Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3 Jung introduziu dois pares de funções para explicar as diferenças nas estratégias empregadas
pelas pessoas para adquirir e processar a informação (nós atualmente chamaríamos essas
tendências de estilos cognitivos). Existem quatro funções psicológicas
fundamentais: pensamento, sentimento, sensação e intuição. O pensamento é ideacional e
intelectual. Ao pensar, os seres humanos tentam compreender a natureza do mundo e a si
mesmos. O sentimento é a função de avaliação: é o valor das coisas, quer positivo quer
negativo, com referência ao sujeito. A função de sentimento dá aos humanos suas
experiências subjetivas de prazer e dor, de raiva, medo, tristeza, de alegria e amor.
A sensação é a função perceptual ou de realidade. Ela transmite os fatos ou as representações
concretas do mundo. A intuição é a percepção por meio de processos inconscientes e de
conteúdos subliminares. A pessoa intuitiva vai além de fatos, sentimentos e idéias em sua
busca da essência da realidade. A natureza das quatro funções pode ser esclarecida pelo
seguinte exemplo. Suponha que uma pessoa está parada na beira do Grand Canyon do rio
Colorado. Se predominar a função do sentimento, ela vai experienciar um senso de admiração,
de grandeza e de beleza arrebatadoras. Se ela estiver controlada pela função da sensação, verá
o canyon simplesmente como ele é ou como uma fotografia o representaria. Se a função do
pensamento controlar seu ego, ela tentará compreender o canyon em termos de teoria e
princípios geológicos. Finalmente, se prevalecer a função intuitiva, o espectador tenderá a ver
o Grand Canyon como um mistério da natureza que possui um significado profundo, que é
parcialmente revelado ou sentido como uma experiência mística”
4 Freud lança mão de um mito, desde o seu conhecido texto Totem e Tabu (1912-13), para
descrever que na pré-história da civilização humana havia aquele que exercia o poder
tirânico de gozar de todas as mulheres, frente ao qual os filhos se reúnem para cometer o
crime originário. A partir de então, é estabelecido o pacto civilizatório que organiza as
linhagens familiares através do interdito entre as gerações.
Em Totem e Tabu (1912), Freud relata a superação da horda primeva pelo totemismo,
representando uma mudança de paradigma que marcaria o corte e a fundação do laço social.
O autor procurou explicar através do mito do pai da horda e de seu assassinato, o inicio da
civilização humana e seu processo de instauração da lei.
Na horda primitiva, existia um único pai primeva, este era líder da horda e concentrava para
si toda a satisfação sexual e agressiva, efetuando um monopólio de gozo de forma tirânica,
era o único a ter acesso a todas as fêmeas, impossibilitando os demais machos a ter contato
com estas. Quando esses outros machos cresciam e tentavam obter os mesmos privilégios que
o pai primeva, este os expulsavam da horda de forma cruel. Desta forma, percebemos a
posição de gozo total deste pai primeva em relação aos outros machos, vivenciando seus
impulsos de forma desinibida, sem estabelecer laço com os demais participantes da horda.
Estes machos que foram expulsos pelo pai primeva, percebendo tal situação e querendo ter os
mesmos privilégios e até a posição do pai primeva, se juntam e chegam à conclusão de que a
única forma para terem contato com as fêmeas seria através da morte do pai primeva. Desta
maneira, fica evidente que a possibilidade de mudança de paradigma passa, necessariamente,
pela eliminação do pai, ou seja, desta figura central tirânica."
É a clínica, não podendo ser de outra maneira em psicanálise, que proporciona a Freud,
através do trabalho analítico de alguns pacientes seus que cometiam crimes, a verificação de
que suas “más” ações eram cometidas exatamente por serem proibidas e por lhes causarem
alívio mental depois de praticadas. Esses pacientes sofriam de um opressivo sentimento de
culpa, do qual não sabiam a origem, porém, ao cometerem uma ação dessa ordem, sentiam-se
significativamente apaziguados.
Subvertendo o pensamento da época, Freud revela que, nesses casos, a culpa precede o ato
criminoso, isto é, a iniqüidade decorre do sentimento de culpa e não o contrário, como o
hábito e a lógica sempre levaram a humanidade a pensar, não apenas antes de Freud, e no
tempo de Freud, mas também depois: até hoje a tendência de nosso pensamento é situar a
culpa como conseqüência do ato criminoso e não o inverso. O sujeito então comete o delito a
fim de obter punição para atenuar psiquicamente o sofrimento vivido. Dizer que a culpa
precede o ato criminoso, sendo o seu próprio móvel, é a grande contribuição freudiana no
campo do crime."
7 Feldman (2015) explica como Kohler chegou a definição sobre insight. Vejamos:
Em um dos estudos de Kohler, os chimpanzés eram mantidos em uma jaula com caixas e varas
espalhadas pelo chão, havendo um cacho de bananas atrativas pendurado no teto, fora de
alcance. Inicialmente, os chimpanzés faziam tentativas aleatórias para obter bananas: eles
atiravam as varas nas bananas, saltavam de uma das caixas, ou pulavam loucamente do chão.
Com frequência, eles pareciam desistir, frustrados, deixando as bananas tentadoramente
penduradas no alto. Mas então, no que parecia uma súbita revelação, eles paravam o que
estavam fazendo e punham-se de pé sobre uma caixa para pegar as bananas com uma vara.
Kohler chamou de insight o processo cognitivo subjacente ao novo comportamento do
chimpanzé, uma consciência súbita das relações entre os vários elementos que anteriormente
pareciam não ter relação.
Como vimos, a atitude dos chimpanzés chamada de insight não representa uma replicação da
experiência de resolução, pois se fosse eles continuariam pulando loucamente para pegar o
cacho, também não representa reconfiguração do campo emocional, nem do campo ambiental
pelo surgimento de forças vetoriais emocionais. A única alternativa que poderia nos deixar em
dúvida é a primeira, no entanto, não ocorre apenas um processo de maturação, mas uma
resolução do que antes estava desconectado pela reorientação dos elementos em nova
configuração.
Processo Primário é caracterizado pelo livre fluir da energia, como acontece topicamente no
Inconsciente. Esta hipótese de livre circulação é condição necessária para explicar o
deslocamento da energia sobre as representações e, portanto, o diferente valor, em
intensidade e significação, adquiridas por uma representação em relação à outra. Este
processo de deslocamento culmina com a condensação, que é uma confluência de diferentes
representações e que, como seu nome indica, oferece uma superdeterminação de
representações
O Processo Secundário, por sua vez, é a outra maneira de operação da energia dentro do
aparelho psíquico. Aqui, topicamente, nos encontramos com o Pré-Consciente e com o
Consciente. A energia é ligada e altamente concentrada. Essa hipótese é a condição necessária
para explicar os processos de atenção, raciocínio, tomada de decisão, juízo crítico, etc. Aqui a
energia está inibida, não flui livremente, e sua principal função é a de regular os processos de
descarga
O processo primário está dominado pelo Princípio do Prazer, e o processo secundário pelo
Princípio da Realidade.
II. As forças do inconsciente lutam constantemente para se tornar conscientes, e muitas delas
têm sucesso, embora não apareçam de forma original; as ideias inconscientes têm potencial
para motivar as pessoas.
Certo! Ainda em Feist e Feist:
“Inconsciente, é claro, não significa inativo ou adormecido. As forças no inconsciente lutam
constantemente para se tomar conscientes, e muitas delas têm sucesso, embora possam não
aparecer mais em sua forma original. As ideias inconscientes têm potencial para motivar as
pessoas, e isso de fato ocorre. Por exemplo, a hostilidade de um filho em relação a seu pai
pode se mascarar na forma de afeição ostensiva. Em urna forma não disfarçada, a hostilidade
criaria excessiva ansiedade para o filho. Sua mente inconsciente, portanto, motiva-o a
expressar hostilidade indiretamente, por meio da demonstração exagerada de amor e
adulação. Como o disfarce”
III. O consciente pode ser definido como aqueles elementos mentais na consciência em
determinado ponto no tempo; é o único nível da vida mental que está diretamente disponível
para nós.
Certo! Essa é a definição de consciente:
“O consciente, que desempenha um papel relativamente menor na teoria psicanalítica, pode
ser definido como aqueles elementos mentais na consciência em determinado ponto no
tempo. Ele é o único nível da vida mental que está diretamente disponível para nós . As ideias
podem chegar a consciência por duas direções diferentes. A primeira é a partir do sistema
consciente perceptivo, o qual está voltado para o mundo exterior e age como um meio para a
percepção dos estímulos externos. Em outras palavras, o que percebemos por meio de nossos
órgáos do sentido, se não for muito ameaçador, entra no consciente (Freud, 1933/1964).”
IV. O superego se desenvolve a partir do ego, não possui energia própria e não tem contato
com o mundo externo e, portanto, é irrealista em suas demandas por perfeição.
Certo!
“Na psicologia freudiana, o superego, ou acima do eu, representa os aspectos morais e ideais
da personalidade e é guiado por princípios moralistas e idealistas, em contraste com o
principio do prazer do id e o principio da realidade do ego. O superego se desenvolve a partir
do ego, não possui energia própria. No entanto, difere do ego em um aspecto importante: o
superego não tem contato como mundo externo e, portanto, é irrealista em suas demandas
por perfeição (Freud, 1923/1961a).”
10 De acordo com a teoria Junguiana, o ego é entendido como o centro da consciência, porém
não é o núcleo da personalidade.
A questão foi retirada de uma versão mais antiga do livro “Ciência psicológica”, de Gazzaniga.
A versão atual traz uma redação diferente:
“Sigmund Freud propôs que as pessoas agem de acordo com o princípio do prazer, que as
encoraja a buscar o prazer e evitar a dor. Essa ideia de buscar o prazer é central às teorias de
incentivo da motivação (Higgins, 1997). Originário dos gregos antigos, o conceito de
hedonismo se refere ao desejo de prazer dos seres humanos. Fazemos coisas que parecem
boas. Se algo parece bom, fazemos novamente. A atividade sexual é um bom exemplo de
hedonismo. Ainda que o sexo seja crucial para a sobrevivência da espécie, as pessoas se
envolvem em uma variedade de comportamentos sexuais mesmo quando não querem se
reproduzir. A ideia de que o prazer motiva o comportamento ajuda a compreender os críticos
das teorias de impulso biológico (como Clark Hull). Se os impulsos biológicos explicam todos os
comportamentos, por que os animais se envolvem em comportamentos que não
necessariamente satisfazem a necessidades biológicas? Esses comportamentos, como comer a
sobremesa quando você não está com fome, comumente ocorrem porque são agradáveis
(Cabanac, 1992). Ou seja, o incentivo para apreciar o sabor motiva a ingestão de determinados
alimentos, independentemente do seu estado de fome. De uma perspectiva evolucionista, os
incentivos positivos e negativos são adaptativos. Somos motivados a abordar determinadas
coisas e evitar outras. Por exemplo, as pessoas experimentam motivação de abordagem para
procurar por comida, sexo e companheirismo porque geralmente estão associados ao prazer.
Por sua vez, a motivação de evitação encoraja as pessoas a evitar desfechos negativos, como
animais perigosos, por causa da sua associação à dor (Watson, Wiese, Vaidya, & Tellegen,
1999). Um bom exemplo desse princípio é a constatação de que a maior parte dos animais
prefere comer doces. As crianças que receberam bebidas doces pareceram achá-las
agradáveis, como foi revelado por suas expressões faciais (Steiner, 1977; FIG. 10.24). A doçura
geralmente indica que os alimentos são seguros de se comer. Em contraste, a maior parte dos
venenos e toxinas tem sabor amargo, por isso não é surpreendente que os animais evitem tais
sabores.”
12 A partir de suas pesquisas, Vygotsky constata que no cotidiano das crianças, elas observam
o que ou outros dizem, porque dizem, o que falam, porque falam, internalizando tudo o que é
observado e se apropriando do que viu e ouviu. Recriam e conservam o que se passa ao seu
redor.
Meira (2007) diz que a internalização ocorre por meio da apropriação dos signos que são,
segundo Vigotsky, os mediadores semióticos das relações dos homens com a cultura humana
e, consequentemente, constituintes central do desenvolvimento psíquico.
14 “A respeito da teoria kleiniana, Bleichmar (1992) reafirma a teoria das relações de objeto
precoces como sendo uma marca fundamental na concepção do psiquismo, e destaca que o
essencial é o vínculo emocional. As pulsões têm sentido enquanto estiverem dirigidas aos
objetos, que constituem o elemento principal dessa teorização.”
"De acordo com a teorização kleiniana e de suas seguidoras — Heimann (1986), Isaacs (1986)
e Segal (1966) — as fantasias são inatas no sujeito, uma vez que são as representantes dos
instintos, tanto os libidinais quanto os agressivos, os quais agem na vida desde o nascimento.
Elas apresentam componentes somáticos e psíquicos, dando origem a processos pré–
conscientes e conscientes, e acabam por determinar, desta forma, a personalidade. Pode–se
concluir que as fantasias são a forma de funcionamento mental primária, de extrema
importância neste período inicial da vida.
(...)
A fantasia pode ser definida como a representante psíquica do instinto e expressa a realidade
de sua fonte, interna e subjetiva, embora esteja ligada à realidade objetiva. Ela se transforma
de acordo com o desenvolvimento, no decorrer das experiências corporais, sendo ampliada e
elaborada, influenciando e sendo influenciada pelo ego em maturação.
(...)
Melanie Klein, partindo de obras freudianas, toma como principal ponto de enfoque das
fantasias sua dimensão imaginária. Para a autora, a atividade fantasmática está presente na
vida desde o nascimento — embora as fantasias primitivas sejam processos altamente
desconexos, instáveis e contraditórios. Qualquer estímulo sentido pela criança é um potencial
eliciador de fantasias, tanto os agressivos – os quais acarretam fantasias agressivas — quanto
os prazerosos – os quais, por sua vez, são causadores de fantasias calcadas no prazer.
O primeiro alvo das fantasias da criança é o corpo da mãe, já que ela é o principal objeto com
o qual a criança se relaciona em seus primeiros dias de vida. As fantasias acerca da exploração
do corpo materno são de extrema importância para a descoberta do mundo externo pela
criança. A pulsão de exploração, fundamental para os trabalhos artísticos e científicos, tem sua
base nestas fantasias (Klein, 1996).
De acordo com a teorização kleniana, as principais atividades que podemos concluir como
sendo as funções da fantasia são: a realização de desejos; a negação de fatos dolorosos; a
segurança em relação aos fatos aterrorizadores do mundo externo; o controle onipotente – já
que a criança, em fantasia, não apenas deseja um acontecimento como realmente acredita
fazer com que ele aconteça –; a reparação, dentre outras."
15
Segundo David Zimerman, os grupos operativos institucionais têm como finalidade promover
a integração entre diferentes escalões e ideologias, especialmente no que diz respeito às
dificuldades de comunicação.
“Partindo do princípio de que, virtualmente, a essência dos fenômenos grupais, é a mesma em
qualquer tipo de grupo, pode-se afirmar o fato de que o que determina as óbvias diferenças
entre os distintos grupos, é a finalidade para a qual eles foram criados e compostos. Por esta
razão, dentro do vasto leque de aplicações da dinâmica dos grupos, a classificação que aqui
estou propondo se fundamenta no critério das finalidades a que se destina o grupo, e ela parte
de uma divisão genérica nos dois seguintes grandes ramos: operativos e psicoterápicos. Cada
um destes ramos, por sua vez, subdivide-se em outras ramificações.
Assim, os GRUPOS OPERATIVOS - como o nome indica - visam a “operar” em uma determinada
tarefa, sem que haja uma precípua finalidade psicoterápica. Eles cobrem os seguintes quatro
campos:
1. Grupos de ensino-aprendizagem: a ideologia fundamental deste tipo de grupo é que o
essencial é “aprender a aprender” e o seu lema pode ser resumido na frase de que “mais
importante do que encher as cabeças com conhecimentos é formar cabeças”.
2. Institucionais: esses grupos estão, crescentemente, sendo utilizados em sindicatos, escolas,
empresas, instituições, quartéis, etc, com a finalidade de promover uma integração entre os
diferentes escalões e ideologias, especialmente no que diz respeito ao dificílimo problema da
comunicação.
3. Comunitários: consistem em programas voltados para a promoção da saúde mental de
comunidades, como pode ser exemplificado com grupos de crianças ou adolescentes normais,
gestantes, pais e filhos, líderes da comunidade, etc, etc.
4. Terapêuticos: tal como esta denominação sugere, os grupos operativos terapêuticos visam
fundamentalmente a uma melhoria de alguma situação de patologia dos indivíduos, quer seja
estritamente no plano da saúde orgânica, quer na do psiquismo, ou em ambos ao mesmo
tempo. De acordo com a proposta do presente artigo, cabe destacar o fato de que os grupos
terapêuticos estão voltados para a SAÚDE, tanto no que se refere ao plano orgânico, quanto
no do psiquismo, tanto no sentido de medicina primária (promoção da saúde), como também
na medicina secundária (é a curativa propriamente dita, diante de diferentes formas de
patologia) e na medicina terciária (programas de reabilitação de pacientes portadores de
alguma patologia ou deficiência crônica).”
A Teoria Organísmica de Kurt Goldstein propõe três conceitos que refletem a dinâmica do
organismo, são: equalização, autorrealização e pôr-se em acordo com o meio ambiente. Com
base nas contribuições de Miranda (2003, pp. 23-24) acompanhe uma breve descrição
referente a cada um deles:
19 As leis de organização da Gestalt, a qual ressalta uma percepção mais holística dos eventos,
incluem princípios de organização dos estímulos.
“A Psicologia da Gestalt foi iniciada por Max Wertheimer juntamente com Wolfgang Köhler e
Kurt Koffka. Seus primeiros estudos direcionaram-se, sobretudo, às áreas da percepção,
aprendizagem e solução de problemas, enfatizando a existência de leis da organização da
experiência individual. Nesta perspectiva, a pessoa, por meio de sua percepção, atribui um
significado existencial ao ambiente observado, reestruturando seu campo perceptual a partir
do princípio figura-fundo, cuja diferenciação retrata o processo pelo qual o indivíduo
hierarquiza suas necessidades, sinalizando o que é emergente e preferencial, entendendo-se a
vida como uma sucessão contínua de satisfação das necessidades emergentes.”
Comparando o que traz a questão com o que preconiza a literatura supracitada note que para
a psicologia de Gestalt os eventos envolvem organização dos estímulos considerando, por
exemplo, o princípio figura-fundo onde o mundo idiossincrático do indivíduo, sua percepção e
o significado existencial do ambiente influenciarão a figura e o fundo na compreensão do
fenômeno.
21 "Carl Jung desenvolveu uma teoria de psicologia complexa e fascinante, que abrange
uma série extraordinariamente extensa de comportamentos e pensamentos humanos. A
análise de Jung sobre a natureza humana inclui investigações acerca de religiões
orientais, Alquimia, Parapsicologia e Mitologia. De início, sua teoria provocou maior impacto
em filósofos, folcloristas e escritores do que em psicólogos ou psiquiatras. Hoje em dia,
entretanto, a crescente preocupação com a consciência e o potencial humanos fez ressurgir
o interesse pelas idéias de Jung.
Em suas pequisas e escritos, Jung de maneira alguma ignorou o lado negativo, mal ajustado
da natureza humana. Entretanto, seus maiores esforços foram devotados à investigação das
metas mais distantes da aspiração e da realização humanas. Um dos principais conceitos de
Jung é o da 'individuação' termo que usa para um processo de desenvolvimento pessoal que
envolve o estabelecimento de uma conexão entre o ego, centro da consciência, e o self, centro
da psique total, o qual, por sua vez, inclui tanto a consciência como o inconsciente.
Para Jung, existe interação constante entre a consciência e o inconsciente, e os dois não são
sistemas separados, mas dois aspectos de um único sistema. A psicologia junguiana está
basicamente interessada no equilíbrio entre os processos conscientes e inconscientes e no
aperfeiçoamento do intercâmbio dinâmico entre eles."
A – gerenciador de tarefas.
Certa: Gerenciador de Tarefas é um recurso do Windows (que pode ser acionado através das
teclas CTRL+ALT+DEL (entre outras opções) que oferece opções para gerenciar o
funcionamento do sistema operacional: exibe programas, processos e serviços que estão em
execução, permite monitorar o desempenho do computador e fechar um programa que tenha
"travado", ou seja, deixado de responder,
B – explorador de arquivos.
C – gerenciador de dispositivos.
D – gerenciamento de disco.
Errada: o recurso Gerenciamento de Disco permite criar, excluir e formatar partições, através
da janela a seguir:
23 As necessidades psicológicas são necessidades secundárias aprendidas e adquiridas durante
a vida. A necessidade de segurança íntima
a) leva os indivíduos à autodefesa e à procura de proteção contra o perigo, ameaça ou
privação.
Certo!
23 “Fechamento
b) ao fechamento físico das formas, obtida pelos seus contornos, presentes em praticamente
todas as formas de objetos e suas representações.
Errado. O autor alerta que o fechamento não deve ser confundido com o fechamento físico.
“Uma das técnicas mais eficazes para solucionar o conflito intergrupal é desenvolver os
chamados objetivos superordenados. Objetivo superordenado é o objetivo comum a todos os
grupos participantes de um conflito, que não pode ser atingido por nenhum dos grupos sem os
esforços de apoio uns dos outros. Resultados de pesquisas indicam que, uma vez introduzidos,
os objetivos superordenados reduzem o viés do endogrupo e o conflito intergrupal.”
Ela cria uma interdependência cooperativa entre os grupos, aumenta a interação entre eles e
reduz a distinção entre “nós” e “eles”.
Errado. Pelo contrário, uma estratégia para solucionar conflitos seria o contato próximo
continuado.
“Disputas de certos tipos -por exemplo, uma discussão entre trabalhadores organizados e
patrões ou um conflito entre grupos comunitários -algumas vezes são resolvidos mais
facilmente com a intervenção de terceiros, como mediadores e árbitros. Mediador é qualquer
terceiro que serve como intermediário e que auxilia os grupos em conflito a identificar os
problemas e concordar com alguma solução. Normalmente, os mediadores são terceiros
independentes. Os mediadores atuam geralmente para aconselhar e não para tomar as
decisões na disputa. Ao contrário do mediador, o árbitro é um terceiro neutro com poder de
decidir como O conflito deve ser resolvido. O árbitro ouve os argumentos das partes
conflitantes e, então, toma a decisão que deve ser acatada pelos grupos conflitantes. Esse
procedimento é diferente da mediação, em que pode ou não haver solução e, mesmo havendo,
pode não criar obrigação jurídica para o seu cumprimento. Os mediadores ou os árbitros estão
presentes em julgamentos de pequenas causas e de divórcios, negociações entre patrões e
empregados, disputas entre comunidades e bairros e outras situações até mesmo em
disputas internacionais”
“As abordagens discutidas até aqui -objetivos superordenados, contato intergrupal e mediação
por terceiros -muitas vezes são suficientes para reduzir o viés ou resolver o conflito, mas se ele
já tiver se agravado ou chegado a um impasse, os lados oponentes podem recusar-se a
qualquer contato intergrupal ou mediação adicional. Nesse caso, qualquer grupo que deseje
reduzir as tensões pode fazer algo tomando iniciativas unilaterais. A solução de um conflito
intergrupal por meio de iniciativas conciliatórias unilaterais é difícil de ocorrer; mesmo que um
grupo faça movimentos conciliatórios sinceros, o outro pode reagir com hostilidade ou exigir a
rendição total. Mesmo assim, o uso de iniciativas conciliatórias muitas vezes pode obter êxito
se feito por meio de uma seqüência de ações específica. Uma abordagem para a redução do
conflito por meio de iniciativas unilaterais é a estratégia denominada GRIT, acrônimo para
Graduaced and Reciprocaced lnitiatives in Tension Reduccion (Osgood, 1962 , 1979 , 1980)
. Formulada originalmente durante a Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União
Soviética, essa estratégia surgiu do desejo de reduzir a tensão entre as superpotências
(Granberg, 1978). Apesar de sua origem, a estratégia GRIT, em caráter geral, pode ser
aplicada não apenas a conflitos entre nações, mas também a conflitos entre
organizações e grupos menores. A estratégia GRIT parte do princípio de que cada um dos lados
de um conflito tem interesse em reduzir a tensão, e que cada um gostaria de realocar
recursos do conflito para causas mais nobres. Basicamente, essa estratégia é uma espécie
de "pagamento na mesma moeda" que envolve movimentos de desescalada . Um lado
inicia as etapas de desescalada na esperança de que O outro retribua; se houver retribuição,
o iniciador, então, responde rapidamente com ainda mais ações de desescalada e assim
sucessivamente .”
e) Usar como estratégia a postura firme, mas conciliatório de um dos lados e o início de
medidas de descalada que devem ser retribuídas pelo outro lado.
Certo! Isso faz parte da estratégia de iniciativa conciliatória unilateral que vimos no item
anterior.