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A verdade sobre a Sociedade Fabiana

“A Sociedade Fabiana tem como propósito o avanço do Socialismo.”


Fabian Tract No. 3, 1885

A verdadeiro origem, intenção e propósito do Socialismo

Poucos Britânicos estão cientes da existência da Sociedade Fabiana e menos ainda


estão familiarizados com a sua ideologia, os seus objectivos, a sua influência e o
seu poder. Tal como os seus próprios documentos revelam, a Sociedade sempre
teve como plano estabelecer um regime Socialista controlado pela própria
Sociedade. Ao contrário da mitologia (ou desinformação) política actual que afirma
que o Socialismo era um movimento da classe operária, o facto é que este
movimento teve as suas origens dentro das classes médias liberais capitalistas
onde a Sociedade Fabiana se sentia em casa.

As figuras principais do capitalismo liberal - homens de negócios, industrialistas e


banqueiros - que haviam amassado uma fortuna enorme às custas da revolução
industrial, tinham como plano fortalecer a sua posição de poder e influência através de duas formas: (1) monopolizando
a finança, a economia e a política; e (2) controlando a crescente classe operária urbana.

Embora o monopólio da finança, da economia e da política só pudesse ser atingido através da centralização do capital,
dos meios de produção, etc., a classe operária só poderia ser controlada através da organização e de promessas de
uma maior fatia dos recursos. Estas medidas formaram o cerne do livro de Karl Marx e de Friedrich Engels com o título
de "O Manifesto do Partido Comunista" (1848). Ambos os autores eram da classe média, e Engels, o financiador de
Marx, era um abastado industrialista do ramo têxtil.

A conexão entre a Sociedade Fabiana e os interesses financeiros subversivos.

Os fundadores, os líderes e os financiadores da Sociedade Fabiana estavam intimamente ligados com o mesmos
interesses:

* Hubert Bland, um empregado bancário convertido em jornalista, trabalhou para o Sunday Chronicle (Londres), jornal
cujo o dono era o magnata do mundo jornalístico Edward Hulton, que havia pertencido ao Liberal Manchester
Guardian. Bland foi um dos co-fundadores da Sociedade Fabiana em 1884 e tornou-se membro do seu executivo e
tesoureiro de longa data. Foi também ele que recrutou o colega jornalista Bernard Shaw.

* Bernard Shaw trabalhava para o Pall Mall Gazette de Londres, onde o Liberal renomeado William T. Stead ocupava
a posição de editor e Alfred (mais tarde Lorde) Milner era o seu assistente. Tanto Stead como Milner tinham relações
próximas com o magnata dos diamantes e associado dos Rothschild Cecil Rhodes, e ambos estiveram envolvidos na
formação da organização secreta influente com o nome de "Grupo Milner". Havendo sido recrutado para a Sociedade
Fabiana pelo seu amigo Hubert Bland, Shaw recrutou em 1885 e em 1886 Annie Besant e os seus amigos Sidney
Webb, Sydney Olivier e Graham Wallas.

Para além da sua intriga política, os Fabianos trabalhavam também formas de assegurar uma posição social e
financeira mais elevada para eles próprios. O amigo e companheiro de Shaw, e líder da Sociedade Fabiana, Sidney
Webb casou-se com Beatrice, filha de Richard Potter, um financista rico com conhecimentos internacionais e alguém
que foi presidente da "Great Western" e "Grand Trunk Railways of England and Canada". Beatrice era também amiga
próxima de Arthur Balfour, associado dos Rothschild e Primeiro Ministro do Partido Conservador.
O próprio Shaw casou-se com Charlotte, filha de Horace Payne-Townshend, um rico investidor da Bolsa de Valores.
Ele foi contratado pelo milionário William Waldorf (mais tarde Lorde) Astor, dono do Pall Mall Gazette, e tornou-se
amigo próximo de filho deste último (e líder do Grupo Milner) bem como da sua esposa Nancy. Entrevistas a Shaw e a
Webb (provavelmente escritas pelo próprio Shaw) foram publicadas pelo Pall Mall e pelo St. James’s Gazettes (Ratiu,
2012).

Á medida que Shaw, Webb, Olivier e Wallas se tornaram no dominante "Big Four" dentro da Sociedade Fabiana,
tornou-se claro que a Sociedade era uma organização privada dirigida por elementos no emprego de meios de
comunicação representando os interesses dos capitalistas liberais. De facto, na lista de financiadores da Sociedade
estavam nomes como John Passmore Edwards - associado de Richard Cobden, fabricante têxtil e líder da Liberal
“Escola de Manchester”. Disto se deduz que tanto Karl Marx como a Sociedade Fabiana foram financiados por
interesses industriais com ligações à esquerdista Escola de Manchester e ao mundo dos média.

Estes interesses já de si poderosos eram aliados do Grupo Rothschild, que tinha ligações duvidosas não só com os
média e a indústria esquerdista de Manchester, mas também ao mundo da finança da mesma cidade; o primeiro porto
de escala dos Rothschild na Inglaterra foi em Manchester, onde o patriarca do grupo Nathan Meyer Rothschild deu
início à sua carreira de comerciante têxtil.

A Sociedade Fabiana estava em contacto permanente com os Rothschild, mas usava


também intermediários como Lorde Arthur Balfour. Os Balfours encontravam-se entre os
principais representantes do poder financeiro da Grã-Brtanha, e estiveram envolvidos na
criação de organizações que avançavam com os interesses dos poderosos financeiros,
desde a Liga Anglo-Americana e a Sociedade dos Peregrinos, até à Liga das Nações. Ao
mesmo tempo que o seu irmão era o Presidente do "Board of Trade", Arthur Balfour serviu
como o Presidente do "Local Government Board" e mais tarde como Primeiro Ministro e
Ministro dos Negócios Estrangeiros. Enquanto se encontrava nestas posições, ele estava em
comunicação regular tanto com Lorde Rothschild como também com Sociedade Fabiana, e
usou a sua posição para avançar com os interesses de ambos.

A Sociedade Fabiana tem também estado próxima dos Rockefellers, que são Socialistas Fabianos dissimulados.
David Rockefeller escreveu uma tese simpatética ao Socialismo Fabiano quando se encontrava em Harvard, e estudou
economia esquerdista na Fabiana "London School of Economics". Sem surpresa alguma, desde os anos 20 que os
Rockefellers têm financiado inúmeros projectos Fabianos, incluindo a "London School od Economics" (Ratiu, 2012).

A Sociedade Fabiana continua a ser financiada por entidades subversivas tais como a Comissão Europeia e
a "Foundation for European Progressive Studies" (FEPS), uma operação levada a cabo por toda a União Europeia por
parte do Parlamento Europeu, que trabalha para a Europa Socialista. E isto ocorre em parceria com companhias
globais tais como a Pearson, uma associada de longa data da Lazard e dos Rothschild (desde os início do século 20
que Pearson tem sido um accionista principal no banco Lazard, que faz parte dos Grupo Milner, e é, juntamente com os
Rothschilds, co-proprietário do "The Economist Group").

A Sociedade Fabiana, o Partido Trabalhista, e o controle Fabiano da classe operária

Os Rothschild, os Rockefeller e uma aliança de interesses foram as forças motoras por trás de iniciativas "liberais" (isto
é, esquerdistas) tais como "comércio livre", "paz mundial", "fraternidade universal", e "organização mundial", o que
inexoravelmente leva à abolição da soberania nacional e à imposição do governo mundial. Eles estiverem também por
trás do Socialismo como forma de subornar e controlar a classe operária através de operações tais como a Sociedade
Fabiana e o Grupo Milner.

Que a classe operária Britânica não iria "correr de braços abertos para o Socialismo" era algo que a liderança da
Sociedade Fabiana já havia descoberto - tal como o admitiu de forma cândida o Secretário da Sociedade
FabianaEdward R. Pease. Devido a isto, o primeiro passo para a Sociedade era o de conquistar a classe operária para
os seus próprios fins. Um passo rumo a isto foi a formação do Partido Trabalhista Independente ("Independent Labour
Party" - ILP).

O ILP foi fundado durante uma conferência Fabiana em 1893, e foi formado com a união de 70 sociedades Fabianas
locais e liderado pelo Fabiano Keir Hardie, que antes disso tinha co-fundado a Segunda Internacional com Friedrich
Engels. O propósito do ILP de controlar o movimento laboral e Socialista para os seus próprios fins é algo evidente a
partir do livro de Beatrice Webb com o título de "Diary", bem como outros documentos Fabianos (Ratiu, 2012).

Outra organização política que tem em vista o mesmo propósito Fabiano é o Partido Trabalhista.
criado em 1900 por Keir Hardie e por outros Socialistas, durante os primeiros dois nos da sua existência o Partido
Trabalhista era conhecido como o “Labour Representation Committee”.

Que este partido não representava os trabalhadores é evidente pelos número de Fabianos da classe média envolvidos
na sua formação - que iam desde Bernard Shaw, Sidney Webb até Edward R. Pease. Desde o princípio, Pease, como
um dos fundadores da Sociedade Fabiana, instalou-se como o Executivo do Partido Trabalhista, seguido de Sidney
Webb e outros.

Desde então, a Sociedade Fabiana mantém o controle sobre o Partido


Trabalhista: a constituição deste Partido, bem como o manifesto e a política do
mesmo, foram todos escritos por vários Fabianos tais como Arthur Henderson e
Sidney Webb; todos os governos Trabalhistas desde 1924 a 1997-2000 eram
compostos quase exclusivamente por membros da Sociedade Fabiana; isto
também se aplica aos Primeiros-Ministros do Partido Trabaalhista, com a única
excepção sendo Ramsay MacDonald (que se demitiu da Sociedade em 1900
devido a discórdias em torno da Guerra Boer; mas mesmo assim, permaneceu
como colobarador próximo e nomeou colegas Fabianos para posições importantes
dos seus governos).

A Sociedade Fabiana e o seu controle da sociedade moderna

O impulso dos Fabianos para o controle total não se limitou à classe operária. O propósito declarado da Sociedade era
o de conquistar e controlar os cidadãos Britânicas, "para lucro seu, e para o seu próprio bem" (Fabian News, Setembro
de 1897). Tendo em vista este propósito, e para não ser só falar a política, a Sociedade determinou-se a controlar a
educação, a cultura, a economia, o sistema legal e até a medicina e a religião. Isto foi realizado através duma vasta
gama de organizações sociedades e movimentos interligados:
Educação: sociedades universitárias e escolas tais como a "London School of Economics"
Cultura: o movimento Nova Era, a "Central School of Arts and Crafts", a "Leeds Arts Club", o "Fabian Arts
Group" e a "Stage Society"
Economia: a "London School of Economics" e a "Royal Economic Society"
Sistema Lega: a Sociedade Haldane
Medicina: a Liga Médica Socialista
Religião: o movimento de Igrejas Trabalhista (mais tarde, Socialista), a "Christian Socialist Crusade",
a "Christian Socialist League" e a "Christian Socialist Movement", etc. (Ratiu, 2012).
A Sociedade Fabiana e a ditadura

Apesar de todo o seu discurso hipócrita em torno da "democracia", as intenções ditaturiais da Sociedade Fabiana
foram revelados bastante cedo através de declarações e acções da sua liderança. No ano de 1927, o líder Fabiano
Bernard Shaw declarou abertamente que os Fabianos têm que libertar o movimento Socialista "das suas antiquadas
amarras democráticas", e que eles "não tinham qualquer tipo de relação com a liberdade", que a democracia
era"incompatível com o Socialismo" - tal como provado pelo Estalinismo, uma sub-corrente do Socialismo muito
admirada pela liderança Fabiana.
Os Webbs e os Shaws juntamente com os Astors visitaram a Rússia Soviética no início dos anos 30 e voltaram cheios
de elogios para com Estaline e para com o seu regime assassino. Os Webbs escreveram um enorme documento de
propaganda, listando as "conquistas" do Comunismo Russo, com o título de "Soviet Communism: A New
Civilization". Em 1948, dois anos antes da sua morte, Shaw disse que "Estaline era um bom Fabiano."

A Sociedade Fabiana e o Governo Mundial

Fora da Grã-Bretanha, o objectivo final da Sociedade Fabiana - que é buscado através do Partido Trabalhista e através
de outras organizações de fachada tais como a Internacional Socialista e as Nações Unidas - tem sido o de
estabelecer um Governo Mundial Socialista (Ratiu, 2012).

As Nações Unidas foram criadas em 1944 como sucessora da Liga das Nações Milner-
Fabiana, e com o envolvimento dos Fabianos Socialistas Rockefellers e o seu "Council
on Foreign Relations" (CFR); desde o princípio que a organização Nações Unidas se
encontrava dominada por Socialistas com ligações à Internacional Socialista tais como
Paul-Henri Spaak, Trygve Lie, Dag Hammarskjold e muitos outros. A própria
Internacional Socialista foi criada em 1951 pela Sociedade Fabiana Londrina como
sucessora da Primeira Internacional de Karl Marx. A sua função principal tem sido a de
coordenar o movimento Socialista por todo o mundo em particular, tendo em vista o
estabelecimento do governo mundial e promovendo as Nações Unidas como um
instrumento central para que isso seja levado a cabo:

O objectivo final dos partidos da Internacional Socialista é nada menos que um governo mundial. Como passo
inicial rumo a isto, buscamos formas de fortalecer as Nações Unidas de modo a que isto se torne cada vez mais
eficaz .... A adesão às Nações Unidas tem que ser tornada universal. (“The World Today: The Socialist Perspective,” Declaration
of the Socialist International Oslo Conference, 2-4 June 1962).

Isto foi repetido pelos partidos (e governos) Socialistas por todo o mundo, tendo o Partido Trabalhista Britânico estado
na linha da frente:

O Partido Trabalhista permace fiel à sua crença a longo prazo de estabelecimento duma co-operação Este-
Oeste como base para que uma reforçada Nações Unidas se desenvolva rumo ao governo mundial ... Para nós,
o governo mundial é o objectivo final e as Nações Unidas são o instrumento escolhido.... (Labour Party manifesto 1964).

A Sociedade Fabiana e o Grupo de Bilderberg

É interessante ressalvar o que os membros mais importantes do Grupo Bilderberg disseram acerca do Grupo. David
Rockefeller escreve que,

.... as reuniões Bilderberg têm que induzir visões apocalípticas de banqueiros internacionais omnipotentes
conspirando com oficiais governamentais sem escrúpulos para impor esquemas ardilosos sobre um mundo
desconhecedor e confiante. (Rockefeller, pp. 410-1).

Denis Healey escreve:

Nos EUA eles [os membros do Grupo Bilderberg] foram atacados como um esquema esquerdista criado para
subverter os EUA, mas na Europa eles foram atacados como um esquema capitalista feito para fragilizar o
socialismo. (Healey, p. 196)

Na verdade, ambas as declarações estão correctas, exceptuando a estranha ideia - sem dúvida, criada pelos
Socialistas como manobra de diversão - de que as actividades do Grupo iriam, se alguma forma, "fragilizar o
Socialismo". A realidade dos factos é que o Grupo Bilderberg tem sido uma operação Socialista desde a sua criação:
levando em conta tudo o que se sabe, o Grupo Bilderberg é uma ideia do Socialista Polaco Joseph Retinger, que era
um colaborador próximo da Sociedade Fabiana.

Sediado em Londres, Retinger havia sido responsável pela co-ordenação de vários ministros Europeus que se
encontravam no exílio durante a guerra. Depois da guerra, ele foi nomeado como secretário-geral de várias
organizações que promoviam projectos Socialistas tais como a "Independent League for European Co-operation"(ILEC)
e a "European League for Economic Co-operation" (ELEC). Estas organizações foram financiadas por David Astor, e
por interesses associados, e elas tornaram-se na força motora por trás do movimento por uma Europa unida (Ratiu,
2012).

O envolvimento de figuras de topo do mundo financeiro revela que Grupo Bilderberg foi de facto a criação de
interesses financeiros. A diferença é que estes interesses não eram "capitalistas" mas Socialistas. David Astor, que se
tornou membro, era um dos líderes do pró-Socialista Grupo Milner.

Outras figuras do mundo financeiro que participaram nos encontros Bilderberg desde a primeira conferência (1954)
eram Socialistas Fabianos de longa data tais como David e Nelson Rockefeller; Joseph E. Johnson, presidente
do "Council on Foreign Relations" (CFR), criado pelos Rockefellers, e presidente do "Carnegie Endowment for
International Peace", também controlado pelos Rockefellers; e Dean Rusk, director do CFR, director da Fundação
Rockefeller, co-presidente do Grupo Bilderberg e (começando em 1961) Secretário de Estado Democrata.

A única pessoa mais ou menos capitalista presente era o presidente do Grupo, o Príncipe Bernhard da Holanda. No
entanto, ele era controlado por Retinger que, como um antigo membro dos serviços secretos, tinha na sua posse
informação relativa à vida pessoal Bernhard (de Villemarest, p. 15) e claramente o tinha escolhido para esconder a
trilha socialista.

O lado político era também dominado por Socialistas tais como Denis Healey e Hugh Gaitskell do comité executivo da
Sociedade Fabiana. Healey era também membro e mais tarde presidente do "Fabian International Bureau Advisory
Committee" bem como conselheiro do "Chatham House" (RIIA). O seu colega "Conservador" no comité de liderança
era Reginald (“Reggie”) Maudling, Secretário do Tesouro de Churchill, e alguém que havia sido um apoiante chave
do programa de nacionalização do Partido Trabalhista. Membros Franceses incluíam pessoas como Guy Mollet, Vice-
Presidente da Internacional Socialista controlada pela Sociedade Fabiana, líder da Secção Francesa do Partido
Internacional (mais tarde, Socialista) dos Trabalhadores (SFIO), e alguém que mais tarde se tornou Primeiro Ministro
de França, e o seu assistente Jacques Piette comité executivo do SFIO.

A Sociedade Fabiana ocupou uma posição dominante na cena Socialista internacional não apenas devido às suas
ligações com os Rockefellers e com outros aliados poderosos Americanos, mas também graças ao facto de ter sido
uma das poucas organizações Socialistas na Europa que permaneceu intacta durante a ocupação Alemã. Esta
posição única permitiu que ela desse início à Internacional Socialista depois da guerra, e isso claramente se reflectiu
dentro do Grupo Bilderberg.
Igualmente clara é a relação entre os líderes Socialistas Fabianos e os interesses financeiros envolvidos. Enquanto
que Retinger era subsidiado por David Astor, tal como já dito, Healey e Gaitskell desfrutavam de favores tais como
incursões no estrangeiro pagas por organizações controladas pelos Rockefeller (associado de longa data dos Astors),
nomeadamente, a Fundação Ford, a FundaçãoRockefeller, e a CIA.

Os interesses dos Rothschild também não estavam ausentes do comité de liderança do Grupo Bilderberg. Eles têm
sido fortemente representados por figuras tais como Sir Evelyn de Rothschild da "N. M. Rothschild & Sons", e o seu
primo Edmond de Rothschild, líder do grupo bancário privado "Edmond de Rothschild Group", com filiais em Paris e
em Genebra.

David Rockefeller alega que o Grupo Bilderberg discute assuntos importantes "sem atingir qualquer tipo de
consenso". Healey, que qualificou as conferências Bilderberg de "muito valiosas", explica que o valor real de tais
encontros está "nos contactos pessoais fora das salas de conferência".

De facto, estes contactos levam as coisas para outro lado, onde o consenso é de facto
atingido. Foi num dos encontros Bilderberg que David Rockefeller se encontrou com o
presidente do "Royal Dutch Petroleum", John Loudon, a quem ele nomeou presidente
do "Chase Bank International Advisory Committee" (IAC) nos finais dos anos 60.

Oportunidades para se atingir consensos são também disponibilizadas pelos encontros


anuais da Comissão Trilateral, outra operação Rothschild-Rockefeller que, para alegria
expressa de Rockefeller, é um "vigoroso e eficaz colaborador na cena
mundial" (Rockefeller, p. 418).

Isto leva-nos a inferir, então, que a função principal de Grupo Bilderberg é o de servir de fórum preliminar para os
encontros da Comissão Trilateral e eventos relacionados. Mas isto não quer dizer que as conferências Bilderberg são
só conversa. Elas já produziram projectos favorecidos pelos interesses financeiros internacionais, tais como o Tratado
de Roma de 1957, que criou a Comunidade Económica Europeia (CEE), isto é, "mercado comum" (Aldrich, p. 216). e
continua a ser um ponto de encontro importante onde projectos similares (que levam ao governo mundial) são
discutidos sem a participação ou conhecimento do público geral.

O papel do Grupo Bilderberg nos esforços feitos rumo ao governo mundial foi confirmado pelo importante Fabiano
Healey, co-fundador da Internacional Socialista e do Grupo Bilderberg, que admitiu que o grupo tem como propósito
atingir “um governo mundial unido” (Birrell, 2013).

À luz dos factos mencionados em cima, a identidade e os objectivos da Sociedade Fabiana representados pela
Internacional Socialista e pelos partidos tais como o Partido Trabalhista, por um lado, e os objectivos e interesses
financeiros internacionais representados pelas Nações Unidas e pelo Grupo Bilderberg, por outro lado, tornam-se
indisputáveis. (Ratiu, 2012)

Referências na fonte: "The truth about the Fabian Society" http://bit.ly/SKpx0x

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