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Corregedoria Geral da PMMT

RHAYGINO SARLY RODRIGUES SETÚBAL – MAJ PM

MANUAL DE SINDICÂNCIA POLICIAL MILITAR:

NORMAS TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO


DE SINDICÂNCIA PM

Colaboradores:

Adriana de Souza Metello – Maj PM


Jairo de Morais Pessoa – Maj PM
José Henrique Costa Soares – Cap PM
Jairo Fernandes Zilio – Cap PM
Josadack Valdevino Teixeira – Cap PM
Reginaldo Azizes Ferreira – Cap PM
Deniz Silva Valle – Cap PM
Fernanda Leonel Machado – Cap PM
Bruno Saturnino do Nascimento – Cap PM
Anderson Luiz do Prado – Cap PM
Murilo Franco de Miranda – Cap PM
Renato Carneiro Macedo – Cap PM
Dionys Almeida de Lavor – Cap PM

Cuiabá-MT

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2009
CAPÍTULO
Sindicância

Seção I

Da Definição, Competências e dos Procedimentos

Art. 1º A Sindicância é o instrumento pelo qual a administração pública militar utiliza


para colher elementos de autoria e materialidade de irregularidades praticadas por militares
estaduais, visando apurar o cometimento de transgressões disciplinares, as que se referem nos
artigos 12 e 13, do Regulamento Disciplinar da PMMT, instituído pelo Decreto nº 1.329, de 21
de abril de 1978.

Parágrafo único. A Sindicância de caráter demissório observará os princípios do


contraditório e ampla defesa e as formalidades deste manual.

Art. 2º São autoridades militares competentes para instaurar a Sindicância:


I - O Cmt Geral, aos que estiverem sob o seu comando;
II - O Ch da Casa Militar, aos que estiverem sob a sua chefia;
III - O Corregedor Geral da PMMT;
IV - Diretores;
V - O Ch do EM, SubCh do EM, Comandantes Regionais e Comandantes de
Policiamento de Área e ou Comandantes de Batalhões;

Parágrafo único – A Sindicância de caráter demissório será instaurada pelo


Comandante Geral.

Art. 3º A Sindicância será iniciada de ofício ou por determinação de autoridade


superior através de portaria ou ordem por escrito;
§ 1º Serão observadas as normas regulamentares de circunscrição, hierarquia e
comando na Polícia Militar do Estado de Mato Grosso;
§ 2º Será designado como sindicante um Oficial PM, Aspirante-à-oficial PM, Sub-
Tenentes e ou Sargentos mais antigos ou de posto ou graduação superior ao sindicado.
§ 3º No decorrer da Sindicância, existindo indício de participação de Oficial ou
Graduado de posto ou graduação superior ao do Sindicante, este deverá encerrar as atividades
de apuração, confeccionando relatório e motivando a solicitação à autoridade delegante de sua
imediata substituição;
§ 4º Em havendo duplicidade de portarias de Sindicância que apurem o mesmo fato,
prevalecerá a Sindicância primeiro instaurada.

Art. 4º O encarregado da Sindicância, tão logo receba a portaria ou determinação para


instaurar a Sindicância, deverá adotar as seguintes providências:

I- fazer a autuação dos documentos-origem, dentro do prazo de 48 (quarenta e oito)


horas após o recebimento da portaria;

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II- ouvir o ofendido, sindicado, testemunhas e outras pessoas que possam esclarecer os
fatos;
III- proceder ao reconhecimento de pessoas e coisas;
IV- fazer acareação;
V- determinar que se proceda a exame de corpo de delito e a outros exames e perícias;
VI- determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída, desviada, destruída,
danificada ou da qual houve indébita apropriação;
VII- proceder a buscas e apreensões em dependências do quartel;
VIII – identificando indícios do cometimento de transgressão, citar o acusado e
oportunizar o direito ao contraditório e ampla defesa.
VIII- analisar os fatos apurados e fazer seu relatório conclusivo;
IX- remeter os autos da Sindicância à autoridade delegante ou competente para
solucioná-la, por ofício ou parte.

Art. 5º Constituem documentos básicos na elaboração de uma Sindicância, de acordo


com o caráter apuratório:
I - Autuação (capa);
II - Portaria e anexos da autoridade delegante;
III - Termo de Abertura;
IV - Termo de Perguntas ao Sindicado (s);
V - Citação do Acusado(s), (quando houver indícios do cometimento de transgressão
disciplinar),
VI - Termo de Qualificação e Interrogatório ao acusado;
VII - Razões preliminares de defesa, (se houver);
VIII - Termo de Perguntas ao Ofendido(s);
IX - Termo de Inquirição de Testemunha(s);
X - Termo de Informação (para quem fica dispensado de prestar compromisso, se for o
caso),
XI - Extrato de Alterações do Acusado(s),
XII - Termo de Vista dos Autos (se solicitado),
XIII - Razões Finais de Defesa,
XIV - Relatório do Encarregado,
XV - Solução da Autoridade Delegante.
XVI - Auto de Busca e Apreensão;
XVII - Termo de Acareação;
XVIII- Termo de Reconhecimento (de pessoa ou coisa);
XIX - Termo de Juntada de documentos não produzidos pelo sindicante;

Art. 6º Identificando indício de transgressão disciplinar, o Sindicante deverá citar o


Sindicado, oportunizado-lhe o direito ao contraditório e ampla defesa, devendo notificá-lo das
inquirições do ofendido e das testemunhas.

§ 1º Serão inquiridas inicialmente as testemunhas de acusação e posteriormente as


testemunhas de defesa, abrindo a palavra ao acusado e ou seu defensor para formularem
perguntas, exercendo o contraditório, conforme prescrito na Portaria nº 128/GCG/PMMT/09;
§ 2º Encerrado os trabalhos, o Sindicante deverá abrir vista aos autos ao acusado e ou
seu defensor, para que no prazo de 05 (cinco) dias corridos apresente as alegações finais de
defesa;

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§ 3º Ao acusado, que por qualquer meio, não tenha condições de constituir defensor,
ou que não tenha condições de promover sua defesa, poderá a autoridade delegante nomear um
defensor dativo para proceder a sua defesa;
§ 4º O acusado que não tenha interesse em se defender deverá informar por escrito;
§ 5º Durante o curso do processo administrativo disciplinar, ao acusado que não
promover sua defesa e ou considerado revel, a autoridade delegante nomeará um defensor
dativo para que proceda a defesa;

Art. 7º Se no curso da Sindicância ocorrer necessidade de ouvir testemunha que se


encontre em local diverso daquele onde estão sendo realizados os trabalhos e o deslocamento
seja inviável, o Encarregado poderá expedir Carta Precatória à Autoridade Militar Estadual da
circunscrição onde se encontra a testemunha, solicitando a inquirição da mesma.
Parágrafo único. O sindicante deverá oportunizar ao acusado e ou seu defensor para
que elabore por escrito quesitos e ou perguntas a serem formuladas à testemunha, e que devem
se fazer constar na Carta Precatória.

Art. 8º A autoridade delegante ou competente para decidir, fará a solução da


Sindicância publicando em boletim, determinando:
I- arquivamento, se não constatar irregularidade;
II- punição disciplinar, se ficar apurado que o acusado cometeu transgressão
disciplinar;
III- encaminhamento de cópia dos autos a outras autoridades civis ou militares, para
conhecimento ou adoção de medidas administrativas, cíveis e/ou criminais;
IV- instauração de inquérito policial-militar, com base na alínea “f” do art. 10 do
Código de Processo Penal Militar (CPPM), se o fato apurado constituir crime de natureza
militar;
V – encaminhamento à 11ª Vara Especializada da Justiça Militar da Capital, através da
Corregedoria Geral, em se configurando indícios de crime de natureza militar e ou comum.

Seção II
Sindicância (caráter demissório)

Art. 9º A exclusão ex-officio será efetivada exclusivamente para as praças sem


estabilidade, após Sindicância, observado o direito ao contraditório e a ampla defesa, nos
seguintes casos:
I - por falta de compatibilidade, qualidade e desempenho profissional;
II - a bem da disciplina.

Art. 10. Será submetida à Sindicância a praça sem estabilidade:


I – que em período probatório não alcançar conceito favorável para estabilidade;
II - acusada oficialmente, ou por qualquer meio lícito de comunicação social, de ter:
a) procedido incorretamente no desempenho do cargo ou função;
b) tido conduta irregular;
c) praticado ato que afete a hierarquia, a disciplina, a ética, os valores e deveres dos
militares estaduais, a honra pessoal, o pundonor policial-militar ou o decoro da classe;
III - demonstrar incapacidade ao exercício da atividade-militar estadual;

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IV - condenado na justiça comum e ou justiça’ militar estadual, à pena privativa de


liberdade superior a 02 (dois) anos e ou a perda de cargo público, por sentença transitada em
julgado; ou
IV - pertencente a partido político ou associação, suspenso ou dissolvido por força de
disposição legal ou decisão judicial ou que exerça atividades prejudiciais ou perigosas à
Segurança Nacional.

Parágrafo único. É considerado, entre outros, para os efeitos desta lei, pertencentes a
partidos ou associação a que se refere este artigo, a Praça que ostensiva ou clandestinamente:
a) estiver inscrito como seu membro;
b) prestar serviços ou angariar valores em seu benefício;
c) realizar propaganda de suas doutrinas;
d) colaborar, por qualquer forma, mas sempre de modo inequívoco ou doloso, em suas
atividades.

Art. 11. A praça sem estabilidade, ao ser submetida a Sindicância, será afastada do
exercício de suas funções e colocado à disposição do encarregado;

Art. 12. A submissão da praça sem estabilidade a Sindicância, poderá, por conveniência
ou oportunidade da administração pública militar e para o cumprimento desta lei, incorrer
diretamente sobre a concessão de direitos a estabilidade, férias, afastamentos temporários do
serviço e licenças.
§ 1º Nos casos de licença para tratamento de saúde, deverá o acusado comprovar
mediante atestado médico, devidamente periciado, a sua incapacidade de participar das sessões
da Sindicância.
§ 2º Nos casos de concurso de agentes poderá ser instaurada somente uma Sindicância.

Art. 13. Aplicam-se aos processos administrativos demissórios para alunos dos cursos
de formação as formalidades da Sindicância prevista nesta seção.

Art. 14. A Sindicância terá rito próprio e atenderá aos princípios legais do contraditório
e ampla defesa.

Parágrafo único. Não podem ser encarregados de Sindicância:


a) O Oficial que formulou a acusação;
b) O Oficial que tenham entre si, com o acusador ou com o acusado, parentesco
consanguíneo ou afim, na linha reta ou até quarto grau de consanguinidade colateral ou de
natureza civil;
c) Oficial que tenha particular interesse na solução da Sindicância;
d) O Oficial que foi parte em qualquer procedimento que serviu de base para a
acusação.

Art. 15. Em local, dia e hora designados com antecedência, através da citação, presente
o acusado, o Encarregado procederá a leitura da portaria e dos documentos que constituírem o
ato de instauração da Sindicância, em seguida procederá a qualificação e o interrogatório do
acusado, nos termos do artigo 306 do CPPM, o que será reduzido a termo, fazendo-se a juntada
de todos os documentos por este oferecidos.
§ 1º Após a qualificação e interrogatório o acusado deverá apresentar dentro do prazo
de 72 (setenta e duas) horas, defesa prévia, da qual constará as exceções de impedimento e
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suspeição do encarregado da Sindicância, a realização de diligências, indicação do rol de


testemunhas de defesa e demais medidas prevista no CPPM.
§ 2º O acusado e ou seu defensor deverão estar presente a todos os atos processuais
tidos como necessários ao pleno exercício dos direitos da ampla defesa e do contraditório, salvo
nos casos de revelia;
§ 3º O acusado, que por qualquer meio, não tenha condições de constituir defensor, ou
que não tenha condições de elaborar a sua defesa, poderá solicitar à autoridade delegante a
nomeação um defensor dativo para proceder a sua defesa.
§ 4º O acusado que não tenha interesse em se defender ou não entregue a defesa dentro
do prazo, poderá a autoridade delegante nomear um defensor dativo para proceder a sua defesa.

Art. 16. Durante a inquirição das testemunhas serão inquiridas em primeiro lugar as
testemunhas de acusação, além das que forem substituídas ou incluídas e posteriormente, após
estas, serão ouvidas as testemunhas indicadas pela defesa.

Parágrafo único. As provas, a serem realizadas mediante Carta Precatória, serão


efetuadas por intermédio da autoridade policial-militar ou, na falta desta, da autoridade judiciária
local.

Art. 17. Concluídos as diligências o sindicado fará abertura de vista dos autos, para que
no prazo de 05 (cinco) dias corridos o acusado e ou seu defensor apresente as alegações finais
de defesa.

Art. 18. A Sindicância dispõe de um prazo de 20 (vinte) dias corridos, a contar da data
de sua autuação, para a conclusão de seus trabalhos, inclusive remessa do relatório.

Parágrafo único. A autoridade delegante, por motivos excepcionais, poderá prorrogar


por até 10 (dez) dias corridos o prazo de conclusão dos trabalhos.

Art. 19. Recebidas as alegações finais o encarregado produzirá relatório, com


apreciação de todas as arguições apresentadas pela defesa.
§ 1º O relatório, elaborado e assinado pelo encarregado, deve decidir se a praça é ou
não culpada das acusações que lhe foram feitas;
§ 2º Elaborado o relatório o encarregado deverá remeter os autos de Sindicância à
autoridade delegante.

Art. 20. Recebidos os autos de Sindicância o Comandante-Geral, dentro do prazo de


20 (vinte) dias, aceitando ou não seu julgamento e, neste último caso, prolatará solução
devidamente motivada, determinando o seguinte:
I – pela exclusão “ex-officio”, se considerado culpado o acusado das acusações;
II - pelo arquivamento do processo, se não julga a praça culpada;
III - pela aplicação de sanção disciplinar, transgressão disciplinar a razão pela qual a
praça foi julgada culpada;
IV - pela remessa do processo ao Juízo Militar, se considerar crime a razão pela qual a
praça foi julgada culpada; ou

Art. 21. Cabe ao Comandante-Geral da Corporação, em última instância, julgar os


recursos que forem interpostos, no prazo de 20 (vinte) dias, contados da data do seu
recebimento.
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Art. 22. Aplicam-se a esta portaria, subsidiariamente, as normas do Código de


Processo Penal Militar.

Art. 23. É de 5 (cinco) anos, computados da data em que foram praticados, a


prescrição dos casos previstos nesta portaria.

Parágrafo único. Os casos também previstos no Código Penal Militar como crimes,
prescrevem nos prazos nele estabelecidos.

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Sindicância POLICIAL MILITAR

PROCEDIMENTO REGULAR

Na realização do procedimento regular, serão obedecidos os ritos formais


de sindicância, uma vez que o objeto da apuração são irregularidades praticadas pelo
militar estadual, permitindo também a apuração de transgressões disciplinares praticadas
fora do serviço, que possam ensejar em demais medidas persecutórias de cunho
administrativo, cível e penal de natureza comum e ou militar. Exigindo desta forma um
rito formal para realizar essa apuração e materialização das diligências.

A Sindicância de caráter regular será instaurada através de portaria, em


razão do ofício ou por ordem escrita da autoridade militar estadual, devendo conter:

- Identificação da autoridade delegante;


- Identificação da autoridade delegada;
- Qualificação do acusado(s);
- Histórico dos fatos;
- Rol de testemunhas;
- Anexação de partes, ofícios, documentos e demais prova;

Lembrando que na portaria deve constar o máximo de informações


possíveis de autoria e materialidade do fato, de modo que o encarregado possa definir o
direcionamento dos trabalhos.

Recebida a portaria de instauração de sindicância, o sindicante,


verificando que não há qualquer impedimento, o qual deverá ser imediatamente
informado a autoridade delegante, tem o prazo de quarenta e oito horas para proceder a
sua autuação. Lembrando que a contagem de prazo inicia na data da autuação da
portaria.

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MODELO 01
AUTUAÇÃO

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO


(Unidade)
(SubUnidade)

SINDICÂNCIA

SINDICANTE: ........................................................................
SINDICADO:..........................................................................

AUTUAÇÃO1

Aos............................... dias do mês de................ do ano de dois mil e


................., nesta cidade de ............................., Estado de Mato Grosso, no Quartel do
................................. (onde for) autuo a Portaria nº ........../........./.......... e demais
documentos que este junto e me foram entregues. Para constar, Eu, ............. (nome do
sindicante, posto/graduação), sindicante, digitei (ou mandei digitar) e assino este termo.

____________________________
(nome, posto, graduação, RG)
Sindicante

1
A autuação é uma peça formal, a primeira fazer parte dos autos, é a capa, é
confeccionada em papel cartolina de cor verde claro e deve conter os dados do sindicante (nome completo,
posto ou graduação, RGPMMT), do sindicado (nome completo, posto ou graduação, RGPMMT), dia, hora
mês, ano e o local onde está sendo autuado a portaria e demais documentos.
Sindicante é o Oficial PM, Aspirante-á-oficial PM, Sub-Tenente PM e ou Sargento
designado através de portaria para exercer o poder de Polícia Judiciária Militar, para a feitura do
procedimento de sindicância.
Sindicado é o Militar Estadual envolvido no fato a ser esclarecido e sob quem recai o
objeto da investigação.
Quando houver vários sindicados, o sindicante fará constar na autuação o nome completo,
posto ou graduação e RG de todos os sindicados.
A data constante na autuação indica o início dos trabalhos, não podendo haver nenhum
documento produzido pelo sindicante antes dessa data.

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MODELO 02
PORTARIA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO


(Unidade)
(SubUnidade, se for o caso)

Port. nº ...../Sind/...../....... Cuiabá-MT, ......de ...... de .......


Do (Posto/Grad) – Autoridade Delegante
Ao (Posto/Grad) Sindicante
Assunto: Instauração de Sindicância.
Anexo: ......

1. Tendo chegado ao meu conhecimento


conforme documentação em anexo, que no (tempo e local onde ocorreu o fato), o
(nome, posto, graduação do acusado) ter praticado (histórico do fato em si e
comentários das provas existentes nos documentos em anexo). Isto posto designo V.Sª.
como Encarregado de Sindicância, delegando-lhe as atribuições de Polícia Judiciária
Militar que me competem, para assim proceder às devidas diligências, fins
esclarecimentos dos fatos, bem como certificar a autoria buscando materialização do
delito e/ou transgressão disciplinar.

2. Em se configurando ocorrência de
transgressão disciplinar, o Sindicante deverá, no bojo dos autos, lavrar o competente
termo acusatório, momento pelo qual passara a oportunizar ao acusado o direito ao
contraditório e a ampla defesa, notificando o acusado das inquirições do ofendido e
testemunhas, nos termos da Portaria nº 160/GCG/PMMT/09.

Registre-se, publique-se e cumpra-se.

- Nome, Posto e RG -
Autoridade Delegante

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MODELO 03

TERMO DE ABERTURA2

Aos................... dias do mês .............. do ano de dois mil e ........., nesta


cidade de .................................., Estado de Mato Grosso, no .............................(local
do procedimento), em cumprimento da Portaria nº ......./Sind/........./........, de fls. ........,
dei início a esta Sindicância, oficiando a apresentação do sindicado para ser inquirido,
fls ......., intimando as testemunhas ............., fls ........., tomando as declarações da
vítima ............., tomando o depoimento das testemunhas ................, como adiante se vê.
Para constar, Eu, ...........sindicante, digitei (ou mandei datilografar) e assino este termo.

____________________________
(nome, posto, graduação, RG)
Sindicante

2
O Termo de Abertura é também uma peça formal, o último procedimento a ser realizado
na fase de autuação, motivo pelo qual sua data tem de coincidir com a da autuação, devendo especificar as
atividades que estão dando início aos trabalhos, podendo ser: realização de diligências, solicitações,
anexação de provas, documentos e outros provimentos.
O Termo de Abertura é inserido após o último documento do anexo da Portaria de
Instauração.
Nos casos em que o início dos trabalhos for com inquirições ou declarações, o termo de abertura pode
substituir a assentada, devendo iniciar na mesma folha em que o termo for redigido.
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MODELO 04

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO


(Unidade)
(SubUnidade)

Cuiabá MT, ...... de ................ de .......... .


Ofício nº...../Sind/........ .
Do (Posto/Grad) - Sindicante
Ao (Posto, nome do Comandante imediato do
Sindicado, nome vitima, testemunha, demais
autoridade)
Assunto: Intimação3 (faz)

1. Solicito a (V.Sª.) fazer apresentar, a este


Sindidante, designado através da Portaria nº .../Sind/...../...... de .../.../..., o ...
(Posto/Grad, nome do Sindicado), pertencente a essa OPM, no dia ... (data, hora e
local), a fim de ser inquirido acerca dos fatos imputados na citada Portaria de
Sindicância.

_________________________
(Nome, Posto, Graduação e RG
Sindicante
Recebi em ___/___/___.

___________________
Nome/RG

3
Iniciados os trabalhos, as primeiras medidas a serem adotadas pelo sindicante são a
realização de diligências no sentido de ouvir o(s) sindicado(s), vítima(s), testemunha(s), solicitação de
realização ou de solicitação de cópias de perícias, cópias de boletim de ocorrência, de autos de inquérito
policial civil, extrato de alterações e outras diligências necessárias para a elucidação dos fatos que
ensejaram a sindicância.
Nestes casos serão necessários a expedição de ofício, que devem ser controlados pelo
sindicante, de modo a manter uma cronologia numérica com datas de expedição e obedecer as formalidade
prescritas pela Polícia Militar do Estado de Mato Grosso.
Visando o princípio da economia processual, não é necessário a anexação de todos os ofícios emitidos pelo
sindicante, sendo obrigatório a anexação dos ofícios expedidos que não foram atendidos, com a devida
certidão, informando o motivo pelo qual a solicitação não foi atendida.
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MODELO 05

CERTIDÃO4

Certifico para os devidos fins legais e de direito, que nesta data, compareci ao
endereço citado na Portaria nº ....../Sind/......./........., fls. ........., como residência da testemunha
senhor .........................................., R. .............., nº ........., Bairro .............., Cuiabá MT, onde
fomos informado por seu vizinho da residência nº ........., senhor .............................., RG
...................., que a testemunha senhor ................................................., depois dos fatos,
mudou-se para local não sabido.

Do que para constar lavro a presente certidão, que segue assinado por mim,
....................................(nome, posto ou graduação), Sindicante, e pela testemunha.

Cuiabá-MT, ____de___________de______.

_________________________
(Nome, Posto, Graduação e RG
Sindicante

________________________
(Nome e RG)
Testemunha

________________________
(Nome e RG)
Testemunha

4
A certidão é o documento comprobatório da realização de diligências que foram
realizadas e não foram logrados êxitos nas suas conclusões. Visa principalmente resguardar a autoridade
delegada e a Administração Pública Militar de todos os esforços foram tentados para a elucidação dos
fatos.
É importante a confecção da certidão pois a partir desse momento serão adotadas demais
medidas administrativas cabíveis ao fato.

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MODELO 06

JUNTADA5

Aos ............ dias do mês de ...................... do ano de dois mil e


................., nesta cidade de ....................., Estado de Mato Grosso, faço juntada aos
presentes autos de Sindicância dos documentos de Fls. ........... a .............. , do que para
constar;

_________________________
(Nome, Posto, Graduação e RG
Sindicante

5
A juntada é uma formalidade, que tem por finalidade anexar aos autos documentos extra-
autos (laudos periciais, extrato de alterações, escala de serviço, entre outros). Cópias de documentos
produzidos no curso da sindicância não necessitam de juntada.

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MODELO 07
CITAÇÃO

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO


(Unidade)
(SubUnidade)

Cuiabá MT, .....de ..... de .....


Ofício nº.../Sind/.....
Do (Posto/Grad) – Sindicante
Ao (Posto/Grad) - Acusado
Assunto: Citação
Anexo: ......

1. Informo a esse Militar Estadual que está sendo


acusado de, em tese, (tempo e local onde ocorreu o fato), ter praticado (histórico do
fato em si e comentários das provas existentes nos documentos em anexo), constam,
inicialmente como testemunhas, das imputações ... (posto/Grad, nome. OPM se for
Militar; nome e RG se for civil), que serão intimados no decorrer das instruções.
2. As condutas acima descritas, em tese, são
tipificadas como transgressão disciplinar, previstas no anexo do RDPM-MT, aprovado
pelo Decreto nº 1329 de 21Abr78:

Relação das Transgressões:


1 - faltar com a verdade,
7 - deixar de cumprir normas regulamentares na
sua esfera de atribuições;
3. Local, data e horário da qualificação e
interrogatório.

___________________________
(Nome, Posto, Graduação e RG)
Sindicante

Recebi a presente citação,


No dia ___/___/___.
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____________________
(Nome/RG do Acusado)
Se o Sindicante tiver elementos comprobatórios de autoria e materialidade de cometimento
de transgressão disciplinar, deverá de imediato citar o acusado.
A citação é o documento formal que tem por finalidade dar ciência ao militar estadual de
que está sendo acusado em processo administrativo disciplinar de ter praticado transgressão disciplinar
capitulada no anexo do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar. É pessoal, intransferível e deve ser
feita diretamente ao acusado, de modo que a partir desse momento passe a exercer seus direitos ao
contraditório e ampla defesa, dentro dos autos de Sindicância.
Recebendo a citação o acusado deverá apresentar no prazo de 72 (setenta e duas) horas
corridas suas alegações de defesa prévia, podendo arguir as exceções de impedimento e suspeição, solicitar
a realização de diligências e indicar do rol de testemunhas de defesa, indicando no máximo 03 (três)
testemunhas de defesa e ou mais 03 (três) testemunhas referidas ou informantes, assim como solicitar
demais medidas previstas no CPPM.
A partir do recebimento da citação o acusado terá direito aos princípios constitucionais do
contraditório e ampla defesa, devendo ser notificado para que compareça às inquirições do ofendido e das
testemunhas, onde o Sindicante fará abertura da palavra ao acusado e ou defensor, para que elabore
perguntas e exerça o seu direito de contrapor as argumentações.
Serão inquiridas inicialmente as testemunhas de acusação e posteriormente as de defesa.
O prazo de 05 (cinco) dias corridos para a entrega das alegações finais de defesa serão
computados a partir do momento em que o acusado e ou seu defensor receberem os autos para vistas.

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DA INQUIRIÇÃO DE PESSOAS

Uma das fases mais importantes da sindicância é a fase de inquirição de pessoas.


A legislação processual enfatiza que o investigado é interrogado, a vítima presta declaração e a
testemunha presta depoimento. Ouvidas as partes envolvidas no fato, devem ser traduzidos a
termos, de modo a fazer parte dos autos.

O Sindicado, ofendido e testemunhas devem ser ouvidos em períodos


compreendidos entre às 07 horas até às 18 horas, salvo nos casos de urgência imediata, que se
fará constar no respectivo termo. Se o depoimento não ficar concluso até às 18 horas, deverá
ser encerrado e dado prosseguimento no dia seguinte, em hora determinada pelo sindicante. Não
sendo dia útil o dia seguinte, a inquirição poderá ser adiada até o primeiro dia útil subsequente,
salvo casos de urgência. O Sindicante deverá constar nos termos dia e horas de início,
encerramento e interrupção.

Não poderá ser ouvida qualquer pessoa por mais de quatro horas consecutivas,
sendo-lhe facultado um período de descanso de meia-hora, sempre que tiverem de prestar
declarações além daquele tempo.

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MODELO 07

TERMO DE PERGUNTAS AO SINDICADO6

Aos ....... dias do mês de ..................... do ano de dois mil e ................, nesta
cidade de ....................., Estado de Mato Grosso, no Quartel do (local onde se procede), onde
eu, ........................................, Sindicante, me encontrava, compareceu o Sindicado,
...............(nome), RG .................., lotado ..............(UPM do Sindicado), brasileiro,
............(estado civil), nascido em ..............(data de nascimento do Sindicado), no município
.................... (nome do município e Estado onde nasceu o Sindicado), filho de
...................................... (nome do pai e da mãe), residente ...................................(endereço
residencial do Sindicado). Sabendo ler e escrever. Perguntado a respeito dos fatos que deram
origem a presente sindicância (ou tomada de declarações quando não se tratar de sindicância),
cuja Portaria nº ....../Sind/........../..........., de fls. ............. lhe foi lida, respondeu que: .............
(pergunta-se o que sabe a pessoa a respeito, deixando-a falar livremente, pergunta-se sobre
aquilo que não ficar claro ou sobre detalhes a serem esclarecidos e, em seguida, serão redigidas
as declarações, em excertos iniciados pela palavra “que”, separados por ponto e virgula,
procurando precisar bem a(s) data(s), hora(s), local(is) e circunstâncias do evento,
testemunha(s), se houver e criar nomes da forma que exemplificaremos adiante: que em data de
três do corrente, por volta das 22 horas na praça X terminada a declaração espontânea, formular
as perguntas da seguinte forma: Perguntado ................, respondeu que................) Como nada
mais disse, nem lhe foi perguntado, dou por encerrado o presente termo, iniciado às ..........
horas e encerrado às ......... do mesmo dia, que depois de lido e achado conforme, é assinado
pelo Sindicado e por mim ......................................... (nome e posto/graduação), Sindicante,
que o digitei. (se for necessário, registra-se, após “Sindicado”, o seguinte: “por duas
testemunhas que ouviram a leitura deste termo”).

_________________________
Sindicado

_________________________
Testemunha

_________________________
Testemunha

_________________________
(Nome, Posto, Graduação e RG
Sindicante
6
Comparecendo o Sindicado para ser inquirido, o Sindicante fará a leitura da portaria e
demais peças que contenham a materialidade dos fatos, ouvirá o mesmo, traduzindo a termo sua
qualificação e declarações do sindicado, obedecendo o disposto no art. 306 do CPPM.
Havendo mais de um Sindicado, será cada um deles inquiridos separadamente.
O Sindicado não é obrigado a responder às perguntas que lhe forem formuladas, devendo
o Sindicante informá-lo que o seu silêncio posteriormente não será interpretado em prejuízo a sua própria
defesa.
O Termo de Perguntas ao Sindicado será empregado na fase inquisitorial da Sindicância,
quando ainda não foram encontrados os elementos de autoria e materialidade da transgressão disciplinar.

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MODELO 08

TERMO DE QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO7

Aos ....... dias do mês de ..................... do ano de dois mil e ................, nesta
cidade de ....................., Estado de Mato Grosso, no Quartel do (local onde se procede), onde
eu, ........................................, Sindicante, me encontrava, compareceu o Acusado,
...............(nome), RG .................., lotado ..............(UPM do Acusado), brasileiro,
............(estado civil), nascido em ..............(data de nascimento do Acusado), no município
.................... (nome do município e Estado onde nasceu o Acusado), filho de
...................................... (nome do pai e da mãe), residente ...................................(endereço
residencial do Acusado. Sabendo ler e escrever. Perguntado a respeito dos fatos que deram
origem a presente sindicância (ou tomada de declarações quando não se tratar de sindicância),
cuja Portaria nº ....../Sind/........../..........., de fls. ............. lhe foi lida, respondeu que: .............
(pergunta-se o que sabe a pessoa a respeito, deixando-a falar livremente, pergunta-se sobre
aquilo que não ficar claro ou sobre detalhes a serem esclarecidos e, em seguida, serão redigidas
as declarações, em excertos iniciados pela palavra “que”, separados por ponto e virgula,
procurando precisar bem a(s) data(s), hora(s), local(is) e circunstâncias do evento,
testemunha(s), se houver e criar nomes da forma que exemplificaremos adiante: que em data de
três do corrente, por volta das 22 horas na praça X terminada a declaração espontânea, formular
as perguntas da seguinte forma: Perguntado ................, respondeu que................) Como nada
mais disse, nem lhe foi perguntado, dou por encerrado o presente termo, iniciado às ..........
horas e encerrado às ......... do mesmo dia, que depois de lido e achado conforme, é assinado
pelo Acusado e por mim ......................................... (nome e posto/graduação), Sindicante, que
o digitei. (se for necessário, registra-se, após “Acusado”, o seguinte: “por duas testemunhas que
ouviram a leitura deste termo”).

_________________________
Acusado

_________________________
Testemunha

_________________________
Testemunha

_________________________
(Nome, Posto, Graduação e RG)
Sindicante

7
Depois de devidamente citado, obrigatoriamente, mesmo que tenha sido inquirido nos
mesmos autos de Sindicância (Termo de Perguntas ao Sindicado), o acusado deverá ser qualificado e
interrogado, fins de exercer o direito ao contraditório e ampla defesa.
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MODELO 08

TERMO DE PERGUNTAS AO OFENDIDO8

Aos ........dias do mês de ...... do ano de dois mil e ........, nesta Cidade de.......
Estado de Mato Grosso, no....... (local do procedimento), onde eu .......(nome,
posto/graduação), Sindicante, me encontrava, compareceu .......(nome, se militar
posto/graduação, do ofendido) RG, nacionalidade, estado civil, natural de, nascido em (data de
nascimento do ofendido), no município (nome do município e Estado onde nasceu o ofendido),
filho de (pai e mãe), com a profissão de (se militar constar posto ou graduação, número de
polícia, unidade, fração e local onde serve), residente à Rua (Avenida, Praça, etc.) nº..... cidade
..... UF ...., sabendo ler e escrever. Perguntado a respeito dos fatos que deram origem a esta
sindicância (ou tomada de declarações quando não se tratar de sindicância), cuja portaria de fls.
.... lhe foi lida, respondeu que ......(pergunta-se o que sabe a pessoa a respeito, deixando-a falar
livremente, pergunta-se sobre aquilo que não ficar claro ou saber detalhes a serem esclarecidos
e, em seguida, serão redigidas as declarações, em excertos iniciados pela palavra “que”
separados por ponto-e-vírgula, procurando precisar bem a(s) data(s), hora, local(is) e
circunstâncias do evento, testemunha(s), se houver, e citar nomes da forma que
exemplificaremos adiante: que em data de três do corrente , por volta das 22 horas, na praça X
... terminada a declaração espontânea, formular as perguntas da seguinte forma: Perguntado ....
respondeu que .... Nada mais havendo o termo será encerrado como adiante se vê. Como nada
mais disse, nem lhe foi perguntado, dou por encerrado o presente termo, iniciado às .... horas e
encerrado às .... do mesmo dia, que depois de lido e achado conforme, é assinado pelo
declarante e por mim ....... (nome e posto/graduação), Sindicante, que o digitei. (se for
necessário, registra-se, após “declarante”, o seguinte: “por duas testemunhas que ouviram a
leitura deste termo”).

_________________________
Ofendido
_________________________
Acusado e ou Defensor
_________________________
Testemunha
_________________________
Testemunha
_________________________
(Nome, Posto, Graduação e RG)
Sindicante

8
Depois de lida a portaria que deu origem à sindicância, o ofendido também será
qualificado, será perguntado sobre as circunstâncias como se desenvolveram, quem seja ou que se presuma
que seja o autor e provas que possam indicar, também deve ser traduzido a termo suas declarações.
O Sindicante, na fase acusatória deverá inquirir o ofendido, mesmo que tenha feito na fase
inquisitorial, diferenciando que na fase acusatória é obrigatória a presença do acusado e ou seu defensor, os
quais terão direito ao uso da palavra para que possam formular perguntas e contrapor as argumentações,
devendo ser traduzido a termo.

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MODELO 09

TERMO DE INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA

Aos ...... dias do mês de ..... do ano de dois mil e ....., nesta Cidade de.... Estado
de Mato Grosso, no.....(local do procedimento), onde eu ....(nome, posto/graduação),
Sindicante, me encontrava, compareceu ....(nome, se militar posto/graduação, do ofendido) RG
, nacionalidade., estado civil, natural de ...., nascido em ....(data de nascimento do ofendido), no
município de....... (nome do município e Estado onde nasceu o ofendido), filho de...(pai e mãe),
com a profissão de ....(se militar constar posto ou graduação, número de polícia, unidade, fração
e local onde serve), residente à Rua (Avenida, Praça, etc.) nº..... cidade ..... UF ..., sabendo ler e
escrever. Depois do compromisso de dizer a verdade e perguntado aos costumes, respondeu
...... (o termo aos costumes refere-se se a testemunha é parente, e em que grau, do acusado e do
ofendido, quais as suas relações com qualquer deles, se é amigo ou inimigo) Perguntado a
respeito dos fatos que deram origem a esta sindicância (ou tomada de declarações quando não
se tratar de sindicância), cuja portaria de fls. ....lhe foi lida, respondeu que .....(pergunta-se o que
sabe a pessoa a respeito, deixando-a falar livremente, pergunta-se sobre aquilo que não ficar
claro ou saber detalhes a serem esclarecidos e, em seguida, serão redigidas as declarações, em
excertos iniciados pela palavra “que” separados por ponto-e-virgula, procurando precisar bem
a(s) data(s), hora, local(is) e circunstâncias do evento, testemunha(s), se houver, e citar nomes
da forma que exemplificaremos adiante: que em data de três do corrente , por volta das 22
horas, na praça X ..... terminada a declaração espontânea, formular as perguntas da seguinte
forma: Perguntado ..... respondeu que .... (Nada mais havendo o termo será encerrado como
adiante se vê). Como nada mais disse, nem lhe foi perguntado, dou por encerrado o presente
termo, iniciado às .....horas e encerrado às ...... do mesmo dia, que depois de lido e achado
conforme, é assinado pelo declarante e por mim ....... (nome e posto/graduação), Sindicante, que
o digitei. (se for necessário, registra-se, após “declarante”, o seguinte: “por duas testemunhas
que ouviram a leitura deste termo”).

_________________________
Testemunha
_________________________
Acusado e ou Defensor
_________________________
Testemunha
_________________________
Testemunha
_________________________
(Nome, Posto, Graduação e RG
Sindicante

Qualquer pessoa poderá ser testemunha, observando o disposto na legislação vigente.


A testemunha depois de devidamente qualificada, deve ser perguntado se é parente, e em
que grau, do acusado e do ofendido, quais as suas relações com qualquer deles, se amigo, inimigo ou grau de
intimidade, fazendo constar na qualificação da testemunha a expressão “AOS COSTUMES NADA DISSE”,
significando que a testemunha é idônea e não tem parentesco, amizade profunda, intimidade nem qualquer
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outro impedimento que possa tornar seu depoimento suspeito, inverídico ou incorreto. Caso contrário
transcreve-se “AOS COSTUMES DISSE SER (IRMÃO, PRIMO, CUNHADO, COMPADRE E ETC.).
A testemunha deverá prestar o compromisso de dizer a verdade sobre o que souber e lhe
for perguntado, não cabendo aos menores de quatorze anos de idade, aos doentes e deficientes mentais, os
ascendentes, descendentes, afins em linha reta, o cônjuge, mesmo que desquitado, o irmão do Sindicado,
pessoas que tenham com ele vinculo de adoção.
Poderão recusar-se a depor os ascendentes, descendentes, afins em linha reta, o cônjuge,
mesmo que desquitado, o irmão do Sindicado, pessoas que tenham com ele vinculo de adoção. Salvo quando
não for possível, de outro modo, obter-se ou integra-se a prova do fato e de suas circunstancias.
O comparecimento de militar, assemelhado, ou funcionário público será requisitado ao
respectivo chefe, pela autoridade que ordenar a notificação.
Depois de cumprido os requisitos da qualificação e compromisso a testemunha informará o
que sabe ou tem razão de saber, a respeito do fato narrado na portaria e circunstâncias que com o mesmo
tenha pertinência.
O Sindicante poderá ouvir quantas testemunhas achar conveniente. As testemunhas
deverão ser ouvidas separadamente, de modo que não conheçam o teor do depoimento uma da outra.
Se o juiz verificar que a presença do acusado, pela sua atitude, poderá influir no ânimo de
testemunha, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fará retirá-lo, prosseguindo na inquirição,
com a presença do seu defensor. Neste caso, deverá constar da ata da sessão a ocorrência e os motivos que a
determinaram
Não será permitida à testemunha manifestação de suas apreciações pessoais, salvo quando
inseparável da narrativa do fato.
O Sindicante deverá empregar técnicas de investigação, procurando formar um quadro
amplo, relacionando as perguntas aos fatos ocorridos, de modo a chegar ao esclarecimento da verdade dos
fatos.
Se a testemunha for superior hierárquico do Sindicante, este deverá ouvi-la
separadamente ou em particular, se ela assim o desejar, ou dela simplesmente solicitará esclarecimentos
por ofício.
Se durante a inquirição de qualquer dos envolvidos e ou testemunhas, declarar algo que de
qualquer forma o incrimine, deverá o Sindicante chamar duas testemunhas que ouvirão a leitura do termo
e assinarão logo abaixo do nome do incriminado.
Após a prestação do depoimento, as partes poderão contestá-lo, no todo ou em parte, por
intermédio do sindicante, que mandará consignar a argüição e a resposta da testemunha, não permitindo,
porém, réplica a essa resposta.
Quando a testemunha ou qualquer das partes depois de inquirida, não puderem ou não
souberem assinar, o Sindicante requisitará duas testemunhas para que façam parte da inquirição, fazendo
constar no termo. Ao final procederá a leitura, assinando junto com as testemunhas com o termo “A
ROGO”.
Quando a testemunha deixar de comparecer e se recusar a prestar depoimento, o
Sindicante lavrará uma certidão e constará no relatório.
Caso a testemunha venha a prestar depoimento, mas ao final se negar a assinar, o
Sindicante, poderá requisitar duas testemunhas, narrando no corpo do termo os fatos acontecidos e as
motivações, assinando juntamente com as testemunhas. Fazendo também constar no relatório.
Pessoas impossibilitadas de comparecerem as inquirições por motivo de velhice e ou por
enfermidade serão ouvidas onde estiverem.
São consideradas testemunhas referidas aquelas pessoas citadas (referidas) por
testemunhas durante as inquirições.
São consideradas testemunhas suplementares aquelas testemunhas que não foram
indicadas pelas partes.
A testemunha que residir em outro município ou estado poderá ser ouvida através de
precatória pela autoridade militar da área em que reside, devendo o Sindicante formular os quesitos a
serem respondidos pela testemunha. Na fase acusatória o sindicante oportunizará ao acusado e ou defensor
que formulem perguntas a serem consignadas na Carta Precatória.
O acusado e ou defensor poderá indicar no máximo 03 (três) testemunhas de defesa e ou
mais 03 (três) testemunhas referidas ou informantes.
Será permitido o emprego de escrevente somente nos casos em que o sindicante não possuir
habilidades em digitação ou estiver impedido de digitar por motivo devidamente comprovado.

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São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão,
devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho (art.
355, CPPM).

MODELO 10

ASSENTADA9

Aos.................. dias do mês de .................do ano de dois mil e


............................., nesta Cidade de ...................................., Estado de Mato Grosso, no
quartel .........................(local do procedimento), foram inquiridas, por mim, as testemunhas
(envolvidos, etc) como adiante se vê. Para constar, Eu ..........................(nome e posto)
Sindicante, digitei (ou mandei digitar) e assino este termo.

_________________________
(Nome, Posto, Graduação e RG
Sindicante

9
Em havendo mais de uma testemunha a ser inquirida no mesmo dia, o Sindicante deverá
fazer uma assentada para atender a todos, conforme modelo acima, enumerando as testemunhas
subsequentemente.
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MODELO 11

TERMO DE INFORMAÇÕES10

Aos ... dias do mês de ... do ano de ..., nesta cidade de ..., Estado de Mato Grosso,
na ... (Seção), do ... (OPM), às ... (horário), compareceu o menor .. (nome do informante),
portador da carteira de identidade nº ..., expedida pelo ... (órgão/Estado que expediu a cédula de
identidade- se houver), natural de ... (município e Estado), nascido aos ... (data de nascimento
do informante), filho de ... (nome do pai) e de ... (nome da mãe), residente ...(endereço do
informante), profissão ... (citar a profissão), grau de instrução ..., o qual, de livre e espontânea
vontade, devidamente assistido por seu ... (nome e RG do pai, responsável, tutor ou curador do
menor), na presença das testemunhas abaixo assinadas, ... (citar o nome e endereço das
testemunhas- se for o caso), passou a informar o seguinte: que ... (descrever o relato do
informante); PERGUNTADO: ... ; RESPONDEU: ... (descrever as perguntas e repostas
correspondentes) ...; passada a palavra ao Acusado (ou ao Defensor- se houver, para que, se
desejar, formule as perguntas que julgar conveniente), PERGUNTADO: ...; RESPONDEU: ...
(descrever as perguntas e correspondentes). E como nada mais disse e nem lhe foi perguntado,
deu-se por encerrado o presente termo de informações que vai devidamente assinado por este
Encarregado, pelo informante, pelo seu assistente, pelo Acusado, pelo defensor (se houver),
pelas testemunhas que assistiram a informação (se houver).

_________________________
Informante

_________________________
Responsável

_________________________
Acusado e ou Defensor

_________________________
Testemunha

_________________________
Testemunha

_________________________
10
São considerados informantes, não prestando o compromisso de dizer a verdade sobre o
que souber e lhe for perguntado, os menores de quatorze anos de idade, os doentes e deficientes mentais,
empregando o modelo acima.

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(Nome, Posto, Graduação e RG


Sindicante

MODELO 12

TERMO DE ACAREAÇÃO11

Aos .................dias do mês de ................. do ano de dois mil e .. ..........., nesta


cidade de ................................., Estado de Mato Grosso, no Quartel do (OPM ou outro local),
presentes as testemunhas ............................... e ............................... já inquiridos nestes autos,
fls. ......... , sendo encontradas divergências existentes nos seus depoimentos, nos pontos (tais e
tais, decliná-los), fls. ....... e ..........., prestado o compromisso de dizer a verdade, reperguntadas
(as mesmas testemunhas) uma face a outra, para explicar ditas divergências. E depois de lidos
perante elas, os depoimentos deferidos nas partes divergentes, pela testemunha (nome
completo), foi dito que ............. e pela testemunha (nome completo), foi dito que .................... .
E como nada mais declararam, lavrei o presente termo iniciado às ......... horas e encerrado às
....... horas do mesmo dia, que depois de lido e achado conforme, assinam, comigo,
............................. o Encarregado da Sindicância, que subscrevi.

_________________________
Testemunha

_________________________
Testemunha

_________________________
Testemunha

_________________________
(Nome, Posto, Graduação e RG
Sindicante

11
Havendo pontos divergentes nos depoimentos, entre Sindicado, testemunhas e ou
ofendido, sobre fatos e circunstância relevantes, deverá o Sindicante dispor da acareação, para esclarecer
tais pontos.
O Sindicante ao realizar a acareação explicará aos participantes, lendo nos termos os
pontos conflitantes, em seguida reinquirirá a todos, um de cada vez e na presença um do outro. Dirimindo
os pontos conflitantes o Sindicante lavrará termo de acareação, contendo as perguntas e respostas. fazendo
constar no relatório, nos termos do artigo 365 e seguintes do CPPM.
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MODELO 13

AUTO DE BUSCA E APREENSÃO12


(caso de mandado judicial)

Aos .............. dias do mês ............... do ano de doi mil e ..............., nesta cidade
de .................................., Estado de....................... no Quartel do ............................., na sala
(ou repartição ou dependência), onde eu, (nome e posto/graduação),Sindicante (ou
correspondente), na presença das testemunhas A e B (nome, posto ou graduação, de preferência
escolhidas entre os já ouvidos ou então fazer de cada uma ligeira qualificação, filiação,
naturalidade, idade, estado civil, etc.) procedi à busca .....(citar local) e aprendi
..............(descrever o(s) objeto(s) da apreensão, com as seguintes características; (tamanho,
forma, marca, acessórios, etc, de forma a dar uma descrição detalhada e completa), que se
encontrava(vam) sobre (uma carteira, mesa, cadeira, ou dentro de uma caixa, mala, armário, etc,
(se possível esclarecer aos cuidados de quem estaria e local do achado). A esse ato compareceu
.....................................(nome, qualificação de quem for responsável pelo objeto desaparecido
ou furtado, quando não for remunerado e suas características não estiverem bem definidas), que
o mesmo reconheceu como o que lhe foi pago e que é objeto desta sindicância. Para constar, Eu
....... (nome, posto) Sindicante, digitei este auto que vai por todos assinado.

_________________________
Sindicado
_________________________
Testemunha
_________________________
Testemunha
_________________________
(Nome, Posto, Graduação e RG
Sindicante
12
No desenvolvimento das atividades de apuração da sindicância, o Sindicante dispõe de
uma série de medidas investigativas, poderá requisitar a autoridade judiciária mandado judicial de busca e
apreensão, quebra de sigilo bancário, quebra de sigilo telefônico e outros, para chegar e verdade dos fatos,
devendo traduzir essas diligências em termos, relatórios e certidões, de acordo que os casos requererem.
O Sindicante poderá solicitar mandado de busca e apreensão para apreender coisas
obtidas por meio criminoso ou guardadas ilegalmente, apreender instrumentos de falsificação e
contravenção, apreender armas, munições e instrumentos praticados ou destinado a fim delituoso,
descobrir objetos necessários à prova da infração e colher elementos de convicção.
O Sindicante fará requisição a autoridade judiciária militar competente, e de posse o
mandado de busca e apreensão, realizara a busca conforme prescrições legais do Código de Processo Penal
Militar, devendo lavrar o auto de busca e apreensão, contendo todas as informações necessárias, anexando
o mandado de busca e apreensão.
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Corregedoria Geral da PMMT

MODELO 14

TERMO DE RECONHECIMENTO13

Aos ..... dias do mês .... do ano de dois mil e....., nesta cidade de ........, Estado
de........ no Quartel do ...., na sala (ou repartição ou dependência), presente este Sindicante,
compareceu o senhor(a) ......., nacionalidade......., estado civil...., RG, natural de ...., nascido em
.....(data de nascimento do ofendido), no município .... (nome do município e Estado onde
nasceu o ofendido), filho de ......(pai e mãe), com a profissão de .....(se militar constar posto ou
graduação, número de polícia, unidade, fração e local onde serve), residente à Rua (Avenida,
Praça, etc.) nº..... cidade .... UF ...., que convidado a descrever a pessoa a ser reconhecida, disse
que, ..........(transcrever a descrição, procurando esclarecer sinais que possibilitem
individualização). Em seguida , ..... (nome e qualificação do suspeito ou da pessoa a ser
reconhecida) foi colocado(a) ao lado de .........., ............., ............ pessoas que com ele tem
semelhança física (podendo descrever as semelhanças), tendo .......(nome da pessoa que esta
fazendo o reconhecimento) apontado (ou não a pessoa a ser reconhecida), como sendo a pessoa
que (escrever o que for declarado por quem está reconhecendo). E como nada mais disse nem
lhe foi perguntado, este Sindicante deu por encerrado este termo que assina, juntamente com
(nome da pessoa que fez o reconhecimento) .......... e com ..........(pessoa que foi reconhecida).

_________________________
Sindicado
_________________________
Testemunha
_________________________
Testemunha
__________________________
(Nome, Posto, Graduação e RG
Sindicante

13
Ainda durante as investigações caso não estejam identificados todos os Militares
Estaduais suspeitos de participar dos fatos, deverá o Sindicante proceder ao reconhecimento dos
envolvidos, que poderá ser feito pessoalmente, obedecendo as prescrições legais vigentes.
Antes de iniciar o reconhecimento do suspeito o Sindicante convidará a pessoa que estiver
fazendo o reconhecimento a descrever a pessoa a ser reconhecida, procurando coletar o máximo de
informações possíveis, como: sexo, idade, altura, cor da pele, cor dos olhos, cor dos cabelos e etc.,
traduzindo essas informações ao termo de reconhecimento.
O Militar Estadual, cujo reconhecimento se pretender, deverá, se possível ser colocado ao
lado de outros que com ele tenham semelhanças, somente após, será convidada a pessoa a fazer o
reconhecimento. Se houverem vários Militares Estaduais a serem reconhecidos, far-se-á o reconhecimento
de um por vez.
Em último caso, poderá o Sindicante realizar o reconhecimento através de fotos, colocando
a foto do Militar Estadual a ser reconhecido próximo a foto de outros que tenham com ele semelhança,
procedendo ao reconhecimento e posteriormente a termo de reconhecimento.

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MODELO 15

CERTIDÃO DE VISTAS DOS AUTOS14

Aos ..... dias do mês de ............. do ano de dois mil..., às .... hs, no Quartel ...
(lugar) faço a entrega dos autos da Sindicância instaurado pela Portaria nº ...../UPM/ de .../.../...
para vistas do Sindicado e/ou defensor.
Cientifico que a contar desta data, a defesa terá o prazo de cinco idas para
vistas dos autos e apresentar se assim o quiser, suas alegações de defesa.

_________________________
(Nome, Posto, Graduação e RG
Sindicante

Recebi em ___/___/___

___________________
Acusado e ou defensor

14
Encerradas as diligências o Sindicante oportunizará vista dos autos ao acusado e ou seu
defensor, lavrando a certidão de vistas de autos.
O acusado e ou seu defensor, tendo vista dos autos, apresentará, por escrito, no prazo de
05 (cinco) dias corridos as alegações finais de defesa, que serão devidamente juntadas aos autos pelo
Sindicante.
O exercício da defesa é um direito do Acusado. Caso não queira exercer com plenitude
seus direitos deverá informar por escrito, uma vez que o silêncio também é uma forma de defesa, que não
prejudicará o andamento da Sindicância.
Caso o acusado, que por qualquer meio, não tenha condições de constituir defensor, ou que
não tenha condições de promover sua defesa, poderá autoridade delegante nomear um defensor dativo,
para suprir essa falta.
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Corregedoria Geral da PMMT

RELATÓRIO

O relatório é uma síntese descritiva dos fatos, trabalhos, sua natureza, provas
e conclusões sobre a existência ou não de irregularidades.

Encerradas todas as atividades de apuração, a sindicância deverá ser encerrada


com um minucioso relatório, no qual o Sindicante mencionará as diligências feitas, pessoas
ouvidas e os resultados obtidos, com a indicação do dia, hora e lugar em que ocorreu o fato.

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MODELO 16

ESTADO DE MATO GROSSO


SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA MILITAR
<Nome da UPM>

RELATÓRIO
1. Dados

Portaria nº<inserir número>, de <inserir data> publicada no BI/BCG nº<inserir número> de


<inserir data>;
Sindicado(s): <inserir nome(s)>;
Ofendido(s): <inserir nome(s)>;
Fato(s): <citar genericamente>
Local(is): <local do fato>
Data/Hora: <data/hora do fato(s)>
Em serviço? <o(s) indiciado(s) estava(m) de serviço>
O ofendido foi inquirido conforme fls;
Testemunhas ouvidas:
 <nome completo, posto ou graduação (se militar), (fl.)>;
 <nome completo, posto ou graduação (se militar), (fl.)>;
O(s) sindicados(s), <inserir nome(s)>, foi(ram) inquirido(s) conforme <fls.>;
Objeto(s) apreendido(s):
 <descrição do objeto, se houver, (fl. )>;
Diligência(s) realizada(s):
 <descrever a diligência, (fl. )>;
 <descrever a diligência, (fl. )>;

2. Os Fatos

Do que foi apurado constata-se que os fatos ocorreram da seguinte forma: (O Sindicante
deverá relatar tudo conforme ficou apurado, fazendo citações das provas constantes nos autos).
<narrativa do(s) fato(s) conforme foi apurado>.

3. Análise dos Elementos Informativos

Diante da tentativa de esclarecer o evento, há necessidade de comentar, um a um, os


depoimentos:

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Corregedoria Geral da PMMT

 Diz a testemunha, <nome completo, posto ou graduação (se militar), conforme fl.>,
que <declaração da testemunha> ENTER PARA OUTRO ÍTEM (análise de
exames, por exemplo);

4. Da análise da defesa
<No caso de haver transgressão disciplinar, deverá ser realizada a análise da defesa do
acusado; caso contrário este item deverá ser suprimido>.
5. Adequação Típica Preliminar

<havendo indícios de crime o Sindicante tipificará a(s) conduta(s) na lei penal militar
justificando o indiciamento preliminar; caso contrário este item deverá ser suprimido >.

6. Solução

<ficando comprovado o cometimento de transgressão disciplinar, fazer constar se o


militar, diante das provas e da defesa apresentada, é ou não culpado; ou relatar que há indícios
de crime militar e/ou comum; ou relatar que não há indícios de transgressão e nem de crime>.

<Quartel do ...>

<Nome do Encarregado> - <Posto> PM


Sindicante
RG <número> PMMT

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