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Aprenda como pagar o INSS estando

desempregado sem erros


Camila Freitas em 3 de fevereiro de 2022 às 17:48

Pagar para o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) é muito mais do que garantir a
aposentadoria.
A contribuição mensal permite que o trabalhador tenha acesso a uma rede de
serviços ofertados pelo órgão.
Está sem emprego ou trabalhando sem registro na carteira, mas quer contribuir com
a previdência social? Continue a leitura e aprenda como pagar o INSS sem erros!
O que você vai ler neste artigo:
 Afinal, por que continuar pagando o INSS estando desempregado?
 Como manter as contribuições do INSS estando desempregado?
 Qual o valor para o desempregado pagar de INSS?
 Qual categoria devo contribuir?
 Conheça os códigos do INSS para desempregados
 Como pagar o INSS emitindo a Guia de recolhimento pelo Meu INSS
 Perguntas frequentes

Afinal, por que continuar pagando o INSS


estando desempregado?
A maioria das pessoas pensa que continuar pagando o INSS mesmo estando
desempregado é para não perder tempo na aposentadoria.
Mas o instituto não é apenas responsável pela aposentadoria. Continuar contribuindo é
poder ter acesso a outros benefícios, como:

 auxílio-maternidade;
 auxílio-doença;
 auxílio-reclusão e;
 pensão por morte para dependentes.
Saiba mais: Como dar entrada no seguro desemprego
Portanto, ao pagar a contribuição mensal, você terá acesso a essa rede de
benefícios disponíveis pelo INSS. Além de não perder tempo na hora de se aposentar.

Como manter as contribuições do INSS


estando desempregado?
Para manter as contribuições do INSS estando desempregado é preciso escolher qual
categoria deseja.
Depois de escolher a categoria, você deverá escolher qual o valor a pagar e a alíquota
que será utilizada. 
Caso você não tenha o PIS (Programa Integração Social) ou NIS (Número de
Identificação Social) é preciso se inscrever no site ou aplicativo Meu INSS.
Você também poderá realizar a inscrição pelo número de telefone do INSS, 135.
Para quem já tem esses dados, não é necessário realizar nenhum cadastro. 
Além disso, você pode optar pelo pagamento trimestral ou mensal.

Qual o valor para o desempregado pagar de


INSS?
O valor que o desempregado irá pagar de INSS é definido através de um cálculo que
leva em consideração a alíquota e a base de cálculo.
A base de cálculo é o valor que corresponde ao seu salário. Ele pode variar entre um
salário mínimo e o teto de pagamentos.
Em 2022, o salário mínimo é de R$ 1.212, já o teto de pagamentos é de R$ 7.087,22.
Já a alíquota é a porcentagem do valor que você escolheu e, desta forma, determinará o
valor a ser pago. 
A alíquota pode ser 20%, 11% ou 5%. Porém, os contribuintes que optarem pela
alíquota de 11% ou de 5% são obrigados a ter a base de cálculo em um salário
mínimo. 
Vamos entender melhor sobre as alíquotas a seguir:

Alíquota de 20%
A alíquota de 20% é considerada a regra geral, sendo também a mais comum. É
possível escolher um valor base entre o salário mínimo e o teto.
Portanto, caso opte por uma base de R$ 2.000, você deverá pagar mensalmente o valor
de R$ 400 (R$ 2.000 x 0,2).

Alíquota de 11%
O Plano Simplificado da Previdência com alíquota de 11% é destinado aos
contribuintes individuais e facultativos.
Ao optar por essa taxa, a base de cálculo é obrigatoriamente de um salário mínimo. 
Portanto, caso opte pelo plano simplificado, você deverá pagar ao INSS o valor de R$
133,32 (R$ 1.212 x 0,11) por mês.
Alíquota de 5%
Mais conhecida como o Facultativo Baixa Renda, a taxa de 5% é destinada para o
contribuinte que seja MEI (Microempreendedor Individual).
Também é para pessoas que se enquadrem como membros de família de baixa renda e
sejam inscritos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais).
Atenção: Para ser considerado de baixa renda, a renda familiar mensal não pode
ultrapassar dois salários mínimos. 
O valor mensal para esses contribuintes será de R$ 60,60, já que o cálculo será (R$
1.212 x 0,05).
É importante estar ciente que as alíquotas de 11% e 5% não valem para todas as
aposentadorias disponíveis pelo INSS.

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Qual categoria devo contribuir?


Para fazer as contribuições ao INSS, é preciso entender que existem duas categorias de
contribuintes, são elas:

Segurado Obrigatório
São todos que exercem atividade remunerada, por exemplo:

 trabalhadores em regime de carteira assinada;


 contribuintes individuais (autônomos);
 microempreendedor Individual (MEI) e;
 segurados especiais.

Segurado Facultativo
O segurado facultativo é aquele que não possui vínculo empregatício, mas contribui ao
INSS para ter acesso aos serviços do órgão. 
Se encontram nessa categoria:

 donas de casa;
 estudantes e;
 desempregados.
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Conheça os códigos do INSS para
desempregados
Agora que já sabemos qual a categoria que devemos escolher, precisamos conhecer
os códigos do INSS que devem ser utilizados.
Leia mais: Tabela INSS: confira os novos valores das contribuições
O código é fundamental para ter certeza que está pagando o valor na categoria correta.
Conheça os códigos a seguir:

Contribuinte Individual
 alíquota de 20%: 1007;
 alíquota de 11%: 1163.

Contribuinte Facultativo
 alíquota de 20%: 1406;
 alíquota de 11%: 1473 e;
 alíquota de 5%: 1929.
O MEI deverá contribuir através do DAS que é retirado no site do MEI, sem precisar de
código.

Como pagar o INSS emitindo a Guia de


recolhimento pelo Meu INSS
O contribuinte deverá acessar o site Meu INSS para preencher e retirar a guia de
pagamento.
Você deverá preencher os seguintes dados:

 nome completo;
 número do NIT ou NIS;
 CPF;
 código de recolhimento e;
 mês referente ao pagamento (competência).
Fique atento a data de pagamento, o INSS tem como data padrão de vencimento o dia
20 do mês posterior a competência. Ou seja, se a competência é de fevereiro, o
pagamento será dia 20 de março.

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