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1. INTRODUÇÃO
Assim como todo mundo, ao ver as coisas acontecendo ao
meu redor em relação ao novo coronavírus (COVID-19), eu tenho
me angustiado com algumas situações. Às vezes são só pontos que
me fazem pensar, outros me desgastam emocional, e ainda outros
me fazer querer agir de alguma forma. Esse e-book de distribuição
gratuita é uma dessas ações, uma forma de elaborar para mim
mesmo certos conteúdos e também levar essas reflexões às pessoas
que tiverem acesso ao material.
Desculpe, sei que estamos vivendo momentos de muita
tensão e que muitas pessoas estão tendo profundos impactos em
sua saúde mental, porém, este livro não é um manual de como
relaxar em meio à crise. Muitos colegas psicólogos e de outras
áreas estão produzindo conteúdos bem bacanas em relação a isso e
indico que você os procure, se esse for seu objetivo. Apenas deixo
aqui registrado que eu não sei fazer esse tipo de material, aqui
você encontrará um e-book curto em que eu não vou ter muitas
respostas para você, apenas estarei te convidando a refletir comigo
sobre pontos importantes da crise que estamos vivendo. Se no final
dessa leitura você não conseguir achar as respostas que quer, mas
de alguma forma se sentir implicado com tudo isso que está
acontecendo, então já terá valido a pena.
Sempre que citar dados ou informações aqui, colocarei
também a fonte. Apesar de ser um material autoral, entendo que é
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de responsabilidade de todos nós, apenas repassar informações
confiáveis e embasadas. Essas fontes estão como hiperlinks, ou
seja, se você quiser acessá-las basta clicar (se estiver em um
dispositivo ligado à internet).
Boa leitura, e se você achar que esse material pode de alguma
forma agregar algo à vida de alguém que você conhece, sinta-se
à vontade para compartilhá-lo.
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2. O PÂNICO DA PANDEMIA
1
FONTE: https://origemdapalavra.com.br/palavras/pandemia/
2
FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/geral-51363153
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Em situações críticas como de uma catástrofe natural ou de
uma pandemia, reinauguramos em nós mesmos a concepção de que
apesar de todo nosso desenvolvimento, todas as nossas tecnologias,
ainda assim estamos intimamente ligados ao mundo que nos
cerca. Mundo no todo, seja a natureza, sejam as pessoas. Tal qual
a ideia do efeito borboleta3, nos damos conta de que nossas ações
têm consequências e um alcance que não podemos prever.
Numa entrevista um dado político, ao ser questionado sobre
uma atitude de risco, disse que se ele se contaminasse o problema
seria só dele e “ninguém tinha a ver com isso”4. Será?
Quando pensamos em saúde do coletivo, ou seja, a minha
saúde e das pessoas que estão ao meu redor, os argumentos
normalmente válidos para discutir nossos direitos, podem ter que
passar por uma revisão. Por mais ‘insano’ que isso possa parecer,
a questão aqui é: “E se eu, deliberadamente, quiser me contaminar
com o vírus, eu tenho esse direito?”.
O que a princípio parece lógico - sim cada um deve ditar as
regras de seu corpo – toma outra perspectiva quando lembramos
que vivemos em sociedade. Assim como eu não tenho o direito de
beber e dirigir por estar assumindo o risco de causar um acidente e
ferir outras pessoas – afetando assim o direito dela de não ser
machucada – eu também não tenho o direito de me infectar e correr
3
Efeito borboleta é um termo que se refere, segundo a cultura popular, na teoria de que o bater de
asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez
provocar um tufão do outro lado do mundo.
4
FONTE: https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/03/16/apos-cumprimentar-apoiadores-bolsonaro-
diz-que-e-o-responsavel-caso-tenha-se-contaminado.ghtml
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o risco de passar essa doença adiante. Isso ganha ainda mais
importância quando falamos de um vírus que tem alta taxa de
transmissibilidade.
Poderíamos aqui adentrar as discussões acerca das vacinas,
por exemplo, “será que tenho o direito de não vacinar o meu filho
e assim assumir o risco de trazer de volta à sociedade doenças já
erradicadas?”. Bom, está acontecendo né? Matéria do jornal BBC:
Movimento antivacina gera surto de doenças nos EUA5. Mas esse
é assunto para outra hora.
Assim, resumindo, nosso direito individual não pode
sobrepor os cuidados com o todo. Assim, cada indivíduo integra a
responsabilidade do todo em combater a disseminação do COVID-
19. Você faz isso quando escolhe não sair de casa, quando opta por
não dar aquela festa, quando adia a viagem, quando trabalha em
home office, quando higieniza as mãos, quando não compra
produtos, seja de mercado ou farmácia, para estocar.
E esse é um ponto importante, a seguir coloco aqui um texto
que publiquei no facebook, o relato de uma vivência:
Muito
contribuímos
quando não
entramos em
pânico, e
consequentemente,
não somos
egoístas. Esse é o
melhor ponto de
partida.
5
FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/02/140221_vacinas_doencas_dg
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3. E A SAÚDE MENTAL?
Vi um meme que dizia assim: “Viver a história em tempo real
é muito cansativo”. É fato de que estamos vivendo um momento que
ficará marcado na história, futuras gerações falarão sobre o tempo
em que seus pais ou avós enfrentaram uma pandemia.
E apesar de toda modernidade que podemos lançar mão hoje,
ainda a sensação de insegurança e falta de controle diante do
desconhecido, diante de uma doença que não se tem remédio ou
vacina, ainda são bastante intensos.
Lidar com um inimigo invisível e imprevisível pode abalar a
saúde mental de muitas pessoas, e é isso que temos observado.
Converse com as pessoas que você conhece e verá que muitos,
muitos mesmo, estão ficando quase paranoicos com relação à
limpeza e esterilização dos locais que frequentamos.
Perceba que esta não é uma questão nova, há muito tempo que
infectologistas e profissionais da área da saúde pregam sobre a
limpeza das mãos e os cuidados com microrganismos. Porém,
mesmo assim, ainda há pessoas que ao carregar sacolas nas duas
mãos, coloca a chave da porta na boca. Ao chegar no mercado e não
conseguir abrir a sacola plástica, dá uma ‘lambida’ no dedo para
ajudar, e essa técnica da lambida também é utilizada para virar
páginas de livros. Nos encostamos nos lugares e em pessoas,
comemos sem lavar as mãos, e assim vai. Ok, devo reconhecer, nem
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todos são assim, mas eu mesmo pratiquei muitas destas coisas
muitas vezes antes do novo vírus tomar os noticiários.
Essas ações que antes eram feitas no modo automático, hoje já
não são (ou não devem ser). Fui ao mercado e comecei a me dar
conta de algumas coisas como: as várias vezes que fiz o movimento
para tocar meu rosto; o porquê segurar no corrimão da escada
rolante; o fato de pegar nos produtos e depois do meu celular; o
porquê se apoiar no caixa; pegar o cartão de crédito, colocá-lo na
máquina de cartões (onde tantos outros já foram colocados) e depois
ir direto para o bolso, etc.
Veja, são atos que agora fazemos de modo consciente, e deve
ser assim. Devemos pensar e tomar atitudes que visem uma maior
proteção de nós mesmos e das pessoas que moram conosco. Nessa
mesma lógica, montei ainda uma “área suja” na porta do meu
apartamento: um banco para tirar os sapatos e deixá-los separados
para não transitar com eles em casa; um gancho para deixar minha
bolsa do trabalho; um apoio para deixar carteira, chaves e algo mais
que tenha levado no bolso. Transferi ainda o cesto de roupas sujas
do quarto para a lavanderia e, como já fazia antes (por trabalhar no
hospital), chegar em casa e ir direto para o banho.
Essas são só algumas medidas que eu tomei dentre tantas
possíveis. Agora a questão é: até que ponto esses cuidados são
saudáveis?
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Nesse momento de pandemia tudo que for dito sobre regras de
higiene não podem ser tomadas como rígidas e inflexíveis, mas
devem sim ser consideradas a partir do princípio que as rege.
O que quero dizer é que é preciso reconhecer que nossas casas,
nossos carros, nossos corpos, não são estéreis. Estamos à mercê não
só do novo coronavírus, mas como de outros vírus e bactérias. Mais
do que um check-list que deve ser seguido à risca, devemos analisar
dentro das nossas rotinas, formas de conseguir criar barreiras e
dificuldades para que o vírus se espalhe.
Tem gente que não tem espaço para uma “área suja”, pessoas
que têm que pegar ônibus todos os dias, metrô, e outros. Muitos
trabalhos não têm a possibilidade de home office. E aí? Vi uma
tirinha que representada meu pensamento:
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Quando as preoupações se tornam a maior parte do nosso dia,
quando o cuidado com a limpeza nos enrijece a ponto de não
conseguirmos seguir com a nossa vida, ai o sinal de alerta deve ser
ligado.
Perceba que devemos evitar sair de casa devido os
direcionamentos das autoridades sanitárias, mas isso é diferente de
uma pessoa que não consegue fazer o almoço, não consegue
trabalhar, não consegue viver devido o peso de sua preocupação.
Não é incomum ouvir pessoas relatando insônia e sofrimento mental
devido ao medo de pegar o vírus.
Não esqueçamos que antes do COVID-19 doenças mentais já
eram uma realidade, e com o aparecimento dele, elas não
desapareceram, muitas ainda se agravaram. Então pessoas com
transtorno de humor podem ser muito mais afetadas em relação à
essa nova realidade.
É importante que ao perceber sintomas e sofrimentos que
estejam difíceis de suportar, a pessoa procure uma válvula de
escape, seja se comunicando (online) com amigos e familiares, seja
fazendo uma atividade que lhe dê prazer como leituras e jogos, ou
ainda buscando ajuda profissional.
Considerando o contexto atual, o Conselho Federal de
Psicologia se posicionou:
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Psi”6. Isso significa que os profissionais que optarem pela
prestação de serviços psicológicos realizados por meios
de tecnologia da informação e da comunicação, como o
atendimento on-line, devem realizar o cadastro pelo site
Cadastro e-Psi. Porém, temporariamente para os meses de
março e abril, não será necessário aguardar a confirmação
da plataforma para começar o trabalho remoto”7.
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FONTE: https://site.cfp.org.br/coronavirus-comunicado-sobre-atendimento-on-line/
7
FONTE: https://site.cfp.org.br/coronavirus-comunicado-sobre-atendimento-on-line/
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4. Quantidade x Qualidade de informações.
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FONTE: https://gshow.globo.com/noticia/mudancas-na-globo-em-funcao-do-covid-19.ghtml
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posicionamento, não entendo que essa seja apenas uma “gripezinha”
como fora falado por ai9, mas sim uma crise a nível mundial e que
precisa ser levada a sério.
Porém, para o bem da nossa saúde mental, é preciso manter
algum tipo de controle sobre como essa realidade nos afeta. Isso
significa compreender que estejamos atualizados em tempo real ou
não, os números continuarão sua curvatura no gráfico da
disseminação. Assim, uma vez tomada ciência do problema e
adotadas as medidas necessárias, precisamos filtrar o quanto dessa
informação vai adentrar em nosso dia-a-dia.
Você não controla a curva de disseminação! É preciso
reconhecer que muito desse processo não está em nossas mãos e que
não podemos controlá-lo e se perguntar: o que está sob o nosso
controle? Está sob nosso controle quantas vezes por dia eu acessarei
os sites de notícias, quantas vezes ligarei a TV e, se eu não quiser
ser tomado por esses números, tentar encontrar alternativas
plausíveis.
Avalie os perfis que você segue, se você não consegue logar
no facebook sem chover gráficos do coronavírus, será que você não
precisa tentar seguir outros? Se a TV só traz essas informações, será
que você consegue se socorrer dos serviços de streaming? Tentou
mudar o hábito e encontrar bandas novas de música? E jogos de
aplicativos como STOP, UNO, PERGUNTADOS, etc? Filtre, se
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FONTE: https://oglobo.globo.com/brasil/veja-dez-vezes-em-que-bolsonaro-minimizou-crise-do-novo-
coronavirus-24322385
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posicione, faça algo que vai conseguir quebrar essa bola de neve de
números e informações.
Mas além da quantidade, é preciso também pensar sobre a
qualidade dessas informações. Em época de fake news, onde você
tem se informado? Como você tem contribuído para que as
informações repassadas sejam confiáveis?
Um levantamento da MindMiners, realizado a pedido da
agência Leo Burnett, aponta que sites de notícias e TV aberta são
os maiores fornecedores de informações verídicas. Como menos
confiáveis foram apontados os conteúdos do facebook e
WhatsApp10. O baixo índice de confiança nessas redes mostra que o
trabalho para desmascarar as fake News estão sendo efetivos, mas
muito ainda precisa ser feito.
Empresas estão dedicadas a combaterem as informações falsas
e podem ser uma ótima ajuda no que se refere a tirar a dúvida sobre
a veracidade dos fatos. Um desses portais é o “Fato ou Fake” 11 da
Globo.com. Veja por exemplo que tipo de informação eles têm que
desmentir:
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FONTE: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/03/23/coronavirus-crescem-audiencia-
e-relevancia-de-noticias.htm
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FONTE: https://g1.globo.com/fato-ou-fake/noticia/2020/03/23/e-fake-que-governo-russo-soltou-
leoes-nas-ruas-para-amedrontar-a-populacao-e-faze-la-ficar-em-casa-por-conta-do-coronavirus.ghtml
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...vou deixar uns segundos para você digerir a surpresa de descobrir
que essa notícia é falsa...
...
...
...
Pronto? Então vamos continuar.
Sim, se para você pode parecer surreal que as pessoas
acreditem que tem leões soltos a serviço da quarentena, para tantas
outras pessoas pode ser que não. Lembre-se que os tempos de crise
mexem com a imaginação das pessoas e podem fazer aflorar medos
irracionais.
Por isso, quando você ler uma notícia sobre o coronavírus,
pode ser que ela não seja tão surreal quanto a do leão, mas ainda
assim ser duvidosa. Então pesquise a mesma notícia em jornais de
grande expressão, procure fontes confiáveis, verifique a veracidade
antes de repassar para mais pessoas. Na dúvida: não compartilhe!
A BBC12 fez um passo-a-passo sobre como não repassar fake
news, veja:
1) Leia a notícia inteira, não apenas seu título
2) Cheque a fonte e a autoria da notícia
3) Digite o título da notícia recebida em buscador como o
Google
4) Destrinche os fatos da notícia e tente checá-los
individualmente
5) Se for uma imagem, faça uma busca reversa por ela no
Google
6) É um áudio ou um vídeo? Resuma o acontecimento e faça
uma pesquisa no buscador
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FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45967195
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7) Pergunte à pessoa que encaminhou a notícia de quem ela
recebeu e se essa pessoa conseguiu verificar a informação
8) Por último, não compartilhe se não estiver certeza de que a
notícia é verdadeira.
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5. AS MORTES EM NÚMEROS
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13
FONTE: https://www.facebook.com/TeoEOMiniMundo
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FONTE: http://www.saude.ms.gov.br/coronavirus-em-tempo-real/
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Print do site do ministério da saúde - 24/03/2020 às 13h
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Fonte: https://exame.abril.com.br/mundo/oms-diz-que-criancas-ja-morreram-por-coronavirus/
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Desde que isso tudo do coronavírus começou no Brasil,
quando ouvi o primeiro podcast sobre isso, escutei o dr. Dráuzio
Varella falando com muita propriedade que a letalidade do vírus é
baixa. Para pessoas com menos de 60 anos é de 0,2%16 - ou seja, a
cada mil pessoas só 2 morrerão. Essa taxa explica que muitos vão
pegar mas só alguns vão morrer... Depois disso já ouvi políticos e
empresários dizendo que alguns vão morrer mesmo (e isso até é
triste), mas que faz parte e não devemos impactar a economia por
causa disso17.
Você sabe o que isso significa? Se seu pai tem pressão alta,
se sua mãe tem diabetes, se seu avô tem marca-passo, se você tem
asma... todos vocês têm essa tal de “comorbidades prévias”. São
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FONTE: https://drauziovarella.uol.com.br/infectologia/coronavirus-e-hora-de-manter-a-calma/
17
FONTE: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/03/24/empresarios-coronavirus-o-que-
dizem-criticas.htm
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essas pessoas que você ama, que se morressem hoje pelo COVID-
19, muitos diriam: “ah, mas já estava doente mesmo”.
Mas vamos além, será que precisa ser alguém próximo a mim
para que eu me importe? Toda vez que você ou alguém falar
“alguns vão morrer”, se questione: Quem são esses alguns? Eles
importam?
Não duas, não três, não sete mil... UMA, quanto vale uma
vida?
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Quanto vale UMA vida?
Então, eu sei, não vai dar para salvar todo mundo. Mas eu
acho que entender essa parte é diferente de se apegar a isso como
um preço “barato” a se pagar para manter a economia funcionando.
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6. ISOLAMENTO SOCIAL E PERDA DE
AUTONOMIA.
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FONTE: imagem retirada do Google.
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Esse ‘espírito’ de rebeldia é quase um grito de “ESTOU VIVO”.
E talvez essa quarentena e esse isolamento social acione o lado
idoso que todos nós temos.
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FONTE: https://www.facebook.com/TeoEOMiniMundo
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“Nossa, se fosse qualquer outro final de semana e você
me chamasse para ir ao parque, provavelmente eu
estaria com preguiça e diria que não, mas só porque eu
sei que não pode, deu uma vontaaade de dar uma volta”.
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S. FREUD. (1905) “Os chistes e sua relação com o inconsciente”. Volume VIII das obras completas.
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7. APLAUSOS PARA OS PROFISSIONAIS
Mas eu acho que não pode parar por aí, por dois motivos:
primeiro que esses profissionais merecem mais que aplausos,
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FONTE: https://oglobo.globo.com/sociedade/coronavirus-profissionais-de-saude-sao-homenageados-
com-aplausos-nas-janelas-24319194
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merecem condições dignas de trabalho e valorização; segundo que
tem muito mais gente por trás dessa galera aí, você não acha?
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profissionais que façam o recolhimento, as equipes de coleta de
resíduos (hospitalares e residenciais). Saibam, essas palmas
também são para vocês.
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mas ainda assim, tão ligadas umas às outras. Faça esse exercício,
pare de rotular graus de importância, se dê conta de quantas pessoas
compõe o seu cotidiano.
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8. CONCLUSÃO
Mas nesse meio tempo a vida Trago pra você uma dança
Pode abrir uma ferida Um ensaio, uma lembrança
Que o tempo demora pra curar Alguém só pra te contar
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Ouça a música clicando neste link: https://www.youtube.com/watch?v=AtQidf7msrY
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