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LA DITADURA

ARGENTINA (LAS MADRES


DA PRAÇA DE MAIO)

ALUNO: Gabriel moreno


PROFESORA: Thainá Félix
TURMA: 8º ano
A Ditadura na Argentina começou com um golpe de Estado dado
por militares que assumiram o poder do país. Durante sua
vigência, foi um dos governos mais autoritários da América
Latina no século XX.

Na segunda metade do século XX surgiram vários governos


ditatoriais na América Latina. Essas formas de governo
normalmente eram comandadas por militares que assumiam o
controle do país, geralmente através de golpes de Estado. A
conjuntura da época no mundo era de Guerra Fria, então esses
defensores da extrema direita governavam com o discurso de
combater os males do comunismo em seus respectivos países.

A Argentina passou por situação semelhante a do Brasil em


relação a existência de um governo militar ditatorial. A Ditadura
na Argentina teve início com um golpe militar no ano de 1966. O
presidente Arturo Illia, que exercia o cargo legalmente dentro da
constituição, foi deposto no dia 28 de junho daquele ano e a
partir de então se sucedeu uma série de governos de militares
até 1973.

O período da Ditadura Militar na Argentina foi cruel e sangrento,


a estimativa é de que aproximadamente 30 mil argentinos foram
seqüestrados pelos militares. Os opositores que conseguiam se
salvar fugiam do país, o que representa aproximadamente 2,5
milhões de argentinos. Os militares alegam que mataram
“apenas” oito mil civis, sendo que métodos tenebrosos de
torturas e assassinatos foram utilizados pelos representantes do
poder. O governo autoritário deixou marcas na Argentina mesmo
após a ditadura, com a democracia poucos presidentes
conseguiram concluir seus mandatos por causa da grande
instabilidade econômica e social.

• MÃES DA PRAÇA DE MAIO


As Mães da Praça de Maio é uma associação argentina de
mães que tiveram seus filhos assassinados ou
desaparecidos durante o terrorismo de Estado da
ditadura militar, que governou o país entre 1976 e 1983.

• DATA E LOCAL EM QUE ESSA


ASSOCIAÇÃO COMEÇOU E SEU
PROPÓSITO

Era sábado, 30 de abril de 1977, quando 14 mulheres


vestiram um lenço branco na cabeça e foram à Praça de
Maio, no centro de Buenos Aires. Elas buscavam
informações sobre seus filhos, desaparecidos durante a
ditadura militar instaurada na Argentina no ano anterior.

• DIFICULDADES
Durante a redemocratização iniciada em 1983, as mães seguiam exigindo justiça. O
primeiro presidente eleito, Raúl Alfonsín, em suas primeiras medidas, cancelou a lei de
autoanistia que os militares tinham proclamado, instaurou o julgamento das juntas
militares pelas violações aos direitos humanos cometidas no período ditatorial e criou
a Comissão Nacional sobre a Desaparição de Pessoas (CONADEP).
No entanto, Alfonsín, em meados de seu governo, cedeu à pressão dos militares e
aprovou duas leis, a Lei do Ponto Final e a Lei da Obediência Devida, que anulavam os
julgamentos dos militares e a punição por crimes cometidos durante a ditadura.
“Estas leis nos mataram, então os presidentes foram mudando, e não conseguíamos
justiça, por causa dessas leis, que não podiam julgar os genocidas e seus cúmplices do
golpe. Mas não cruzamos os braços. Continuamos exigindo ‘justiça, justiça, justiça’”,
recorda Taty.
Um dos períodos intensos de luta e trabalho para as Mães da Praça de Maio
corresponde aos doze anos de governo de Néstor (2003-2007) e Cristina Kirchner
(2007-2015). A chegada do novo governo, em 2003, é recordada como um período de
intensas mudanças para as madresk.
• PRIMEIROS DESAPARECIDOS
ENCONTRADOS

Os primeiros netos identificados


Em 26 de setembro de 1976, a família do casal Victoria
Grisonas e Mario Julien, ambos militantes políticos, foi
sequestrada em casa, em San Martín, zona norte da
Grande Buenos Aires. Em 1979, os filhos, Anatole Boris e
Victoria Eva Julien Grisonas, foram os primeiros
localizados pelas Avós da Praça de Maio, com apoio do
Comitê de Defesa dos Direitos Humanos para os Países do
Cone Sul (Clamor). As crianças viviam no Chile, junto à
família adotiva, que iniciara o processo de adoção logo
depois de os bebês serem encontrados abandonados em
uma praça em Valparaíso, em dezembro de 1977. Anatole
e Victoria continuaram vivendo com a família adotiva,
mas mantendo contato com seus parentes biológicos.
Seus pais continuam desaparecidos.
• LAS MADRES HOJE EM DIA

Hoje, as mães estão engajadas na luta pelos direitos


humanos, políticos e civis na América Latina e em outros
lugares.[1]

O governo militar considerou essas mulheres politicamente


subversivas; a fundadora das Mães da Praça de Maio,
Azucena Villaflor, juntamente com as freiras francesas Alice
Domon e Léonie Duquet que apoiaram o movimento, foram
sequestradas, torturadas e assassinadas pelo governo militar
por ordem de Alfredo Astiz, ex-comandante naval da
Marinha Argentina e Jorge Rafael Videla, ex-comandante
sênior do Exército Argentino e ditador da Argentina entre
1976 e 1981, ambos condenados à prisão perpétua por seus
papéis na repressão das Mães da Praça de Maio e outros
dissidentes durante a Guerra Suja.

• Las Madres nacieron el 30 de abril de 1977, cuando 14 mujeres se


reunieron frente a la Casa Rosada para exigir información sobre sus
hijos secuestrados por la dictadura.

Las Madres de Plaza de Mayo conmemoraron el sábado (30.04.2022) el inicio de


su lucha, al cumplirse 45 años de la primera vez que se reunieron en Buenos
Aires para reclamar por la aparición de sus hijos secuestrados por la última
dictadura militar argentina (1976-1983).
Divididas en dos agrupaciones desde 1986 por diferencias internas, integrantes
de ambas entidades se concentraron em actos por separado, uno en Plaza de
Mayo frente a la sede del Poder Ejecutivo y otro en el Espacio Memoria y
Derechos Humanos, donde funcionó un centro clandestino de detención de la
Escuela de Mecánica de la Armada (ESMA).
La referente de las Madres de Plaza de Mayo Línea Fundadora, Taty Almeida,
fue homenajeada junto a sus pares en la ex-Esma acompañadas por dirigentes
políticos, sociales y culturales.
En medio del homenaje para recordar sus 45 años de lucha y el reclamo de
Justicia por sus hijos desaparecidos, Almeida dijo que no fueron "heroínas”.
"Hicimos lo que cualquier madre hace por un hijo. Nos llamaron locas y sí,
estábamos locas de dolor, de rabia e impotencia”, agregó.

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