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Prof.

Danielle Silva
Direito do Trabalho Aula 01

Aula 03
Juiz do Trabalho. Serviços auxiliares.
MPT.
Direito do Trabalho para Técnico Judiciário Área
Administrativa (TJAA), Analista Judiciário Área Judiciária
(AJAJ) e Oficial de Justiça Avaliador Federal (OJAF). Projeto
TRT Brasil.
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Prof. Danielle Silva e Prof. Kelly Amorim
Direito Processual do Trabalho para TJAA + AJAJ + OJAF
Aula 03
500

Sumário
JUIZ DO TRABALHO ..................................................................................................................................3

QUEM É O JUIZ DO TRABALHO? ................................................................................................................................ 3


“PODERES” DO JUIZ DO TRABALHO ........................................................................................................................... 5
IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO ..................................................................................................................................... 8

SERVIÇOS AUXILIARES ........................................................................................................................... 11

Secretaria da Vara do Trabalho ...................................................................................................................... 13


Distribuidores ................................................................................................................................................ 15
Cartório dos Juízos de Direito.......................................................................................................................... 17
Secretaria dos TRT’s ...................................................................................................................................... 18
Oficiais de justiça e oficiais de justiça avaliadores ............................................................................................ 18

PERITO JUDICIAL .................................................................................................................................... 21

Honorários periciais ....................................................................................................................................... 22

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO ..................................................................................................... 27

INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................... 27
COMPETÊNCIAS DO MPT....................................................................................................................................... 29
ÓRGÃOS DO MPT ................................................................................................................................................ 33
Procurador-Geral do Trabalho ........................................................................................................................ 36
Colégio de Procuradores do Trabalho .............................................................................................................. 42
Conselho Superior do MPT ............................................................................................................................. 45
Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho .............................................................. 49
Corregedoria do MPT ..................................................................................................................................... 50
Subprocuradores-Gerais................................................................................................................................. 52
Procuradores Regionais do Trabalho ............................................................................................................... 53
Procuradores do Trabalho .............................................................................................................................. 55
Unidades de Lotação e de Administração........................................................................................................ 55

QUESTÕES DE PROVA COMENTADAS ..................................................................................................... 57

JUIZ DO TRABALHO, SERVIÇOS AUXILIARES E PERITO .................................................................................................. 57


MPT .................................................................................................................................................................. 72

LISTA DE QUESTÕES............................................................................................................................. 105

JUIZ DO TRABALHO, SERVIÇOS AUXILIARES E PERITO ................................................................................................ 105


MPT ................................................................................................................................................................ 112

GABARITO ............................................................................................................................................ 124

RESUMO DIRECIONADO........................................................................................................................ 125

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Juiz do Trabalho
Quem é o Juiz do Trabalho?
O Juiz do Trabalho atua na Vara do Trabalho, que é uma unidade jurisdicional criada
por lei.

Atualmente, em cada Vara do Trabalho, há um Juiz do Trabalho (juiz singular). Antes


da Emenda Constitucional 24/1999, o que hoje é Vara do Trabalho era chamada de “Junta de
Conciliação e Julgamento”. A jurisdição não era exercida por um Juiz singular, mas sim por
um colegiado de representantes dos empregados e dos empregadores, chamados de “juízes classistas” e o “Juiz
Presidente” – que atualmente equivale ao Juiz do Trabalho. Como a CLT é de 1943, essas nomenclaturas
antigas ainda constam no texto da CLT.

O Juiz exercerá sua jurisdição sobre aquela localidade, ou seja, é ele que terá a competência para julgar
os conflitos trabalhistas da área abrangida por determinada Vara do Trabalho.

CF, art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.

Uma pessoa se torna Juiz do Trabalho após aprovação em concurso público de provas e títulos para o
cargo de Juiz do Trabalho Substituto. O candidato deve ser bacharel em Direito e ter, no mínimo, três anos de
atividade jurídica.
O Presidente do TRT respectivo designará o Juiz Substituto para auxiliar ou substituir nas Varas do
Trabalho. Depois, mediante critérios de antiguidade ou merecimento, o Juiz Substituto pode ser promovido
a Juiz Titular de Vara do Trabalho.

CF, art. 93 - Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura,
observados os seguintes princípios:

I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com
a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo,
três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação;

II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes
normas:

a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de
merecimento;

b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira
quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;

c) aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no


exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento;

d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois
terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até
fixar-se a indicação;

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e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo
devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;

O artigo 95 da Constituição Federal destaca as principais garantias e vedações dos Juízes. É importante
ressaltar que após dois anos de exercício o Juiz se torna vitalício no cargo (é diferente do servidor público, que
leva três anos para se tornar estável). Estes temas são abordados mais detalhadamente na disciplina de Direito
Constitucional.

CF, art. 95 - Os juízes gozam das seguintes garantias:

I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo,
nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial
transitada em julgado;

II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

III - dedicar-se à atividade político-partidária.

IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou
privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;

V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo
por aposentadoria ou exoneração.

FCC – TRE/RN – Técnico Judiciário Área Administrativa – 2011 – Q87632


Os juízes gozam da garantia da vitaliciedade, que,

a) no primeiro grau, só será adquirida após três anos de exercício.

b) no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício.

c) será sempre adquirida após cinco anos de exercício, independente do grau.

d) será sempre adquirida após três anos de exercício, independente do grau.

e) no primeiro grau, só será adquirida após cinco anos de exercício.

RESOLUÇÃO:

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Os juízes gozam da garantia da vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de
exercício.

CF, art. 95 - Os juízes gozam das seguintes garantias:

I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo,
nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial
transitada em julgado;
Gabarito: B

“Poderes” do Juiz do Trabalho


A CLT tem uma seção específica denominada “Dos Presidentes das Juntas”, que se refere ao Juiz do
Trabalho. Algumas das disposições desta seção não são aplicáveis, pois são incompatíveis com a Constituição
Federal. Contudo, é importante destacar o artigo 659 da CLT, que apresenta as competências do Juiz do
Trabalho, pois este artigo já foi cobrado em prova.

CLT, art. 659 - Competem privativamente aos Presidentes das Juntas, além das que lhes forem conferidas neste
Título e das decorrentes de seu cargo, as seguintes atribuições:

I - presidir às audiências das Juntas;

II - executar as suas próprias decisões, as proferidas pela Junta e aquelas cuja execução lhes for deprecada;

III - dar posse aos vogais nomeados para a Junta, ao Secretário e aos demais funcionários da Secretaria;

IV - convocar os suplentes dos vogais, no impedimento destes;

V - representar ao Presidente do Tribunal Regional da respectiva jurisdição, no caso de falta de qualquer vogal a 3
(três) reuniões consecutivas, sem motivo justificado, para os fins do art. 727;

VI - despachar os recursos interpostos pelas partes, fundamentando a decisão recorrida antes da remessa ao Tribunal
Regional, ou submetendo-os à decisão da Junta, no caso do art. 894;

VII - assinar as folhas de pagamento dos membros e funcionários da Junta;

VlIl - apresentar ao Presidente do Tribunal Regional, até 15 de fevereiro de cada ano, o relatório dos trabalhos do ano
anterior;

IX - conceder medida liminar, até decisão final do processo, em reclamações trabalhistas que visem a tornar sem
efeito transferência disciplinada pelos parágrafos do artigo 469 desta Consolidação.

X - conceder medida liminar, até decisão final do processo, em reclamações trabalhistas que visem reintegrar no
emprego dirigente sindical afastado, suspenso ou dispensado pelo empregador.

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Cespe/ Cebraspe – TRT 17ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2013 – Q1187724

Compete ao juiz titular da vara do trabalho a indicação do diretor de secretaria da vara, preferencialmente entre
bacharéis em direito, salvo impossibilidade de atendimento a esse requisito, cabendo ao presidente do
respectivo tribunal regional do trabalho nomeá-lo e empossá-lo.

RESOLUÇÃO:
O presidente do TRT nomeia, mas é o Juiz titular da Vara quem dá posse ao Diretor de Secretaria.

CLT, art. 659 - Competem privativamente aos Presidentes das Juntas, além das que lhes forem conferidas neste
Título e das decorrentes de seu cargo, as seguintes atribuições: (...) III - dar posse aos vogais nomeados para a Junta,
ao Secretário e aos demais funcionários da Secretaria;

Gabarito: Errado

À luz do princípio inquisitivo, o Juiz impulsionará o processo após seu início. No Processo do Trabalho,
o princípio inquisitivo é notório nestes artigos destacados a seguir, segundo os quais o Juiz tem a prerrogativa
de determinar diligências na condução do processo. Veja:

Art. 852-D, CLT - O juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado
o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou
protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica.

Art. 765, CLT - Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo
andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas.

FCC – TRT 16ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2014 – Q392919

No tocante ao Procedimento Sumaríssimo, dispõe o artigo 852-D da CLT que: O juiz dirigirá o processo com
liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado o ônus probatório de cada litigante,
podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para
apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica. Neste caso, está presente o Princípio

a) da Imediatidade.

b) Dispositivo.

c) da Identidade física do juiz.

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d) Inquisitivo.

e) do Juiz natural.

RESOLUÇÃO:

Segundo o princípio inquisitivo, o órgão julgador impulsionará o processo após seu início. No Processo do
Trabalho, o princípio inquisitivo é notório no artigo 852-D da CLT, mencionado no enunciado.
Art. 852-D, CLT - O juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas,
considerado o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas,
impertinentes ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou
técnica.
Gabarito: D

No tocante aos deveres do Juiz, cabe destacar o artigo 139 do CPC:

CPC, art. 139 - O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:

I - assegurar às partes igualdade de tratamento;

II - velar pela duração razoável do processo;

III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir postulações meramente
protelatórias;

IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar
o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária;

V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores


judiciais;

VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades
do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito;

VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além da segurança interna dos fóruns
e tribunais;

VIII - determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa,
hipótese em que não incidirá a pena de confesso;

IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios processuais;

X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a Defensoria
Pública e, na medida do possível, outros legitimados a que se referem o art. 5º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985,
e o art. 82 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva
respectiva.

Parágrafo único. A dilação de prazos prevista no inciso VI somente pode ser determinada antes de encerrado o prazo
regular.

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Impedimento e suspeição
O Juiz deve ser imparcial, isto é, não deve tomar partido para favorecer uma das partes. Por isso, o Juiz
não pode ter qualquer vínculo com a lide. Há algumas hipóteses que caracterizam o impedimento ou a
suspeição do juiz.

Quando há presunção absoluta de que o Juiz não é parcial, temos o impedimento. Ademais, quando
há presunção relativa de parcialidade, temos a suspeição.

No tocante às hipóteses de impedimento e suspeição, a CLT prevê apenas a suspeição (art. 801). O CPC,
que apresenta hipóteses de suspeição e impedimento (arts. 144 e 145), complementa a CLT neste aspecto. Há,
portanto, aplicação supletiva do CPC ao Processo do Trabalho neste ponto.

Quando o juiz é “impedido”?

O Juiz é impedido quando se verifica uma hipótese objetiva que compromete sua parcialidade, como
por exemplo o fato de ser casado com uma das partes do processo. As causas de impedimento são de ordem
pública e, portanto, não estão sujeitas à preclusão.
As hipóteses de impedimento estão previstas no artigo 144 do CPC:

CPC, art. 144 - Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público
ou prestou depoimento como testemunha;

II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;

III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge
ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau,
inclusive;

IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em
linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;

VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;

VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato
de prestação de serviços;

VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente,
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por
advogado de outro escritório;

IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.

§ 1º Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do
Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.

§ 2º É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.

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§ 3º O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritório
de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo
que não intervenha diretamente no processo.

É importante ressaltar que o grau de parentesco que gera o impedimento é somente até o 3º grau,
como por exemplo tios. Os primos são parentes de 4º grau e, portanto, se forem parte no processo tal fato não
configura impedimento.

Quando o juiz é “suspeito”?

O Juiz é suspeito quando se verifica uma hipótese subjetiva que pode comprometer sua parcialidade,
como por exemplo o fato de ser amigo íntimo de uma das partes. Trata-se de uma situação que precisa ser
comprovada. As causas de suspeição não são de ordem pública e, portanto, estão sujeitas à preclusão. Há,
ainda, a possibilidade de o Juiz se declarar suspeito por motivo de foro íntimo, hipótese em que não é
necessário declarar suas razões.

As hipóteses de suspeição estão previstas no artigo 145 do CPC:

CPC, art. 145 - Há suspeição do juiz:


I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;

II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que
aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do
litígio;

III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes,
em linha reta até o terceiro grau, inclusive;

IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.


§ 1º Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
§ 2º Será ilegítima a alegação de suspeição quando:

I - houver sido provocada por quem a alega;

II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.

Cespe/ Cebraspe – PGE/CE – Procurador do Estado – 2021 – Q1866733


O juiz será suspeito se:

a) a parte ré for instituição de ensino na qual ele ministre aulas.

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b) o autor for seu primo.

c) o autor for cliente de escritório de advocacia de seu cônjuge.

d) o réu for credor do seu cônjuge.

RESOLUÇÃO:

A – Errada. Se a parte ré for instituição de ensino na qual o juiz ministra aulas, o juiz é impedido.
CPC, art. 144 - Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: (...) VII - em que figure
como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de
serviços;

B – Errada. Se o autor do processo for primo do juiz, não há qualquer impedimento. O grau de parentesco que
gera o impedimento é somente até o 3º grau, como por exemplo tios. Os primos são parentes de 4º grau e,
portanto, se forem parte no processo tal fato não configura impedimento.

CPC, art. 144 - Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: (...) IV - quando for
parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou
colateral, até o terceiro grau, inclusive;
C – Errada. Se o autor do processo for cliente de escritório de advocacia do cônjuge do juiz, o juiz é impedido.

CPC, art. 144 - Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: (...) VIII - em que figure
como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em
linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;

D – Correta. Se o réu for credor do cônjuge do juiz, o juiz é suspeito.


CPC, art. 145 - Há suspeição do juiz: (...) III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge
ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;

Gabarito: D

Agora, veja esta tabelinha comparativa:

Impedimento Suspeição

Presunção absoluta de parcialidade do Juiz Presunção relativa de parcialidade do Juiz

Circunstâncias objetivas Circunstâncias subjetivas

Gera nulidade Não gera nulidade

Cabe ação rescisória Não cabe ação rescisória

Exemplo: o Juiz é casado com uma das partes do Exemplo: o Juiz é amigo íntimo de uma das partes do
processo processo

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Serviços auxiliares
Além dos Juízes do Trabalho, as Varas do Trabalho e os Tribunais Regionais do Trabalho também têm
servidores e órgãos de auxílio. Há um capítulo específico na CLT denominado “Serviços auxiliares da justiça
do trabalho”. Para a sua prova, você precisa saber quais são esses serviços auxiliares e o que cada um faz.

Veja quais são os serviços auxiliares e os respectivos artigos dentro do capítulo “Serviços auxiliares da
justiça do trabalho”:

Serviço auxiliar Artigos da CLT

Secretaria da Vara do Trabalho 710 a 712

Distribuidores 713 a 715

Cartório dos juízos de direito 716 a 717

Secretarias dos Tribunais Regionais do Trabalho 718 a 720

Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores 721

Tem questão de prova que você consegue acertar só por saber quais são os serviços auxiliares. Veja
este exemplo:

FCC – TRT 16ª Região – Analista Judiciário Área Administrativa – 2014 – Q390673

Com relação à organização da Justiça do Trabalho, é correto afirmar que

a) é composta pelos Juízes do Trabalho, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, bem como pelo Tribunal
Superior do Trabalho, além dos chamados órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, tais como, Secretarias das
Varas, Secretarias dos Tribunais e Cartórios dos Juízos de Direito.

b) o Tribunal Superior do Trabalho é composto de, no mínimo, 17 Ministros, nomeados pelo Presidente da
República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.

c) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, nomeados pelo presidente do
Tribunal Superior do Trabalho, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco
anos.

d) a lei criará varas da Justiça do Trabalho, sendo que nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, as ações
trabalhistas serão endereçadas aos juízes de direito, com recurso cabível para o respectivo Tribunal de Justiça.

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e) a Emenda Constitucional no 45/2004 incluiu dois novos organismos de funcionamento junto ao TST que são
a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho e o Conselho Nacional de
Justiça.

RESOLUÇÃO:

A – Correta. A alternativa menciona corretamente 0s órgãos da Justiça do Trabalho descritos no artigo 111 da
CF (Juízes do Trabalho, TRT’s e TST) e alguns dos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho (Secretarias das
Varas, Secretarias dos Tribunais e Cartórios dos Juízos de Direito), previstos nos artigos 710 a 721 da CLT.

CF, art. 111 - São órgãos da Justiça do Trabalho:

I - o Tribunal Superior do Trabalho;


II - os Tribunais Regionais do Trabalho;

III - Juízes do Trabalho.

B – Errada. O TST é composto de 27 Ministros. É número 27 redondinho, não é “no mínimo”.

Art. 111-A - O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros
com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada,
nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal...

C – Errada. Os Juízes dos TRT’s (Desembargadores) são nomeados pelo Presidente da República.

Art. 115 - Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível,
na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de
sessenta e cinco anos...
D – Errada. O recurso é cabível para o respectivo TRT.

Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição,
atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.

E – Errada. Não é o “Conselho Nacional de Justiça” (CNJ), mas sim o “Conselho Superior da Justiça do
Trabalho” (CSJT).

Art. 111-A, § 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:

I a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras


funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;

II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa,
orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do
sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.

Gabarito: A

Agora, vamos estudar cada um dos serviços auxiliares da Justiça do Trabalho, ok? Vamos ao trabalho!

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Secretaria da Vara do Trabalho
As Juntas de Conciliação e Julgamento foram criadas por Getúlio Vargas em 1932. A Emenda
Constitucional 24/1999 extinguiu a representação classista na Justiça do Trabalho e, a partir de então, as
antigas Juntas de Conciliação e Julgamento passaram a ser denominadas Varas do Trabalho, onde atuam os
Juízes singulares.

Porém, na CLT, que é de 1943, o texto não foi atualizado. Em diversos artigos você verá a expressão
“Junta”. Neste caso, lembre-se de que o artigo está, na verdade, se referindo às Varas do trabalho. Além disso,
há outras expressões desatualizadas na CLT, conforme resumido nesta tabela:

Denominação atual Como ainda consta na CLT

Vara do Trabalho Junta de Conciliação e julgamento

Juiz do Trabalho Presidente da Junta

Diretor de Secretaria Secretário

A Secretaria da Vara do Trabalho é o local onde os servidores atuam, realizando serviços burocráticos,
atendimento ao público e dando andamento aos processos, dentre outras tarefas. Cada Secretaria terá um
Diretor de Secretaria, escolhido pelo Juiz do Trabalho, que vai dirigir os serviços desses servidores, como se
fosse um “gerente”. O Diretor recebe uma gratificação ($) por causa da função de confiança que desempenha.

CLT, art. 710 - Cada Junta terá 1 (uma) secretaria, sob a direção de funcionário que o Presidente designar, para exercer
a função de secretário, e que receberá, além dos vencimentos correspondentes ao seu padrão, a gratificação de
função fixada em lei.

O artigo 711 da CLT apresenta quais são as atribuições da Secretaria da Vara do Trabalho:

CLT, art. 711 - Compete à secretaria das Juntas:

a) o recebimento, a autuação, o andamento, a guarda e a conservação dos processos e outros papéis que lhe forem
encaminhados;

b) a manutenção do protocolo de entrada e saída dos processos e demais papéis;

c) o registro das decisões;

d) a informação, às partes interessadas e seus procuradores, do andamento dos respectivos processos, cuja consulta
lhes facilitará;

e) a abertura de vista dos processos às partes, na própria secretaria;

f) a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos;

g) o fornecimento de certidões sobre o que constar dos livros ou do arquivamento da secretaria;

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h) a realização das penhoras e demais diligências processuais;

i) o desempenho dos demais trabalhos que lhe forem cometidos pelo Presidente da Junta, para melhor execução dos
serviços que lhe estão afetos.

O artigo 712 da CLT apresenta quais são as atribuições do Diretor da Vara do Trabalho:

CLT, art. 712 - Compete especialmente aos secretários das Juntas de Conciliação e Julgamento:

a) superintender os trabalhos da secretaria, velando pela boa ordem do serviço;

b) cumprir e fazer cumprir as ordens emanadas do Presidente e das autoridades superiores;

c) submeter a despacho e assinatura do Presidente o expediente e os papéis que devam ser por ele despachados e
assinados;

d) abrir a correspondência oficial dirigida à Junta e ao seu Presidente, a cuja deliberação será submetida;

e) tomar por termo as reclamações verbais nos casos de dissídios individuais;

f) promover o rápido andamento dos processos, especialmente na fase de execução, e a pronta realização dos atos e
diligências deprecadas pelas autoridades superiores;

g) secretariar as audiências da Junta, lavrando as respectivas atas;

h) subscrever as certidões e os termos processuais;

i) dar aos litigantes ciência das reclamações e demais atos processuais de que devam ter conhecimento, assinando as
respectivas notificações;

j) executar os demais trabalhos que lhe forem atribuídos pelo Presidente da Junta.

Parágrafo único - Os serventuários que, sem motivo justificado, não realizarem os atos, dentro dos prazos fixados,
serão descontados em seus vencimentos, em tantos dias quantos os do excesso.

É importante ressaltar que a alínea “g” menciona que caberia ao Diretor “secretariar as audiências da
Junta, lavrando as respectivas atas”. Porém, atualmente, há um servidor designado especificamente para
realizar esta tarefa: é o Secretário de audiências, que atua nas audiências trabalhistas. Esse servidor prepara a
sala de audiências, chama as partes no momento da audiência, registra tudo o que ocorre e transcreve os
depoimentos, dentre outras atribuições.

→ As competências da Secretaria são sempre substantivos.

Exemplos: “recebimento”, “manutenção”.

→ As competências do Diretor de Secretaria são sempre verbos.

Exemplos: “superintender”, “promover”.

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Distribuidores
Se houver apenas uma Vara do Trabalho em determinada localidade, as reclamações trabalhistas ali
ajuizadas irão, necessariamente, para essa mesma Vara do Trabalho. Porém, quando há mais de uma Vara do
Trabalho na localidade, o processo deve ser “distribuído”. Como é feita essa distribuição? Será realizado um
sorteio eletrônico no sistema para determinar qual Vara irá processar e julgar. Essa distribuição é feita pelo
distribuidor.

CLT, art. 713 - Nas localidades em que existir mais de uma Junta de Conciliação e Julgamento haverá um distribuidor.

Cespe/ Cebraspe – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – Q18049

Em todas as localidades onde existe vara do trabalho há um distribuidor, o qual deve fazer a distribuição
segundo a ordem rigorosa de entrada.
RESOLUÇÃO:

Não é “em todas as localidades” onde existe vara do trabalho que haverá um distribuidor. Haverá o distribuidor
somente nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho.

CLT, art. 713 - Nas localidades em que existir mais de uma Junta de Conciliação e Julgamento haverá um
distribuidor.
Gabarito: Errado

O artigo 714 da CLT apresenta as competências do distribuidor, que é o servidor responsável pela
distribuição:

CLT, art. 714 - Compete ao distribuidor:

a) a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Junta, dos feitos que, para esse fim, lhe
forem apresentados pelos interessados;

b) o fornecimento, aos interessados, do recibo correspondente a cada feito distribuído;

c) a manutenção de 2 (dois) fichários dos feitos distribuídos, sendo um organizado pelos nomes dos reclamantes e o
outro dos reclamados, ambos por ordem alfabética;

d) o fornecimento a qualquer pessoa que o solicite, verbalmente ou por certidão, de informações sobre os feitos
distribuídos;

e) a baixa na distribuição dos feitos, quando isto lhe for determinado pelos Presidentes das Juntas, formando, com
as fichas correspondentes, fichários à parte, cujos dados poderão ser consultados pelos interessados, mas não serão
mencionados em certidões.

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Uma DDD (Dica da Dani) para você lembrar:

Nas competências do distribuidor sempre aparece uma destas


palavras:

“distribuídos” ou “distribuição”

O artigo 715 da CLT explica que o distribuidor é designado entre os servidores das Varas do TRT pelo
Presidente do TRT. Cuidado com as pegadinhas de prova que costumam trocar “Presidente do TRT” por outra
expressão, como por exemplo “Juiz do Trabalho”.

CLT, art. 715 - Os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional dentre os funcionários das
Juntas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados.

Diretor de Juiz do
art. 710, CLT
Secretaria Trabalho
Quem
designa?
Presidente do
Distribuidor art. 715, CLT
TRT

Mais uma DDD (Dica da Dani) de presente para você:

Quem designa é o TR!

DisTRibuidor → Presidente do TRT

Cespe/ Cebraspe – TRT 17ª Região – Técnico Judiciário Área Administrativa – Q17931

Os distribuidores são designados pelo titular da vara do trabalho.

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RESOLUÇÃO:

Os distribuidores são designados pelo Presidente do TRT.

CLT, art. 715 - Os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional dentre os funcionários das
Juntas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados.

Gabarito: Errado

Cartório dos Juízos de Direito


Excepcionalmente, nos lugares que não forem abrangidos por jurisdição de Vara do Trabalho, o
trabalhador pode ajuizar sua reclamação trabalhista na “justiça comum”, onde não haverá um Juiz do
Trabalho, mas sim um Juiz de Direito – que será chamado de “juiz de direito investido de jurisdição
trabalhista”.

Após a Sentença do Juiz de Direito, eventual recurso das partes será encaminhado para o Tribunal
Regional do Trabalho que corresponde à localidade.

Nesse sentido, o artigo 112 da CF prevê: “A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas
não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional
do Trabalho.”

Região sem jurisdição Jurisdição atribuída


Recurso para o TRT
de Vara do Trabalho aos Juízes de Direito

Cabe destacar, ainda, o artigo 668 da CLT: “Nas localidades não compreendidas na jurisdição das Juntas
de Conciliação e Julgamento, os Juízos de Direito são os órgãos de administração da Justiça do Trabalho, com a
jurisdição que lhes for determinada pela lei de organização judiciária local”.
Desse modo, os cartórios dos Juízos de Direito (justiça comum) tornam-se serviços auxiliares da
Justiça do Trabalho. Os artigos 716 e 717 da CLT explicam que esses cartórios terão as mesmas atribuições
conferidas às Varas do Trabalho e que os escrivães dos Juízos de Direito terão as mesmas atribuições do
Diretor de Vara do Trabalho.

CLT, art. 716 - Os cartórios dos Juízos de Direito, investidos na administração da Justiça do Trabalho, têm, para esse
fim, as mesmas atribuições e obrigações conferidas na Seção I às secretarias das Juntas de Conciliação e Julgamento.

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Parágrafo único - Nos Juízos em que houver mais de um cartório, far-se-á entre eles a distribuição alternada e
sucessiva das reclamações.

Art. 717 - Aos escrivães dos Juízos de Direito, investidos na administração da Justiça do Trabalho, competem
especialmente as atribuições e obrigações dos secretários das Juntas; e aos demais funcionários dos cartórios, as que
couberem nas respectivas funções, dentre as que competem às secretarias das Juntas, enumeradas no art. 711.

Secretaria dos TRT’s


Cada TRT terá uma Secretaria. O Diretor da Secretaria do TRT terá as mesmas atribuições do Diretor
da Vara do Trabalho, além de outras especificadas no regimento interno do TRT.

CLT, art. 718 - Cada Tribunal Regional tem 1 (uma) secretaria, sob a direção do funcionário designado para exercer a
função de secretário, com a gratificação de função fixada em lei.

Art. 719 - Competem à Secretaria dos Conselhos, além das atribuições estabelecidas no art. 711, para a secretaria das
Juntas, mais as seguintes:

a) a conclusão dos processos ao Presidente e sua remessa, depois de despachados, aos respectivos relatores;

b) a organização e a manutenção de um fichário de jurisprudência do Conselho, para consulta dos interessados.

Parágrafo único - No regimento interno dos Tribunais Regionais serão estabelecidas as demais atribuições, o
funcionamento e a ordem dos trabalhos de suas secretarias.

Art. 720 - Competem aos secretários dos Tribunais Regionais as mesmas atribuições conferidas no art. 712 aos
secretários das Juntas, além das que lhes forem fixadas no regimento interno dos Conselhos.

Oficiais de justiça e oficiais de justiça avaliadores


Os oficiais de justiça e oficiais de justiça avaliadores são servidores da Justiça do Trabalho que atuam,
principalmente, realizando atos externos, cumprindo mandados relativos a intimações, avaliações e
penhoras, por exemplo.

Normalmente, para cada Vara do Trabalho há um oficial de justiça, que realizará o cumprimento de
todos os mandados oriundos da respectiva Vara.
Porém, também pode acontecer de o TRT ter um órgão específico destinado à distribuição de
mandados judiciais. Nesse caso, os mandados são enviados para essa “central”, que distribuirá os mandados
entre os oficiais de justiça.

Nesta notícia do site do TRT 23ª Região, por exemplo, foi veiculada a informação acerca de uma nova
central de mandados para atender a três Varas do Trabalho
(https://portal.trt23.jus.br/portal/noticias/f%C3%B3rum-trabalhista-de-v%C3%A1rzea-grande-passa-contar-
com-central-de-mandados):

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O artigo 721 da CLT trata sobre os oficiais de justiça e oficiais de justiça avaliadores:

CLT, art. 721 - Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do Trabalho a realização dos
atos decorrentes da execução dos julgados das Juntas de Conciliação e Julgamento e dos Tribunais Regionais do
Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes.

§ 1º Para efeito de distribuição dos referidos atos, cada Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador funcionará
perante uma Junta de Conciliação e Julgamento, salvo quando da existência, nos Tribunais Regionais do Trabalho,
de órgão específico, destinado à distribuição de mandados judiciais.

§ 2º Nas localidades onde houver mais de uma Junta, respeitado o disposto no parágrafo anterior, a atribuição para
o cumprimento do ato deprecado ao Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador será transferida a outro Oficial,
sempre que, após o decurso de 9 (nove) dias, sem razões que o justifiquem, não tiver sido cumprido o ato, sujeitando-
se o serventuário às penalidades da lei.

§ 3º No caso de avaliação, terá o Oficial de Justiça Avaliador, para cumprimento do ato, o prazo previsto no art. 888
[“Art. 888 - Concluída a avaliação, dentro de dez dias, contados da data da nomeação do avaliador, seguir-se-á a
arrematação, que será anunciada por edital afixado na sede do juízo ou tribunal e publicado no jornal local, se houver,
com a antecedência de vinte (20) dias”].

§ 4º É facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho cometer a qualquer Oficial de Justiça ou Oficial
de Justiça Avaliador a realização dos atos de execução das decisões desses Tribunais.

§ 5º Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Presidente da Junta poderá
atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.

É importante ressaltar os prazos previstos no artigo 721 da CLT:

▪ Prazo para o Oficial de Justiça cumprir atos = 09 dias


▪ Prazo para o Oficial de Justiça realizar avaliação = 10 dias

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Em uma avaliação, sua nota pode ser de 0 a 10.

Na avaliação do Oficial de Justiça, o prazo é de 10 dias!

(Para os demais atos é 09 dias)

FCC – TRT 5ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2013 – Q350676

Em relação ao Oficial de Justiça Avaliador da Justiça do Trabalho, é correto afirmar que

a) incumbe ao mesmo a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Varas do Trabalho e dos
Tribunais Regionais do Trabalho, que lhe forem cometidos pelos respectivos Presidentes.
b) é facultado ao Presidente do Tribunal Superior do Trabalho cometer a qualquer Oficial de Justiça Avaliador
a realização dos atos de execução das decisões de qualquer Tribunal.

c) na falta ou impedimento do mesmo, o Juiz deverá requisitar outro Oficial ao Tribunal Regional do Trabalho.
d) no caso de avaliação, o mesmo terá o prazo de vinte dias para cumprimento do ato.

e) funcionarão perante as Varas do Trabalho, não cabendo aos Tribunais Regionais do Trabalho a criação de
órgão específico destinado a distribuição de mandados judiciais.

RESOLUÇÃO:

A – Correta. Ao Oficial de Justiça Avaliador da Justiça do Trabalho incumbe a realização dos atos decorrentes
da execução dos julgados das Varas do Trabalho e dos TRT’s, que lhe forem cometidos pelos respectivos
Presidentes.

CLT, art. 721 - Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do Trabalho a realização
dos atos decorrentes da execução dos julgados das Juntas de Conciliação e Julgamento e dos Tribunais Regionais
do Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes.

B – Errada. Não é o Presidente do TST, mas sim o Presidente do TRT.

CLT, art. 721, § 4º - É facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho cometer a qualquer Oficial de
Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador a realização dos atos de execução das decisões desses Tribunais.

C – Errada. o Juiz não precisa requisitar outro Oficial ao TRT. O próprio Juiz pode atribuir a realização do ato a
qualquer serventuário.
CLT, art. 721, § 5º - Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Presidente da
Junta poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.

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D – Errada. O prazo para cumprimento do ato é de 10 dias.

CLT, art. 721, § 3º - No caso de avaliação, terá o Oficial de Justiça Avaliador, para cumprimento do ato, o prazo
previsto no art. 888.

CLT, art. 888 - Concluída a avaliação, dentro de dez dias, contados da data da nomeação do avaliador, seguir-se-
á a arrematação, que será anunciada por edital afixado na sede do juízo ou tribunal e publicado no jornal local, se
houver, com a antecedência de vinte (20) dias.
E – Errada. Os TRT’s podem criar órgão específico destinado à distribuição de mandados judiciais.

CLT, art. 721, § 1º - Para efeito de distribuição dos referidos atos, cada Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça
Avaliador funcionará perante uma Junta de Conciliação e Julgamento, salvo quando da existência, nos Tribunais
Regionais do Trabalho, de órgão específico, destinado à distribuição de mandados judiciais.

Gabarito: A

Perito judicial
O perito é um dos sujeitos “auxiliares da justiça”.

CPC, art. 149 - São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas
pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o
perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial,
o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.

O processo trabalhista pode envolver assuntos que demandam conhecimento técnico ou científico.
Se, por exemplo, o trabalhador alega que trabalhava em condições insalubres porque lidava com produtos
químicos, é o Juiz quem deve ir até a empresa para verificar se isso procede? Não! O Juiz vai nomear um perito
de sua confiança, com conhecimentos específicos nessa área, para realizar a perícia. Normalmente, há um
cadastro no Tribunal com os nomes dos peritos.
Assim, o perito é incumbido pelo Juiz de realizar exame, vistoria ou avaliação no que tange a uma prova
técnica.
Exemplo: em uma reclamação trabalhista, Severino pediu o pagamento de adicional de insalubridade,
alegando que trabalhava em condições insalubres por excesso de ruído. O Juiz nomeou um perito, que
foi ao local de trabalho de Severino e fez as medições necessárias para averiguar se realmente a
exposição ao ruído naquela atividade era superior ao permitido. O trabalho do perito será, depois,
consubstanciado em um laudo pericial, que será juntado aos autos do processo de Severino.

CPC, art. 156 - O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico.

§ 1º Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou científicos
devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado.

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§ 2º Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por meio de divulgação na rede mundial
de computadores ou em jornais de grande circulação, além de consulta direta a universidades, a conselhos de classe,
ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, para a indicação de profissionais ou
de órgãos técnicos interessados.

§ 3º Os tribunais realizarão avaliações e reavaliações periódicas para manutenção do cadastro, considerando a


formação profissional, a atualização do conhecimento e a experiência dos peritos interessados.

§ 4º Para verificação de eventual impedimento ou motivo de suspeição, nos termos dos arts. 148 e 467, o órgão
técnico ou científico nomeado para realização da perícia informará ao juiz os nomes e os dados de qualificação dos
profissionais que participarão da atividade.

§ 5º Na localidade onde não houver inscrito no cadastro disponibilizado pelo tribunal, a nomeação do perito é de livre
escolha pelo juiz e deverá recair sobre profissional ou órgão técnico ou científico comprovadamente detentor do
conhecimento necessário à realização da perícia.

Honorários periciais

E quem é responsável pelo pagamento dos honorários periciais?

Em regra, os honorários periciais devem ser pagos pela parte sucumbente na pretensão objeto da
perícia, ou seja, a parte que “perdeu” o pedido relacionado à perícia. Não caia na pegadinha de prova que diz
que quem deve pagar é quem foi sucumbente “no processo”.
É importante ressaltar que o Juiz não está adstrito às conclusões do laudo pericial, podendo “considerar
ou deixar de considerar as conclusões do laudo” (artigo 479 do CPC), sempre indicando na decisão “as razões
da formação de seu convencimento” (artigo 371 do CPC). Quando o juiz não segue a conclusão do laudo pericial,
a parte sucumbente é aquela contra a qual o juiz julgou, independentemente do resultado da perícia.

O beneficiário da justiça gratuita também deve pagar honorários periciais quando for sucumbente?

Vou lhe apresentar o que diz a Reforma Trabalhista e, na sequência, o que diz o STF.

Antes da Reforma Trabalhista, os beneficiários da Justiça Gratuita não precisavam pagar honorários
periciais. Agora, segundo a literalidade da CLT, com redação dada pela Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017),
a parte sucumbente na pretensão da perícia deve arcar com os honorários periciais mesmo que seja
beneficiária da justiça gratuita. No entanto, se os créditos obtidos no processo em que a perícia foi realizada
(ou em outros) não forem suficientes para pagar os honorários que cabiam ao beneficiário da justiça gratuita, a
União é que pagará.

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Exemplo: Gertrudes trabalhava como auxiliar de limpeza na empresa Limpeza Top® e recebia salário de
R$ 1.300,00. Em uma reclamação trabalhista, Gertrudes pediu adicional de insalubridade e horas extras. O
perito verificou que não havia qualquer insalubridade, pois os equipamentos de proteção individual
fornecidos eram suficientes para neutralizar os agentes insalubres. O Juiz indeferiu o pedido de adicional
de insalubridade e deferiu o pedido de horas extras. Gertrudes não tem outros processos na Justiça do
Trabalho. Quem deve pagar os honorários periciais? Gertrudes! Mesmo sendo beneficiária da Justiça
Gratuita? Sim! Contudo, se o valor do crédito referente às horas extras não for suficiente para pagar os
honorários, a União arcará.

Quem paga os honorários a parte sucumbente na


periciais? pretensão objeto da perícia

e se for beneficiária da justiça mesmo assim!


gratuita?

e se os créditos do(s) processo(s) a União arca com os


não forem suficientes? honorários

A Reforma Trabalhista também inseriu as seguintes regras relativas aos honorários periciais:
▪ o valor deve respeitar o limite máximo estabelecido pelo CSJT
▪ o juiz poderá deferir parcelamento dos honorários periciais
▪ o juiz não pode exigir adiantamento de valores para realização de perícias

Antes Depois

Art. 790-B - A responsabilidade pelo pagamento dos Art. 790-B - A responsabilidade pelo pagamento dos
honorários periciais é da parte sucumbente na honorários periciais é da parte sucumbente na
pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária de pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária
justiça gratuita. da justiça gratuita.
§ 1º Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo
deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo
Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
§ 2º O juízo poderá deferir parcelamento dos
honorários periciais.

§ 3º O juízo não poderá exigir adiantamento de


valores para realização de perícias.

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§ 4º Somente no caso em que o beneficiário da
justiça gratuita não tenha obtido em juízo créditos
capazes de suportar a despesa referida no caput,
ainda que em outro processo, a União responderá
pelo encargo.

FCC – TRT 6ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2018 – Q890566


Com relação ao que prevê a CLT acerca dos honorários periciais,

a) a União será sempre responsável pelo pagamento dos honorários periciais no Processo do Trabalho quando
vencido o reclamante, sendo beneficiário da justiça gratuita.
b) ao fixar o valor, o juízo deverá respeitar o limite máximo estabelecido na CLT de 10 salários mínimos.
c) é faculdade da reclamada antecipar valores para custeio dos honorários periciais, mas apenas será
responsável pelo seu pagamento na hipótese de o laudo pericial ser favorável ao reclamante.

d) o limite máximo para fixação dos honorários periciais será definido pelo Conselho Superior da Justiça do
Trabalho, sendo lícito ao juízo deferir seu parcelamento.
e) a responsabilidade pelo pagamento é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, salvo se
beneficiária da justiça gratuita.

RESOLUÇÃO:
A – Errada. Em regra, se vencido o reclamante, ainda que beneficiário da justiça gratuita, ele será responsável
pelo pagamento dos honorários periciais. Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha
obtido em juízo créditos capazes de suportar o pagamento dos honorários periciais, ainda que em outro
processo, é que a União responderá pelo encargo.

Art. 790-B, § 4o Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo créditos
capazes de suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo.

B – Errada. O limite máximo dos honorários periciais é estabelecido pelo CSJT e não está previsto
expressamente na CLT.

Art. 790-B, § 1o Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo
Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
C – Errada. Ainda que o laudo seja favorável ao reclamante, o Juiz pode indeferir o pedido e, assim, o
pagamento dos honorários periciais caberá ao reclamante. Cabe ressaltar, ainda, que o juiz não pode exigir
adiantamento de valores para realização de perícias.

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Art. 790-B A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto
da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita.

Art. 790-B, § 1o O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias.

D – Correta. O limite máximo dos honorários periciais é estabelecido pelo CSJT. Ademais, o juiz pode deferir
o parcelamento dos honorários periciais.
Art. 790-B, § 1o Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo
Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

§ 2º O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais.

E – Errada. a responsabilidade pelo pagamento é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda
que beneficiária da justiça gratuita.

Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto
da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita.

Gabarito: D

É constitucional cobrar honorários periciais do beneficiário da justiça gratuita?

Não! O STF julgou a ADI 5.766, em que estava sendo apreciada a


constitucionalidade de alguns dispositivos inseridos na CLT pela Lei 13.467/2017 –
a famosa “Reforma Trabalhista”. A ação foi julgada em 20/10/2021 e o Acórdão foi
publicado em 03/05/2022.

Uns dos dispositivos legais declarados inconstitucionais foram justamente


o artigo 790-B, caput, e § 4º, da CLT, que determinam o pagamento dos honorários periciais até mesmo pela
parte que seja beneficiária da justiça gratuita. Segundo o STF, esse dispositivo é inconstitucional em razão
dos princípios da isonomia, inafastabilidade da jurisdição, acesso à justiça, solidariedade social e direito social
à assistência jurídica gratuita.

Veja como a notícia foi veiculada no site do STF na época


(https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=475159&ori=1):

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Ok, Prof. Dani, e o que eu devo responder na prova?

Bom, caro(a) aluno(a), você deve se atentar ao enunciado: se for solicitado que você responda “de
acordo com a CLT”, considere que o beneficiário da justiça gratuita também deve pagar honorários periciais.
Porém, se for exigido “o entendimento do STF” ou “o entendimento da jurisprudência”, você deve considerar
que esse dispositivo é inconstitucional e que o beneficiário da justiça gratuita não arcará com essas despesas.

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Ministério Público do Trabalho


Introdução
O que é o “Ministério Público” e qual é a sua finalidade?

Antes da Constituição Federal de 1988, Ministério Público era vinculado ao Poder Executivo. A partir da
CF/1988, o Ministério Público tornou-se uma instituição autônoma, que não pertence a qualquer dos Poderes
– Legislativo, Executivo e Judiciário.

O Ministério Público tem a função de defender a sociedade, sobretudo no tocante à defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

CF, art. 127 - O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-
lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

Veja esta frase extraída de uma alternativa correta de questão de concurso, que sintetiza a autonomia e
a função do MP:

“A partir da Constituição Federal de 1988, pode-se afirmar que o Ministério Público não faz parte de nenhum dos três poderes
do Estado, mas constitui um órgão extrapoderes, com a função de defender a sociedade.”

(Concurso para Juiz do Trabalho. TRT 24ª Região. Banca Cespe/ Cebraspe, 2014. Q457747)

Como o Ministério Público está dividido?

O Ministério Público (MP) divide-se em Ministério Público da União (MPU) e Ministérios Públicos dos
Estados. Já o Ministério Público da União apresenta algumas subdivisões, conforme previsto no artigo 128 da
Constituição Federal:

CF, art. 128 - O Ministério Público abrange:

I - o Ministério Público da União, que compreende:

a) o Ministério Público Federal;

b) o Ministério Público do Trabalho;

c) o Ministério Público Militar;

d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

II - os Ministérios Públicos dos Estados.

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a) Ministério Público Federal


Ministério b) Ministério Público do Trabalho
Público da
União c) Ministério Público Militar
Ministério d) Ministério Público do DF e Territórios
Público
Ministérios
Públicos dos
Estados

CESPE/ CEBRASPE – TCE/RO – Agente Administrativo – 2013 – Q337420

O Ministério Público abrange o Ministério Público da União, que compreende o Ministério Público Federal, o
Ministério Público Militar, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, mas não abrange o Ministério
Público junto ao TCU nem o Ministério Público do Trabalho.

RESOLUÇÃO:

O Ministério Público realmente não abrange “o Ministério Público junto ao TCU”. Porém, abrange SIM o
Ministério Público do Trabalho.
CF, art. 128 - O Ministério Público abrange:

I - o Ministério Público da União, que compreende:

a) o Ministério Público Federal;


b) o Ministério Público do Trabalho;

c) o Ministério Público Militar;

d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

II - os Ministérios Públicos dos Estados.

Gabarito: Errado

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Agora que compreendemos “onde” o Ministério Público do Trabalho está situado, vamos conhecer
suas peculiaridades!

A Lei Complementar 75/1993 é a lei que dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do
Ministério Público da União, abordando especificamente o Ministério Público do Trabalho nos artigos 83 a
115.

Competências do MPT
Primeiramente, é importante ressaltar que o Ministério Público pode atuar em processos judiciais de duas
formas: ou ele é parte no processo ou ele é “custos legis”. A expressão “custos legis” significa “fiscal da lei”.
Ok, mas é sempre que o MPT pode ser parte em um processo? Não! Há algumas situações específicas previstas
em lei.
Exemplo: o MPT no Amazonas (11ª Região), por meio do Procurador do Trabalho que atua naquela
região, ajuizou ação civil pública visando ao reconhecimento de vínculo empregatício de dez índios que
faziam apresentações artísticas para os hóspedes de um Hotel no Estado do Amazonas. Isso é possível
porque a lei prevê que o MPT tem a atribuição de propor as ações necessárias à defesa dos direitos e
interesses dos índios, decorrentes das relações de trabalho (https://prt11.mpt.mp.br/procuradorias/prt-
manaus/420-mpt-garante-direitos-trabalhistas-de-indigenas).

O artigo 83 da LC 75/1993 apresenta 13 incisos que contemplam as competências do MPT junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho. Eu sublinhei os trechos que mais aparecem em provas, olha só:

Art. 83 - Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da Justiça
do Trabalho:

I - promover as ações que lhe sejam atribuídas pela Constituição Federal e pelas leis trabalhistas;

II - manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do juiz ou por sua iniciativa,
quando entender existente interesse público que justifique a intervenção;

III - promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses coletivos, quando
desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos;

IV - propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de contrato, acordo coletivo ou convenção
coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponíveis dos trabalhadores;

V - propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos menores, incapazes e índios, decorrentes
das relações de trabalho;

VI - recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender necessário, tanto nos processos em que for
parte, como naqueles em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedir revisão dos Enunciados da Súmula de
Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho;

VII - funcionar nas sessões dos Tribunais Trabalhistas, manifestando-se verbalmente sobre a matéria em debate,
sempre que entender necessário, sendo-lhe assegurado o direito de vista dos processos em julgamento, podendo
solicitar as requisições e diligências que julgar convenientes;

VIII - instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da ordem jurídica ou o interesse público assim o exigir;

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IX - promover ou participar da instrução e conciliação em dissídios decorrentes da paralisação de serviços de
qualquer natureza, oficiando obrigatoriamente nos processos, manifestando sua concordância ou discordância, em
eventuais acordos firmados antes da homologação, resguardado o direito de recorrer em caso de violação à lei e à
Constituição Federal;

X - promover mandado de injunção, quando a competência for da Justiça do Trabalho;

XI - atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios de competência da Justiça do Trabalho;

XII - requerer as diligências que julgar convenientes para o correto andamento dos processos e para a melhor
solução das lides trabalhistas;

XIII - intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos segundo e terceiro graus de jurisdição da Justiça do
Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou organismo internacional.

Estas são as principais pegadinhas de prova:


Manifestação em processo trabalhista = o MPT pode se manifestar em qualquer fase do processo
trabalhista, seja fase de conhecimento, seja fase de execução. Nas pegadinhas de prova, há alternativas que
afirmam que essa manifestação seria restrita a apenas uma fase específica, como a fase de conhecimento, por
exemplo.

Ação civil pública = segundo a literalidade da lei, a ACP é para defender interesses coletivos. Há
pegadinhas de prova que acrescentam outras palavras, como por exemplo “interesses individuais e coletivos”.
Além disso, a ACP é cabível quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos. Porém,
há questões que vão afirmar, erroneamente, que também seria cabível quando desrespeitadas as normas
previstas na CLT – o que, segundo a literalidade da LC 75/1993, não está certo!

Nulidade de cláusula = o MPT proporá ações visando à nulidade de cláusulas de contrato, acordo coletivo
ou convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponíveis
dos trabalhadores. Já vi pegadinha substituindo “indisponíveis” por “disponíveis”.
Grupos vulneráveis = ao MPT cabe propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos
menores, incapazes e índios, decorrentes das relações de trabalho. Lembre-se de que são apenas esses três
grupos! Já vi questões acrescentando outros grupos, como “mulheres”, por exemplo. Não caia nessa
pegadinha!

Greve = cabe ao MPT instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da ordem jurídica ou o
interesse público assim o exigir. Perceba que não é preciso algum requisito como provocação pelo sindicato
patronal. Basta a defesa da ordem jurídica ou o interesse público assim o exigir.

Atuação como árbitro = a atuação do MPT como árbitro depende de solicitação das partes. Há questões
que informam, equivocadamente, que dependeria de determinação do Juiz do Trabalho. Há também questões
que informam que é vedado ao MPT atuar como árbitro. Fique esperto(a)! O MPT pode atuar como árbitro sim!
Porém, depende de solicitação das partes.

Se a parte for pessoa jurídica de direito público, Estado estrangeiro ou organismo internacional =
nesses casos, o MPT deve intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos segundo e terceiro graus de
jurisdição da Justiça do Trabalho. Nas provas, o examinador costuma trocar “obrigatoriamente” por

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“facultativamente”. Além disso, faz pegadinhas trocando palavras da expressão “segundo e terceiro graus de
jurisdição”. É importante ressaltar que “terceiro grau de jurisdição” não é uma expressão tecnicamente correta,
mas é assim que está na LC 75/1993 e é assim que a banca examinadora considera correto!

FCC – TRT 3ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2015 – Q535462

Em relação à competência e às formas de atuação, compete ao Ministério Público do Trabalho

a) promover ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses individuais e
coletivos, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos.

b) promover ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses coletivos, quando
desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos.

c) promover ação civil pública no âmbito da Justiça Comum, para defesa de interesses coletivos, quando
desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos.

d) promover ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses individuais e
coletivos, quando desrespeitadas as normas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho.
e) instaurar instância em caso de greve, desde que provocado pelo sindicato patronal.
RESOLUÇÃO:

A – Errada. Não são “interesses individuais e coletivos”, mas apenas “interesses coletivos”.
LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) III - promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa
de INTERESSES COLETIVOS, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos;

B – Correta. Compete ao MPT promover ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de
interesses coletivos, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) III - promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa
de INTERESSES COLETIVOS, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos;

C – Errada. Não é “no âmbito da Justiça Comum”, mas sim no âmbito da Justiça do Trabalho.
D – Errada. Não são “interesses individuais e coletivos”, mas apenas “interesses coletivos”. Além disso, não é
somente quando “quando desrespeitadas as normas previstas na CLT”, mas sim quando desrespeitados
direitos sociais garantidos na Constituição Federal.

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E – Errada. A instauração de instância em caso de greve não depende de provocação pelo sindicato patronal.
Basta a defesa da ordem jurídica ou o interesse público assim o exigir.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) VIII - instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da ordem jurídica
ou o interesse público assim o exigir;
Gabarito: B

O artigo 84 da LC 75/1993 também apresenta algumas incumbências do MPT. Neste ponto, o que
costuma ser abordado em provas é o inciso IV: lembre-se de que o MPT tem a prerrogativa processual de ser
cientificado pessoalmente das decisões proferidas pela Justiça do Trabalho, nas causas em que o órgão tenha
intervido ou emitido parecer escrito.

Art. 84 - Incumbe ao Ministério Público do Trabalho, no âmbito das suas atribuições, exercer as funções institucionais
previstas nos Capítulos I, II, III e IV do Título I, especialmente:

I - integrar os órgãos colegiados previstos no § 1º do art. 6º, que lhes sejam pertinentes;

II - instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos, sempre que cabíveis, para assegurar a
observância dos direitos sociais dos trabalhadores;

III - requisitar à autoridade administrativa federal competente, dos órgãos de proteção ao trabalho, a instauração de
procedimentos administrativos, podendo acompanhá-los e produzir provas;

IV - ser cientificado pessoalmente das decisões proferidas pela Justiça do Trabalho, nas causas em que o órgão tenha
intervido ou emitido parecer escrito;

V - exercer outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, desde que compatíveis com sua finalidade.

CESPE/ CEBRASPE – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2013 – Q1188083

Constitui prerrogativa processual dos membros do Ministério Público do Trabalho o recebimento de intimação,
pessoalmente, nos autos em qualquer processo e grau de jurisdição nos feitos em que tiver de oficiar.
RESOLUÇÃO:

Os membros do MPT têm a prerrogativa de receber intimação pessoalmente nos autos em qualquer processo
e grau de jurisdição nos feitos em que tiver de oficiar.
LC 75/1993, art. 84. Incumbe ao Ministério Público do Trabalho, no âmbito das suas atribuições, exercer as funções
institucionais previstas nos Capítulos I, II, III e IV do Título I, especialmente: (...) IV - ser cientificado pessoalmente
das decisões proferidas pela Justiça do Trabalho, nas causas em que o órgão tenha intervido ou emitido parecer
escrito;

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Gabarito: Certo

Órgãos do MPT
Há oito órgãos que compõem o MPT, que estão descritos no artigo 85 da LC 75/1993. Os artigos
subsequentes apresentarão as peculiaridades e atribuições de cada órgão.

Procurador-
Geral do
Trabalho
Colégio de
Procuradores
Procuradores
do Trabalho
do Trabalho

Procuradores órgãos
Regionais do CSMPT
Trabalho do MPT

Subprocura Câmara de
dores-Gerais Coordenação e
do Trabalho Revisão

Corregedoria

Art. 85 - São órgãos do Ministério Público do Trabalho:

I - o Procurador-Geral do Trabalho;

II - o Colégio de Procuradores do Trabalho;

III - o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho;

IV - a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho;

V - a Corregedoria do Ministério Público do Trabalho;

VI - os Subprocuradores-Gerais do Trabalho;

VII - os Procuradores Regionais do Trabalho;

VIII - os Procuradores do Trabalho.

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Entre os órgãos do Ministério Público do Trabalho está o Conselho Nacional do Ministério Público.

RESOLUÇÃO:

O Conselho Nacional do Ministério Público NÃO é um dos oito órgãos do MPT previstos no artigo 85 da LC
75/1993. Trata-se de um órgão externo ao qual compete o controle da atuação administrativa e financeira do
Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros.

CF, art. 130-A, § 2º - Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e
financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros...

LC 75/1993, art. 85 - São órgãos do Ministério Público do Trabalho:


I - o Procurador-Geral do Trabalho;

II - o Colégio de Procuradores do Trabalho;


III - o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho;
IV - a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho;

V - a Corregedoria do Ministério Público do Trabalho;

VI - os Subprocuradores-Gerais do Trabalho;
VII - os Procuradores Regionais do Trabalho;

VIII - os Procuradores do Trabalho.


Gabarito: Errado

Você percebeu que dos 8 “órgãos” mencionados no artigo 85, 4 deles são, na verdade, “pessoas”? Pois é!
São alguns dos cargos existentes no MPT, que são: o Procurador-Geral do Trabalho, os Subprocuradores-Gerais
do Trabalho, os Procuradores Regionais do Trabalho e os Procuradores do Trabalho. É importante destacar que
o cargo inicial da carreira é o de Procurador do Trabalho e o do último nível o de Subprocurador-Geral do
Trabalho.

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Subprocurador-Geral do Trabalho
(último nível)

Procuradores Regionais do Trabalho

Procuradores do Trabalho
(cargo inicial)

Art. 86 - A carreira do Ministério Público do Trabalho será constituída pelos cargos de Subprocurador-Geral do
Trabalho, Procurador Regional do Trabalho e Procurador do Trabalho.

Parágrafo único. O cargo inicial da carreira é o de Procurador do Trabalho e o do último nível o de Subprocurador-
Geral do Trabalho.

CESPE/ CEBRASPE – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Execução de Mandados – 2009 – Q19483

A carreira do Ministério Público do Trabalho será constituída pelos cargos de subprocurador-geral do trabalho,
procurador regional do trabalho e procurador do trabalho, sendo que o cargo inicial da carreira é o de
procurador do trabalho e o do último nível, o de subprocurador-geral do trabalho.

RESOLUÇÃO:
A assertiva menciona corretamente os 3 cargos que compõem a carreira do MPT, que são:

- subprocurador-geral do trabalho (último nível)


- procurador regional do trabalho
- procurador do trabalho (cargo inicial)

LC 75/1993, art. 86. A carreira do Ministério Público do Trabalho será constituída pelos cargos de Subprocurador-
Geral do Trabalho, Procurador Regional do Trabalho e Procurador do Trabalho. Parágrafo único. O cargo inicial da
carreira é o de Procurador do Trabalho e o do último nível o de Subprocurador-Geral do Trabalho.

Gabarito: Certo

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Procurador-Geral do Trabalho
No artigo anterior, vimos que a carreira do MPT será constituída por três cargos: Procurador do Trabalho
(carreira inicial), Procurador Regional do Trabalho e Subprocurador-Geral do Trabalho (último nível). Esses
cargos são caracterizados como “de carreira” porque quem detém esses cargos ingressou mediante concurso
público para Procurador do Trabalho (que é o cargo inicial) e foi sendo promovido.

E o chefe do MPT, denominado Procurador-Geral do Trabalho, de onde ele vem? O PGT é integrante do
MPT. Porém, ele não é “promovido” para esse cargo. Ele não ingressa no MPT mediante concurso público, mas
sim mediante nomeação pelo Procurador-Geral da República, que é o chefe do MPU.

É muito importante memorizar os requisitos para ser PGT, que estão descritos no artigo 88 da LC
75/1993. Quanto ao tempo de carreira, por exemplo, há uma importante observação: no quinto constitucional,
a regra é de 10 anos de carreira. Porém, para ser PGT, a regra é de apenas 05 anos de carreira. Não vai
confundir, hein?! Aliás, preparei uma tabela antipegadinhas sobre o artigo 88:

Requisitos para ser PGT As principais pegadinhas de concurso

Nomeado pelo Procurador-Geral da República Nomeado pelo Presidente da República

Com mais de 35 anos de idade Com mais de 30 anos de idade

Com mais de 05 anos de carreira Com mais de 10 anos de carreira

integrante de lista tríplice integrante de lista sêxtupla

voto plurinominal, facultativo e secreto voto nominal, obrigatório e aberto

Voto pelo Colégio de Procuradores Voto por qualquer outro órgão

Mandato de 2 anos Mandato de 1 ano

É permitida 1 recondução Não é permitida recondução

Art. 87 - O Procurador-Geral do Trabalho é o Chefe do Ministério Público do Trabalho.

Art. 88 - O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República, dentre integrantes da
instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida
mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores para um mandato de dois anos,
permitida uma recondução, observado o mesmo processo. Caso não haja número suficiente de candidatos com mais
de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem contar mais de dois anos na carreira.

Parágrafo único. A exoneração do Procurador-Geral do Trabalho, antes do término do mandato, será proposta ao
Procurador-Geral da República pelo Conselho Superior, mediante deliberação obtida com base em voto secreto de
dois terços de seus integrantes.

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FCC – TRT 3ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2015 – Q537531

O Chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador-Geral do Trabalho, nomeado pelo

a) Presidente da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta anos de idade e de dez anos
na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto nominal, obrigatório e secreto, pelo Colégio dos
Procuradores para um mandato de três anos, permitida uma recondução.

b) Procurador-Geral da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade
e de cinco anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e
secreto, pelo Colégio dos Procuradores para um mandato de dois anos, permitida uma recondução.
c) Procurador-Geral da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta anos de idade e de cinco
anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto nominal, obrigatório e aberto, pelos
Subprocuradores para um mandato de quatro anos, sem direito à recondução.

d) Presidente da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de dez
anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, obrigatório e secreto, pelos
Subprocuradores para um mandato de quatro anos, permitida uma recondução.

e) Colégio de Procuradores da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de
idade e de dez anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto nominal, facultativo e
aberto, pelos Subprocuradores para um mandato de dois anos, permitidas duas reconduções.

RESOLUÇÃO:
A – Errada. A nomeação do PGT não é feita pelo Presidente da República, mas sim pelo PGR. Além disso, a
idade mínima é 35 anos, o tempo mínimo de carreira é 05 anos, o voto é plurinominal e facultativo e o mandato
é de 02 anos.

B – Correta. O PGT é nomeado pelo Procurador-Geral da República, dentre integrantes da instituição, com mais
de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto
plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio dos Procuradores para um mandato de dois anos, permitida
uma recondução.
LC 75/1993, art. 88. O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República, dentre
integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, integrante de lista
tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores para um mandato
de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo processo. Caso não haja número suficiente de
candidatos com mais de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem contar mais de dois anos na
carreira.

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C – Errada. A idade mínima é 35 anos. O voto é plurinominal, facultativo e secreto. A votação é feita pelo Colégio
de Procuradores. O mandato é de apenas 02 anos.

D – Errada. A nomeação do PGT não é feita pelo Presidente da República, mas sim pelo PGR. Além disso, o
tempo mínimo de carreira é 05 anos, o voto é facultativo, a votação é feita pelo Colégio de Procuradores e o
mandato é de apenas 02 anos.
E – Errada. A nomeação do PGT é feita pelo PGR. Além disso, o tempo mínimo de carreira é 05 anos, o voto é
plurinominal e secreto, a votação é feita pelo Colégio de Procuradores e é permita apenas uma recondução.

Gabarito: B

Quem substitui o PGT nos casos de impedimento e vacância?

O impedimento consiste na impossibilidade de atuar no cargo em virtude de uma situação momentânea,


como por exemplo afastamento por exigência médica. A vacância, por sua vez, é o fato de o cargo estar vago,
em virtude de um fato como a morte, por exemplo. Para cada caso, haverá uma solução, conforme descrito no
artigo 89 da LC 75/1993, desta forma:

PGT designa um dos Subprocuradores-Gerais do


impedimento Trabalho para ser Vice

Vice-Presidente do Conselho Superior exercerá o


vacância cargo de PGT até o provimento definitivo do cargo

Art. 89 - O Procurador-Geral do Trabalho designará, dentre os Subprocuradores-Gerais do Trabalho, o Vice-


Procurador-Geral do Trabalho, que o substituirá em seus impedimentos. Em caso de vacância, exercerá o cargo o
Vice-Presidente do Conselho Superior, até o seu provimento definitivo.

Quais são as competências e atribuições do PGT?

Os artigos 90 e 91 apresentam competências e atribuições do Procurador-Geral do Trabalho.

Art. 90 - Compete ao Procurador-Geral do Trabalho exercer as funções atribuídas ao Ministério Público do Trabalho
junto ao Plenário do Tribunal Superior do Trabalho, propondo as ações cabíveis e manifestando-se nos processos de
sua competência.

Art. 91 - São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho:

I - representar o Ministério Público do Trabalho;

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II - integrar, como membro nato, e presidir o Colégio de Procuradores do Trabalho, o Conselho Superior do Ministério
Público do Trabalho e a Comissão de Concurso;

III - nomear o Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo Conselho
Superior;

IV - designar um dos membros e o Coordenador da Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do


Trabalho;

V - designar, observados os critérios da lei e os estabelecidos pelo Conselho Superior, os ofícios em que exercerão
suas funções os membros do Ministério Público do Trabalho;

VI - designar o Chefe da Procuradoria Regional do Trabalho dentre os Procuradores Regionais do Trabalho lotados
na respectiva Procuradoria Regional;

VII - decidir, em grau de recurso, os conflitos de atribuição entre os órgãos do Ministério Público do Trabalho;

VIII - determinar a abertura de correição, sindicância ou inquérito administrativo;

IX - determinar a instauração de inquérito ou processo administrativo contra servidores dos serviços auxiliares;

X - decidir processo disciplinar contra membro da carreira ou servidor dos serviços auxiliares, aplicando as sanções
que sejam de sua competência;

XI - decidir, atendendo a necessidade do serviço, sobre:

a) remoção a pedido ou por permuta;

b) alteração parcial da lista bienal de designações;

XII - autorizar o afastamento de membros do Ministério Público do Trabalho, ouvido o Conselho Superior, nos casos
previstos em lei;

XIII - dar posse aos membros do Ministério Público do Trabalho;

XIV - designar membro do Ministério Público do Trabalho para:

a) funcionar nos órgãos em que a participação da Instituição seja legalmente prevista, ouvido o Conselho Superior;

b) integrar comissões técnicas ou científicas, relacionadas às funções da Instituição, ouvido o Conselho Superior;

c) assegurar a continuidade dos serviços, em caso de vacância, afastamento temporário, ausência, impedimento ou
suspeição do titular, na inexistência ou falta do substituto designado;

XV - homologar, ouvido o Conselho Superior, o resultado do concurso para ingresso na carreira;

XVI - fazer publicar aviso de existência de vaga, na lotação e na relação bienal de designações;

XVII - propor ao Procurador-Geral da República, ouvido o Conselho Superior, a criação e extinção de cargos da carreira
e dos ofícios em que devam ser exercidas suas funções;

XVIII - elaborar a proposta orçamentária do Ministério Público do Trabalho, submetendo-a, para aprovação, ao
Conselho Superior;

XIX - encaminhar ao Procurador-Geral da República a proposta orçamentária do Ministério Público do Trabalho, após
sua aprovação pelo Conselho Superior;

XX - organizar a prestação de contas do exercício anterior, encaminhando-a ao Procurador-Geral da República;

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XXI - praticar atos de gestão administrativa, financeira e de pessoal;

XXII - elaborar o relatório de atividades do Ministério Público do Trabalho;

XXIII - coordenar as atividades do Ministério Público do Trabalho;

XXIV - exercer outras atribuições previstas em lei.

Art. 92 - As atribuições do Procurador-Geral do Trabalho, previstas no artigo anterior, poderão ser delegadas:

I - ao Coordenador da Câmara de Coordenação e Revisão, as dos incisos XIV, alínea c, e XXIII;

II - aos Chefes das Procuradorias Regionais do Trabalho nos Estados e no Distrito Federal, as dos incisos I, XIV, alínea
c, XXI e XXIII.

É importante saber qual das atribuições do artigo 91 podem ser delegadas e para quem podem ser
delegadas. Essas informações constam no artigo 92 e estão sintetizadas nesta tabela:

Atribuições que o PGT pode delegar:

Para o Coordenador da Câmara de Coordenação e Para os Chefes das Procuradorias Regionais do


Revisão Trabalho nos Estados e no DF

-- - representar o Ministério Público do Trabalho.


- designar membro do Ministério Público do - designar membro do Ministério Público do
Trabalho para assegurar a continuidade dos serviços, Trabalho para assegurar a continuidade dos serviços,
em caso de vacância, afastamento temporário, em caso de vacância, afastamento temporário,
ausência, impedimento ou suspeição do titular, na ausência, impedimento ou suspeição do titular, na
inexistência ou falta do substituto designado. inexistência ou falta do substituto designado.

-- - praticar atos de gestão administrativa, financeira e


de pessoal.

- coordenar as atividades do Ministério Público do - coordenar as atividades do Ministério Público do


Trabalho. Trabalho.

FCC – TRT 23ª Região – Juiz do Trabalho Substituto – 2015 – Q548992

Considere:

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I. O Procurador-Geral do Trabalho designará, dentre os Subprocuradores-Gerais do Trabalho, o Vice
Procurador-Geral do Trabalho, que o substituirá em seus impedimentos. Em caso de vacância, exercerá o cargo
o Vice-Presidente do Conselho Superior, até o seu provimento definitivo.

II. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho, dentre outras, nomear o Corregedor-Geral do Ministério
Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo Conselho Superior; determinar a abertura de correição,
sindicância ou inquérito administrativo; decidir, atendendo a necessidade do serviço, sobre: a) remoção a
pedido ou por permuta; b) alteração parcial da lista bienal de designações; e, propor ao Procurador-Geral da
República, ouvido o Conselho Superior, a criação e extinção de cargos da carreira e dos ofícios em que devam
ser exercidas suas funções.
III. O Procurador-Geral do Trabalho poderá delegar aos Chefes das Procuradorias Regionais do Trabalho nos
Estados e no Distrito Federal, a atribuição de representar o Ministério Público do Trabalho; designar membro
do Ministério Público do Trabalho assegurar a continuidade dos serviços, em caso de vacância, afastamento
temporário, ausência, impedimento ou suspeição do titular, na inexistência ou falta do substituto designado;
praticar atos de gestão administrativa, financeira e de pessoal e coordenar as atividades do Ministério Público
do Trabalho.
Está correto o que consta em

a) II e III, apenas.

b) I e III, apenas.

c) I, II e III.
d) I e II, apenas.
e) III, apenas.

RESOLUÇÃO:
I – Correta. O Procurador-Geral do Trabalho designará, dentre os Subprocuradores-Gerais do Trabalho, o Vice
Procurador-Geral do Trabalho, que o substituirá em seus impedimentos. Em caso de vacância, exercerá o cargo
o Vice-Presidente do Conselho Superior, até o seu provimento definitivo.

LC 75/1993, art. 89. O Procurador-Geral do Trabalho designará, dentre os Subprocuradores-Gerais do Trabalho, o


Vice-Procurador-Geral do Trabalho, que o substituirá em seus impedimentos. Em caso de vacância, exercerá o
cargo o Vice-Presidente do Conselho Superior, até o seu provimento definitivo.

II – Correta. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho, dentre outras, nomear o Corregedor-Geral do


Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo Conselho Superior; determinar a abertura
de correição, sindicância ou inquérito administrativo; decidir, atendendo a necessidade do serviço, sobre: a)
remoção a pedido ou por permuta; b) alteração parcial da lista bienal de designações; e, propor ao Procurador-
Geral da República, ouvido o Conselho Superior, a criação e extinção de cargos da carreira e dos ofícios em que
devam ser exercidas suas funções.
LC 75/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...)

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III - nomear o Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo Conselho
Superior; (...)

VIII - determinar a abertura de correição, sindicância ou inquérito administrativo; (...)

XI - decidir, atendendo a necessidade do serviço, sobre:

a) remoção a pedido ou por permuta;


b) alteração parcial da lista bienal de designações; (...)
XVII - propor ao Procurador-Geral da República, ouvido o Conselho Superior, a criação e extinção de cargos da
carreira e dos ofícios em que devam ser exercidas suas funções;

III – Correta. O Procurador-Geral do Trabalho poderá delegar aos Chefes das Procuradorias Regionais do
Trabalho nos Estados e no Distrito Federal, a atribuição de representar o Ministério Público do Trabalho;
designar membro do Ministério Público do Trabalho assegurar a continuidade dos serviços, em caso de
vacância, afastamento temporário, ausência, impedimento ou suspeição do titular, na inexistência ou falta do
substituto designado; praticar atos de gestão administrativa, financeira e de pessoal e coordenar as atividades
do Ministério Público do Trabalho.
LC 75/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho:

I - representar o Ministério Público do Trabalho; (...)

XIV - designar membro do Ministério Público do Trabalho para: (...) c) assegurar a continuidade dos serviços, em
caso de vacância, afastamento temporário, ausência, impedimento ou suspeição do titular, na inexistência ou falta
do substituto designado; (...)
XXI - praticar atos de gestão administrativa, financeira e de pessoal; (...)

XXIII - coordenar as atividades do Ministério Público do Trabalho;

LC 75/1993, art. 92. As atribuições do Procurador-Geral do Trabalho, previstas no artigo anterior, poderão ser
delegadas: (...) II - aos Chefes das Procuradorias Regionais do Trabalho nos Estados e no Distrito Federal, as dos
incisos I, XIV, alínea c, XXI e XXIII.
Gabarito: C

Colégio de Procuradores do Trabalho


Um dos órgãos do MPT é o “Colégio de Procuradores”. Apesar do nome “colégio”, não tem nada a ver
com “escola”! A palavra “colégio” tem origem no latim "collegium", derivado de "colligere", que significa
"reunir".

O Colégio de Procuradores é- um órgão deliberativo da administração do MPT, presidido pelo PGT. Sua
principal atribuição é elaborar listas com nomes sugeridos para composição do TST (lista sêxtupla), dos TRT’s
(lista sêxtupla) e para a escolha do PGT (lista tríplice).

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Art. 93 - O Colégio de Procuradores do Trabalho, presidido pelo Procurador-Geral do Trabalho, é integrado por todos
os membros da carreira em atividade no Ministério Público do Trabalho.

Art. 94 - São atribuições do Colégio de Procuradores do Trabalho:

I - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista tríplice para a escolha do Procurador-Geral do
Trabalho;

II - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para a composição do Tribunal
Superior do Trabalho, sendo elegíveis os membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos na
carreira, tendo mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

III - elaborar, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para os Tribunais Regionais do
Trabalho, dentre os Procuradores com mais de dez anos de carreira;

IV - eleger, dentre os Subprocuradores-Gerais do Trabalho e mediante voto plurinominal, facultativo e secreto,


quatro membros do Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho.

§ 1º Para os fins previstos nos incisos deste artigo, prescindir-se-á de reunião do Colégio de Procuradores,
procedendo-se segundo dispuser o seu Regimento Interno, exigido o voto da maioria absoluta dos eleitores.

§ 2º Excepcionalmente, em caso de interesse relevante da Instituição, o Colégio de Procuradores reunir-se-á em local


designado pelo Procurador-Geral do Trabalho, desde que convocado por ele ou pela maioria de seus membros.

§ 3º O Regimento Interno do Colégio de Procuradores do Trabalho disporá sobre seu funcionamento.

FCC – TRT 5ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2013 – Q350502

Dentre as atribuições do Procurador-Geral do Trabalho, não se inclui

a) elaborar lista sêxtupla para os Tribunais Regionais do Trabalho, dentre os Procuradores com mais de dez
anos de carreira.

b) determinar a instauração de inquérito ou processo administrativo contra servidores dos serviços auxiliares.

c) nomear o Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo Conselho
Superior.

d) determinar a abertura de correição, sindicância ou inquérito administrativo.

e) designar o Chefe da Procuradoria Regional do Trabalho dentre os Procuradores Regionais do Trabalho


lotados na respectiva Procuradoria Regional.

RESOLUÇÃO:
A – Errada. Não é o Procurador-Geral do Trabalho quem elabora a lista sêxtupla. Trata-se de uma atribuição do
Colégio de Procuradores do Trabalho.

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LC 95/1993, art. 94. São atribuições do Colégio de Procuradores do Trabalho: (...) III - elaborar, mediante voto
plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para os Tribunais Regionais do Trabalho, dentre os Procuradores
com mais de dez anos de carreira;

B – Correta. Uma das atribuições do Procurador-Geral do Trabalho é determinar a instauração de inquérito ou


processo administrativo contra servidores dos serviços auxiliares.
LC 95/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...) IX - determinar a instauração de inquérito
ou processo administrativo contra servidores dos serviços auxiliares;

C – Correta. Uma das atribuições do Procurador-Geral do Trabalho é nomear o Corregedor-Geral do Ministério


Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo Conselho Superior.
LC 95/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...) III - nomear o Corregedor-Geral do
Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo Conselho Superior;

D – Correta. Uma das atribuições do Procurador-Geral do Trabalho é determinar a abertura de correição,


sindicância ou inquérito administrativo.

LC 95/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...) VIII - determinar a abertura de correição,
sindicância ou inquérito administrativo;

E – Correta. Uma das atribuições do Procurador-Geral do Trabalho é designar o Chefe da Procuradoria Regional
do Trabalho dentre os Procuradores Regionais do Trabalho lotados na respectiva Procuradoria Regional.
LC 95/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...) VI - designar o Chefe da Procuradoria
Regional do Trabalho dentre os Procuradores Regionais do Trabalho lotados na respectiva Procuradoria Regional;
Gabarito: A

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Conselho Superior do MPT
O Conselho Superior do MPT é o órgão máximo de deliberação do MPT. Além de editar orientações
normativas, o Conselho avalia a atuação dos procuradores. O Conselho é presidido pelo PGT e composto por
10 membros, na forma descrita no artigo 95.

Vice-Procurador-Geral do
Procurador-Geral do Trabalho
Trabalho

Conselho Superior
MPT

4 Subprocuradores-Gerais do
4 Subprocuradores-Gerais do
Trabalho, eleitos pelo Colégio
Trabalho, eleitos por seus pares
de Procuradores do Trabalho

Art. 95 - O Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho, presidido pelo Procurador-Geral do Trabalho, tem a
seguinte composição:

I - o Procurador-Geral do Trabalho e o Vice-Procurador-Geral do Trabalho, que o integram como membros natos;

II - quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho, eleitos para um mandato de dois anos, pelo Colégio de Procuradores
do Trabalho, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, permitida uma reeleição;

III - quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho, eleitos para um mandato de dois anos, por seus pares, mediante
voto plurinominal, facultativo e secreto, permitida uma reeleição.

§ 1º Serão suplentes dos membros de que tratam os incisos II e III os demais votados, em ordem decrescente,
observados os critérios gerais de desempate.

§ 2º O Conselho Superior elegerá o seu Vice-Presidente, que substituirá o Presidente em seus impedimentos e em
caso de vacância.

FCC – TRT 20ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2016 – Q762922

O Ministério Público da União, organizado por Lei Complementar, é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, compreendendo em sua estrutura o Ministério Público do Trabalho. Sobre a
organização desse último, é correto afirmar que

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a) os Procuradores Regionais do Trabalho poderão atuar tanto nos Tribunais Regionais do Trabalho quanto nas
Varas do Trabalho, de forma residual.

b) o chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador-Geral da República indicado em lista tríplice pelos
seus pares e nomeado pelo Congresso Nacional.

c) dentre os órgãos do Ministério Público do Trabalho estão o Colégio de Procuradores do Trabalho, a Câmara
de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho e a Corregedoria do Ministério Público do
Trabalho.

d) os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão designados para oficiar junto ao Tribunal Regional do Trabalho
da 10ª Região – Distrito Federal, com sede em Brasília.
e) o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho será composto pelo Procurador-Geral do Trabalho, o
Vice Procurador-Geral do Trabalho, quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho e quatro procuradores
regionais do trabalho, todos eleitos pelos seus pares.

RESOLUÇÃO:

A – Errada. Os Procuradores Regionais do Trabalho atuam nos TRT’s.


LC 75/1993, art. 110 - Os Procuradores Regionais do Trabalho serão designados para oficiar junto aos Tribunais
Regionais do Trabalho.

B – Errada. O chefe do MPT é o Procurador-Geral do Trabalho, e não o Procurador-Geral da República, como


consta na alternativa. Além disso, o PGT é escolhido a partir de lista tríplice elaborada pelo Colégio de
Procuradores.
LC 75/1993, art. 87. O Procurador-Geral do Trabalho é o Chefe do Ministério Público do Trabalho.

Art. 88. O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República, dentre integrantes da
instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida
mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores para um mandato de dois anos,
permitida uma recondução, observado o mesmo processo. Caso não haja número suficiente de candidatos com
mais de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem contar mais de dois anos na carreira.

C – Correta. O Colégio de Procuradores do Trabalho, a Câmara de Coordenação e Revisão do MPT e a


Corregedoria do MPT são órgãos do MPT, dentre outros.

LC 75/1993, art. 85. São órgãos do Ministério Público do Trabalho:

I - o Procurador-Geral do Trabalho;
II - o Colégio de Procuradores do Trabalho;

III - o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho;

IV - a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho;


V - a Corregedoria do Ministério Público do Trabalho;

VI - os Subprocuradores-Gerais do Trabalho;

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VII - os Procuradores Regionais do Trabalho;

VIII - os Procuradores do Trabalho.

D – Errada. A atuação dos Subprocuradores-Gerais do Trabalho não é no TRT 10ª Região, mas sim no TST.

LC 75/1993, art. 107. Os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão designados para oficiar junto ao Tribunal
Superior do Trabalho e nos ofícios na Câmara de Coordenação e Revisão. Parágrafo único. A designação de
Subprocurador-Geral do Trabalho para oficiar em órgãos jurisdicionais diferentes do previsto para a categoria
dependerá de autorização do Conselho Superior.

E – Errada. São 04 Subprocuradores-Gerais do Trabalho eleitos pelo Colégio de Procuradores do trabalho, mais
04 Subprocuradores-Gerais do Trabalho eleitos por seus pares. Portanto, não são todos eleitos por seus pares.
LC 75/1993, art. 95. O Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho, presidido pelo Procurador-Geral do
Trabalho, tem a seguinte composição:

I - o Procurador-Geral do Trabalho e o Vice-Procurador-Geral do Trabalho, que o integram como membros natos;

II - quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho, eleitos para um mandato de dois anos, pelo Colégio de
Procuradores do Trabalho, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, permitida uma reeleição;
III - quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho, eleitos para um mandato de dois anos, por seus pares, mediante
voto plurinominal, facultativo e secreto, permitida uma reeleição.

Gabarito: C

Os artigos 96 a 98 apresentam peculiaridades acerca do Conselho Superior do MPT, tais como datas das
reuniões ordinárias, regras sobre a forma de votação e competência. Esses assuntos têm baixa incidência em
provas.

Art. 96 - O Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho reunir-se-á ordinariamente, uma vez por mês, em
dia previamente fixado, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Procurador-Geral do Trabalho ou por
proposta da maioria absoluta de seus membros.

Art. 97 - Salvo disposição em contrário, as deliberações do Conselho Superior serão tomadas por maioria de votos,
presente a maioria absoluta de seus membros.

§ 1º Em caso de empate, prevalecerá o voto do Presidente, exceto em matéria de sanções, caso em que prevalecerá
a solução mais favorável ao acusado.

§ 2º As deliberações do Conselho Superior serão publicadas no Diário da Justiça, exceto quando o Regimento Interno
determinar sigilo.

Art. 98 - Compete ao Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho:

I - exercer o poder normativo no âmbito do Ministério Público do Trabalho, observados os princípios desta lei
complementar, especialmente para elaborar e aprovar:

a) o seu Regimento Interno, o do Colégio de Procuradores do Trabalho e o da Câmara de Coordenação e Revisão do


Ministério Público do Trabalho;

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b) as normas e as instruções para o concurso de ingresso na carreira;

c) as normas sobre as designações para os diferentes ofícios do Ministério Público do Trabalho;

d) os critérios para distribuição de procedimentos administrativos e quaisquer outros feitos, no Ministério Público do
Trabalho;

e) os critérios de promoção por merecimento na carreira;

f) o procedimento para avaliar o cumprimento das condições do estágio probatório;

II - indicar os integrantes da Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho;

III - propor a exoneração do Procurador-Geral do Trabalho;

IV - destituir, por iniciativa do Procurador-Geral do Trabalho e pelo voto de dois terços de seus membros, antes do
término do mandato, o Corregedor-Geral;

V - elaborar a lista tríplice destinada à promoção por merecimento;

VI - elaborar a lista tríplice para Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho;

VII - aprovar a lista de antigüidade do Ministério Público do Trabalho e decidir sobre as reclamações a ela
concernentes;

VIII - indicar o membro do Ministério Público do Trabalho para promoção por antigüidade, observado o disposto no
art. 93, II, alínea d, da Constituição Federal;

IX - opinar sobre a designação de membro do Ministério Público do Trabalho para:

a) funcionar nos órgãos em que a participação da Instituição seja legalmente prevista;

b) integrar comissões técnicas ou científicas relacionadas às funções da Instituição;

X - opinar sobre o afastamento temporário de membro do Ministério Público do Trabalho;

XI - autorizar a designação, em caráter excepcional, de membros do Ministério Público do Trabalho, para exercício
de atribuições processuais perante juízos, tribunais ou ofícios diferentes dos estabelecidos para cada categoria;

XII - determinar a realização de correições e sindicâncias e apreciar os relatórios correspondentes;

XIII - determinar a instauração de processos administrativos em que o acusado seja membro do Ministério Público do
Trabalho, apreciar seus relatórios e propor as medidas cabíveis;

XIV - determinar o afastamento do exercício de suas funções, de membro do Ministério Público do Trabalho,
indiciado ou acusado em processo disciplinar, e o seu retorno;

XV - designar a comissão de processo administrativo em que o acusado seja membro do Ministério Público do
Trabalho;

XVI - decidir sobre o cumprimento do estágio probatório por membro do Ministério Público do Trabalho,
encaminhando cópia da decisão ao Procurador-Geral da República, quando for o caso, para ser efetivada sua
exoneração;

XVII - decidir sobre remoção e disponibilidade de membro do Ministério Público do Trabalho, por motivo de interesse
público;

XVIII - autorizar, pela maioria absoluta de seus membros, que o Procurador-Geral da República ajuíze a ação de perda
de cargo contra membro vitalício do Ministério Público do Trabalho, nos casos previstos em lei;

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XIX - opinar sobre os pedidos de reversão de membro da carreira;

XX - aprovar a proposta de lei para o aumento do número de cargos da carreira e dos ofícios;

XXI - deliberar sobre a realização de concurso para o ingresso na carreira, designar os membros da Comissão de
Concurso e opinar sobre a homologação dos resultados;

XXII - aprovar a proposta orçamentária que integrará o projeto de orçamento do Ministério Público da União;

XXIII - exercer outras funções atribuídas em lei.

§ 1º Aplicam-se ao Procurador-Geral e aos demais membros do Conselho Superior as normas processuais em geral,
pertinentes aos impedimentos e suspeição dos membros do Ministério Público.

§ 2º As deliberações relativas aos incisos I, alíneas a e e, XI, XIII, XIV, XV e XVII somente poderão ser tomadas com o
voto favorável de dois terços dos membros do Conselho Superior.

Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho


A Câmara de Coordenação e Revisão do MPT tem a finalidade de coordenar, integrar e revisar o
exercício funcional do MPT. Uma das incumbências desse órgão é decidir os conflitos de atribuição entre os
órgãos do MPT. Veja um exemplo de ata de reunião da Câmara:

Art. 99 - A Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho é um órgão de coordenação, de


integração e de revisão do exercício funcional na Instituição.

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Art. 100 - A Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho será organizada por ato normativo,
e o Regimento Interno, que disporá sobre seu funcionamento, será elaborado pelo Conselho Superior.

Art. 101 - A Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho será composta por três membros
do Ministério Público do Trabalho, sendo um indicado pelo Procurador-Geral do Trabalho e dois pelo Conselho
Superior do Ministério Público do Trabalho, juntamente com seus suplentes, para um mandato de dois anos, sempre
que possível, dentre integrantes do último grau da carreira.

Art. 102 - Dentre os integrantes da Câmara de Coordenação e Revisão, um deles será designado pelo Procurador-
Geral para a função executiva de Coordenador.

Art. 103 - Compete à Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho:

I - promover a integração e a coordenação dos órgãos institucionais do Ministério Público do Trabalho, observado o
princípio da independência funcional;

II - manter intercâmbio com órgãos ou entidades que atuem em áreas afins;

III - encaminhar informações técnico-jurídicas aos órgãos institucionais do Ministério Público do Trabalho;

IV - resolver sobre a distribuição especial de feitos e procedimentos, quando a matéria, por sua natureza ou
relevância, assim o exigir;

V - resolver sobre a distribuição especial de feitos, que por sua contínua reiteração, devam receber tratamento
uniforme;

VI - decidir os conflitos de atribuição entre os órgãos do Ministério Público do Trabalho.

Parágrafo único. A competência fixada nos incisos IV e V será exercida segundo critérios objetivos previamente
estabelecidos pelo Conselho Superior.

Corregedoria do MPT
A Corregedoria do MPT é o órgão responsável pela fiscalização das atividades e da conduta dos membros
da instituição. É importante ressaltar que o Corregedor é nomeado pelo PGT dentre os Subprocuradores-Gerais
do Trabalho, integrantes de lista tríplice elaborada pelo Conselho Superior.

Art. 104 - A Corregedoria do Ministério Público do Trabalho, dirigida pelo Corregedor-Geral, é o órgão fiscalizador
das atividades funcionais e da conduta dos membros do Ministério Público.

Art. 105 - O Corregedor-Geral será nomeado pelo Procurador-Geral do Trabalho dentre os Subprocuradores-Gerais
do Trabalho, integrantes de lista tríplice elaborada pelo Conselho Superior, para mandato de dois anos, renovável
uma vez.

§ 1º Não poderão integrar a lista tríplice os membros do Conselho Superior.

§ 2º Serão suplentes do Corregedor-Geral os demais integrantes da lista tríplice, na ordem em que os designar o
Procurador-Geral.

§ 3º O Corregedor-Geral poderá ser destituído, por iniciativa do Procurador-Geral, antes do término do mandato,
pelo voto de dois terços dos membros do Conselho Superior.

Art. 106 - Incumbe ao Corregedor-Geral do Ministério Público:

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I - participar, sem direito a voto, das reuniões do Conselho Superior;

II - realizar, de ofício ou por determinação do Procurador-Geral ou do Conselho Superior, correições e sindicâncias,


apresentando os respectivos relatórios;

III - instaurar inquérito contra integrante da carreira e propor ao Conselho Superior a instauração do processo
administrativo conseqüente;

IV - acompanhar o estágio probatório dos membros do Ministério Público do Trabalho;

V - propor ao Conselho Superior a exoneração de membro do Ministério Público do Trabalho que não cumprir as
condições do estágio probatório.

CESPE – TRT 23ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2016 – Q614944

A Constituição Federal do Brasil prevê que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à
função jurisdicional do Estado. Sobre a organização do órgão na área trabalhista,

a) será exercida por membros do Ministério Público Federal e na sua falta pelo Ministério Público Federal, ante
a falta de previsão de órgão específico na área trabalhista.

b) o chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador Geral da Justiça, sendo eleito e sabatinado pelo
Congresso Nacional.
c) o chefe da Procuradoria Regional do Trabalho será designado dentre os Procuradores Regionais do Trabalho
lotados na respectiva Procuradoria Regional.

d) o Colégio de Procuradores do Trabalho será presidido pelo Corregedor-Geral do Ministério Público do


Trabalho, composto pelos Procuradores Regionais do Trabalho.
e) o Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho será eleito de forma direta por voto dos
Subprocuradores-Gerais do Trabalho e dos Procuradores Regionais do Trabalho.

RESOLUÇÃO:
A – Errada. Não há “falta de previsão de órgão específico na área trabalhista”. O artigo 128 da Constituição
Federal prevê expressamente o Ministério Público do Trabalho.

CF, art. 128. O Ministério Público abrange:

I - o Ministério Público da União, que compreende:

a) o Ministério Público Federal;

b) o Ministério Público do Trabalho;

c) o Ministério Público Militar;

d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

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B – Errada. O chefe do MPT não é o Procurador Geral da Justiça, mas sim o Procurador Geral do Trabalho.

LC 75/1993, art. 87. O Procurador-Geral do Trabalho é o Chefe do Ministério Público do Trabalho.

C – Correta. O chefe da Procuradoria Regional do Trabalho será designado dentre os Procuradores Regionais
do Trabalho lotados na respectiva Procuradoria Regional.

LC 75/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...) VI - designar o Chefe da Procuradoria
Regional do Trabalho dentre os Procuradores Regionais do Trabalho lotados na respectiva Procuradoria Regional;
D – Errada. O Colégio de Procuradores do Trabalho é presidido pelo Procurador-Geral do Trabalho, e não pelo
Corregedor-Geral do MPT.

LC 75/1993, art. 93. O Colégio de Procuradores do Trabalho, presidido pelo Procurador-Geral do Trabalho, é
integrado por todos os membros da carreira em atividade no Ministério Público do Trabalho.

E – Errada. O Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral do


Trabalho.

LC 75/1993, art. 105. O Corregedor-Geral será nomeado pelo Procurador-Geral do Trabalho dentre os
Subprocuradores-Gerais do Trabalho, integrantes de lista tríplice elaborada pelo Conselho Superior, para mandato
de dois anos, renovável uma vez.

Gabarito: C

Subprocuradores-Gerais
Vamos relembrar os três cargos de carreira do MPT:

Subprocurador-Geral do Trabalho
(último nível)

Procuradores Regionais do Trabalho

Procuradores do Trabalho
(cargo inicial)

Os próximos artigos apresentam explicações acerca dos três cargos, desta forma:

▪ Subprocuradores-Gerais do Trabalho (artigos 107 a 109)


▪ Procuradores Regionais do Trabalho (artigos 110 a 111)

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▪ Procuradores do Trabalho (artigos 112 a 113)

No tocante aos Subprocuradores-Gerais do Trabalho, é importante ressaltar que eles são designados para
oficiar junto ao Tribunal Superior do Trabalho e nos ofícios na Câmara de Coordenação e Revisão.

Art. 107 - Os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão designados para oficiar junto ao Tribunal Superior do
Trabalho e nos ofícios na Câmara de Coordenação e Revisão.

Parágrafo único. A designação de Subprocurador-Geral do Trabalho para oficiar em órgãos jurisdicionais diferentes
do previsto para a categoria dependerá de autorização do Conselho Superior.

Art. 108 - Cabe aos Subprocuradores-Gerais do Trabalho, privativamente, o exercício das funções de:

I - Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho;

II - Coordenador da Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho.

Art. 109 - Os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão lotados nos ofícios na Procuradoria-Geral do Trabalho.

Procuradores Regionais do Trabalho


Os Procuradores Regionais do Trabalho são designados para oficiar junto aos Tribunais Regionais do
Trabalho. Assim, cada procuradoria corresponde a uma região de TRT.

Art. 110 - Os Procuradores Regionais do Trabalho serão designados para oficiar junto aos Tribunais Regionais do
Trabalho.

Parágrafo único. Em caso de vaga ou de afastamento de Subprocurador-Geral do Trabalho por prazo superior a trinta
dias, poderá ser convocado pelo Procurador-Geral, mediante aprovação do Conselho Superior, Procurador Regional
do Trabalho para substituição.

Art. 111 - Os Procuradores Regionais do Trabalho serão lotados nos ofícios nas Procuradorias Regionais do Trabalho
nos Estados e no Distrito Federal.

FCC – TRT 20ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2016 – Q762922

O Ministério Público da União, organizado por Lei Complementar, é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, compreendendo em sua estrutura o Ministério Público do Trabalho. Sobre a
organização desse último, é correto afirmar que
a) os Procuradores Regionais do Trabalho poderão atuar tanto nos Tribunais Regionais do Trabalho quanto nas
Varas do Trabalho, de forma residual.

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b) o chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador-Geral da República indicado em lista tríplice pelos
seus pares e nomeado pelo Congresso Nacional.

c) dentre os órgãos do Ministério Público do Trabalho estão o Colégio de Procuradores do Trabalho, a Câmara
de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho e a Corregedoria do Ministério Público do
Trabalho.
d) os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão designados para oficiar junto ao Tribunal Regional do Trabalho
da 10ª Região – Distrito Federal, com sede em Brasília.

e) o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho será composto pelo Procurador-Geral do Trabalho, o
Vice Procurador-Geral do Trabalho, quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho e quatro procuradores
regionais do trabalho, todos eleitos pelos seus pares.

RESOLUÇÃO:

A – Errada. Os Procuradores Regionais do Trabalho atuam nos TRT’s.

LC 75/1993, art. 110 - Os Procuradores Regionais do Trabalho serão designados para oficiar junto aos Tribunais
Regionais do Trabalho.
B – Errada. O chefe do MPT é o Procurador-Geral do Trabalho, e não o Procurador-Geral da República, como
consta na alternativa. Além disso, o PGT é escolhido a partir de lista tríplice elaborada pelo Colégio de
Procuradores.
LC 75/1993, art. 87. O Procurador-Geral do Trabalho é o Chefe do Ministério Público do Trabalho.

Art. 88. O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República, dentre integrantes da
instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida
mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores para um mandato de dois anos,
permitida uma recondução, observado o mesmo processo. Caso não haja número suficiente de candidatos com
mais de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem contar mais de dois anos na carreira.

C – Correta. O Colégio de Procuradores do Trabalho, a Câmara de Coordenação e Revisão do MPT e a


Corregedoria do MPT são órgãos do MPT, dentre outros.

LC 75/1993, art. 85. São órgãos do Ministério Público do Trabalho:


I - o Procurador-Geral do Trabalho;

II - o Colégio de Procuradores do Trabalho;

III - o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho;

IV - a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho;

V - a Corregedoria do Ministério Público do Trabalho;

VI - os Subprocuradores-Gerais do Trabalho;
VII - os Procuradores Regionais do Trabalho;

VIII - os Procuradores do Trabalho.

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D – Errada. A atuação dos Subprocuradores-Gerais do Trabalho não é no TRT 10ª Região, mas sim no TST.

LC 75/1993, art. 107. Os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão designados para oficiar junto ao Tribunal
Superior do Trabalho e nos ofícios na Câmara de Coordenação e Revisão. Parágrafo único. A designação de
Subprocurador-Geral do Trabalho para oficiar em órgãos jurisdicionais diferentes do previsto para a categoria
dependerá de autorização do Conselho Superior.
E – Errada. São 04 Subprocuradores-Gerais do Trabalho eleitos pelo Colégio de Procuradores do trabalho, mais
04 Subprocuradores-Gerais do Trabalho eleitos por seus pares. Portanto, não são todos eleitos por seus pares.

LC 75/1993, art. 95. O Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho, presidido pelo Procurador-Geral do
Trabalho, tem a seguinte composição:
I - o Procurador-Geral do Trabalho e o Vice-Procurador-Geral do Trabalho, que o integram como membros natos;

II - quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho, eleitos para um mandato de dois anos, pelo Colégio de
Procuradores do Trabalho, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, permitida uma reeleição;

III - quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho, eleitos para um mandato de dois anos, por seus pares, mediante
voto plurinominal, facultativo e secreto, permitida uma reeleição.
Gabarito: C

Procuradores do Trabalho
Os procuradores do trabalho têm o cago inicial da carreira. São designados para funcionar junto aos
Tribunais Regionais do Trabalho e, na forma das leis processuais, nos litígios trabalhistas que envolvam,
especialmente, interesses de menores e incapazes.

Art. 112 - Os Procuradores do Trabalho serão designados para funcionar junto aos Tribunais Regionais do Trabalho
e, na forma das leis processuais, nos litígios trabalhistas que envolvam, especialmente, interesses de menores e
incapazes.

Parágrafo único. A designação de Procurador do Trabalho para oficiar em órgãos jurisdicionais diferentes dos
previstos para a categoria dependerá de autorização do Conselho Superior.

Art. 113 - Os Procuradores do Trabalho serão lotados nos ofícios nas Procuradorias Regionais do Trabalho nos Estados
e no Distrito Federal.

Unidades de Lotação e de Administração


Os últimos artigos da LC 75/1993 que tratam do MPT apresentam regras relativas às unidades de lotação
e de Administração. Ressalto que se trata de tema de baixa incidência em provas.

Art. 114 - Os ofícios na Procuradoria-Geral do Trabalho e nas Procuradorias Regionais do Trabalho nos Estados e no
Distrito Federal são unidades de lotação e de administração do Ministério Público do Trabalho.

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Art. 115 - A estrutura básica das unidades de lotação e de administração será organizada por regulamento, nos
termos da lei.

Terminamos a parte teórica da aula. Agora vamos resolver algumas questões de prova!

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Questões de prova comentadas


Juiz do Trabalho, serviços auxiliares e perito

1. FCC – TRE/RN – Técnico Judiciário Área Administrativa – 2011 – Q87632

Os juízes gozam da garantia da vitaliciedade, que,


a) no primeiro grau, só será adquirida após três anos de exercício.

b) no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício.

c) será sempre adquirida após cinco anos de exercício, independente do grau.


d) será sempre adquirida após três anos de exercício, independente do grau.

e) no primeiro grau, só será adquirida após cinco anos de exercício.

RESOLUÇÃO:

Os juízes gozam da garantia da vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de
exercício.

CF, art. 95 - Os juízes gozam das seguintes garantias:

I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo,
nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial
transitada em julgado;

Gabarito: B

2. Cespe/ Cebraspe – PGE/CE – Procurador do Estado – 2021 – Q1866733


O juiz será suspeito se:

a) a parte ré for instituição de ensino na qual ele ministre aulas.


b) o autor for seu primo.

c) o autor for cliente de escritório de advocacia de seu cônjuge.


d) o réu for credor do seu cônjuge.
RESOLUÇÃO:

A – Errada. Se a parte ré for instituição de ensino na qual o juiz ministra aulas, o juiz é impedido.

CPC, art. 144 - Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: (...) VII - em que figure
como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de
serviços;

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B – Errada. Se o autor do processo for primo do juiz, não há qualquer impedimento. O grau de parentesco que
gera o impedimento é somente até o 3º grau, como por exemplo tios. Os primos são parentes de 4º grau e,
portanto, se forem parte no processo tal fato não configura impedimento.

CPC, art. 144 - Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: (...) IV - quando for
parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou
colateral, até o terceiro grau, inclusive;
C – Errada. Se o autor do processo for cliente de escritório de advocacia do cônjuge do juiz, o juiz é impedido.

CPC, art. 144 - Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: (...) VIII - em que figure
como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em
linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;

D – Correta. Se o réu for credor do cônjuge do juiz, o juiz é suspeito.

CPC, art. 145 - Há suspeição do juiz: (...) III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge
ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;

Gabarito: D

3. FCC – TRT 16ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2014 – Q392919

No tocante ao Procedimento Sumaríssimo, dispõe o artigo 852-D da CLT que: O juiz dirigirá o processo com
liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado o ônus probatório de cada litigante,
podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para
apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica. Neste caso, está presente o Princípio
a) da Imediatidade.

b) Dispositivo.

c) da Identidade física do juiz.

d) Inquisitivo.
e) do Juiz natural.

RESOLUÇÃO:

Segundo o princípio inquisitivo, o órgão julgador impulsionará o processo após seu início. No Processo do
Trabalho, o princípio inquisitivo é notório no artigo 852-D da CLT, mencionado no enunciado.

Art. 852-D, CLT - O juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas,
considerado o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas,
impertinentes ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou
técnica.

Gabarito: D

4. FCC – TRT 16ª Região – Analista Judiciário Área Administrativa – 2014 – Q390673

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Com relação à organização da Justiça do Trabalho, é correto afirmar que

a) é composta pelos Juízes do Trabalho, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, bem como pelo Tribunal
Superior do Trabalho, além dos chamados órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, tais como, Secretarias das
Varas, Secretarias dos Tribunais e Cartórios dos Juízos de Direito.

b) o Tribunal Superior do Trabalho é composto de, no mínimo, 17 Ministros, nomeados pelo Presidente da
República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
c) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, nomeados pelo presidente do
Tribunal Superior do Trabalho, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco
anos.
d) a lei criará varas da Justiça do Trabalho, sendo que nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, as ações
trabalhistas serão endereçadas aos juízes de direito, com recurso cabível para o respectivo Tribunal de Justiça.

e) a Emenda Constitucional no 45/2004 incluiu dois novos organismos de funcionamento junto ao TST que são
a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho e o Conselho Nacional de
Justiça.
RESOLUÇÃO:

A – Correta. A alternativa menciona corretamente 0s órgãos da Justiça do Trabalho descritos no artigo 111 da
CF (Juízes do Trabalho, TRT’s e TST) e alguns dos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho (Secretarias das
Varas, Secretarias dos Tribunais e Cartórios dos Juízos de Direito), previstos nos artigos 710 a 721 da CLT.

CF, art. 111 - São órgãos da Justiça do Trabalho:

I - o Tribunal Superior do Trabalho;

II - os Tribunais Regionais do Trabalho;

III - Juízes do Trabalho.

B – Errada. O TST é composto de 27 Ministros. É número 27 redondinho, não é “no mínimo”.

Art. 111-A - O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com
mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados
pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal...

C – Errada. Os Juízes dos TRT’s (Desembargadores) são nomeados pelo Presidente da República.

Art. 115 - Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível,
na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de
sessenta e cinco anos...

D – Errada. O recurso é cabível para o respectivo TRT.

Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-
la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.

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E – Errada. Não é o “Conselho Nacional de Justiça” (CNJ), mas sim o “Conselho Superior da Justiça do
Trabalho” (CSJT).

Art. 111-A, § 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:

I a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras


funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;

II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa,
orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do
sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.

Gabarito: A

5. Cespe/ Cebraspe – TRT 17ª Região – Técnico Judiciário Área Administrativa – Q17931

Os distribuidores são designados pelo titular da vara do trabalho.

RESOLUÇÃO:

Os distribuidores são designados pelo Presidente do TRT.

CLT, art. 715 - Os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional dentre os funcionários das
Juntas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados.

Gabarito: Errado

6. Cespe/ Cebraspe – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – Q18049
Em todas as localidades onde existe vara do trabalho há um distribuidor, o qual deve fazer a distribuição
segundo a ordem rigorosa de entrada.
RESOLUÇÃO:
Não é “em todas as localidades” onde existe vara do trabalho que haverá um distribuidor. Haverá o distribuidor
somente nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho.

CLT, art. 713 - Nas localidades em que existir mais de uma Junta de Conciliação e Julgamento haverá um distribuidor.

Gabarito: Errado

7. FGV – TRT 12ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2017 – Q837052

Iolanda é oficial de justiça no TRT de uma determinada região e, por conta do acúmulo de serviço, está com
uma grande quantidade de mandados de citação para cumprir. Convicta de que não conseguiria realizar o
serviço no tempo adequado, Iolanda resolveu pedir ajuda a um técnico judiciário amigo seu que atua em uma
Vara do Trabalho. Para tanto, repassou para o técnico em questão metade dos mandados que estavam em seu
poder, para que ele os cumprisse e informasse o resultado, de modo que Iolanda certificasse posteriormente.
Diante do caso apresentado e conforme mandamento legal, é correto afirmar que:

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a) a oficial de justiça está equivocada, já que todos os mandados de citação deveriam ser cumpridos
pessoalmente por ela;

b) a atitude de Iolanda está correta, pois o mandado estará sendo cumprido por um servidor que também tem
fé pública;

c) caso se admita que a oficial possa dividir o serviço com outro servidor, a remuneração correspondente deverá
ser creditada a ele;
d) o que verdadeiramente importa para o serviço público é que o trabalho seja realizado, e não a forma pela
qual isso ocorra;

e) não há ilegalidade na solução conferida por Iolanda, porque o cumprimento do mandado pode ser delegado
a um oficial ad hoc.

RESOLUÇÃO:

Primeiramente, Iolanda é que deveria cumprir pessoalmente os mandados designados a ela. Além disso, se
fosse o caso de Iolanda faltar ou ter algum impedimento para realizar o cumprimento de seus mandados,
caberia ao Juiz do Trabalho atribuir a realização do ato a outro serventuário.

CLT, art. 721 - Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do Trabalho a realização dos
atos decorrentes da execução dos julgados das Juntas de Conciliação e Julgamento e dos Tribunais Regionais do
Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes. (...) § 5º Na falta ou impedimento do Oficial de
Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Presidente da Junta poderá atribuir a realização do ato a qualquer
serventuário.

Gabarito: A

8. FCC – TRT 24ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2017 – Q796083


Dentre os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho descritos na Consolidação das Leis do Trabalho há o órgão
denominado distribuidor nas localidades em que exista mais de uma Vara do Trabalho. A designação dos
distribuidores se dará pelo

a) Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, dentre os funcionários do Tribunal Regional do Trabalho,


existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados ao mesmo Presidente.

b) Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, dentre os funcionários das Varas do Trabalho, existentes na
mesma localidade, e diretamente subordinados ao Juiz mais antigo de cada comarca.
c) Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, dentre os funcionários das Varas do Trabalho e do Tribunal
Regional do Trabalho, existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados ao mesmo Presidente.

d) Juiz Titular mais antigo do Fórum, dentre os funcionários das Varas do Trabalho existentes na mesma
localidade, e diretamente subordinados a este Juiz.

e) Juiz Diretor do Fórum dentre os funcionários das Varas do Trabalho existentes na mesma localidade, e
diretamente subordinados ao Presidente do Tribunal Regional do Trabalho.

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RESOLUÇÃO:

A designação dos distribuidores se dará pelo Presidente do TRT, dentre os funcionários das Varas do Trabalho
e do Tribunal Regional do Trabalho, existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados ao mesmo
Presidente.

CLT, art. 715 - Os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional dentre os funcionários das
Juntas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados.

Gabarito: C

9. FCC – TRT 23ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2016 – Q614941


Conforme normas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho sobre os serviços auxiliares da Justiça do
Trabalho, incluindo os distribuidores e os oficiais de justiça, é INCORRETO afirmar que

a) não compete à Secretaria das Varas a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos,
mas sim ao órgão distribuidor.
b) compete especialmente aos chefes de secretaria das Varas promover o rápido andamento dos processos,
especialmente na fase de execução, e a pronta realização dos atos e diligências deprecadas pelas autoridades
superiores.

c) compete ao distribuidor a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Vara, dos
feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados.

d) os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional, dentre os funcionários das Varas e do
Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados.

e) é facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho cometer a qualquer Oficial de Justiça ou
Oficial de Justiça Avaliador a realização dos atos de execução das decisões desses Tribunais.
RESOLUÇÃO:

A – Errada. Compete, sim, à Secretaria das Varas a contagem das custas devidas pelas partes.

CLT, art. 711 - Compete à secretaria das Juntas: (...) f) a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos
processos;

B – Correta. Compete especialmente aos chefes de secretaria das Varas promover o rápido andamento dos
processos, especialmente na fase de execução, e a pronta realização dos atos e diligências deprecadas pelas
autoridades superiores.

CLT, art. 712 - Compete especialmente aos secretários das Juntas de Conciliação e Julgamento: (...) f) promover o
rápido andamento dos processos, especialmente na fase de execução, e a pronta realização dos atos e diligências
deprecadas pelas autoridades superiores;

C – Correta. Compete ao distribuidor a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada
Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados.

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CLT, art. 714 - Compete ao distribuidor: a) a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada
Junta, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados;

D – Correta. Os distribuidores são designados pelo Presidente do TRT, dentre os funcionários das Varas e do
TRT, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados.

CLT, art. 715 - Os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional dentre os funcionários das
Juntas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados.

E – Correta. É facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho cometer a qualquer Oficial de
Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador a realização dos atos de execução das decisões desses Tribunais.

CLT, art. 721, § 4º É facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho cometer a qualquer Oficial de
Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador a realização dos atos de execução das decisões desses Tribunais.

Gabarito: A

10. FCC – TRT 9ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2015 – Q584591
A Consolidação das Leis do Trabalho, em seu Título VIII, apresenta uma série de normas que disciplina a
organização, funcionamento e competência da Justiça do Trabalho e dos seus serviços auxiliares. Em
consonância com tais dispositivos, é INCORRETO afirmar:

a) Os distribuidores são designados pelo Juiz Diretor do Foro, dentre os funcionários das Varas do Tribunal
Regional, existentes na mesma localidade, ficando diretamente subordinados ao Corregedor ou Vice
Administrativo do Tribunal.
b) A Justiça do Trabalho é competente, ainda, para processar e julgar as ações entre trabalhadores portuários
e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra − OGMO, decorrentes da relação de trabalho.

c) O serviço da Justiça do Trabalho é relevante e obrigatório, ninguém dele podendo eximir-se, salvo motivo
justificado.

d) Nas localidades não compreendidas na jurisdição das Varas do Trabalho, os Juízos de Direito são os órgãos
de administração da Justiça do Trabalho, com a jurisdição que lhes for determinada pela lei de organização
judiciária local.

e) Compete à Secretaria da Vara a informação, às partes interessadas e seus procuradores, do andamento dos
respectivos processos, cuja consulta lhes facilitará, e a abertura de vista dos processos às partes na própria
Secretaria.

RESOLUÇÃO:

A – Errada. Os distribuidores são designados pelo Presidente do TRT. Além disso, ficam subordinados ao
mesmo Presidente.

CLT, art. 715 - Os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional dentre os funcionários das
Juntas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados.

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B – Correta. A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores portuários
e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra − OGMO, decorrentes da relação de trabalho.

CLT, art. 643, § 3º - A Justiça do Trabalho é competente, ainda, para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - OGMO decorrentes da relação de
trabalho.

C – Correta. O serviço da Justiça do Trabalho é relevante e obrigatório, ninguém dele podendo eximir-se, salvo
motivo justificado.

CLT, art. 645 - O serviço da Justiça do Trabalho é relevante e obrigatório, ninguém dele podendo eximir-se, salvo
motivo justificado.

D – Correta. Nas localidades não compreendidas na jurisdição das Varas do Trabalho, os Juízos de Direito são
os órgãos de administração da Justiça do Trabalho, com a jurisdição que lhes for determinada pela lei de
organização judiciária local.

CLT, art. 668 - Nas localidades não compreendidas na jurisdição das Juntas de Conciliação e Julgamento, os Juízos
de Direito são os órgãos de administração da Justiça do Trabalho, com a jurisdição que lhes for determinada pela lei
de organização judiciária local.

E – Correta. Compete à Secretaria da Vara a informação, às partes interessadas e seus procuradores, do


andamento dos respectivos processos, cuja consulta lhes facilitará, e a abertura de vista dos processos às partes
na própria Secretaria.

CLT, art. 711 - Compete à secretaria das Juntas: (...) d) a informação, às partes interessadas e seus procuradores, do
andamento dos respectivos processos, cuja consulta lhes facilitará;

Gabarito: A

11.Cespe/ Cebraspe – TRT 17ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2013 – Q1187724
Compete ao juiz titular da vara do trabalho a indicação do diretor de secretaria da vara, preferencialmente entre
bacharéis em direito, salvo impossibilidade de atendimento a esse requisito, cabendo ao presidente do
respectivo tribunal regional do trabalho nomeá-lo e empossá-lo.

RESOLUÇÃO:
O presidente do TRT nomeia, mas é o Juiz titular da Vara quem dá posse ao Diretor de Secretaria.

CLT, art. 659 - Competem privativamente aos Presidentes das Juntas, além das que lhes forem conferidas neste
Título e das decorrentes de seu cargo, as seguintes atribuições: (...) III - dar posse aos vogais nomeados para a Junta,
ao Secretário e aos demais funcionários da Secretaria;

Gabarito: Errado

12. FCC – TRT 5ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2013 – Q350676

Em relação ao Oficial de Justiça Avaliador da Justiça do Trabalho, é correto afirmar que

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a) incumbe ao mesmo a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Varas do Trabalho e dos
Tribunais Regionais do Trabalho, que lhe forem cometidos pelos respectivos Presidentes.

b) é facultado ao Presidente do Tribunal Superior do Trabalho cometer a qualquer Oficial de Justiça Avaliador
a realização dos atos de execução das decisões de qualquer Tribunal.

c) na falta ou impedimento do mesmo, o Juiz deverá requisitar outro Oficial ao Tribunal Regional do Trabalho.
d) no caso de avaliação, o mesmo terá o prazo de vinte dias para cumprimento do ato.
e) funcionarão perante as Varas do Trabalho, não cabendo aos Tribunais Regionais do Trabalho a criação de
órgão específico destinado a distribuição de mandados judiciais.

RESOLUÇÃO:
A – Correta. Ao Oficial de Justiça Avaliador da Justiça do Trabalho incumbe a realização dos atos decorrentes
da execução dos julgados das Varas do Trabalho e dos TRT’s, que lhe forem cometidos pelos respectivos
Presidentes.

CLT, art. 721 - Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do Trabalho a realização dos
atos decorrentes da execução dos julgados das Juntas de Conciliação e Julgamento e dos Tribunais Regionais do
Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes.

B – Errada. Não é o Presidente do TST, mas sim o Presidente do TRT.

CLT, art. 721, § 4º - É facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho cometer a qualquer Oficial de
Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador a realização dos atos de execução das decisões desses Tribunais.

C – Errada. o Juiz não precisa requisitar outro Oficial ao TRT. O próprio Juiz pode atribuir a realização do ato a
qualquer serventuário.

CLT, art. 721, § 5º - Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Presidente da
Junta poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.

D – Errada. O prazo para cumprimento do ato é de 10 dias.

CLT, art. 721, § 3º - No caso de avaliação, terá o Oficial de Justiça Avaliador, para cumprimento do ato, o prazo
previsto no art. 888.

CLT, art. 888 - Concluída a avaliação, dentro de dez dias, contados da data da nomeação do avaliador, seguir-se-á a
arrematação, que será anunciada por edital afixado na sede do juízo ou tribunal e publicado no jornal local, se houver,
com a antecedência de vinte (20) dias.

E – Errada. Os TRT’s podem criar órgão específico destinado à distribuição de mandados judiciais.

CLT, art. 721, § 1º - Para efeito de distribuição dos referidos atos, cada Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador
funcionará perante uma Junta de Conciliação e Julgamento, salvo quando da existência, nos Tribunais Regionais do
Trabalho, de órgão específico, destinado à distribuição de mandados judiciais.

Gabarito: A

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13.FCC – TRT 18ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2013 – Q336165
A Consolidação das Leis do Trabalho disciplina os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho, prevendo que

a) o Juiz da Vara do Trabalho, na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador,
deverá requisitar ao advogado da parte interessada ou a agente policial militar a realização do ato.
b) haverá um distribuidor em todas as localidades incluindo aquelas que possuam apenas uma Vara do
Trabalho.

c) os distribuidores serão designados e diretamente subordinados ao Juiz Diretor do Fórum, escolhidos entre
os funcionários das Varas do Trabalho de qualquer localidade da circunscrição do Tribunal.
d) o prazo previsto para o cumprimento do ato de avaliação pelo Oficial de Justiça Avaliador será de 05 dias,
contados da data da sua nomeação.

e) compete à Secretaria das Varas do Trabalho a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos
processos.

RESOLUÇÃO:
A – Errada. na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Juiz do Trabalho
poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.

CLT, art. 721, § 5º - Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Presidente da
Junta poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.

B – Errada. Haverá distribuidor somente nas localidades que possuam mais de uma Vara do Trabalho.

CLT, art. 713 - Nas localidades em que existir mais de uma Junta de Conciliação e Julgamento haverá um distribuidor.

C – Errada. Os distribuidores serão designados pelo Presidente do TRT.

CLT, art. 715 - Os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional dentre os funcionários das
Juntas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados.

D – Errada. O prazo para avaliação é de 10 dias.

CLT, art. 721, § 3º - No caso de avaliação, terá o Oficial de Justiça Avaliador, para cumprimento do ato, o prazo
previsto no art. 888.

CLT, art. 888 - Concluída a avaliação, dentro de dez dias, contados da data da nomeação do avaliador, seguir-se-á a
arrematação, que será anunciada por edital afixado na sede do juízo ou tribunal e publicado no jornal local, se houver,
com a antecedência de vinte (20) dias.

E – Correta. compete à Secretaria das Varas do Trabalho a contagem das custas devidas pelas partes, nos
respectivos processos.

CLT, art. 711 - Compete à secretaria das Juntas: (...) f) a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos
processos;

Gabarito: E

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14. FCC – TRT 1ª Região – Analista Judiciário Área Administrativa – 2013 – Q292943
Analise as assertivas abaixo sobre Direito Processual do Trabalho à luz da Consolidação das Leis do Trabalho.

I. Compete ao distribuidor a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos e a realização
de penhoras.
II. Os serventuários que, sem motivo justificado, não realizarem os atos, dentro dos prazos fixados, serão
descontados em seus vencimentos, em tantos dias quantos os do excesso.

III. Os distribuidores são designados pelo Juiz da Vara mais antiga, dentre os funcionários das Varas e do
Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Juiz diretamente subordinados.
IV. Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Juiz da Vara poderá atribuir
a realização do ato a qualquer serventuário.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) III e IV.
c) II e IV.

d) II e III.

e) I e IV.

RESOLUÇÃO:

I – Errada. A contagem das custas é competência da Vara do Trabalho.

CLT, art. 711 - Compete à secretaria das Juntas: (...) f) a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos
processos;

II – Correta. Os serventuários que, sem motivo justificado, não realizarem os atos, dentro dos prazos fixados,
serão descontados em seus vencimentos, em tantos dias quantos os do excesso.

CLT, art. 712, parágrafo único - Os serventuários que, sem motivo justificado, não realizarem os atos, dentro dos
prazos fixados, serão descontados em seus vencimentos, em tantos dias quantos os do excesso.

III – Errada. Os distribuidores são designados pelo Presidente do TRT.

CLT, art. 715 - Os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional dentre os funcionários das
Juntas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados.

IV – Correta. Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Juiz da Vara poderá
atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.

CLT, at. 721, § 5º - Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Presidente da Junta
poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.

Gabarito: C

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15.FCC – TRT 1ª Região – Técnico Judiciário Área Administrativa – 2013 – Q292894
Perseu, após ingressar na função de técnico judiciário por concurso público, foi designado para trabalhar na 1a
Vara do Trabalho do Município do Rio de Janeiro. Ocorre que, sem motivo justificado, não realizou atos
processuais dentro do prazo fixado em lei. Tal situação
a) não terá implicações, por falta de previsão legal.

b) implicará descontos em seus vencimentos, em tantos dias quantos os do excesso.

c) implicará descontos em seus vencimentos de, no máximo, 1/30 avos de dia de salário.

d) implicará advertência verbal, sem possibilidade de desconto salarial.


e) implicará advertência escrita, sem possibilidade de desconto salarial.

RESOLUÇÃO:

O fato de Perseu não ter realizado atos processuais dentro do prazo fixado em lei implicará descontos em seus
vencimentos, em tantos dias quantos os do excesso.

CLT, art. 712, parágrafo único - Os serventuários que, sem motivo justificado, não realizarem os atos, dentro dos
prazos fixados, serão descontados em seus vencimentos, em tantos dias quantos os do excesso.

Gabarito: B

16. FCC – TRT 1ª Região – Técnico Judiciário Área Administrativa – 2013 – Q292893
Quanto aos serviços auxiliares da Justiça do Trabalho, nos termos das previsões contidas na Consolidação das
Leis do Trabalho, é correto afirmar que

a) compete à secretaria das Varas do Trabalho a contagem das custas devidas pelas partes nos respectivos
processos.

b) os distribuidores serão designados pelo Juiz Diretor do Fórum, dentre os funcionários mais antigos das Varas
e que possuam mais de cinco anos de exercício.
c) será designado um órgão distribuidor de feitos em todas as localidades onde houver Vara do Trabalho.

d) não está inserido, dentre as atribuições do distribuidor, o fornecimento a qualquer pessoa que o solicite,
verbalmente ou por certidão, de informações sobre os feitos distribuídos.
e) compete aos chefes de secretaria das Varas do Trabalho a organização e manutenção de um fichário de
jurisprudência do Tribunal, para consulta dos interessados.

RESOLUÇÃO:
A – Correta. Compete à secretaria das Varas do Trabalho a contagem das custas devidas pelas partes nos
respectivos processos.

CLT, art. 711 - Compete à secretaria das Juntas: (...) f) a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos
processos;

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B – Errada. Os distribuidores serão designados pelo Presidente do TRT.

CLT, art. 715 - Os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional dentre os funcionários das
Juntas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados.

C – Errada. Apenas onde houver mais de uma Vara da Justiça do Trabalho é que será designado um órgão
distribuidor de feitos.

CLT, art. 713 - Nas localidades em que existir mais de uma Junta de Conciliação e Julgamento haverá um distribuidor.

D – Errada. Uma das atribuições do distribuidor é o fornecimento a qualquer pessoa que o solicite, verbalmente
ou por certidão, de informações sobre os feitos distribuídos.

CLT, art. 714 - Compete ao distribuidor: (...) d) o fornecimento a qualquer pessoa que o solicite, verbalmente ou por
certidão, de informações sobre os feitos distribuídos;

E – Errada. Trata-se de competência da Secretaria dos TRT’s.

CLT, art. 719 - Competem à Secretaria dos Conselhos, além das atribuições estabelecidas no art. 711, para a secretaria
das Juntas, mais as seguintes: (...) b) a organização e a manutenção de um fichário de jurisprudência do Conselho,
para consulta dos interessados.

Gabarito: A

17.FCC – TRT 4ª Região – Juiz do Trabalho – 2012 – Q248775


Nos termos da CLT, compete à Secretaria das Varas do Trabalho

a) a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Varas do Trabalho.

b) o recolhimento das custas processuais devidas pelas partes.

c) a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Vara, dos feitos que, para esse fim,
lhe forem apresentados pelos interessados.
d) a informação, às partes interessadas e seus procuradores, do andamento dos respectivos processos, cuja
consulta lhes facilitará.

e) a organização e a manutenção de um fichário de jurisprudência do Tribunal, para consulta dos interessados.


RESOLUÇÃO:

A – Errada. A realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Varas do Trabalho é competência
dos oficiais de justiça.

Art. 721 - Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do Trabalho a realização dos atos
decorrentes da execução dos julgados das Juntas de Conciliação e Julgamento e dos Tribunais Regionais do Trabalho,
que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes.

B – Errada. O recolhimento das custas processuais devidas pelas partes é incumbência das próprias partes. O
que cabe à Vara do Trabalho é fazer a contagem das custas.

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Art. 711 - Compete à secretaria das Juntas: (...) f) a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos
processos;

C – Errada. A distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Vara, dos feitos que, para
esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados é competência do distribuidor.

Art. 714 - Compete ao distribuidor: (...) a) a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada
Junta, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados;

D – Correta. A informação, às partes interessadas e seus procuradores, do andamento dos respectivos


processos, cuja consulta lhes facilitará é competência da Secretaria da Vara do Trabalho.

Art. 711 - Compete à secretaria das Juntas: (...) d) a informação, às partes interessadas e seus procuradores, do
andamento dos respectivos processos, cuja consulta lhes facilitará;

E – Errada. A organização e a manutenção de um fichário de jurisprudência do Tribunal, para consulta dos


interessados é competência da Secretaria do TRT.

Art. 719 - Competem à Secretaria dos Conselhos, além das atribuições estabelecidas no art. 711, para a secretaria das
Juntas, mais as seguintes: (..) b) a organização e a manutenção de um fichário de jurisprudência do Conselho, para
consulta dos interessados.

Gabarito: D

18. FCC – TRT 6ª Região – Analista Judiciário Execução de mandados – 2012 – Q241033
Quanto aos serviços auxiliares da Justiça do Trabalho, é INCORRETO afirmar:
a) Compete à secretaria das Varas do Trabalho o recebimento, a autuação, o andamento, a guarda e a
conservação dos processos e outros papéis que lhe forem encaminhados.
b) Nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho compete ao distribuidor a distribuição, pela
ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe forem
apresentados pelos interessados.
c) Compete à secretaria das Varas do Trabalho a realização das penhoras e demais diligências processuais.

d) Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Juiz poderá atribuir a
realização do ato a qualquer serventuário.
e) No caso de avaliação, terá o Oficial de Justiça Avaliador, para cumprimento do ato, o prazo de 15 (quinze)
dias.

RESOLUÇÃO:
A – Errada. Compete à secretaria das Varas do Trabalho o recebimento, a autuação, o andamento, a guarda e
a conservação dos processos e outros papéis que lhe forem encaminhados.

Art. 711 - Compete à secretaria das Juntas: a) o recebimento, a autuação, o andamento, a guarda e a conservação
dos processos e outros papéis que lhe forem encaminhados;

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B – Correta. Nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho compete ao distribuidor a
distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe
forem apresentados pelos interessados.

Art. 714 - Compete ao distribuidor: a) a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Junta,
dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados;

C – Correta. Compete à secretaria das Varas do Trabalho a realização das penhoras e demais diligências
processuais.

Art. 711 - Compete à secretaria das Juntas: (...) h) a realização das penhoras e demais diligências processuais;

D – Correta. Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Juiz poderá
atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.

CLT, art. 721, § 5º - Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Presidente da
Junta poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.

E – Errada. No caso de avaliação, terá o Oficial de Justiça Avaliador, para cumprimento do ato, o prazo de 10
dias.

CLT, art. 721, § 3º No caso de avaliação, terá o Oficial de Justiça Avaliador, para cumprimento da ato, o prazo previsto
no art. 888.

Art. 888 - Concluída a avaliação, dentro de dez dias, contados da data da nomeação do avaliador, seguir-se-á a
arrematação, que será anunciada por edital afixado na sede do juízo ou tribunal e publicado no jornal local, se houver,
com a antecedência de vinte (20) dias.

Gabarito: E

19. Cespe/ Cebraspe – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Área Administrativa – 2009 –
Q19412

O juiz do trabalho ingressa na carreira como substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a
participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, no qual se exige do bacharel em direito no
mínimo três anos de atividade jurídica e se obedece, nas nomeações, à ordem de classificação.

RESOLUÇÃO:
O juiz do trabalho ingressa na carreira como substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a
participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, no qual se exige do bacharel em direito no
mínimo três anos de atividade jurídica e se obedece, nas nomeações, à ordem de classificação.

Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura,
observados os seguintes princípios:

I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com
a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo,
três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação;

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Gabarito: Certo

20. Cespe/ Cebraspe – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2009 – Q18047

A realização das penhoras e demais diligências processuais não está entre as atribuições da secretaria da vara
do trabalho.

RESOLUÇÃO:

A realização das penhoras e demais diligências processuais não está entre as atribuições da secretaria da vara
do trabalho.

Art. 711 - Compete à secretaria das Juntas: (...) h) a realização das penhoras e demais diligências processuais;

Gabarito: Errado

21. Cespe/ Cebraspe – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2009 – Q18046
Na falta ou no impedimento do oficial de justiça ou do oficial de justiça avaliador, o juiz da vara pode atribuir a
realização do ato a qualquer serventuário.
RESOLUÇÃO:
Na falta ou no impedimento do oficial de justiça ou do oficial de justiça avaliador, o juiz da vara pode atribuir a
realização do ato a qualquer serventuário.

CLT, art. 721, § 5º - Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Presidente da
Junta poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário.

Gabarito: Certo

MPT

22. FCC – TRT 15ª Região – Analista Judiciário Área Administrativa – 2018 – Q919725

Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da
Justiça do Trabalho, EXCETO:

a) manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do juiz ou por sua
iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção.

b) propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de contrato, acordo coletivo ou
convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais disponíveis dos
trabalhadores.
c) funcionar nas sessões dos Tribunais Trabalhistas, manifestando-se verbalmente sobre a matéria em
debate, sempre que entender necessário, sendo-lhe assegurado o direito de vista dos processos em
julgamento, podendo solicitar as requisições e diligências que julgar convenientes.

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d) instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da ordem jurídica ou o interesse público assim o
exigir.

d) propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos menores, incapazes e índios,
decorrentes das relações de trabalho.

RESOLUÇÃO:
A – Correta. A alternativa apresenta uma das atribuições do MPT junto à Justiça do Trabalho, conforme
previsto no artigo 83, II, da LC 75/1993.

Art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da
Justiça do Trabalho: (...) II - manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do juiz
ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção;

B – Errada. Não se trata de “direitos individuais disponíveis”, mas sim “direitos individuais INdisponíveis”,
conforme previsto no artigo 83, IV, da LC 75/1993.

Art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da
Justiça do Trabalho: (...) IV - propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de contrato, acordo
coletivo ou convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais
INDISPONÍVEIS dos trabalhadores;

C – Correta. A alternativa apresenta uma das atribuições do MPT junto à Justiça do Trabalho, conforme
previsto no artigo 83, VII, da LC 75/1993.

Art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da
Justiça do Trabalho: (...) VII - funcionar nas sessões dos Tribunais Trabalhistas, manifestando-se verbalmente sobre
a matéria em debate, sempre que entender necessário, sendo-lhe assegurado o direito de vista dos processos em
julgamento, podendo solicitar as requisições e diligências que julgar convenientes;
D – Correta. A alternativa apresenta uma das atribuições do MPT junto à Justiça do Trabalho, conforme
previsto no artigo 83, VIII, da LC 75/1993.
Art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da
Justiça do Trabalho: (...) VIII - instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da ordem jurídica ou o interesse
público assim o exigir;

E – Correta. A alternativa apresenta uma das atribuições do MPT junto à Justiça do Trabalho, conforme
previsto no artigo 83, V, da LC 75/1993.
Art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da
Justiça do Trabalho: (...) V - propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos menores, incapazes
e índios, decorrentes das relações de trabalho;
Gabarito: B

23.FCC – TRT 20ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2016 – Q762922

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O Ministério Público da União, organizado por Lei Complementar, é instituição permanente, essencial à
função jurisdicional do Estado, compreendendo em sua estrutura o Ministério Público do Trabalho. Sobre a
organização desse último, é correto afirmar que

a) os Procuradores Regionais do Trabalho poderão atuar tanto nos Tribunais Regionais do Trabalho
quanto nas Varas do Trabalho, de forma residual.
b) o chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador-Geral da República indicado em lista tríplice
pelos seus pares e nomeado pelo Congresso Nacional.

c) dentre os órgãos do Ministério Público do Trabalho estão o Colégio de Procuradores do Trabalho, a


Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho e a Corregedoria do Ministério Público do
Trabalho.

d) os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão designados para oficiar junto ao Tribunal Regional do


Trabalho da 10ª Região – Distrito Federal, com sede em Brasília.

e) o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho será composto pelo Procurador-Geral do


Trabalho, o Vice Procurador-Geral do Trabalho, quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho e quatro
procuradores regionais do trabalho, todos eleitos pelos seus pares.

RESOLUÇÃO:

A – Errada. Os Procuradores Regionais do Trabalho atuam nos TRT’s.


LC 75/1993, art. 110 - Os Procuradores Regionais do Trabalho serão designados para oficiar junto aos
Tribunais Regionais do Trabalho.
B – Errada. O chefe do MPT é o Procurador-Geral do Trabalho, e não o Procurador-Geral da República,
como consta na alternativa. Além disso, o PGT é escolhido a partir de lista tríplice elaborada pelo Colégio de
Procuradores.
LC 75/1993, art. 87. O Procurador-Geral do Trabalho é o Chefe do Ministério Público do Trabalho.

Art. 88. O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República, dentre
integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, integrante de lista
tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores para um mandato
de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo processo. Caso não haja número suficiente de
candidatos com mais de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem contar mais de dois anos na
carreira.
C – Correta. O Colégio de Procuradores do Trabalho, a Câmara de Coordenação e Revisão do MPT e a
Corregedoria do MPT são órgãos do MPT, dentre outros.

LC 75/1993, art. 85. São órgãos do Ministério Público do Trabalho:


I - o Procurador-Geral do Trabalho;

II - o Colégio de Procuradores do Trabalho;

III - o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho;

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IV - a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho;

V - a Corregedoria do Ministério Público do Trabalho;

VI - os Subprocuradores-Gerais do Trabalho;

VII - os Procuradores Regionais do Trabalho;

VIII - os Procuradores do Trabalho.


D – Errada. A atuação dos Subprocuradores-Gerais do Trabalho não é no TRT 10ª Região, mas sim no TST.

LC 75/1993, art. 107. Os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão designados para oficiar junto ao Tribunal
Superior do Trabalho e nos ofícios na Câmara de Coordenação e Revisão. Parágrafo único. A designação de
Subprocurador-Geral do Trabalho para oficiar em órgãos jurisdicionais diferentes do previsto para a categoria
dependerá de autorização do Conselho Superior.

E – Errada. São 04 Subprocuradores-Gerais do Trabalho eleitos pelo Colégio de Procuradores do trabalho,


mais 04 Subprocuradores-Gerais do Trabalho eleitos por seus pares. Portanto, não são todos eleitos por seus
pares.
LC 75/1993, art. 95. O Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho, presidido pelo Procurador-Geral
do Trabalho, tem a seguinte composição:

I - o Procurador-Geral do Trabalho e o Vice-Procurador-Geral do Trabalho, que o integram como membros


natos;
II - quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho, eleitos para um mandato de dois anos, pelo Colégio de
Procuradores do Trabalho, mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, permitida uma reeleição;
III - quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho, eleitos para um mandato de dois anos, por seus pares,
mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, permitida uma reeleição.

Gabarito: C

24. CESPE – TRT 23ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2016 – Q614944
A Constituição Federal do Brasil prevê que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial
à função jurisdicional do Estado. Sobre a organização do órgão na área trabalhista,

a) será exercida por membros do Ministério Público Federal e na sua falta pelo Ministério Público Federal,
ante a falta de previsão de órgão específico na área trabalhista.

b) o chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador Geral da Justiça, sendo eleito e sabatinado
pelo Congresso Nacional.
c) o chefe da Procuradoria Regional do Trabalho será designado dentre os Procuradores Regionais do
Trabalho lotados na respectiva Procuradoria Regional.

d) o Colégio de Procuradores do Trabalho será presidido pelo Corregedor-Geral do Ministério Público do


Trabalho, composto pelos Procuradores Regionais do Trabalho.

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e) o Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho será eleito de forma direta por voto dos
Subprocuradores-Gerais do Trabalho e dos Procuradores Regionais do Trabalho.

RESOLUÇÃO:

A – Errada. Não há “falta de previsão de órgão específico na área trabalhista”. O artigo 128 da Constituição
Federal prevê expressamente o Ministério Público do Trabalho.
CF, art. 128. O Ministério Público abrange:
I - o Ministério Público da União, que compreende:

a) o Ministério Público Federal;

b) o Ministério Público do Trabalho;


c) o Ministério Público Militar;

d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

B – Errada. O chefe do MPT não é o Procurador Geral da Justiça, mas sim o Procurador Geral do Trabalho.

LC 75/1993, art. 87. O Procurador-Geral do Trabalho é o Chefe do Ministério Público do Trabalho.


C – Correta. O chefe da Procuradoria Regional do Trabalho será designado dentre os Procuradores
Regionais do Trabalho lotados na respectiva Procuradoria Regional.

LC 75/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...) VI - designar o Chefe da
Procuradoria Regional do Trabalho dentre os Procuradores Regionais do Trabalho lotados na respectiva
Procuradoria Regional;

D – Errada. O Colégio de Procuradores do Trabalho é presidido pelo Procurador-Geral do Trabalho, e não


pelo Corregedor-Geral do MPT.
LC 75/1993, art. 93. O Colégio de Procuradores do Trabalho, presidido pelo Procurador-Geral do Trabalho, é
integrado por todos os membros da carreira em atividade no Ministério Público do Trabalho.

E – Errada. O Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral


do Trabalho.

LC 75/1993, art. 105. O Corregedor-Geral será nomeado pelo Procurador-Geral do Trabalho dentre os
Subprocuradores-Gerais do Trabalho, integrantes de lista tríplice elaborada pelo Conselho Superior, para mandato
de dois anos, renovável uma vez.

Gabarito: C

25.FCC – TRT 23ª Região – Juiz do Trabalho Substituto – 2015 – Q548992


Considere:

I. O Procurador-Geral do Trabalho designará, dentre os Subprocuradores-Gerais do Trabalho, o Vice


Procurador-Geral do Trabalho, que o substituirá em seus impedimentos. Em caso de vacância, exercerá o cargo
o Vice-Presidente do Conselho Superior, até o seu provimento definitivo.

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II. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho, dentre outras, nomear o Corregedor-Geral do
Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo Conselho Superior; determinar a abertura
de correição, sindicância ou inquérito administrativo; decidir, atendendo a necessidade do serviço, sobre: a)
remoção a pedido ou por permuta; b) alteração parcial da lista bienal de designações; e, propor ao Procurador-
Geral da República, ouvido o Conselho Superior, a criação e extinção de cargos da carreira e dos ofícios em que
devam ser exercidas suas funções.
III. O Procurador-Geral do Trabalho poderá delegar aos Chefes das Procuradorias Regionais do Trabalho
nos Estados e no Distrito Federal, a atribuição de representar o Ministério Público do Trabalho; designar
membro do Ministério Público do Trabalho assegurar a continuidade dos serviços, em caso de vacância,
afastamento temporário, ausência, impedimento ou suspeição do titular, na inexistência ou falta do substituto
designado; praticar atos de gestão administrativa, financeira e de pessoal e coordenar as atividades do
Ministério Público do Trabalho.

Está correto o que consta em

a) II e III, apenas.
b) I e III, apenas.

c) I, II e III.

d) I e II, apenas.

e) III, apenas.

RESOLUÇÃO:
I – Correta. O Procurador-Geral do Trabalho designará, dentre os Subprocuradores-Gerais do Trabalho,
o Vice Procurador-Geral do Trabalho, que o substituirá em seus impedimentos. Em caso de vacância, exercerá
o cargo o Vice-Presidente do Conselho Superior, até o seu provimento definitivo.
LC 75/1993, art. 89. O Procurador-Geral do Trabalho designará, dentre os Subprocuradores-Gerais do
Trabalho, o Vice-Procurador-Geral do Trabalho, que o substituirá em seus impedimentos. Em caso de vacância,
exercerá o cargo o Vice-Presidente do Conselho Superior, até o seu provimento definitivo.

II – Correta. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho, dentre outras, nomear o Corregedor-Geral


do Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo Conselho Superior; determinar a
abertura de correição, sindicância ou inquérito administrativo; decidir, atendendo a necessidade do serviço,
sobre: a) remoção a pedido ou por permuta; b) alteração parcial da lista bienal de designações; e, propor ao
Procurador-Geral da República, ouvido o Conselho Superior, a criação e extinção de cargos da carreira e dos
ofícios em que devam ser exercidas suas funções.

LC 75/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...)


III - nomear o Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo
Conselho Superior; (...)
VIII - determinar a abertura de correição, sindicância ou inquérito administrativo; (...)

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XI - decidir, atendendo a necessidade do serviço, sobre:

a) remoção a pedido ou por permuta;

b) alteração parcial da lista bienal de designações; (...)

XVII - propor ao Procurador-Geral da República, ouvido o Conselho Superior, a criação e extinção de cargos
da carreira e dos ofícios em que devam ser exercidas suas funções;
III – Correta. O Procurador-Geral do Trabalho poderá delegar aos Chefes das Procuradorias Regionais do
Trabalho nos Estados e no Distrito Federal, a atribuição de representar o Ministério Público do Trabalho;
designar membro do Ministério Público do Trabalho assegurar a continuidade dos serviços, em caso de
vacância, afastamento temporário, ausência, impedimento ou suspeição do titular, na inexistência ou falta do
substituto designado; praticar atos de gestão administrativa, financeira e de pessoal e coordenar as atividades
do Ministério Público do Trabalho.

LC 75/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho:

I - representar o Ministério Público do Trabalho; (...)


XIV - designar membro do Ministério Público do Trabalho para: (...) c) assegurar a continuidade dos serviços,
em caso de vacância, afastamento temporário, ausência, impedimento ou suspeição do titular, na inexistência ou
falta do substituto designado; (...)

XXI - praticar atos de gestão administrativa, financeira e de pessoal; (...)


XXIII - coordenar as atividades do Ministério Público do Trabalho;

LC 75/1993, art. 92. As atribuições do Procurador-Geral do Trabalho, previstas no artigo anterior, poderão ser
delegadas: (...) II - aos Chefes das Procuradorias Regionais do Trabalho nos Estados e no Distrito Federal, as dos
incisos I, XIV, alínea c, XXI e XXIII.

Gabarito: C

26. FCC – TRT 3ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2015 – Q537531


O Chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador-Geral do Trabalho, nomeado pelo

a) Presidente da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta anos de idade e de dez
anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto nominal, obrigatório e secreto, pelo
Colégio dos Procuradores para um mandato de três anos, permitida uma recondução.

b) Procurador-Geral da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de
idade e de cinco anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo
e secreto, pelo Colégio dos Procuradores para um mandato de dois anos, permitida uma recondução.

c) Procurador-Geral da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta anos de idade e
de cinco anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto nominal, obrigatório e aberto,
pelos Subprocuradores para um mandato de quatro anos, sem direito à recondução.

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d) Presidente da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e
de dez anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, obrigatório e secreto,
pelos Subprocuradores para um mandato de quatro anos, permitida uma recondução.

e) Colégio de Procuradores da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco
anos de idade e de dez anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto nominal, facultativo
e aberto, pelos Subprocuradores para um mandato de dois anos, permitidas duas reconduções.
RESOLUÇÃO:

A – Errada. A nomeação do PGT não é feita pelo Presidente da República, mas sim pelo PGR. Além disso,
a idade mínima é 35 anos, o tempo mínimo de carreira é 05 anos, o voto é plurinominal e facultativo e o mandato
é de 02 anos.

B – Correta. O PGT é nomeado pelo Procurador-Geral da República, dentre integrantes da instituição,


com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida
mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio dos Procuradores para um mandato de dois
anos, permitida uma recondução.
LC 75/1993, art. 88. O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República,
dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, integrante
de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores para um
mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo processo. Caso não haja número suficiente
de candidatos com mais de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem contar mais de dois anos
na carreira.
C – Errada. A idade mínima é 35 anos. O voto é plurinominal, facultativo e secreto. A votação é feita pelo
Colégio de Procuradores. O mandato é de apenas 02 anos.

D – Errada. A nomeação do PGT não é feita pelo Presidente da República, mas sim pelo PGR. Além disso,
o tempo mínimo de carreira é 05 anos, o voto é facultativo, a votação é feita pelo Colégio de Procuradores e o
mandato é de apenas 02 anos.

E – Errada. A nomeação do PGT é feita pelo PGR. Além disso, o tempo mínimo de carreira é 05 anos, o
voto é plurinominal e secreto, a votação é feita pelo Colégio de Procuradores e é permita apenas uma
recondução.

Gabarito: B

27.FCC – TRT 3ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2015 – Q535462


Em relação à competência e às formas de atuação, compete ao Ministério Público do Trabalho

a) promover ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses individuais e
coletivos, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos.

b) promover ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses coletivos,
quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos.

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c) promover ação civil pública no âmbito da Justiça Comum, para defesa de interesses coletivos, quando
desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos.

d) promover ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses individuais e
coletivos, quando desrespeitadas as normas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho.

e) instaurar instância em caso de greve, desde que provocado pelo sindicato patronal.
RESOLUÇÃO:
A – Errada. Não são “interesses individuais e coletivos”, mas apenas “interesses coletivos”.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) III - promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa
de INTERESSES COLETIVOS, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos;

B – Correta. Compete ao MPT promover ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa
de interesses coletivos, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) III - promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa
de INTERESSES COLETIVOS, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos;

C – Errada. Não é “no âmbito da Justiça Comum”, mas sim no âmbito da Justiça do Trabalho.

D – Errada. Não são “interesses individuais e coletivos”, mas apenas “interesses coletivos”. Além disso,
não é somente quando “quando desrespeitadas as normas previstas na CLT”, mas sim quando desrespeitados
direitos sociais garantidos na Constituição Federal.
E – Errada. A instauração de instância em caso de greve não depende de provocação pelo sindicato
patronal. Basta a defesa da ordem jurídica ou o interesse público assim o exigir.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) VIII - instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da ordem jurídica
ou o interesse público assim o exigir;
Gabarito: B

28. CESPE – TRT 24ª Região – Juiz do Trabalho Substituto – 2014 – Q457747
O Ministério Público do Trabalho é parte integrante do Ministério Público da União, conforme previsão
contida no artigo 128 da Constituição Federal. Sobre a instituição é INCORRETO afirmar:

a) É obrigatória a intervenção do Ministério Público do Trabalho nos processos, em segundo e terceiro


graus de jurisdição, quando a parte for pessoa jurídica de direito público, em razão do interesse público, e não,
necessariamente, do interesse da Administração pública, podendo apresentar parecer desfavorável ao ente
público.

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b) O Ministério Público do Trabalho tem legitimidade para propor ação rescisória em processo
envolvendo ente público, no qual ficou detectada a existência de conciliação homologada, fruto da colusão das
partes, no tocante a uma relação de emprego inexistente.

c) A partir da Constituição Federal de 1988, pode-se afirmar que o Ministério Público não faz parte de
nenhum dos três poderes do Estado, mas constitui um órgão extrapoderes, com a função de defender a
sociedade.
d) Aos membros do Ministério Público do Trabalho, diversamente do que ocorre com a Magistratura do
Trabalho, não há vedação legal para o exercício de atividade político-partidária, independente da data de
ingresso na carreira.
e) É atribuição do Ministério Público do Trabalho a instauração, ex officio, de inquéritos civis públicos
sempre que o membro do Parquet tenha conhecimento da violação ao interesse coletivo, no sentido amplo,
ligado às relações de trabalho.

RESOLUÇÃO:

A – Correta. É obrigatória a intervenção do MPT nos processos, em segundo e terceiro graus de jurisdição,
quando a parte for pessoa jurídica de direito público, em razão do interesse público, e não, necessariamente,
do interesse da Administração pública, podendo apresentar parecer desfavorável ao ente público.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...)XIII - intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos segundo e terceiro graus
de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou
organismo internacional.
B – Correta. O Ministério Público do Trabalho tem legitimidade para propor ação rescisória em processo
envolvendo ente público, no qual ficou detectada a existência de conciliação homologada, fruto da colusão das
partes, no tocante a uma relação de emprego inexistente.

Súmula 100, VI, TST - Na hipótese de colusão das partes, o prazo decadencial da ação rescisória somente
começa a fluir para o Ministério Público, que não interveio no processo principal, a partir do momento em que tem
ciência da fraude.

Súmula 407, TST - A legitimidade "ad causam" do Ministério Público para propor ação rescisória, ainda que
não tenha sido parte no processo que deu origem à decisão rescindenda, não está limitada às alíneas "a", "b" e “c”
do inciso III do art. 967 do CPC de 2015 (art. 487, III, “a” e “b”, do CPC de 1973), uma vez que traduzem hipóteses
meramente exemplificativas.

C – Correta. A partir da Constituição Federal de 1988, pode-se afirmar que o Ministério Público não faz
parte de nenhum dos três poderes do Estado, sendo um órgão independente que tem autonomia na estrutura
do Estado. Além disso, tem a função de defender a sociedade, sobretudo no que tange à defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais

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indisponíveis. § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência
funcional.

D – Errada. Aos membros do MPT, assim como ocorre com a Magistratura do Trabalho, há, SIM, vedação
legal para o exercício de atividade político-partidária, independente da data de ingresso na carreira.

CF, art. 128, § 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos
Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público,
observadas, relativamente a seus membros: (...) II - as seguintes vedações: (...) e) exercer atividade político-
partidária;

E – Correta. É atribuição do MPT a instauração, ex officio, de inquéritos civis públicos sempre que o
membro do MPT tenha conhecimento da violação ao interesse coletivo, no sentido amplo, ligado às relações
de trabalho.

CF, art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: (...) III - promover o inquérito civil e a ação civil
pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

LC 75/1993, art. 84 - Incumbe ao Ministério Público do Trabalho, no âmbito das suas atribuições, exercer as
funções institucionais previstas nos Capítulos I, II, III e IV do Título I, especialmente: (...) II - instaurar inquérito civil
e outros procedimentos administrativos, sempre que cabíveis, para assegurar a observância dos direitos sociais dos
trabalhadores;

Gabarito: D

29. CESPE/ CEBRASPE – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2013 – Q1188083
Constitui prerrogativa processual dos membros do Ministério Público do Trabalho o recebimento de
intimação, pessoalmente, nos autos em qualquer processo e grau de jurisdição nos feitos em que tiver de
oficiar.
RESOLUÇÃO:
Os membros do MPT têm a prerrogativa de receber intimação pessoalmente nos autos em qualquer
processo e grau de jurisdição nos feitos em que tiver de oficiar.

LC 75/1993, art. 84. Incumbe ao Ministério Público do Trabalho, no âmbito das suas atribuições, exercer as
funções institucionais previstas nos Capítulos I, II, III e IV do Título I, especialmente: (...) IV - ser cientificado
pessoalmente das decisões proferidas pela Justiça do Trabalho, nas causas em que o órgão tenha intervido ou
emitido parecer escrito;

Gabarito: Certo

30. CESPE – TRT 1ª Região – Juiz do Trabalho Substituto – 2013 – Q359578


Compete ao Ministério Público do Trabalho, nos termos da lei,

a) promover ou participar da instrução e conciliação em dissídios decorrentes da paralisação de serviços


de qualquer natureza, oficiando obrigatoriamente nos processos, manifestando sua concordância ou

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discordância, em eventuais acordos firmados antes da homologação, não lhe sendo resguardado, nestes casos,
o direito de recorrer.

b) intervir facultativamente em todos os feitos, em quaisquer graus de jurisdição da Justiça do Trabalho,


quando a parte for pessoa jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou organismo internacional.

c) recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender necessário, apenas nos processos em
que for parte.
d) atuar como árbitro, desde que requisitado pelo juiz do trabalho, nos dissídios de competência da Justiça
do Trabalho.

e) pedir revisão dos Enunciados da Súmula de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho.


RESOLUÇÃO:

A – Errada. Mesmo nas hipóteses descritas na alternativa é resguardado ao MPT o direito de recorrer.

LC 75/1993, art. 83 - Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto
aos órgãos da Justiça do Trabalho: (...) IX - promover ou participar da instrução e conciliação em dissídios
decorrentes da paralisação de serviços de qualquer natureza, oficiando obrigatoriamente nos processos,
manifestando sua concordância ou discordância, em eventuais acordos firmados antes da homologação,
RESGUARDADO O DIREITO DE RECORRER em caso de violação à lei e à Constituição Federal;

B – Errada. Se houver como parte pessoa jurídica de direito público, Estado estrangeiro ou organismo
internacional, a intervenção do MPT não é facultativa, mas sim obrigatória.

LC 75/1993, art. 83 - Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto
aos órgãos da Justiça do Trabalho: (...) XIII - intervir OBRIGATORIAMENTE em todos os feitos nos segundo e
terceiro graus de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de Direito Público, Estado
estrangeiro ou organismo internacional.
C – Errada. O MPT pode recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, não apenas nos processos em que
for parte, mas também quando atuar como fiscal da lei.
LC 75/1993, art. 83 - Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto
aos órgãos da Justiça do Trabalho: (...) VI - recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender
necessário, TANTO NOS PROCESSOS EM QUE FOR PARTE, COMO NAQUELES EM QUE OFICIAR COMO FISCAL
DA LEI, bem como pedir revisão dos Enunciados da Súmula de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho;

D – Errada. A atuação do MPT como árbitro não depende de requisição do juiz do trabalho, mas sim das
partes.

LC 75/1993, art. 83 - Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto
aos órgãos da Justiça do Trabalho: (...) XI - atuar como árbitro, SE ASSIM FOR SOLICITADO PELAS PARTES, nos
dissídios de competência da Justiça do Trabalho;

E – Correta. Compete ao MPT pedir revisão dos Enunciados da Súmula de Jurisprudência do TST.

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LC 75/1993, art. 83 - Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto
aos órgãos da Justiça do Trabalho: (...) VI - recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender
necessário, tanto nos processos em que for parte, como naqueles em que oficiar como fiscal da lei, bem como PEDIR
REVISÃO DOS ENUNCIADOS DA SÚMULA DE JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO;

Gabarito: E

31. CESPE/ CEBRASPE – PGDF – Procurador – 2013 – Q350988

O Ministério Público do Trabalho tem legitimidade para mover ação rescisória na justiça do trabalho,
desde que tenha participado como parte nos processos que originaram a sentença rescindenda.
RESOLUÇÃO:
O MPT tem legitimidade para mover ação rescisória na justiça do trabalho, ainda que não tenha participado
como parte nos processos que originaram a sentença rescindenda.

Súmula 407, TST – A legitimidade "ad causam" do Ministério Público para propor ação rescisória, ainda que não
tenha sido parte no processo que deu origem à decisão rescindenda, não está limitada às alíneas "a", "b" e “c” do
inciso III do art. 967 do CPC de 2015 (art. 487, III, “a” e “b”, do CPC de 1973), uma vez que traduzem hipóteses
meramente exemplificativas.
Gabarito: Errado

32. FCC – TRT 5ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2013 – Q350502
Dentre as atribuições do Procurador-Geral do Trabalho, não se inclui
a) elaborar lista sêxtupla para os Tribunais Regionais do Trabalho, dentre os Procuradores com mais de
dez anos de carreira.
b) determinar a instauração de inquérito ou processo administrativo contra servidores dos serviços
auxiliares.

c) nomear o Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo
Conselho Superior.

d) determinar a abertura de correição, sindicância ou inquérito administrativo.

e) designar o Chefe da Procuradoria Regional do Trabalho dentre os Procuradores Regionais do Trabalho


lotados na respectiva Procuradoria Regional.

RESOLUÇÃO:

A – Errada. Não é o Procurador-Geral do Trabalho quem elabora a lista sêxtupla. Trata-se de uma
atribuição do Colégio de Procuradores do Trabalho.

LC 95/1993, art. 94. São atribuições do Colégio de Procuradores do Trabalho: (...) III - elaborar, mediante voto
plurinominal, facultativo e secreto, a lista sêxtupla para os Tribunais Regionais do Trabalho, dentre os Procuradores
com mais de dez anos de carreira;

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B – Correta. Uma das atribuições do Procurador-Geral do Trabalho é determinar a instauração de
inquérito ou processo administrativo contra servidores dos serviços auxiliares.

LC 95/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...) IX - determinar a instauração de
inquérito ou processo administrativo contra servidores dos serviços auxiliares;

C – Correta. Uma das atribuições do Procurador-Geral do Trabalho é nomear o Corregedor-Geral do


Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo Conselho Superior.
LC 95/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...) III - nomear o Corregedor-Geral do
Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo Conselho Superior;

D – Correta. Uma das atribuições do Procurador-Geral do Trabalho é determinar a abertura de correição,


sindicância ou inquérito administrativo.

LC 95/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...) VIII - determinar a abertura de
correição, sindicância ou inquérito administrativo;

E – Correta. Uma das atribuições do Procurador-Geral do Trabalho é designar o Chefe da Procuradoria


Regional do Trabalho dentre os Procuradores Regionais do Trabalho lotados na respectiva Procuradoria
Regional.

LC 95/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...) VI - designar o Chefe da
Procuradoria Regional do Trabalho dentre os Procuradores Regionais do Trabalho lotados na respectiva
Procuradoria Regional;

Gabarito: A

33. FCC – TRT 12ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2013 – Q331466

No tocante à Organização do Ministério Público do Trabalho, considere:

I. Subprocuradores-Gerais do Trabalho são órgãos designados para oficiar junto ao Tribunal Superior do
Trabalho e nos ofícios na Câmara de Coordenação e Revisão.
II. O chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador-Geral do Trabalho nomeado pelo Presidente
da República.

III. O Procurador-Geral do Trabalho deverá ser membro da instituição com mais de trinta e cinco anos de
idade e dez anos de carreira e terá mandato de dois anos, vedada a recondução.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) III.
b) I.

c) I e II.

d) II.

e) I e III.

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RESOLUÇÃO:

I – Correta. Subprocuradores-Gerais do Trabalho são órgãos (art. 85, VI, LC 95/1973) designados para
oficiar junto ao Tribunal Superior do Trabalho e nos ofícios na Câmara de Coordenação e Revisão (art. 107, LC
95/1973).

LC 95/1973, art. 85. São órgãos do Ministério Público do Trabalho: (...)VI - os Subprocuradores-Gerais do
Trabalho;
LC 95/1973, art. 107. Os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão designados para oficiar junto ao Tribunal
Superior do Trabalho e nos ofícios na Câmara de Coordenação e Revisão.

II – Errada. O Procurador-Geral do Trabalho é nomeado pelo Procurador-Geral da República, e não pelo


Presidente da República.

LC 95/1973, art. 88. O Procurador-Geral do Trabalho será NOMEADO PELO PROCURADOR-GERAL DA


REPÚBLICA, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira,
integrante de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de
Procuradores para um mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo processo. Caso não
haja número suficiente de candidatos com mais de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem
contar mais de dois anos na carreira.

III – Errada. O tempo mínimo de carreira é 05 anos. Além disso, é permitida uma recondução.

LC 95/1973, art. 88. O Procurador-Geral do Trabalho será NOMEADO PELO PROCURADOR-GERAL DA


REPÚBLICA, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de CINCO ANOS NA
CARREIRA, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de
Procuradores para um mandato de dois anos, PERMITIDA UMA RECONDUÇÃO, observado o mesmo processo.
Caso não haja número suficiente de candidatos com mais de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice
quem contar mais de dois anos na carreira.

Gabarito: B

34. CESPE – TRT 6ª Região – Juiz do Trabalho – 2013 – Q328906

Quanto ao Ministério Público do Trabalho, é correto afirmar:


a) Incumbe ao Corregedor-Geral do Ministério Público instaurar inquérito contra integrante da carreira,
realizar de ofício correições e sindicâncias e propor a exoneração de membros do Conselho Superior e do
Procurador-Geral do Trabalho.

b) Compete ao Ministério Público do Trabalho manifestar-se no processo trabalhista, acolhendo


solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique sua
intervenção, salvo na fase executória.
c) O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República, dentre integrantes
da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e dez anos na carreira, integrante de lista tríplice

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escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores para um mandato
de dois anos, permitida uma recondução.

d) O Corregedor-Geral será nomeado pelo Procurador-Geral do Trabalho dentre os Subprocuradores-


Gerais do Trabalho, integrantes de lista tríplice elaborada pelo Colégio de Procuradores do Trabalho, para
mandato de dois anos, permitida uma recondução.
e) Cabe aos Subprocuradores-Gerais do Trabalho, privativamente, o exercício das funções de Corregedor-
Geral do Ministério Público do Trabalho e Coordenador da Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério
Público do Trabalho.

RESOLUÇÃO:
A – Errada. O Corregedor-Geral do não propõe exoneração de “membros do Conselho Superior e do
Procurador-Geral do Trabalho”, mas sim de membro do MPT que não cumprir as condições do estágio
probatório (art. 106, V, LC 75/1993). As demais informações estão corretas.

LC 75/1993, art. 106. Incumbe ao Corregedor-Geral do Ministério Público:

I - participar, sem direito a voto, das reuniões do Conselho Superior;


II - realizar, de ofício ou por determinação do Procurador-Geral ou do Conselho Superior, correições e
sindicâncias, apresentando os respectivos relatórios;

III - instaurar inquérito contra integrante da carreira e propor ao Conselho Superior a instauração do processo
administrativo consequente;

IV - acompanhar o estágio probatório dos membros do Ministério Público do Trabalho;


V - propor ao Conselho Superior a exoneração de membro do Ministério Público do Trabalho que não cumprir
as condições do estágio probatório.

B – Errada. Mesmo na fase executória de processo trabalhista o MPT pode se manifestar, pois a lei prevê
que a manifestação pode ocorrer “em qualquer fase do processo trabalhista”.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) II - manifestar-se EM QUALQUER FASE DO PROCESSO TRABALHISTA,
acolhendo solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a
intervenção;

C – Errada. O tempo mínimo de carreira para ser nomeado como PGT é de 05 anos.

LC 75/1993, art. 88. O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República,
dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de CINCO ANOS NA CARREIRA,
integrante de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de
Procuradores para um mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo processo. Caso não
haja número suficiente de candidatos com mais de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem
contar mais de dois anos na carreira.

D – Errada. Quem elabora essa lista tríplice é Conselho Superior do MPT.

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LC 75/1993, art. 105. O Corregedor-Geral será nomeado pelo Procurador-Geral do Trabalho dentre os
Subprocuradores-Gerais do Trabalho, integrantes de lista tríplice elaborada pelo Conselho Superior, para mandato
de dois anos, renovável uma vez.

E – Correta. Cabe aos Subprocuradores-Gerais do Trabalho, privativamente, o exercício das funções de


Corregedor- Geral do Ministério Público do Trabalho e Coordenador da Câmara de Coordenação e Revisão do
Ministério Público do Trabalho.
LC 75/1993, art. 108. Cabe aos Subprocuradores-Gerais do Trabalho, privativamente, o exercício das funções
de:

I - Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho;


II - Coordenador da Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho.

Gabarito: E

35. CESPE/ CEBRASPE – TRT 5ª Região – Juiz do Trabalho – 2013 – Q313313


Assinale a opção correta, no que diz respeito ao MP do Trabalho.

a) Os procuradores do trabalho atuam junto ao TST.


b) Os procuradores regionais do trabalho podem atuar regularmente junto às varas do trabalho.

c) Antes da CF, o MP do Trabalho integrava o Poder Executivo.


d) O MP do Trabalho não opera em esfera extrajudicial.
e) O chefe do MP do Trabalho é o procurador geral do trabalho, nomeado pelo presidente da República.

RESOLUÇÃO:

A – Errada. Os Subprocuradores-Gerais do Trabalho é que atuam perante o TST.

LC 75/1993, art. 107. Os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão designados para oficiar junto ao Tribunal
Superior do Trabalho e nos ofícios na Câmara de Coordenação e Revisão. Parágrafo único. A designação de
Subprocurador-Geral do Trabalho para oficiar em órgãos jurisdicionais diferentes do previsto para a categoria
dependerá de autorização do Conselho Superior.

B – Errada. Os Procuradores Regionais do Trabalho serão designados para oficiar junto aos TRT’s, e não
junto às Varas do Trabalho.
LC 75/1993, art. 110. Os Procuradores Regionais do Trabalho serão designados para oficiar junto aos Tribunais
Regionais do Trabalho.

C – Correta. Antes da CF/1988, o MPT integrava o Poder Executivo. A partir da CF/1988, trata-se de uma
instituição permanente, autônoma, independente e essencial à função jurisdicional do Estado.

CF, art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis.

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D – Errada. O MPT opera, sim, em esfera extrajudicial.

E – Errada. O chefe do MPT é o Procurador Geral do Trabalho, mas ele é nomeado pelo Procurador-Geral
da República, e não pelo presidente da República.

LC 75/1993, art. 88. O Procurador-Geral do Trabalho será NOMEADO PELO PROCURADOR-GERAL DA


REPÚBLICA, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira,
integrante de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de
Procuradores para um mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo processo. Caso não
haja número suficiente de candidatos com mais de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem
contar mais de dois anos na carreira.
Gabarito: C

36. FCC – TRT 4ª Região – Juiz do Trabalho – 2012 – Q248780

Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da
Justiça do Trabalho, EXCETO:

a) intervir em todos os processos decorrentes das relações de trabalho que envolvam interesses das
mulheres, dos menores e dos portadores de deficiência.
b) recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender necessário, tanto nos processos em que
for parte, como naqueles em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedir revisão dos Enunciados da Súmula
de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho.

c) manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do juiz ou por sua
iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção.

d) promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses coletivos,
quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos.
e) propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de contrato, acordo coletivo ou
convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponíveis dos
trabalhadores.

RESOLUÇÃO:
A – Errada. Processos que envolvam interesses das mulheres e das pessoas com deficiência NÃO exigem
necessária intervenção do MPT.
LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) V - propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos MENORES,
INCAPAZES E ÍNDIOS, decorrentes das relações de trabalho;

B – Correta. Compete ao MPT recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender necessário,
tanto nos processos em que for parte, como naqueles em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedir revisão
dos Enunciados da Súmula de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho.

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LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) VI - recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender necessário,
tanto nos processos em que for parte, como naqueles em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedir revisão dos
Enunciados da Súmula de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho;

C – Correta. Compete ao MPT manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo


solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a
intervenção.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) II - manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo
solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção;

D – Correta. Compete ao MPT promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa
de interesses coletivos, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) III - promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa
de interesses coletivos, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos;

E – Correta. Compete ao MPT propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de
contrato, acordo coletivo ou convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos
individuais indisponíveis dos trabalhadores.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) IV - propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de
contrato, acordo coletivo ou convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos
individuais indisponíveis dos trabalhadores.

Gabarito: A

37. CESPE/ CEBRASPE – PGE/PE – Procurador do Estado – 2009 – Q46080


Com relação ao MPT, assinale a opção correta.

a) Compete ao MPT recorrer das decisões da justiça do trabalho, desde que nos processos em que figurar
como parte, bem como pedir revisão dos enunciados da súmula de jurisprudência do TST.

b) Considerando o princípio da irrenunciabilidade dos direitos, é vedado ao MPT atuar como árbitro nos
dissídios de competência da justiça do trabalho.

c) É facultado ao MPT intervir em todos os feitos nos segundo e terceiro graus de jurisdição da justiça do
trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de direito público, estado estrangeiro ou organismo internacional.

d) O cargo inicial da carreira é o de procurador do trabalho e o do último nível, o de subprocurador-geral


do trabalho.

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e) Não obstante ser atribuição do procurador-geral do trabalho determinar a instauração de inquérito ou
processo administrativo contra servidores dos serviços auxiliares, é certo que tal mister pode ser objeto de
delegação aos chefes das procuradorias regionais do trabalho nos estados e no DF.

RESOLUÇÃO:

A – Errada. Além dos processos em que figurar como parte, o MPT também pode recorrer como fiscal da
lei.
LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...)VI - recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender necessário,
TANTO NOS PROCESSOS EM QUE FOR PARTE, COMO NAQUELES EM QUE OFICIAR COMO FISCAL DA LEI, bem
como pedir revisão dos Enunciados da Súmula de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho;

B – Errada. O MPT pode, sim, atuar como árbitro nos dissídios de competência da justiça do trabalho.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) XI - atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios de
competência da Justiça do Trabalho;
C – Errada. Quando a parte for pessoa jurídica de direito público, estado estrangeiro ou organismo
internacional, a intervenção do MPT não é facultativa, mas sim obrigatória.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) XIII - intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos segundo e terceiro graus
de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou
organismo internacional.
D – Correta. O cargo inicial da carreira é o de procurador do trabalho e o do último nível, o de
subprocurador-geral do trabalho.
LC 75/1993, art. 86. A carreira do Ministério Público do Trabalho será constituída pelos cargos de
Subprocurador-Geral do Trabalho, Procurador Regional do Trabalho e Procurador do Trabalho. Parágrafo único. O
cargo inicial da carreira é o de Procurador do Trabalho e o do último nível o de Subprocurador-Geral do Trabalho.

E – Errada. O artigo 92 da LC 75/1993 elenca algumas atribuições do Procurador-Geral do Trabalho que


podem ser delegadas. Entre elas, não consta a hipótese descrita na alternativa.

LC 75/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho:

I - representar o Ministério Público do Trabalho; (...)


XIV - designar membro do Ministério Público do Trabalho para: (...) c) assegurar a continuidade dos serviços,
em caso de vacância, afastamento temporário, ausência, impedimento ou suspeição do titular, na inexistência ou
falta do substituto designado; (...)
XXI - praticar atos de gestão administrativa, financeira e de pessoal; (...)

XXIII - coordenar as atividades do Ministério Público do Trabalho;

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LC 75/1993, art. 92. As atribuições do Procurador-Geral do Trabalho, previstas no artigo anterior, poderão ser
delegadas: (...) II - aos Chefes das Procuradorias Regionais do Trabalho nos Estados e no Distrito Federal, as dos
incisos I, XIV, alínea c, XXI e XXIII.

Gabarito: D

38. CESPE/ CEBRASPE – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Execução de Mandados –
2009 – Q19483

A carreira do Ministério Público do Trabalho será constituída pelos cargos de subprocurador-geral do


trabalho, procurador regional do trabalho e procurador do trabalho, sendo que o cargo inicial da carreira é o de
procurador do trabalho e o do último nível, o de subprocurador-geral do trabalho.
RESOLUÇÃO:

A assertiva menciona corretamente os 3 cargos que compõem a carreira do MPT, que são:

- subprocurador-geral do trabalho (último nível)

- procurador regional do trabalho

- procurador do trabalho (cargo inicial)


LC 75/1993, art. 86. A carreira do Ministério Público do Trabalho será constituída pelos cargos de
Subprocurador-Geral do Trabalho, Procurador Regional do Trabalho e Procurador do Trabalho. Parágrafo único. O
cargo inicial da carreira é o de Procurador do Trabalho e o do último nível o de Subprocurador-Geral do Trabalho.
Gabarito: Certo

39. CESPE/ CEBRASPE – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Execução de Mandados – 2009 –
Q19482
Aos membros do Ministério Público do Trabalho são conferidas garantias idênticas às asseguradas aos
magistrados.

RESOLUÇÃO:

O artigo 95 da Constituição Federal prevê três garantias dos magistrados e o artigo 128, § 5º, da
Constituição Federal prevê as mesmas garantias para os membros do Ministério Público, que são:

- vitaliciedade;
- inamovibilidade;

- irredutibilidade de subsídio.

CF, art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:


I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do
cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença
judicial transitada em julgado;

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II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º,
I.

CF, art. 128, § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos
Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público,
observadas, relativamente a seus membros:
I - as seguintes garantias:

a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial
transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente
do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa;

c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI,
150, II, 153, III, 153, § 2º, I;
Gabarito: Certo

40. CESPE/ CEBRASPE – TRT 15ª Região – Analista Judiciário Execução de Mandados – 2009 –
Q19481
Entre os órgãos do Ministério Público do Trabalho está o Conselho Nacional do Ministério Público.
RESOLUÇÃO:

O Conselho Nacional do Ministério Público NÃO é um dos oito órgãos do MPT previstos no artigo 85 da
LC 75/1993. Trata-se de um órgão externo ao qual compete o controle da atuação administrativa e financeira
do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros.

CF, art. 130-A, § 2º - Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação
administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros...
LC 75/1993, art. 85 - São órgãos do Ministério Público do Trabalho:

I - o Procurador-Geral do Trabalho;

II - o Colégio de Procuradores do Trabalho;


III - o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho;

IV - a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho;

V - a Corregedoria do Ministério Público do Trabalho;


VI - os Subprocuradores-Gerais do Trabalho;

VII - os Procuradores Regionais do Trabalho;

VIII - os Procuradores do Trabalho.

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Gabarito: Errado

41. FCC – TRT 7ª Região – Analista Judiciário Execução de Mandados – 2009 – Q16265

O Procurador Geral do Trabalho, terá mais de trinta e cinco anos de idade e cinco anos na carreira, e será
nomeado pelo

a) Presidente da República, e escolhido entre membros da instituição, integrantes de lista tríplice


escolhida mediante voto plurinominal, obrigatório e aberto, pelo Colégio de Procuradores.

b) Procurador Geral da República, e escolhido entre membros da instituição, integrantes de lista tríplice
escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores.
c) Procurador Geral da República, e escolhido entre membros da instituição, integrantes de lista tríplice
escolhida mediante voto individual, obrigatório e secreto, pelo Colégio de Procuradores.

d) Procurador Geral da República, e escolhido entre membros da instituição, integrantes de lista tríplice
escolhida mediante voto plurinominal, obrigatótrio e aberto, pelo Colégio de Procuradores.

e) Presidente da República, e escolhido entre membros da instituição, integrantes de lista tríplice


escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores.
RESOLUÇÃO:

A – Errada. A nomeação é feita pelo Procurador-Geral da República. O voto é facultativo e secreto.


B – Correta. O PGT é nomeado pelo PGR, e escolhido entre membros da instituição, integrantes de lista
tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores

LC 75, 1993, art. 88. O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República,
dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, integrante
de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores para um
mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo processo. Caso não haja número suficiente
de candidatos com mais de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem contar mais de dois anos
na carreira.

C – Errada. O voto é plurinominal e facultativo.

D – Errada. O voto é facultativo e secreto.


E – Errada. A nomeação é feita pelo Procurador-Geral da República.

Gabarito: B

42. CESPE/ CEBRASPE – AGU – 2008 – Q1207029


O Ministério Público não tem legitimidade para recorrer na defesa de interesse de empresas públicas e
sociedades de economia mista.

RESOLUÇÃO:

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Em regra, o MPT não tem legitimidade para recorrer na defesa de interesse de empresas públicas e
sociedades de economia mista. Porém, há uma hipótese em que existe essa legitimidade, pois se trata de
matéria de ordem pública: para recorrer de decisão que declara a existência de vínculo empregatício com
sociedade de economia mista ou empresa pública, após a Constituição Federal de 1988, sem a prévia aprovação
em concurso público.
OJ 237, SDI-1, TST, I - O Ministério Público do Trabalho não tem legitimidade para recorrer na defesa de
interesse patrimonial privado, ainda que de empresas públicas e sociedades de economia mista.

II – Há legitimidade do Ministério Público do Trabalho para recorrer de decisão que declara a existência de
vínculo empregatício com sociedade de economia mista ou empresa pública, após a Constituição Federal de 1988,
sem a prévia aprovação em concurso público, pois é matéria de ordem pública.

Gabarito: Errado

43. CESPE/ CEBRASPE – PGE/ES – Procurador do Estado – 2008 – Q98554

O Ministério Público do Trabalho possui legitimidade para, por meio de ação civil pública, promover a
defesa de interesses individuais homogêneos dos trabalhadores.
RESOLUÇÃO:
Na Lei Complementar 75/1993, está previsto que o MPT pode promover ação civil pública no tocante a
“interesses coletivos”. Porém, mediante interpretação extensiva desse dispositivo, à luz da Lei da Ação Civil
Pública e do Código de Defesa do Consumidor, é possível concluir que essa prerrogativa também abrange os
interesses individuais homogêneos dos trabalhadores.
LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) III - promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa
de interesses coletivos, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos;
Lei 7.347/1985 (Lei da Ação Civil Pública), art. 21 - Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos,
coletivos e individuais, no que for cabível, os dispositivos do Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do
Consumidor.

Lei 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor), art. 81 - A defesa dos interesses e direitos dos
consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo único. A
defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza
indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de
natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte
contrária por uma relação jurídica base;

III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente: I - o Ministério Público.

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Gabarito: Certo

44. FCC – TRT 18ª Região – Técnico Judiciário Área Administrativa – 2008 – Q25147

Dentre integrantes do Ministério Público do Trabalho, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco
anos na carreira, o Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo

a) Procurador-Geral da República, para um mandato de dois anos, permitida uma recondução.

b) Presidente da República, para um mandato de dois anos, permitida uma recondução.

c) Procurador-Geral da República, para um mandato de três anos, vedada a recondução.

d) Presidente da República, para um mandato de três anos, vedada a recondução.


e) Presidente do Supremo Tribunal Federal, para um mandato de três anos, permitida uma recondução.
RESOLUÇÃO:

A – Correta. O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República, para um


mandato de dois anos, permitida uma recondução.

LC 75/1993, art. 88 - O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República,


dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos na carreira, integrante
de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores para um
mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo processo. Caso não haja número suficiente
de candidatos com mais de cinco anos na carreira, poderá concorrer à lista tríplice quem contar mais de dois anos
na carreira.

B – Errada. A nomeação é feita pelo Procurador-Geral da República.

C – Errada. O mandato é de 02 anos e é permitida uma recondução.

D – Errada. A nomeação é feita pelo Procurador-Geral da República. Além disso, o mandato é de 02 anos
e é permitida uma recondução.

E – Errada. A nomeação é feita pelo Procurador-Geral da República. Além disso, o mandato é de 02 anos.

Gabarito: A

45. CESPE/ CEBRASPE – TRT 9ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2007 –
Q99366
O Ministério Público do Trabalho exerce função essencial à justiça, por isso os procuradores do trabalho
podem ser promovidos a integrar os tribunais do trabalho nas vagas reservadas ao respectivo quinto
constitucional.
RESOLUÇÃO:

Os Procuradores do Trabalho realmente podem vir a integrar o TRT e o TST por meio do quinto constitucional.
Porém, não se trata de uma “promoção” dos procuradores. Note que a assertiva informa que os procuradores

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“podem ser promovidos”, mas na verdade trata-se do ingresso em uma nova carreira, deixando de ser membro do
MPT e passando a integrar a Magistratura.

[TST] CF, art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação
ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e MEMBROS DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;

II - os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira,
indicados pelo próprio Tribunal Superior.
[TRT] CF, art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de
trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:

I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e MEMBROS DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;
II os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.

Gabarito: Errado

46. IESES – Prefeitura de Gaspar/SC – Procurador Municipal – 2021 – Q1866275


Assinale a alternativa INCORRETA, considerando o art. 84º da Lei Complementar 75/93:

Incumbe ao Ministério Público do Trabalho, no âmbito das suas atribuições, exercer as funções
institucionais previstas nos Capítulos I, II, III e IV do Título I, especialmente:

a) Instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos, sempre que cabíveis, para assegurar
a observância dos direitos sociais dos trabalhadores.

b) Ser cientificado pessoalmente das decisões proferidas pela Justiça do Trabalho, nas causas em que o
órgão tenha intervido ou emitido parecer escrito.

c) Requisitar à autoridade administrativa federal competente, dos órgãos de proteção ao trabalho, a


instauração de procedimentos judiciais, podendo acompanhá-los e produzir provas.
d) Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, desde que compatíveis com sua finalidade.

RESOLUÇÃO:

A – Correta. Compete ao MPT instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos, sempre
que cabíveis, para assegurar a observância dos direitos sociais dos trabalhadores.

LC 75/1993, art. 84. Incumbe ao Ministério Público do Trabalho, no âmbito das suas atribuições, exercer as
funções institucionais previstas nos Capítulos I, II, III e IV do Título I, especialmente: (...) II - instaurar inquérito civil
e outros procedimentos administrativos, sempre que cabíveis, para assegurar a observância dos direitos sociais dos
trabalhadores;

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B – Correta. Compete ao MPT ser cientificado pessoalmente das decisões proferidas pela Justiça do
Trabalho, nas causas em que o órgão tenha intervido ou emitido parecer escrito.

LC 75/1993, art. 84. Incumbe ao Ministério Público do Trabalho, no âmbito das suas atribuições, exercer as
funções institucionais previstas nos Capítulos I, II, III e IV do Título I, especialmente: (...) IV - ser cientificado
pessoalmente das decisões proferidas pela Justiça do Trabalho, nas causas em que o órgão tenha intervido ou
emitido parecer escrito;
C – Errada. Pegadinha: não se trata de instauração de procedimentos “judiciais”, mas sim
“administrativos”.

LC 75/1993, art. 84. Incumbe ao Ministério Público do Trabalho, no âmbito das suas atribuições, exercer as
funções institucionais previstas nos Capítulos I, II, III e IV do Título I, especialmente: (...) III - requisitar à autoridade
administrativa federal competente, dos órgãos de proteção ao trabalho, a instauração de PROCEDIMENTOS
ADMINISTRATIVOS, podendo acompanhá-los e produzir provas;

D – Correta. Compete ao MPT exercer outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, desde que
compatíveis com sua finalidade.
LC 75/1993, art. 84. Incumbe ao Ministério Público do Trabalho, no âmbito das suas atribuições, exercer as
funções institucionais previstas nos Capítulos I, II, III e IV do Título I, especialmente: (...)V - exercer outras atribuições
que lhe forem conferidas por lei, desde que compatíveis com sua finalidade.

Gabarito: C

47. QUADRIX – CFO/DF – Procurador Jurídico – 2017 – Q823548


O Ministério Público não tem legitimidade para arguir a prescrição em favor de entidade de direito público
em matéria de direito patrimonial quando atuar apenas como custos legis na remessa de ofício.

RESOLUÇÃO:
O MPT pode atuar no processo de duas formas: como parte no processo ou como “custos legis” (fiscal da
lei). Atuando como “custos legis”, o MPT não tem legitimidade para arguir a prescrição em favor de entidade
de direito público em matéria de direito patrimonial, nos termos da OJ 130 da SDI-1 do TST.

OJ 130, SDI-1, TST - Ao exarar o parecer na remessa de ofício, na qualidade de “custos legis”, o Ministério
Público não tem legitimidade para arguir a prescrição em favor de entidade de direito público, em matéria de direito
patrimonial.
Gabarito: Certo

48. FCC – TRT 20ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2016 – Q763318

Ulisses foi nomeado Procurador-Geral do Trabalho. Durante o seu mandato poderia ser acusado de desvio
de suas atribuições funcionais em caso de

a) decidir, atendendo a necessidade do serviço, sobre remoção a pedido ou por permuta de membro do
Ministério Público do Trabalho.

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b) decidir processo disciplinar contra membro da carreira ou servidor dos serviços auxiliares, aplicando as
sanções que sejam de sua competência.

c) nomear o Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo
Conselho Superior.

d) elaborar a proposta orçamentária do Ministério Público do Trabalho, submetendo-a, para aprovação,


ao Conselho Superior.
e) exercer o poder normativo no âmbito do Ministério Público do Trabalho, especialmente para elaborar
e aprovar as normas e as instruções para o concurso de ingresso na carreira.

RESOLUÇÃO:
A – Errada. Uma das atribuições do PGT é decidir, atendendo a necessidade do serviço, sobre remoção a
pedido ou por permuta de membro do Ministério Público do Trabalho. Então, não haveria desvio de suas
atribuições funcionais neste caso.

LC 75/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...) XI - decidir, atendendo a
necessidade do serviço, sobre: a) remoção a pedido ou por permuta;
B – Errada. Uma das atribuições do PGT é decidir processo disciplinar contra membro da carreira ou
servidor dos serviços auxiliares, aplicando as sanções que sejam de sua competência. Portanto, não haveria
desvio de suas atribuições funcionais neste caso.
LC 75/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...) X - decidir processo disciplinar
contra membro da carreira ou servidor dos serviços auxiliares, aplicando as sanções que sejam de sua competência;
C – Errada. Uma das atribuições do PGT é nomear o Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho,
segundo lista tríplice formada pelo Conselho Superior. Logo, não haveria desvio de suas atribuições funcionais
neste caso.
LC 75/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...) III - nomear o Corregedor-Geral do
Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo Conselho Superior;
D – Errada. Uma das atribuições do PGT é elaborar a proposta orçamentária do Ministério Público do
Trabalho, submetendo-a, para aprovação, ao Conselho Superior. Sendo assim, não haveria desvio de suas
atribuições funcionais neste caso.

LC 75/1993, art. 91. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho: (...) XVIII - elaborar a proposta
orçamentária do Ministério Público do Trabalho, submetendo-a, para aprovação, ao Conselho Superior;
E – Correta. Exercer o poder normativo no âmbito do Ministério Público do Trabalho é uma incumbência
do Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho. Portanto, se um Procurador-Geral do Trabalho realizar
tal função, poderá ser acusado de desvio de suas atribuições funcionais.
LC 75/1993, art. 98. Compete ao Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho: I - exercer o poder
normativo no âmbito do Ministério Público do Trabalho, observados os princípios desta lei complementar,
especialmente para elaborar e aprovar:...

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Gabarito: E

49. TRT 2ª Região – Juiz do Trabalho Substituto – 2016 – Q628698

Em relação à atuação do Ministério Público do Trabalho junto aos órgãos da Justiça do Trabalho analise
as seguintes proposições:

l-Compete ao Ministério Público do Trabalho intervir em todos os feitos no segundo e no terceiro graus
de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de direito público.

II-Compete ao Ministério Público do Trabalho intervir em todos os feitos no primeiro, no segundo e no


terceiro graus de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for Estado estrangeiro ou organismo
internacional.
III- Compete ao Ministério Público do Trabalho manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista,
acolhendo solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a
intervenção.

IV- Compete ao Ministério Público do Trabalho atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes,
nos dissídios de competência da Justiça do Trabalho.
V - Compete ao Ministério Público do Trabalho, com exclusividade, propor em juízo todas as ações
necessárias à defesa dos direitos e interesses dos índios, decorrentes das relações de trabalho.

Responda:
a) Somente as proposições l, II e V estão corretas.

b) Somente as proposições l, III e IV estão corretas.

c) Somente as proposições II, III e IV estão corretas.

d) Somente as proposições III, IV e V estão corretas.

e) Todas as proposições estão corretas.

RESOLUÇÃO:

I – Correta. Compete ao MPT intervir em todos os feitos no segundo e no terceiro graus de jurisdição da
Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de direito público.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) XIII - intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos segundo e terceiro graus
de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou
organismo internacional.
II – Errada. Segundo a literalidade da LC 75/1993, tal intervenção se limita a “segundo e terceiro graus”.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) XIII - intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos SEGUNDO E TERCEIRO
GRAUS de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de Direito Público, Estado
estrangeiro ou organismo internacional.

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III – Correta. Compete ao MPT manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo
solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a
intervenção.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) II - manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo
solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção;
IV – Correta. Compete ao MPT atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios de
competência da Justiça do Trabalho.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) XI - atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios de
competência da Justiça do Trabalho;

V – Errada. O MPT realmente deve propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos
índios decorrentes das relações de trabalho, mas não detém a exclusividade para tal.

LC 75/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) V - propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos menores,
incapazes e índios, decorrentes das relações de trabalho;

CF, art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em
defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.

Gabarito: B

50. TRT 2ª Região – Juiz do Trabalho Substituto – 2015 – Q495257

Sobre o Ministério Público do Trabalho, à luz da legislação vigente, analise as seguintes proposições:

I - 0 Ministério Público e instituição permanente, essencial a função jurisdicional do Estado, incumbindo-


lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo
seus princípios institucionais a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.
II - Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da
Justiça do Trabalho: promover as ações que Ihe sejam atribuídas pela Constituição Federal e pelas leis
trabalhistas; manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do juiz ou por sua
iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção.
III - Compete, ainda, ao Ministério Público do Trabalho: instaurar instância em caso de greve, quando a
defesa da ordem jurídica ou o interesse público assim o exigir; intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos
primeiro e segundo graus de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de direito
público, autarquia ou fundação pública, Estado estrangeiro ou organismo internacional.
IV - Firmado Termo de Ajustamento de Conduta, seu cumprimento se dará espontaneamente pelo
interessado ou coercitivamente por meio de ação civil pública ou ação de cumprimento, a ser ajuizada perante
a Justiça do Trabalho.

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V - Ser cientificado, mediante notificação postal, das decisões proferidas pela Justiça do Trabalho, nas
causas em que o órgão tenha intervido ou emitido parecer escrito, sendo-lhe assegurado o prazo dobrado para
se manifestar.

a) Somente as proposições I e III estão incorretas.

b) Somente as proposições III e IV estão corretas.


c) Somente as proposições I e II estão corretas.
d) Somente as proposições IV e V estão corretas.

e) Somente as proposições II e IV estão incorretas.

RESOLUÇÃO:
I – Correta. O Ministério Público e instituição permanente, essencial a função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis, sendo seus princípios institucionais a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

CF, art. 127 - O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis. § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência
funcional.

II – Correta. A assertiva apresenta corretamente algumas das atribuições do MPT junto aos órgãos da
Justiça do Trabalho, quais sejam: promover as ações que Ihe sejam atribuídas pela Constituição Federal e pelas
leis trabalhistas; manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do juiz ou por
sua iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção.

LC 75/1993, art. 83 - Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto
aos órgãos da Justiça do Trabalho:
I - promover as ações que lhe sejam atribuídas pela Constituição Federal e pelas leis trabalhistas;

II - manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do juiz ou por sua iniciativa,
quando entender existente interesse público que justifique a intervenção;

III – Errada. A intervenção de que trata o artigo é apenas para segundo e terceiro graus.
LC 75/1993, art. 83 - Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto
aos órgãos da Justiça do Trabalho: (...)

VIII - instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da ordem jurídica ou o interesse público assim o
exigir; (...)

XIII - intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos segundo e terceiro graus de jurisdição da Justiça do
Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou organismo internacional.
IV – Errada. O descumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), pode ensejar sua cobrança
mediante Ação de Execução de Título Extrajudicial, e não ação civil pública ou ação de cumprimento.

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CLT, art. 876 - As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo;
os acordos, quando não cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do
Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia serão executada pela
forma estabelecida neste Capítulo.

V – Errada. A intimação é pessoal, e não “mediante notificação postal” como consta na alternativa.
LC 75/1993, art. 84. Incumbe ao Ministério Público do Trabalho, no âmbito das suas atribuições, exercer as
funções institucionais previstas nos Capítulos I, II, III e IV do Título I, especialmente: (...)IV - ser cientificado
pessoalmente das decisões proferidas pela Justiça do Trabalho, nas causas em que o órgão tenha intervido ou
emitido parecer escrito;
Gabarito: C

51.FCC – TRT 1ª Região – Juiz do Trabalho Substituto – 2014 – Q456763


Após denúncia, o Ministério Público do Trabalho propôs ação anulatória de cláusula de convenção
coletiva pela qual se estabeleceu a cobrança geral de contribuição compulsória aos associados trabalhadores,
sem oportunidade de oposição ao desconto nos salários. Nesse caso,
a) o Ministério Público do Trabalho dispõe de atribuição legal para ajuizamento de ação anulatória, com
competência material da Justiça do Trabalho.

b) a ação de anulação não é o remédio jurídico adequado, pois destina-se tão somente à invalidação de
atos fundados em vícios ou defeitos.

c) a competência da Justiça do Trabalho para a ação anulatória de cláusula de convenção coletiva limita-
se às ações entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos e empregadores.

d) a Justiça do Trabalho não dispõe de competência material para a apreciação de ação anulatória entre
o Ministério Público do Trabalho e entidades sindicais.
e) aplica-se, diante da ausência de previsão legal, a regra geral de fixação da competência funcional,
cabendo a apreciação pela segunda instância.
RESOLUÇÃO:

A – Correta. O MPT dispõe de atribuição legal para ajuizamento de ação anulatória, com competência
material da Justiça do Trabalho.

LC 74/1993, art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho: (...) IV - propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de
contrato, acordo coletivo ou convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos
individuais indisponíveis dos trabalhadores;

CF, art. 114 - Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (...) III as ações sobre representação sindical,
entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;

B – Errada. A ação de anulação é, sim, o remédio jurídico adequado para o caso em apreço.

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C – Errada. A lei não apresenta esta restrição. Logo, a Justiça do Trabalho detém tal competência.

CF, art. 114 - Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (...) III as ações sobre representação sindical,
entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;

D – Errada. A Justiça do Trabalho dispõe, sim, de competência material para a apreciação de ação
anulatória entre o Ministério Público do Trabalho e entidades sindicais.
E – Errada. Não há previsão legal no sentido de apreciação pela segunda instância neste caso.
Gabarito: A

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Lista de questões

Juiz do Trabalho, serviços auxiliares e perito

1. FCC – TRE/RN – Técnico Judiciário Área Administrativa – 2011 – Q87632


Os juízes gozam da garantia da vitaliciedade, que,

a) no primeiro grau, só será adquirida após três anos de exercício.

b) no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício.


c) será sempre adquirida após cinco anos de exercício, independente do grau.

d) será sempre adquirida após três anos de exercício, independente do grau.

e) no primeiro grau, só será adquirida após cinco anos de exercício.

2. Cespe/ Cebraspe – PGE/CE – Procurador do Estado – 2021 – Q1866733

O juiz será suspeito se:


a) a parte ré for instituição de ensino na qual ele ministre aulas.
b) o autor for seu primo.
c) o autor for cliente de escritório de advocacia de seu cônjuge.

d) o réu for credor do seu cônjuge.

3. FCC – TRT 16ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2014 – Q392919

No tocante ao Procedimento Sumaríssimo, dispõe o artigo 852-D da CLT que: O juiz dirigirá o processo com
liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado o ônus probatório de cada litigante,
podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para
apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica. Neste caso, está presente o Princípio

a) da Imediatidade.

b) Dispositivo.

c) da Identidade física do juiz.


d) Inquisitivo.

e) do Juiz natural.

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4. FCC – TRT 16ª Região – Analista Judiciário Área Administrativa – 2014 – Q390673

Com relação à organização da Justiça do Trabalho, é correto afirmar que

a) é composta pelos Juízes do Trabalho, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, bem como pelo Tribunal
Superior do Trabalho, além dos chamados órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, tais como, Secretarias das
Varas, Secretarias dos Tribunais e Cartórios dos Juízos de Direito.

b) o Tribunal Superior do Trabalho é composto de, no mínimo, 17 Ministros, nomeados pelo Presidente da
República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
c) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, nomeados pelo presidente do
Tribunal Superior do Trabalho, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco
anos.

d) a lei criará varas da Justiça do Trabalho, sendo que nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, as ações
trabalhistas serão endereçadas aos juízes de direito, com recurso cabível para o respectivo Tribunal de Justiça.

e) a Emenda Constitucional no 45/2004 incluiu dois novos organismos de funcionamento junto ao TST que são
a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho e o Conselho Nacional de
Justiça.

5. Cespe/ Cebraspe – TRT 17ª Região – Técnico Judiciário Área Administrativa – Q17931
Os distribuidores são designados pelo titular da vara do trabalho.

6. Cespe/ Cebraspe – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – Q18049
Em todas as localidades onde existe vara do trabalho há um distribuidor, o qual deve fazer a distribuição
segundo a ordem rigorosa de entrada.

7. FGV – TRT 12ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2017 – Q837052


Iolanda é oficial de justiça no TRT de uma determinada região e, por conta do acúmulo de serviço, está com
uma grande quantidade de mandados de citação para cumprir. Convicta de que não conseguiria realizar o
serviço no tempo adequado, Iolanda resolveu pedir ajuda a um técnico judiciário amigo seu que atua em uma
Vara do Trabalho. Para tanto, repassou para o técnico em questão metade dos mandados que estavam em seu
poder, para que ele os cumprisse e informasse o resultado, de modo que Iolanda certificasse posteriormente.

Diante do caso apresentado e conforme mandamento legal, é correto afirmar que:

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a) a oficial de justiça está equivocada, já que todos os mandados de citação deveriam ser cumpridos
pessoalmente por ela;

b) a atitude de Iolanda está correta, pois o mandado estará sendo cumprido por um servidor que também tem
fé pública;

c) caso se admita que a oficial possa dividir o serviço com outro servidor, a remuneração correspondente deverá
ser creditada a ele;
d) o que verdadeiramente importa para o serviço público é que o trabalho seja realizado, e não a forma pela
qual isso ocorra;

e) não há ilegalidade na solução conferida por Iolanda, porque o cumprimento do mandado pode ser delegado
a um oficial ad hoc.

8. FCC – TRT 24ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2017 – Q796083

Dentre os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho descritos na Consolidação das Leis do Trabalho há o órgão
denominado distribuidor nas localidades em que exista mais de uma Vara do Trabalho. A designação dos
distribuidores se dará pelo

a) Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, dentre os funcionários do Tribunal Regional do Trabalho,


existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados ao mesmo Presidente.
b) Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, dentre os funcionários das Varas do Trabalho, existentes na
mesma localidade, e diretamente subordinados ao Juiz mais antigo de cada comarca.
c) Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, dentre os funcionários das Varas do Trabalho e do Tribunal
Regional do Trabalho, existentes na mesma localidade, e diretamente subordinados ao mesmo Presidente.

d) Juiz Titular mais antigo do Fórum, dentre os funcionários das Varas do Trabalho existentes na mesma
localidade, e diretamente subordinados a este Juiz.
e) Juiz Diretor do Fórum dentre os funcionários das Varas do Trabalho existentes na mesma localidade, e
diretamente subordinados ao Presidente do Tribunal Regional do Trabalho.

9. FCC – TRT 23ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2016 – Q614941

Conforme normas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho sobre os serviços auxiliares da Justiça do
Trabalho, incluindo os distribuidores e os oficiais de justiça, é INCORRETO afirmar que
a) não compete à Secretaria das Varas a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos,
mas sim ao órgão distribuidor.

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b) compete especialmente aos chefes de secretaria das Varas promover o rápido andamento dos processos,
especialmente na fase de execução, e a pronta realização dos atos e diligências deprecadas pelas autoridades
superiores.

c) compete ao distribuidor a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Vara, dos
feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados.
d) os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional, dentre os funcionários das Varas e do
Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados.

e) é facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho cometer a qualquer Oficial de Justiça ou
Oficial de Justiça Avaliador a realização dos atos de execução das decisões desses Tribunais.

10. FCC – TRT 9ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2015 – Q584591

A Consolidação das Leis do Trabalho, em seu Título VIII, apresenta uma série de normas que disciplina a
organização, funcionamento e competência da Justiça do Trabalho e dos seus serviços auxiliares. Em
consonância com tais dispositivos, é INCORRETO afirmar:
a) Os distribuidores são designados pelo Juiz Diretor do Foro, dentre os funcionários das Varas do Tribunal
Regional, existentes na mesma localidade, ficando diretamente subordinados ao Corregedor ou Vice
Administrativo do Tribunal.
b) A Justiça do Trabalho é competente, ainda, para processar e julgar as ações entre trabalhadores portuários
e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra − OGMO, decorrentes da relação de trabalho.
c) O serviço da Justiça do Trabalho é relevante e obrigatório, ninguém dele podendo eximir-se, salvo motivo
justificado.

d) Nas localidades não compreendidas na jurisdição das Varas do Trabalho, os Juízos de Direito são os órgãos
de administração da Justiça do Trabalho, com a jurisdição que lhes for determinada pela lei de organização
judiciária local.
e) Compete à Secretaria da Vara a informação, às partes interessadas e seus procuradores, do andamento dos
respectivos processos, cuja consulta lhes facilitará, e a abertura de vista dos processos às partes na própria
Secretaria.

11.Cespe/ Cebraspe – TRT 17ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2013 – Q1187724
Compete ao juiz titular da vara do trabalho a indicação do diretor de secretaria da vara, preferencialmente entre
bacharéis em direito, salvo impossibilidade de atendimento a esse requisito, cabendo ao presidente do
respectivo tribunal regional do trabalho nomeá-lo e empossá-lo.

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12. FCC – TRT 5ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2013 – Q350676
Em relação ao Oficial de Justiça Avaliador da Justiça do Trabalho, é correto afirmar que

a) incumbe ao mesmo a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Varas do Trabalho e dos
Tribunais Regionais do Trabalho, que lhe forem cometidos pelos respectivos Presidentes.
b) é facultado ao Presidente do Tribunal Superior do Trabalho cometer a qualquer Oficial de Justiça Avaliador
a realização dos atos de execução das decisões de qualquer Tribunal.

c) na falta ou impedimento do mesmo, o Juiz deverá requisitar outro Oficial ao Tribunal Regional do Trabalho.

d) no caso de avaliação, o mesmo terá o prazo de vinte dias para cumprimento do ato.
e) funcionarão perante as Varas do Trabalho, não cabendo aos Tribunais Regionais do Trabalho a criação de
órgão específico destinado a distribuição de mandados judiciais.

13.FCC – TRT 18ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2013 – Q336165
A Consolidação das Leis do Trabalho disciplina os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho, prevendo que

a) o Juiz da Vara do Trabalho, na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador,
deverá requisitar ao advogado da parte interessada ou a agente policial militar a realização do ato.
b) haverá um distribuidor em todas as localidades incluindo aquelas que possuam apenas uma Vara do
Trabalho.

c) os distribuidores serão designados e diretamente subordinados ao Juiz Diretor do Fórum, escolhidos entre
os funcionários das Varas do Trabalho de qualquer localidade da circunscrição do Tribunal.

d) o prazo previsto para o cumprimento do ato de avaliação pelo Oficial de Justiça Avaliador será de 05 dias,
contados da data da sua nomeação.
e) compete à Secretaria das Varas do Trabalho a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos
processos.

14. FCC – TRT 1ª Região – Analista Judiciário Área Administrativa – 2013 – Q292943
Analise as assertivas abaixo sobre Direito Processual do Trabalho à luz da Consolidação das Leis do Trabalho.

I. Compete ao distribuidor a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos e a realização
de penhoras.
II. Os serventuários que, sem motivo justificado, não realizarem os atos, dentro dos prazos fixados, serão
descontados em seus vencimentos, em tantos dias quantos os do excesso.

III. Os distribuidores são designados pelo Juiz da Vara mais antiga, dentre os funcionários das Varas e do
Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Juiz diretamente subordinados.

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IV. Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Juiz da Vara poderá atribuir
a realização do ato a qualquer serventuário.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.

b) III e IV.
c) II e IV.
d) II e III.

e) I e IV.

15.FCC – TRT 1ª Região – Técnico Judiciário Área Administrativa – 2013 – Q292894


Perseu, após ingressar na função de técnico judiciário por concurso público, foi designado para trabalhar na 1a
Vara do Trabalho do Município do Rio de Janeiro. Ocorre que, sem motivo justificado, não realizou atos
processuais dentro do prazo fixado em lei. Tal situação
a) não terá implicações, por falta de previsão legal.

b) implicará descontos em seus vencimentos, em tantos dias quantos os do excesso.

c) implicará descontos em seus vencimentos de, no máximo, 1/30 avos de dia de salário.
d) implicará advertência verbal, sem possibilidade de desconto salarial.
e) implicará advertência escrita, sem possibilidade de desconto salarial.

16. FCC – TRT 1ª Região – Técnico Judiciário Área Administrativa – 2013 – Q292893
Quanto aos serviços auxiliares da Justiça do Trabalho, nos termos das previsões contidas na Consolidação das
Leis do Trabalho, é correto afirmar que

a) compete à secretaria das Varas do Trabalho a contagem das custas devidas pelas partes nos respectivos
processos.

b) os distribuidores serão designados pelo Juiz Diretor do Fórum, dentre os funcionários mais antigos das Varas
e que possuam mais de cinco anos de exercício.

c) será designado um órgão distribuidor de feitos em todas as localidades onde houver Vara do Trabalho.

d) não está inserido, dentre as atribuições do distribuidor, o fornecimento a qualquer pessoa que o solicite,
verbalmente ou por certidão, de informações sobre os feitos distribuídos.
e) compete aos chefes de secretaria das Varas do Trabalho a organização e manutenção de um fichário de
jurisprudência do Tribunal, para consulta dos interessados.

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17.FCC – TRT 4ª Região – Juiz do Trabalho – 2012 – Q248775


Nos termos da CLT, compete à Secretaria das Varas do Trabalho

a) a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Varas do Trabalho.

b) o recolhimento das custas processuais devidas pelas partes.

c) a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Vara, dos feitos que, para esse fim,
lhe forem apresentados pelos interessados.

d) a informação, às partes interessadas e seus procuradores, do andamento dos respectivos processos, cuja
consulta lhes facilitará.
e) a organização e a manutenção de um fichário de jurisprudência do Tribunal, para consulta dos interessados.

18. FCC – TRT 6ª Região – Analista Judiciário Execução de mandados – 2012 – Q241033

Quanto aos serviços auxiliares da Justiça do Trabalho, é INCORRETO afirmar:

a) Compete à secretaria das Varas do Trabalho o recebimento, a autuação, o andamento, a guarda e a


conservação dos processos e outros papéis que lhe forem encaminhados.

b) Nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho compete ao distribuidor a distribuição, pela
ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe forem
apresentados pelos interessados.

c) Compete à secretaria das Varas do Trabalho a realização das penhoras e demais diligências processuais.
d) Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o Juiz poderá atribuir a
realização do ato a qualquer serventuário.

e) No caso de avaliação, terá o Oficial de Justiça Avaliador, para cumprimento do ato, o prazo de 15 (quinze)
dias.

19. Cespe/ Cebraspe – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Área Administrativa – 2009 –
Q19412

O juiz do trabalho ingressa na carreira como substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a
participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, no qual se exige do bacharel em direito no
mínimo três anos de atividade jurídica e se obedece, nas nomeações, à ordem de classificação.

20. Cespe/ Cebraspe – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2009 – Q18047

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A realização das penhoras e demais diligências processuais não está entre as atribuições da secretaria da vara
do trabalho.

21. Cespe/ Cebraspe – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2009 – Q18046

Na falta ou no impedimento do oficial de justiça ou do oficial de justiça avaliador, o juiz da vara pode atribuir a
realização do ato a qualquer serventuário.

MPT

22. FCC – TRT 15ª Região – Analista Judiciário Área Administrativa – 2018 – Q919725

Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da
Justiça do Trabalho, EXCETO:

a) manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do juiz ou por sua
iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção.
b) propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de contrato, acordo coletivo ou
convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais disponíveis dos
trabalhadores.
c) funcionar nas sessões dos Tribunais Trabalhistas, manifestando-se verbalmente sobre a matéria em
debate, sempre que entender necessário, sendo-lhe assegurado o direito de vista dos processos em
julgamento, podendo solicitar as requisições e diligências que julgar convenientes.

d) instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da ordem jurídica ou o interesse público assim o
exigir.

d) propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos menores, incapazes e índios,
decorrentes das relações de trabalho.

23.FCC – TRT 20ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2016 – Q762922
O Ministério Público da União, organizado por Lei Complementar, é instituição permanente, essencial à
função jurisdicional do Estado, compreendendo em sua estrutura o Ministério Público do Trabalho. Sobre a
organização desse último, é correto afirmar que

a) os Procuradores Regionais do Trabalho poderão atuar tanto nos Tribunais Regionais do Trabalho
quanto nas Varas do Trabalho, de forma residual.

b) o chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador-Geral da República indicado em lista tríplice


pelos seus pares e nomeado pelo Congresso Nacional.

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c) dentre os órgãos do Ministério Público do Trabalho estão o Colégio de Procuradores do Trabalho, a
Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho e a Corregedoria do Ministério Público do
Trabalho.

d) os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão designados para oficiar junto ao Tribunal Regional do


Trabalho da 10ª Região – Distrito Federal, com sede em Brasília.
e) o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho será composto pelo Procurador-Geral do
Trabalho, o Vice Procurador-Geral do Trabalho, quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho e quatro
procuradores regionais do trabalho, todos eleitos pelos seus pares.

24. CESPE – TRT 23ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2016 – Q614944

A Constituição Federal do Brasil prevê que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial
à função jurisdicional do Estado. Sobre a organização do órgão na área trabalhista,

a) será exercida por membros do Ministério Público Federal e na sua falta pelo Ministério Público Federal,
ante a falta de previsão de órgão específico na área trabalhista.
b) o chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador Geral da Justiça, sendo eleito e sabatinado
pelo Congresso Nacional.

c) o chefe da Procuradoria Regional do Trabalho será designado dentre os Procuradores Regionais do


Trabalho lotados na respectiva Procuradoria Regional.

d) o Colégio de Procuradores do Trabalho será presidido pelo Corregedor-Geral do Ministério Público do


Trabalho, composto pelos Procuradores Regionais do Trabalho.

e) o Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho será eleito de forma direta por voto dos
Subprocuradores-Gerais do Trabalho e dos Procuradores Regionais do Trabalho.

25.FCC – TRT 23ª Região – Juiz do Trabalho Substituto – 2015 – Q548992


Considere:

I. O Procurador-Geral do Trabalho designará, dentre os Subprocuradores-Gerais do Trabalho, o Vice


Procurador-Geral do Trabalho, que o substituirá em seus impedimentos. Em caso de vacância, exercerá o cargo
o Vice-Presidente do Conselho Superior, até o seu provimento definitivo.

II. São atribuições do Procurador-Geral do Trabalho, dentre outras, nomear o Corregedor-Geral do


Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo Conselho Superior; determinar a abertura
de correição, sindicância ou inquérito administrativo; decidir, atendendo a necessidade do serviço, sobre: a)
remoção a pedido ou por permuta; b) alteração parcial da lista bienal de designações; e, propor ao Procurador-
Geral da República, ouvido o Conselho Superior, a criação e extinção de cargos da carreira e dos ofícios em que
devam ser exercidas suas funções.

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III. O Procurador-Geral do Trabalho poderá delegar aos Chefes das Procuradorias Regionais do Trabalho
nos Estados e no Distrito Federal, a atribuição de representar o Ministério Público do Trabalho; designar
membro do Ministério Público do Trabalho assegurar a continuidade dos serviços, em caso de vacância,
afastamento temporário, ausência, impedimento ou suspeição do titular, na inexistência ou falta do substituto
designado; praticar atos de gestão administrativa, financeira e de pessoal e coordenar as atividades do
Ministério Público do Trabalho.
Está correto o que consta em

a) II e III, apenas.

b) I e III, apenas.
c) I, II e III.

d) I e II, apenas.

e) III, apenas.

26. FCC – TRT 3ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2015 – Q537531


O Chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador-Geral do Trabalho, nomeado pelo

a) Presidente da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta anos de idade e de dez
anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto nominal, obrigatório e secreto, pelo
Colégio dos Procuradores para um mandato de três anos, permitida uma recondução.

b) Procurador-Geral da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de
idade e de cinco anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, facultativo
e secreto, pelo Colégio dos Procuradores para um mandato de dois anos, permitida uma recondução.

c) Procurador-Geral da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta anos de idade e
de cinco anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto nominal, obrigatório e aberto,
pelos Subprocuradores para um mandato de quatro anos, sem direito à recondução.

d) Presidente da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e
de dez anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto plurinominal, obrigatório e secreto,
pelos Subprocuradores para um mandato de quatro anos, permitida uma recondução.

e) Colégio de Procuradores da República, dentre integrantes da instituição, com mais de trinta e cinco
anos de idade e de dez anos na carreira, integrante de lista tríplice escolhida mediante voto nominal, facultativo
e aberto, pelos Subprocuradores para um mandato de dois anos, permitidas duas reconduções.

27.FCC – TRT 3ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2015 – Q535462


Em relação à competência e às formas de atuação, compete ao Ministério Público do Trabalho

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a) promover ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses individuais e
coletivos, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos.

b) promover ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses coletivos,
quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos.

c) promover ação civil pública no âmbito da Justiça Comum, para defesa de interesses coletivos, quando
desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos.
d) promover ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses individuais e
coletivos, quando desrespeitadas as normas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho.

e) instaurar instância em caso de greve, desde que provocado pelo sindicato patronal.

28. CESPE – TRT 24ª Região – Juiz do Trabalho Substituto – 2014 – Q457747

O Ministério Público do Trabalho é parte integrante do Ministério Público da União, conforme previsão
contida no artigo 128 da Constituição Federal. Sobre a instituição é INCORRETO afirmar:

a) É obrigatória a intervenção do Ministério Público do Trabalho nos processos, em segundo e terceiro


graus de jurisdição, quando a parte for pessoa jurídica de direito público, em razão do interesse público, e não,
necessariamente, do interesse da Administração pública, podendo apresentar parecer desfavorável ao ente
público.
b) O Ministério Público do Trabalho tem legitimidade para propor ação rescisória em processo
envolvendo ente público, no qual ficou detectada a existência de conciliação homologada, fruto da colusão das
partes, no tocante a uma relação de emprego inexistente.

c) A partir da Constituição Federal de 1988, pode-se afirmar que o Ministério Público não faz parte de
nenhum dos três poderes do Estado, mas constitui um órgão extrapoderes, com a função de defender a
sociedade.
d) Aos membros do Ministério Público do Trabalho, diversamente do que ocorre com a Magistratura do
Trabalho, não há vedação legal para o exercício de atividade político-partidária, independente da data de
ingresso na carreira.
e) É atribuição do Ministério Público do Trabalho a instauração, ex officio, de inquéritos civis públicos
sempre que o membro do Parquet tenha conhecimento da violação ao interesse coletivo, no sentido amplo,
ligado às relações de trabalho.

29. CESPE/ CEBRASPE – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2013 – Q1188083
Constitui prerrogativa processual dos membros do Ministério Público do Trabalho o recebimento de
intimação, pessoalmente, nos autos em qualquer processo e grau de jurisdição nos feitos em que tiver de
oficiar.

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30. CESPE – TRT 1ª Região – Juiz do Trabalho Substituto – 2013 – Q359578

Compete ao Ministério Público do Trabalho, nos termos da lei,

a) promover ou participar da instrução e conciliação em dissídios decorrentes da paralisação de serviços


de qualquer natureza, oficiando obrigatoriamente nos processos, manifestando sua concordância ou
discordância, em eventuais acordos firmados antes da homologação, não lhe sendo resguardado, nestes casos,
o direito de recorrer.

b) intervir facultativamente em todos os feitos, em quaisquer graus de jurisdição da Justiça do Trabalho,


quando a parte for pessoa jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou organismo internacional.
c) recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender necessário, apenas nos processos em
que for parte.

d) atuar como árbitro, desde que requisitado pelo juiz do trabalho, nos dissídios de competência da Justiça
do Trabalho.

e) pedir revisão dos Enunciados da Súmula de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho.

31.CESPE/ CEBRASPE – PGDF – Procurador – 2013 – Q350988


O Ministério Público do Trabalho tem legitimidade para mover ação rescisória na justiça do trabalho,
desde que tenha participado como parte nos processos que originaram a sentença rescindenda.

32. FCC – TRT 5ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2013 – Q350502

Dentre as atribuições do Procurador-Geral do Trabalho, não se inclui


a) elaborar lista sêxtupla para os Tribunais Regionais do Trabalho, dentre os Procuradores com mais de
dez anos de carreira.
b) determinar a instauração de inquérito ou processo administrativo contra servidores dos serviços
auxiliares.

c) nomear o Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo
Conselho Superior.

d) determinar a abertura de correição, sindicância ou inquérito administrativo.

e) designar o Chefe da Procuradoria Regional do Trabalho dentre os Procuradores Regionais do Trabalho


lotados na respectiva Procuradoria Regional.

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33. FCC – TRT 12ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2013 – Q331466
No tocante à Organização do Ministério Público do Trabalho, considere:

I. Subprocuradores-Gerais do Trabalho são órgãos designados para oficiar junto ao Tribunal Superior do
Trabalho e nos ofícios na Câmara de Coordenação e Revisão.
II. O chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador-Geral do Trabalho nomeado pelo Presidente
da República.

III. O Procurador-Geral do Trabalho deverá ser membro da instituição com mais de trinta e cinco anos de
idade e dez anos de carreira e terá mandato de dois anos, vedada a recondução.
Está correto o que se afirma APENAS em

a) III.

b) I.

c) I e II.
d) II.

e) I e III.

34. CESPE – TRT 6ª Região – Juiz do Trabalho – 2013 – Q328906

Quanto ao Ministério Público do Trabalho, é correto afirmar:

a) Incumbe ao Corregedor-Geral do Ministério Público instaurar inquérito contra integrante da carreira,


realizar de ofício correições e sindicâncias e propor a exoneração de membros do Conselho Superior e do
Procurador-Geral do Trabalho.

b) Compete ao Ministério Público do Trabalho manifestar-se no processo trabalhista, acolhendo


solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique sua
intervenção, salvo na fase executória.

c) O Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo Procurador-Geral da República, dentre integrantes


da instituição, com mais de trinta e cinco anos de idade e dez anos na carreira, integrante de lista tríplice
escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores para um mandato
de dois anos, permitida uma recondução.

d) O Corregedor-Geral será nomeado pelo Procurador-Geral do Trabalho dentre os Subprocuradores-


Gerais do Trabalho, integrantes de lista tríplice elaborada pelo Colégio de Procuradores do Trabalho, para
mandato de dois anos, permitida uma recondução.

e) Cabe aos Subprocuradores-Gerais do Trabalho, privativamente, o exercício das funções de Corregedor-


Geral do Ministério Público do Trabalho e Coordenador da Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério
Público do Trabalho.

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35. CESPE/ CEBRASPE – TRT 5ª Região – Juiz do Trabalho – 2013 – Q313313


Assinale a opção correta, no que diz respeito ao MP do Trabalho.

a) Os procuradores do trabalho atuam junto ao TST.

b) Os procuradores regionais do trabalho podem atuar regularmente junto às varas do trabalho.

c) Antes da CF, o MP do Trabalho integrava o Poder Executivo.

d) O MP do Trabalho não opera em esfera extrajudicial.

e) O chefe do MP do Trabalho é o procurador geral do trabalho, nomeado pelo presidente da República.

36. FCC – TRT 4ª Região – Juiz do Trabalho – 2012 – Q248780

Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da
Justiça do Trabalho, EXCETO:

a) intervir em todos os processos decorrentes das relações de trabalho que envolvam interesses das
mulheres, dos menores e dos portadores de deficiência.
b) recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender necessário, tanto nos processos em que
for parte, como naqueles em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedir revisão dos Enunciados da Súmula
de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho.
c) manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do juiz ou por sua
iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção.
d) promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses coletivos,
quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos.

e) propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de contrato, acordo coletivo ou
convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponíveis dos
trabalhadores.

37. CESPE/ CEBRASPE – PGE/PE – Procurador do Estado – 2009 – Q46080


Com relação ao MPT, assinale a opção correta.

a) Compete ao MPT recorrer das decisões da justiça do trabalho, desde que nos processos em que figurar
como parte, bem como pedir revisão dos enunciados da súmula de jurisprudência do TST.
b) Considerando o princípio da irrenunciabilidade dos direitos, é vedado ao MPT atuar como árbitro nos
dissídios de competência da justiça do trabalho.

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c) É facultado ao MPT intervir em todos os feitos nos segundo e terceiro graus de jurisdição da justiça do
trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de direito público, estado estrangeiro ou organismo internacional.

d) O cargo inicial da carreira é o de procurador do trabalho e o do último nível, o de subprocurador-geral


do trabalho.

e) Não obstante ser atribuição do procurador-geral do trabalho determinar a instauração de inquérito ou


processo administrativo contra servidores dos serviços auxiliares, é certo que tal mister pode ser objeto de
delegação aos chefes das procuradorias regionais do trabalho nos estados e no DF.

38. CESPE/ CEBRASPE – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Execução de Mandados –
2009 – Q19483

A carreira do Ministério Público do Trabalho será constituída pelos cargos de subprocurador-geral do


trabalho, procurador regional do trabalho e procurador do trabalho, sendo que o cargo inicial da carreira é o de
procurador do trabalho e o do último nível, o de subprocurador-geral do trabalho.

39. CESPE/ CEBRASPE – TRT 17ª Região – Analista Judiciário Execução de Mandados – 2009 –
Q19482

Aos membros do Ministério Público do Trabalho são conferidas garantias idênticas às asseguradas aos
magistrados.

40. CESPE/ CEBRASPE – TRT 15ª Região – Analista Judiciário Execução de Mandados – 2009 –
Q19481
Entre os órgãos do Ministério Público do Trabalho está o Conselho Nacional do Ministério Público.

41. FCC – TRT 7ª Região – Analista Judiciário Execução de Mandados – 2009 – Q16265

O Procurador Geral do Trabalho, terá mais de trinta e cinco anos de idade e cinco anos na carreira, e será
nomeado pelo

a) Presidente da República, e escolhido entre membros da instituição, integrantes de lista tríplice


escolhida mediante voto plurinominal, obrigatório e aberto, pelo Colégio de Procuradores.

b) Procurador Geral da República, e escolhido entre membros da instituição, integrantes de lista tríplice
escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores.

c) Procurador Geral da República, e escolhido entre membros da instituição, integrantes de lista tríplice
escolhida mediante voto individual, obrigatório e secreto, pelo Colégio de Procuradores.

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d) Procurador Geral da República, e escolhido entre membros da instituição, integrantes de lista tríplice
escolhida mediante voto plurinominal, obrigatótrio e aberto, pelo Colégio de Procuradores.

e) Presidente da República, e escolhido entre membros da instituição, integrantes de lista tríplice


escolhida mediante voto plurinominal, facultativo e secreto, pelo Colégio de Procuradores.

42. CESPE/ CEBRASPE – AGU – 2008 – Q1207029

O Ministério Público não tem legitimidade para recorrer na defesa de interesse de empresas públicas e
sociedades de economia mista.

43. CESPE/ CEBRASPE – PGE/ES – Procurador do Estado – 2008 – Q98554

O Ministério Público do Trabalho possui legitimidade para, por meio de ação civil pública, promover a
defesa de interesses individuais homogêneos dos trabalhadores.

44. FCC – TRT 18ª Região – Técnico Judiciário Área Administrativa – 2008 – Q25147
Dentre integrantes do Ministério Público do Trabalho, com mais de trinta e cinco anos de idade e de cinco
anos na carreira, o Procurador-Geral do Trabalho será nomeado pelo
a) Procurador-Geral da República, para um mandato de dois anos, permitida uma recondução.

b) Presidente da República, para um mandato de dois anos, permitida uma recondução.

c) Procurador-Geral da República, para um mandato de três anos, vedada a recondução.


d) Presidente da República, para um mandato de três anos, vedada a recondução.

e) Presidente do Supremo Tribunal Federal, para um mandato de três anos, permitida uma recondução.

45. CESPE/ CEBRASPE – TRT 9ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2007 – Q99366
O Ministério Público do Trabalho exerce função essencial à justiça, por isso os procuradores do trabalho
podem ser promovidos a integrar os tribunais do trabalho nas vagas reservadas ao respectivo quinto
constitucional.

46. IESES – Prefeitura de Gaspar/SC – Procurador Municipal – 2021 – Q1866275

Assinale a alternativa INCORRETA, considerando o art. 84º da Lei Complementar 75/93:

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Incumbe ao Ministério Público do Trabalho, no âmbito das suas atribuições, exercer as funções
institucionais previstas nos Capítulos I, II, III e IV do Título I, especialmente:

a) Instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos, sempre que cabíveis, para assegurar
a observância dos direitos sociais dos trabalhadores.

b) Ser cientificado pessoalmente das decisões proferidas pela Justiça do Trabalho, nas causas em que o
órgão tenha intervido ou emitido parecer escrito.
c) Requisitar à autoridade administrativa federal competente, dos órgãos de proteção ao trabalho, a
instauração de procedimentos judiciais, podendo acompanhá-los e produzir provas.

d) Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, desde que compatíveis com sua finalidade.

47. QUADRIX – CFO/DF – Procurador Jurídico – 2017 – Q823548

O Ministério Público não tem legitimidade para arguir a prescrição em favor de entidade de direito público
em matéria de direito patrimonial quando atuar apenas como custos legis na remessa de ofício.

48. FCC – TRT 20ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2016 – Q763318

Ulisses foi nomeado Procurador-Geral do Trabalho. Durante o seu mandato poderia ser acusado de desvio
de suas atribuições funcionais em caso de
a) decidir, atendendo a necessidade do serviço, sobre remoção a pedido ou por permuta de membro do
Ministério Público do Trabalho.

b) decidir processo disciplinar contra membro da carreira ou servidor dos serviços auxiliares, aplicando as
sanções que sejam de sua competência.

c) nomear o Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice formada pelo
Conselho Superior.

d) elaborar a proposta orçamentária do Ministério Público do Trabalho, submetendo-a, para aprovação,


ao Conselho Superior.

e) exercer o poder normativo no âmbito do Ministério Público do Trabalho, especialmente para elaborar
e aprovar as normas e as instruções para o concurso de ingresso na carreira.

49. TRT 2ª Região – Juiz do Trabalho Substituto – 2016 – Q628698


Em relação à atuação do Ministério Público do Trabalho junto aos órgãos da Justiça do Trabalho analise
as seguintes proposições:

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l-Compete ao Ministério Público do Trabalho intervir em todos os feitos no segundo e no terceiro graus
de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de direito público.

II-Compete ao Ministério Público do Trabalho intervir em todos os feitos no primeiro, no segundo e no


terceiro graus de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for Estado estrangeiro ou organismo
internacional.
III- Compete ao Ministério Público do Trabalho manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista,
acolhendo solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a
intervenção.

IV- Compete ao Ministério Público do Trabalho atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes,
nos dissídios de competência da Justiça do Trabalho.

V - Compete ao Ministério Público do Trabalho, com exclusividade, propor em juízo todas as ações
necessárias à defesa dos direitos e interesses dos índios, decorrentes das relações de trabalho.

Responda:

a) Somente as proposições l, II e V estão corretas.


b) Somente as proposições l, III e IV estão corretas.

c) Somente as proposições II, III e IV estão corretas.

d) Somente as proposições III, IV e V estão corretas.


e) Todas as proposições estão corretas.

50. TRT 2ª Região – Juiz do Trabalho Substituto – 2015 – Q495257


Sobre o Ministério Público do Trabalho, à luz da legislação vigente, analise as seguintes proposições:

I - 0 Ministério Público e instituição permanente, essencial a função jurisdicional do Estado, incumbindo-


lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo
seus princípios institucionais a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

II - Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da
Justiça do Trabalho: promover as ações que Ihe sejam atribuídas pela Constituição Federal e pelas leis
trabalhistas; manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do juiz ou por sua
iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção.

III - Compete, ainda, ao Ministério Público do Trabalho: instaurar instância em caso de greve, quando a
defesa da ordem jurídica ou o interesse público assim o exigir; intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos
primeiro e segundo graus de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de direito
público, autarquia ou fundação pública, Estado estrangeiro ou organismo internacional.

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IV - Firmado Termo de Ajustamento de Conduta, seu cumprimento se dará espontaneamente pelo
interessado ou coercitivamente por meio de ação civil pública ou ação de cumprimento, a ser ajuizada perante
a Justiça do Trabalho.

V - Ser cientificado, mediante notificação postal, das decisões proferidas pela Justiça do Trabalho, nas
causas em que o órgão tenha intervido ou emitido parecer escrito, sendo-lhe assegurado o prazo dobrado para
se manifestar.
a) Somente as proposições I e III estão incorretas.

b) Somente as proposições III e IV estão corretas.

c) Somente as proposições I e II estão corretas.


d) Somente as proposições IV e V estão corretas.

e) Somente as proposições II e IV estão incorretas.

51.FCC – TRT 1ª Região – Juiz do Trabalho Substituto – 2014 – Q456763


Após denúncia, o Ministério Público do Trabalho propôs ação anulatória de cláusula de convenção
coletiva pela qual se estabeleceu a cobrança geral de contribuição compulsória aos associados trabalhadores,
sem oportunidade de oposição ao desconto nos salários. Nesse caso,
a) o Ministério Público do Trabalho dispõe de atribuição legal para ajuizamento de ação anulatória, com
competência material da Justiça do Trabalho.

b) a ação de anulação não é o remédio jurídico adequado, pois destina-se tão somente à invalidação de
atos fundados em vícios ou defeitos.

c) a competência da Justiça do Trabalho para a ação anulatória de cláusula de convenção coletiva limita-
se às ações entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos e empregadores.

d) a Justiça do Trabalho não dispõe de competência material para a apreciação de ação anulatória entre
o Ministério Público do Trabalho e entidades sindicais.

e) aplica-se, diante da ausência de previsão legal, a regra geral de fixação da competência funcional,
cabendo a apreciação pela segunda instância.

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Gabarito

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
B D D A E E A C A A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E A E C B A D E C E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C B C C C B B D C E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E A B E C A D C C E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
B E C A E C C E B C
51
A

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Resumo direcionado
Juiz do Trabalho

▪ exerce a jurisdição na Vara do Trabalho


▪ aprovação em concurso público de provas e títulos (bacharel em Direito, mínimo 03 anos de atividade
jurídica)
▪ Juiz Substituto auxilia ou substitui nas Varas do Trabalho – promoção por antiguidade ou merecimento
▪ Vitaliciedade após 02 anos de exercício
▪ dirige o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas
▪ tem ampla liberdade na direção do processo (princípio do inquisitivo)

Impedimento Suspeição

Presunção absoluta de parcialidade do Juiz Presunção relativa de parcialidade do Juiz

Circunstâncias objetivas Circunstâncias subjetivas

Gera nulidade Não gera nulidade

Cabe ação rescisória Não cabe ação rescisória

Exemplo: o Juiz é casado com uma das partes do Exemplo: o Juiz é amigo íntimo de uma das partes do
processo processo

Serviços auxiliares

▪ Secretaria da Vara do Trabalho = dirigida pelo diretor de Secretaria; suas competências estão previstas no
artigo 711 da CLT – a que mais aparece em provas é: “a contagem das custas devidas pelas partes, nos
respectivos processos”.
▪ Distribuidores = existentes nas localidades com mais de uma Vara do Trabalho; o distribuidor é designado
pelo Presidente do TRT (este detalhe cai bastante em prova!); suas competências estão previstas no artigo
714 da CLT – dica: contêm as expressões “distribuição” ou “distribuídos”.
▪ Cartório dos juízos de direito = juízes de direito atuam nas comarcas não abrangidas pela jurisdição de Vara
do Trabalho. Recurso para o respectivo TRT.
▪ Secretarias dos TRT’s = cada TRT terá uma Secretaria. O Diretor da Secretaria do TRT terá as mesmas
atribuições do Diretor da Vara do Trabalho, além de outras especificadas no regimento interno do TRT.
▪ Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores = realizam atos decorrentes da execução dos julgados
das Varas do Trabalho. Prazo para o Oficial de Justiça cumprir atos = 09 dias; prazo para o Oficial de Justiça
realizar avaliação = 10 dias.
Perito judicial
▪ É um dos auxiliares da justiça
▪ É designado pelo juiz quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico

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▪ Honorários periciais são devidos pela parte sucumbente na pretensão objeto da perícia.
▪ E se o sucumbente for beneficiário da justiça gratuita? Segundo a Reforma Trabalhista, deve pagar mesmo
assim, a menos que os créditos obtidos neste ou em outros processos não sejam suficientes (art. 790-B,
CLT). Porém, segundo o STF, esse dispositivo é inconstitucional (ADI 5.766)!

MPT
Atribuições do MPT junto aos órgãos da Justiça do Trabalho:

I - promover as ações que lhe sejam atribuídas pela Constituição Federal e pelas leis trabalhistas;

II - manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do juiz ou por sua
iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção;

III - promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses coletivos,
quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos;

IV - propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de contrato, acordo coletivo ou
convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponíveis dos
trabalhadores;
V - propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos menores, incapazes e índios,
decorrentes das relações de trabalho;

VI - recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender necessário, tanto nos processos em
que for parte, como naqueles em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedir revisão dos Enunciados da Súmula
de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho;

VII - funcionar nas sessões dos Tribunais Trabalhistas, manifestando-se verbalmente sobre a matéria em
debate, sempre que entender necessário, sendo-lhe assegurado o direito de vista dos processos em julgamento,
podendo solicitar as requisições e diligências que julgar convenientes;
VIII - instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da ordem jurídica ou o interesse público assim
o exigir;
IX - promover ou participar da instrução e conciliação em dissídios decorrentes da paralisação de serviços
de qualquer natureza, oficiando obrigatoriamente nos processos, manifestando sua concordância ou discordância,
em eventuais acordos firmados antes da homologação, resguardado o direito de recorrer em caso de violação à lei
e à Constituição Federal;
X - promover mandado de injunção, quando a competência for da Justiça do Trabalho;

XI - atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios de competência da Justiça do
Trabalho;

XII - requerer as diligências que julgar convenientes para o correto andamento dos processos e para a
melhor solução das lides trabalhistas;

XIII - intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos segundo e terceiro graus de jurisdição da Justiça
do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou organismo internacional.

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Órgãos do MPT:

Procurador-
Geral do
Trabalho
Colégio de
Procuradores
Procuradores
do Trabalho
do Trabalho

Procuradores órgãos
Regionais do CSMPT
Trabalho do MPT

Subprocura Câmara de
dores-Gerais Coordenação e
do Trabalho Revisão

Corregedoria

Requisitos para ser PGT:

Requisitos para ser PGT As principais pegadinhas de concurso

Nomeado pelo Procurador-Geral da República Nomeado pelo Presidente da República

Com mais de 35 anos de idade Com mais de 30 anos de idade

Com mais de 05 anos de carreira Com mais de 10 anos de carreira

integrante de lista tríplice integrante de lista sêxtupla

voto plurinominal, facultativo e secreto voto nominal, obrigatório e aberto

Voto pelo Colégio de Procuradores Voto por qualquer outro órgão

Mandato de 2 anos Mandato de 1 ano

É permitida 1 recondução Não é permitida recondução

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Atribuições do PGT que podem ser delegadas:

Atribuições que o PGT pode delegar:

Para o Coordenador da Câmara de Coordenação e Para os Chefes das Procuradorias Regionais do


Revisão Trabalho nos Estados e no DF

-- - representar o Ministério Público do Trabalho.

- designar membro do Ministério Público do - designar membro do Ministério Público do


Trabalho para assegurar a continuidade dos serviços, Trabalho para assegurar a continuidade dos serviços,
em caso de vacância, afastamento temporário, em caso de vacância, afastamento temporário,
ausência, impedimento ou suspeição do titular, na ausência, impedimento ou suspeição do titular, na
inexistência ou falta do substituto designado. inexistência ou falta do substituto designado.

-- - praticar atos de gestão administrativa, financeira e


de pessoal.

- coordenar as atividades do Ministério Público do - coordenar as atividades do Ministério Público do


Trabalho. Trabalho.

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