mmHg [13]. Em nosso estudo a ma-
durante a contração do TrA foi registrada nobra de encolhimento abdominal (MEA)
em três séries de 10 s com intervalos de realizada pelas não atletas resultou em
um minuto entre as repetições. picos médios de 8,56 mmHg.
A importância dos músculos abdomi-
Análise estatística nais profundos e o conceito de estabiliza-
ção lombar têm sido extensivamente in-
A normalidade e homocedasticidade vestigados por diversos autores [1-3]. A
da amostra foram avaliadas pelos testes co-contração da musculatura circundante
de Shapiro-Wilk e Levene, respectivamen-
te. Para idwentificar diferenças intergru- Figura 1 - Capacidade de ativação do
pos entre as médias do pico de pressão músculo TrA entre os grupos de não atle-
foi utilizado o Teste t não pareado. A tas e artes marciais.
relação entre o pico de pressão e o tempo **
de treinamento foi verificada por meio do 20
Pico de Pressão (mmHg)

teste de correlação de Pearson. Nível de


15
significância p < 0,05.
10
Resultados
5
A análise dos dados revelaram au-
mentos significativos no pico de pressão 0
do grupo de atletas em relação às não Não Atletas Artes Marciais
atletas (p < 0,001) (Figura 1). O pico de Valores expressos em média e erro padrão; **
pressão apresentou uma correlação line- Teste t não pareado (p < 0,001).
ar positiva com o tempo de treinamento
(r = 0,58; R² = 0,34; p < 0,05) (Figura 2). Figura 2 - Relação entre capacidade de
ativação do músculo TrA e tempo de trein-
Discussão amento esportivo de praticantes de artes
marciais (p < 0,05).).
O objetivo desta investigação foi veri- 60 Y = 0,0774x + 11,15
Pico de pressão (mm Hg)

ficar o efeito da prática de artes marciais 50 R² = 0,3387

na capacidade de ativação do TrA. O pico 40


de pressão registrado na UBP foi maior no 30
grupo de artes marciais, indicando que as 20
atletas geraram efetivamente uma maior 10
capacidade de ativação do TrA. A mag-
0
nitude deste aumento esta relacionada 0 36 72 108 144 180 216
Meses
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da coluna fornece um mecanismo de A avaliação da integridade de um


enrijecimento das articulações vertebrais músculo tem sido objeto de estudo
e aumento da estabilidade [14]. O mús- de diferentes áreas do conhecimento.
culo transverso abdominal tem a capa- Alguns equipamentos considerados
cidade de se contrair antecipadamente “padrão ouro” como o dinamômetro
aos músculos primários de movimentos isocinético, a eletromiografia de agulha
realizados pelos membros superiores e (EMG) e o ultra-som de tempo real (US)
inferiores [3,4]. Esta contração previa apresentam um custo extremamente ele-
auxilia no enrijecimento segmentar da vado, inviabilizando seu uso na prática
coluna lombar e estabilização do tronco clínica diária [19]. A eletromiografia, por
em situações de perturbação corporal se tratar de um método invasivo, ainda
[15], independentemente de sua direção apresenta o inconveniente de ser um
[16,17]. A execução do gesto esportivo procedimento doloroso e com potencial
nas artes marciais frequentemente en- risco para infecções [19,20]. Uma abor-
volvem situações de desequilíbrio cor- dagem alternativa para a avaliação do
poral, seja durante um golpe, defesa ou TrA pode ser realizada mensurando-se
contra-golpe. As habilidades necessárias indiretamente a sua atividade através
para prática das artes marciais fazem de mudanças de pressão na parede
parte de um processo complexo do Sis- abdominal com o uso da Unidade de
tema Nervoso Central (SNC) e envolve Biofeedback Pressórica (UBP) [21,22].
ações neuromusculares que se ajustam Em nosso estudo, a UBP apresentou
rapidamente a uma grande variedade resultados similares aos encontrados
de movimentos inesperados durante os na literatura para as participantes não
gestos esportivos [9]. Estes movimentos atletas, não sendo observados descon-
estimulam continuamente a contração fortos ou dificuldades de aplicação para
do TrA, aprimorando a sua resposta ambos os grupos. Estudos de avaliação
neuromuscular e induzindo à aprendi- da capacidade de ativação do TrA em
zagem motora. No presente estudo, a praticantes de artes marciais são es-
maior capacidade de ativação do TrA cassos e pouco explorados, dificultando
em praticantes de artes marciais pode comparações com a literatura existen-
ter ocorrido em função da aprendizagem te. A influência da modalidade de arte
motora e adaptações neuromusculares. marcial na capacidade de ativação não
Em atletas de judô foi demonstrado que foi explorada neste estudo. Estudos fu-
judocas com maior nível de habilidade turos sobre a especificidade do esporte
apresentavam melhor controle do equi- podem fornecer informações relevantes
líbrio frente a uma perturbação externa para o aumento do equilíbrio corporal e
do que judocas novatos ou não judocas habilidade técnica, principalmente para
[11]. A prática de artes marciais com os atletas profissionais. A incorporação
altas exigências de habilidades técnicas de exercícios que estimulem o ajuste
sugere que o treinamento esportivo e o postural antecipatório e a resposta neu-
nível de habilidade do atleta podem in- romuscular por meio da ativação do TrA
fluenciar no controle corporal, melhoran- deve ser encorajada em programas de
do a eficiência das respostas posturais treinamento físico, prevenção e reabili-
exigidas pelo esporte [18]. tação desportiva.
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Conclusão 9. Harding JW, Wacker DP, Berg WK,


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