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6/1/2020 Correio APPOA

Psicanálise em tempos de pandemia

297 - abril de 2020

Temática
A psicanálise, o novo coronavírus e as urgências
Priscilla Machado de Souza

Emergência, urgência, catástrofe, desastre, tragédia, calamidade, exceção (estado de), número de mortes, trauma, morte. Desde o
advento crítico do coronavírus estes significantes pululam nas redes sociais, jornais, rádio e televisão. Cada um deles aponta,
inequivocamente, para um pedido de resposta rápida, um tempo que não pode ser perdido.

Nesta mesma velocidade, surgem pedidos (e ofertas) de atenção psicológica oriundos das incertezas tanto daqueles que estão em
casa, em quarentena, quanto dos que arriscam sua vida na manutenção dos serviços, quer estes sejam essenciais ou não. Além
disso, procede-se a contabilização das perdas presentes e futuras, pois, de algum modo, todos perdemos o mundo como ele era
antes, mesmo que ninguém ao nosso redor esteja doente ou morto por COVID-19. Soma-se ainda o paradigma que se instalou a
nível mundial – o home office – fazendo com que psis, que antes eram reticentes a esta possibilidade de atendimento, passassem a
revisar este conceito. A isto retornaremos na parte final do texto.

Antes disso, realizamos um panorama sobre a clínica psicanalítica das emergências. Holgado e Pipkin (2005, 2013), psicanalistas
argentinas com longa experiência em relação ao tema, com as quais tivemos oportunidade de acompanhar práticas, têm sua
particular contribuição. Em 2005, uma comissão liderada por estas mulheres compôs a missão de intervenção em saúde mental na
ocasião do furacão Katrina, em Nova Orleans, nos Estados Unidos. De todas as ajudas humanitárias oferecidas pelo governo
argentino, esta foi a única aceita, sendo exclusiva no segmento.

Então, longe de nos darmos ao luxo de “inventar a roda”, seguiremos parte das propostas destas autoras, pelo laço e rigor em suas
releituras de Freud e Lacan, mas, sobretudo, pela eficácia clínica que o a posteriori de suas práticas testemunham. E, na medida do
possível de nossa própria prática, adicionaremos um tempero à brasileira.

Por uma clínica psicanalítica das emergências

A teoria psicanalítica avançou em articulação com o seu tempo. Basta lembrar que a virada de 1920 teve como uma de suas
inspirações os sonhos dos egressos da Primeira Guerra. Escutá-los fez com que Freud (1920/2003) revisasse a sua tese do sonho
como realização de desejo e, ao mesmo tempo, reformulasse a sua teoria pulsional. Sabemos que isto culminou com a descoberta de
uma pulsão de morte que plasma algo para além do princípio do prazer. No entanto, estas e outras releituras impuseram-se no tempo
do nachträglich, quer dizer, do a posteriori ou do après-coup lacaniano.

Que a psicanálise avance em uma clínica das emergências requer a coragem do realizado por Freud, a saber, a releitura de seu
tempo e cultura a partir de um corte instaurado por uma catástrofe, no caso dele, a guerra. Que este exemplo nos inspire.

Para começar a avançar, uma questão fundamental que Holgado e Pipkin (2005) trazem diz respeito à conceituação dos vocábulos
urgência e emergência, especialmente, em relação ao sujeito da psicanálise. Segundo as autoras, aquele que busca o serviço
acometido em sua catástrofe quer seja pessoal, quer seja coletiva, busca o atendimento em urgência subjetiva. Condição que
qualificam como a queda do sujeito1. Assim, em linhas gerais, a proposta das autoras é de que nestes atendimentos o sujeito
emerja e, com isto, algo da dimensão desejante possa ser reinstalado. Esta seria, portanto, a emergência de um sujeito.

A experiência clínica mostra que é bastante comum que a queda do sujeito promovida pela situação de urgência resulte em uma
objetalização, cuja marca seria o decaimento da função significante, com a correspondente identificação ao objeto. Aqui se faz
necessária uma ressalva. O sujeito caído das urgências bem poderia ser comparado ao consultantedas entrevistas preliminares. E, de
fato, por vezes, ocorre uma sobreposição destas duas condições. Na busca rápida por atenção psicológica, devido ao anseio de uma
resposta urgente a seu padecimento, o consulente na situação de urgência ou catástrofe pode encontrar um psicanalista.

Evidentemente, será preciso fazer diferença diagnóstica entre as estruturas clínicas, a partir da transferência e dos diferentes usos de
linguagem em jogo. Ainda assim, é bastante factível confundir, por exemplo, uma urgência subjetiva relativa a uma catástrofe com
uma formação delirante calçada em uma estrutura psicótica. De todos os modos, em tempos de catástrofes coletivas, afinar a escuta
é ainda mais importante, pois também são tempos propícios para desencadeamentos psicóticos ou o surgimento de loucuras próprias
às demais estruturas.

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Neste sentido, receber um consultante pela primeira vez em situação de urgência é diferente de acompanhar esta mesma condição
em um paciente2 já em tratamento – ou mesmo na condição de analisando. Nada impede a situação de urgência subjetiva devido a
alguma contingência no decurso da análise. Contudo, nas entrevistas preliminares de um sujeito da neurose, que não padeça de uma
grande crise, o trabalho aponta à instauração do Sujeito suposto Saber com o uso da função significante na leitura do sintoma. Ou
ainda, o analista lê, com suas intervenções, a obstinação do gozo, a partir do pulsional, até que este condescenda ao desejo.
Entretanto, para o sujeito das urgências a questão é um tanto mais complexa.

O consultante em situação de urgência que se coloca diante de um analista apresenta poucas possibilidades de bascular entre gozo e
desejo, precipitando-se com maior força na direção do acting out ou da passagem ao ato. Estas são as duas respostas típicas de uma
urgência dilacerante, devido a uma cena de mundo que já não é mais possível habitar. No seminário sobre A angústia, Lacan (1962-
1963/2006) propõe três tempos em relação à presença ou ausência do sujeito nesta cena. O primeiro tempo, anterior à cena é o
tempo do “mundo puro”, em um materialismo primário prévio ao significante. O segundo é a constituição da cena propriamente dita.
Nesta cena, encontramos nossa vida cotidiana com suas patologias comezinhas, encontramos o discurso, a história, e, é claro, o
fantasma. A cena é, sinteticamente, o lugar no qual o significante flui em abundância. E, finalmente, o terceiro tempo, do qual Lacan
toma de empréstimo o teatro montado pelo personagem Hamlet, é aquele da “cena dentro da cena”.

A angústia comove as estruturas da cena devido à proximidade do objeto a, marca da presença do sujeito e, ao mesmo tempo, risco
de sua desaparição. Assim, para evitar a angústia e ludibriar a cena, o sujeito pode montar uma “cena dentro da cena”, promovendo
o acting out, uma mostração, um verdadeiro chamado ao Outro. Diante da angústia, o sujeito também pode precipitar-se em direção
ao “mundo puro”: é saída da cena do mundo com o recurso a uma passagem ao ato, uma evasão, um não querer saber nada do
Outro (Lacan, 1962-63/2006).

A respeito do ato, relembrando a questão do tempo lógico lacaniano referem Holgado e Pipkin (2013)3:

O predomínio do escópico sempre deixa sua marca no espaço e no tempo na parte que nos é dada a viver, afetando o espaço das
relações vinculares, o espaço público e privado, já que o visual, por não falar nenhuma língua, fala todas, apaga as
particularidades, des-historiza estes espaços. Em relação ao tempo alinhado ao desenvolvimento de um ato, Lacan nos diz que é
preciso considerar a questão do tempo lógico para pensar o conceito de ato. Este, então, requer um momento lógico diferenciado
em três instâncias: o instante de ver, o tempo para compreender e o momento de concluir. Sabemos que a alteração deste tempo
lógico tem consequências tais como a precipitação na passagem ao ato vinculada a desconhecer o tempo de compreender, o que
leva a uma conclusão antecipada (p. 48).

Então, parece ser próprio da urgência subjetiva, seguindo o rastro das respostas à angústia, a confusão entre tempo e espaço, ou
ainda, entre as cenas e os atos. De fato, os tempos da catástrofe, ao instituir violentamente um marco na cronologia, interferem nas
dinâmicas inconscientes em jogo. Trata-se da intrusão do mundo puro na cena. Muito diferente é o tempo da pulsação da outra cena.
Freud nos ensina que o inconsciente é atemporal, mas com Lacan aprendemos que suas formações estão pautadas pelo tempo
lógico. Neste contexto, podemos dizer que a desordem tempo-espaço provocada pelas urgências deriva de uma indiferenciação
momentânea entre sujeito e objeto. Recordemos que, na angústia, o objeto aganha uma proximidade que o inviabiliza na função da
causa do desejo, colocando-o na categoria de resto. Deste modo, a estrutura do fantasma se “desenquadra”.

Em termos clínicos, ainda é preciso desconstruir a ideia de uma suposta gravidade maior da passagem ao ato em relação ao acting
out. Na verdade, como condição psíquica compulsiva, ambos podem transportar o sujeito ao mesmo destino: uma trágica satisfação
total pela via da destruição do objeto.

Lacan insiste (1962-63/2006) que a chave de leitura radica na relação problemática do sujeito com a cena. Entretanto, ainda é
bastante corriqueiro pensar, por exemplo, que todo suicídio é uma passagem ao ato. Mas, bastaria lembrar da ocorrência de suicídios
tão performáticos que alteram o “roteiro” da cena, deixando em suspenso em que medida ocorreu a saída... Além disso, existem
outras formas de sair. Lacan recorda a cena do lago, na qual ocorre a bofetada de Dora no Sr. K como saída de cena e rompimento
de toda a atuação montada com os K. Da mesma forma, nem todo acting out é pura mostração. Se não for possível conduzi-lo ao
sintoma, este pode desembocar em morte, nem que seja por um acidente na montagem da cena. E, com isto, entramos na pergunta
sobre a intervenção possível nestes casos.

Com relação ao acting out, Lacan (1962-63/2006) refere que, embora este chame a interpretação, realizá-la é questionável. Também
aponta a oposição lógica com relação à passagem ao ato, restando-nos a pista de que as intervenções vão na direção contrária. E,
por fim, adverte sobre a ineficiência dos reproches e censuras na condução do tratamento. Mirta Holgado traz a perspectiva da
interpretação e da presença do objeto a.

O acting out é o surgimento do objeto ana cena, com seus efeitos perturbadores e de desordem. O sujeito aporta este objeto à
cena. Na passagem ao ato, o sujeito se encontra sob a barra, fora da cena, com o objeto a. É um fora da cena que não deixa
lugar à interpretação significante. Há na passagem ao ato um não querer saber nada mais. Há um rechaço da cena e de todo
chamado ao Outro (Holgado, 2013, p. 152).

Em linhas gerais, Holgado e Pipkin (2005; 2013), seguindo as proposições lacanianas, apostam em intervenções que produzem um
intervalo, uma hiância no sentido de escandir o tempo, quer dizer, dilatar o momento de compreender. Ao mesmo tempo, as autoras
entendem que unificar a interpretação ao ato analítico é, nesta clínica, fundamental, pois as intervenções na presença do acting
out ou da passagem ao ato não se dão na direção do simbólico, com uma interpretação significante. Isto não significa que o ato
analítico se processe por fora da linguagem, ao contrário, tudo se processa na direção do “fazer falar”.

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Tais intervenções, ao seguir a lógica do ato analítico, são da ordem da invenção e, muitas vezes, colocam o analista em uma
condição, aparentemente, “boba”, conforme Lacan (1967-68) propõe no Seminário 15, sobre o ato psicanalítico. Estes atos, longe de
estarem no glossário das intervenções corriqueiras, podem aparentar a renúncia do lugar do analista. Realizar um simples
telefonema, oferecer um ou vários horários a mais, oferecer papel e caneta se há dificuldade em falar, não responder aos caprichos
da pressa, responder se preciso for, negociar a incessante troca de mensagens por sessões, tomar os familiares como portadores da
palavra do sujeito, “expulsá-los” quando for preciso, entre inúmeras possibilidades que somente a direção do singular dirá. Conforme
Pipkin (2013) trata-se, na verdade, de armar a transferência, promovendo um alojamento do sujeito na cena de um Outro que, nestes
casos está mais próximo do Outro primordial. É evidente que a regra do “caso a caso” se mantém, mas, de um modo geral, as
intervenções remetem ao enquadre do tratamento como simulacro do próprio enquadre do fantasma, reconduzindo o sujeito à
palavra.

Por fim, podemos dizer que estas intervenções se alternam entre delimitar ou ampliar o setting, conforme necessário para garantir um
espaço de fala que propicie a entrada no discurso da psicanálise. A intervenção desde o real pode assim performar, por exemplo, o
intervalo que separa um e outro significante. O ato psicanalítico, contudo, conforme alerta Lacan (1967-68), deve estar enlaçado na
transferência, ou então, se trata de mera manipulação desta. Se isto ocorre o mais provável é que surjam novos actings, que o
sintoma não se instale e que o sujeito não emerja.

Novo coronavírus e uma nova urgência

Nem acidente, nem suicídio, nem assassinato, nem overdose, nem estupro. Nem fogo, nem erupção, nem terremoto, nem furacão,
nem tsunami, nem guerra. Nem um evento abrupto. Nenhum evento lá fora. Mas sim, uma pandemia que assombra a todos, cujo
poder de violência e devastação fragilizam, de alguma forma, todas as camadas sociais.

A pandemia da COVID-19, por gerar uma crise sanitária mundial, já opera em nosso psiquismo uma onipresença mortificante que não
há álcool gel que aplaque. A polis como território proibido de contágio faz com que a palavra e a imagem busquem abrigo lá onde o
corpo não pode estar. Não é novidade que a palavra – e, mais ainda, a imagem – habite as paragens digitais. Mas a palavra nunca
esteve tão desacompanhada e estrangeira do próprio corpo. Um corpo que se estranha ao não poder formar coro, isto é, entrar em
ressonância com outros. É um contexto no qual a pandemia já retirou boa parte das possibilidades dos corpos, ainda que não
estejamos doentes. Nossa união no enfrentamento coletivo do vírus é, ao mesmo tempo, uma separação de corpos.

Em um recente texto sobre o assunto, Érik Porge (2020) problematiza o uso do significante “guerra” em relação à resposta da
sociedade francesa, encabeçada por seu presidente, ao novo coronavírus. O autor ressalta que declarar guerra a um inimigo que não
fala é uma “declaração performativa” que não é sem consequências:

Já se observou que as guerras podem suavizar certos comportamentos neuróticos na medida em que as exigências impulsionam
a formas de sublimação. Mas a maior parte dos efeitos individuais de uma guerra favorecem os desencadeamentos de neuroses e
psicoses. (...) Nós estamos todos confinados, mas não inteiramente concernidos da mesma maneira. (...) De outro lado, o inimigo
pode ser interior e exterior a si. O combate contra a exterioridade do inimigo, do mal, deveria reunir, mas, ao mesmo tempo, ele
divide, pois cada um desconfia de seu vizinho e de si mesmo (como potencial portador do vírus) e essa desconfiança interfere no
combate.

Porge (2020) analisa que, a despeito da pretensão unificante da linguagem da guerra, em tempos de confinamento podem surgir
desdobramentos da escuta. Entre os quais, os efeitos de uma censura em falar das contradições “nas quais o sujeito está
mergulhado”, como, por exemplo, a angústia. E acrescenta: “por uma ação de retorno em bravata, o sujeito pode passar ao ato, pela
falta de um dizer enunciado no bom momento”.

Em nossa Terra Brasilis ainda não encontramos condições de unificação, nem mesmo apelando aos significantes da guerra. A
pandemia por aqui se soma à necropolítica estatal, fragilizando ainda mais as camadas sociais vulneráveis. Ademais reforça,
conforme o termo que Vladimir Safatle (2020) recupera de Virilio, o Estado suicidário, justificando o empuxo fascista à autodestruição.
Estas discursividades estão bem representadas naqueles que insistem em viver e propagar uma vida dita “normal”, em nome da
economia.

Neste cenário, talvez se trate mesmo de um tsunami. Estamos observando o mar recuar imensamente e boa parte de nós ainda está
tomando sol na areia... Outros de nós acompanham notícias e se antecipam na contabilidade das perdas. Como de costume, ninguém
quer perder, mas, em parte, já perdemos.

Uma destas perdas é a alteração das condições da prática clínica psicanalítica. Nem tanto porque estejamos atendendo online,
embora este exercício clínico, por intermédio do après-coup, talvez nos convoque a novas formas de escuta e intervenção. Mas,
sobretudo, porque estamos atendendo imersos na mesma situação paradoxal que nossos pacientes: confinados e assombrados pela
potência de sermos contagiados ou contagiantes.

O engajamento ao confinamento social é a única resposta factível e eficaz de que dispomos em nome da saúde. Mas é preciso
observar que esta é também uma condição que simetriza a situação analítica, colocando desafios à manutenção do Sujeito suposto
Saber, pois, na justa colaboração coletiva, assumimos um laço fraterno com nosso analisando. Ou, imaginariamente, na ruptura do
laço, podemos ser o inimigo que porta o vírus. Tanto em uma quanto em outra condição, pode ser que o psicanalista caia, renuncie ou
mesmo seja destituído de seu lugar. Esta seria uma urgência do psicanalista.

Como emergir?

Por enquanto, não há resposta para esta nova urgência. Mas, mais do que nunca, um “confinamento na ética” será o antídoto para
que o discurso da psicanálise emerja, apesar da imersão na catástrofe daquele que conduz o tratamento.

Referências bibliográficas:

FREUD, Sigmund. Más allá del principio del placer. In: Obras Completas. Madrid: Biblioteca Nueva.
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HOLGADO, Mirta e PIPKIN, Mirta. Intervenir en la emergencia: La clínica psicoanalítica en los límites. Buenos Aires, Letra Viva, 2005.

HOLGADO, Mirta e PIPKIN, Mirta. Clínica de las emergências: Intervenciones en catástrofes sociales y urgencias subjetivas. Buenos
Aires, Letra Viva, 2013.

LACAN, Jacques. El Seminario de Jacques Lacan: libro 10: la angustia (1962-1963). Buenos Aires, Paidós, 2006.

LACAN, Jacques. Seminário 15: O Ato Psicanalítico (1967-1968). Inédito.

PORGE, Érik. Nos confins do confinamento, o sujeito(Trad. D’AGORD, Marta).


In: https://www.oedipe.org/newsletter/20200327/oedipe-info-un-texte-derik-porge

SAFATLE, Vladimir. Bem-vindo ao Estado suicidário. São Paulo, n-1 edições, 2020.

Autor: Priscilla Machado de Souza

Priscilla Machado de Souza é: Psicanalista. Psicóloga (UFRGS). Especialista em Atendimento Clínico (UFRGS). Mestre em
Psicanálise: Clínica e Cultura (UFRGS). Membro da APPOA. priscillamdesouza@gmail.com

1 Podemos dizer queda do “efeito sujeito”, aquele que ocorre entre um e outro significante.

2 Fazemos notar que na clínica das urgências subjetivas os consultantes pouco são “pacientes”.

3 Tradução livre nossa.

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