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BONS HÁBITOS
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os tais
BONS HÁBITOS
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Fonte: Imagem elaborada por Gisele Azevedo
Como você pode perceber, nós temos três orifícios que não se
comunicam e que são as nossas áreas vulneráveis: uretra (por onde urinamos),
vagina (por onde menstruamos, temos relações sexuais e parimos no caso
de parto vaginal) e ânus (por onde evacuamos e eliminamos gases).
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Direitos da imagem: Kenhub 2021. Todos os direitos reservados.
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Então, agora que entendemos tudo isso, mãos à obra?
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2. Sentar-se sempre com os cotovelos apoiados nos joelhos para
urinar e evacuar.
3. Beber líquidos:
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se você pesa 60 Kg:
60 x 30 = 1800 ml de líquido por dia
Para distribuir isso, primeiro some tudo o que você toma usualmente,
tirando a água: chás, sucos, caldos, café, vitaminas, shakes, bebidas alcoólicas;
some tudo isso em um dia normal.
Vamos supor que a soma disso tudo dê uns 500 ml. Pronto, se você
pesa 60 Kg deverá tomar 1.300 ml de água por dia, para completar a sua
necessidade.
Deixe separada em uma garrafa, na geladeira ou fora dela, identificada,
para que você tenha controle da quantidade e vá monitorando ao longo do
dia.
Tome em pequenos goles, nada de “virar uma garrafinha” de uma só
vez, pois o ideal é ir se hidratando ao longo do dia.
Se você faz uma atividade que te faça suar demais, se o tempo esquentar,
estiver muito seco ou se estiver gripada, claro que terá que aumentar a
quantidade de água no dia. Essa medida sugerida aqui é o mínimo que você
deve tomar para manter as funções do seu corpo.
Uma dica fundamental: tomar toda essa quantidade até 2 horas antes
de se deitar. Ou seja, se você for para a cama às 22h deverá encerrar a
ingestão de líquidos às 20h. Nada mais depois disso.
Acredite, se você se hidratou suficientemente durante o dia, não sentirá
sede à noite. E, em poucos dias se habituará a essa quantidade de água por
dia, percebendo a diferença nas fezes e na cor e cheiro de sua urina.
4. Intestino Preso:
Por fim, se você tem constipação intestinal (também conhecida como
intestino preso ou prisão de ventre), ao chegar até aqui e adotar esses hábitos,
já perceberá alguma diferença.
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Para saber se você tem constipação intestinal, primeiro vamos entender
como são as nossas fezes:
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As fezes de formato e consistência ideal são as do TIPO 4.
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melhorar essa percepção, que é um indicador de que a sensibilidade
da sua ampola retal, que estava reduzida com a constipação crônica,
está melhorando.
• Atenda SEMPRE o desejo de evacuar, sem demora. Ele não dura
mais de 5 minutos e, se você perder a chance, será mais difícil da
próxima vez.
• Faça um diário com os horários da sua evacuação, o tipo de fezes e
alguma observação que achar importante, para ir monitorando. Aos
poucos você perceberá que desenvolveu uma rotina intestinal.
• Por fim, se você tiver condições, procure um Nutricionista que irá te
orientar sobre o uso de probióticos, que irão melhorar a qualidade
das bactérias do seu intestino e favorecer a sua digestão.
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DICAS EXTRAS
Você verá em poucos dias, a diferença que isso fará nessa sensação
desconfortável.
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essa condição:
• Lave a vulva com sabonete apenas uma vez ao dia e, nas demais, use
apenas água.
• Nunca lave a parte interna da vagina, lembre-se que ela é
“autolimpante” e as secreções são a sua proteção natural.
• Enxugue a vulva gentilmente, sem esfregar.
• Reserve o uso de lenço umedecido apenas para quando estiver fora
de casa. A primeira escolha é sempre lavar somente com água.
• Após o banho, aplique óleo de coco puro extravirgem dentro da
vagina. Eu recomendo usar a embalagem do tipo bisnaga, deixar na
geladeira para ficar durinho e aplicar cerca de 1 cm dentro da vagina,
com o dedo médio. O óleo derrete e escorre, lubrificando vulva e
vagina, ao longo do dia. Também pode ser usada uma quantidade
extra nas relações sexuais, lembrando-se que ele torna o preservativo
e objetos de silicone porosos. Se for usá-los prefira um lubrificante
gel, desses que se compra em farmácias. O importante é ter relações
sexuais somente com uma dose extra de lubrificante, para evitar
lesões e fissuras.
• Discuta com o seu ginecologista as outras possibilidades de tratamento
do ressecamento, que é uma manifestação da atrofia vulvovaginal.
Existem óvulos, géis e vários produtos disponíveis no mercado, que
devem ser usados sob prescrição médica.
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semanalmente, um texto sobre saúde pélvica, mais aprofundado do que nos
posts e bem explicadinho.
Assim que abrirem as inscrições para uma nova turma do meu curso,
você será avisada com antecedência.
E aí você já terá um caminho pavimentado de BONS HÁBITOS, que
será o alicerce para sua saúde pélvica.
Um grande abraço,
Gisele Azevedo
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