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• DIFICULDADES
Durante a redemocratização iniciada em 1983, as mães seguiam exigindo justiça. O
primeiro presidente eleito, Raúl Alfonsín, em suas primeiras medidas, cancelou a lei de
autoanistia que os militares tinham proclamado, instaurou o julgamento das juntas
militares pelas violações aos direitos humanos cometidas no período ditatorial e criou
a Comissão Nacional sobre a Desaparição de Pessoas (CONADEP).
No entanto, Alfonsín, em meados de seu governo, cedeu à pressão dos militares e
aprovou duas leis, a Lei do Ponto Final e a Lei da Obediência Devida, que anulavam os
julgamentos dos militares e a punição por crimes cometidos durante a ditadura.
“Estas leis nos mataram, então os presidentes foram mudando, e não conseguíamos
justiça, por causa dessas leis, que não podiam julgar os genocidas e seus cúmplices do
golpe. Mas não cruzamos os braços. Continuamos exigindo ‘justiça, justiça, justiça’”,
recorda Taty.
Um dos períodos intensos de luta e trabalho para as Mães da Praça de Maio
corresponde aos doze anos de governo de Néstor (2003-2007) e Cristina Kirchner
(2007-2015). A chegada do novo governo, em 2003, é recordada como um período de
intensas mudanças para as madresk.
• PRIMEIROS DESAPARECIDOS
ENCONTRADOS