Você está na página 1de 8

COLÉGIO ESTADUAL INACIO PINHEIRO PAES LEME

José Roberto Costa Galvão Borges

Samilla Mirella Dos Santos Otavilino

Jhully Emanuely Sousa Tabanez

Nathan Henrique Alves Santos

Guilherme Henrique Brito

MOBILIDADE URBANA – CICLOVIAS

CACHOEIRA DOURADA-GO
06/2022
COLÉGIO ESTADUAL INACIO PINHEIRO PAES LEME

José Roberto Costa Galvão Borges

Samilla Mirella Dos Santos Otavilino

Jhully Emanuely Sousa Tabanez

Nathan Henrique Alves Santos

Guilherme Henrique Brito

MOBILIDADE URBANA – CICLOVIAS

Trabalho apresentado à
disciplina de
SUSTENTABILIDADE como
requisito para obtenção de nota.

Prof. Joceline Gomes Ferreira.

CACHOEIRA DOURADA-GO
06/2022

O que é meio ambiente?

Meio ambiente faz referência a todos os recursos naturais necessários para a sobrevivência e o
desenvolvimento da sociedade. A sustentabilidade busca o uso racional destes recursos naturais
sem comprometer o meio ambiente preservando o uso das gerações futuras.

Também é o ambiente em que os seres estão inseridos, bem como suas condições ambientais,
biológicas, físicas e químicas. Ou seja, quando falamos de recursos naturais, estamos
basicamente fazendo referência ao meio ambiente, pois tudo que utilizamos no nosso dia-a-dia
depende diretamente ou indiretamente dele. Preservar o meio ambiente, dessa forma, se torna
um dos principais princípios da sustentabilidade.

O que é sustentabilidade?
Sustentabilidade é a capacidade de usufruir dos recursos naturais presentes no planeta
sem comprometer o uso dos mesmos para as gerações futuras.

Nesse sentido, por exemplo, temos cada vez mais a aplicabilidade do termo em ações
cotidianas como o consumo de produtos naturais, reutilização de embalagens, reciclagem,
utilização de transportes menos poluentes.

Investir em medidas que visam a aplicação de práticas sustentáveis na cadeia produtiva


são ações que diversas empresas estão adotando para aperfeiçoar processos, para reduzir o
impacto ambiental e para atrair consumidores.

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que os brasileiros estão


interessados em consumir marcas preocupadas com o meio ambiente e com a qualidade de vida
de todos os envolvidos na cadeia produtiva.

O levantamento ouviu duas mil pessoas em 126 municípios e mostrou que quase 38%
delas se preocupam em saber se um item foi produzido de forma ambientalmente correta
O que são ciclovias?

Uma ciclovia (ou pista ciclável) é um espaço destinado especificamente para a


circulação de pessoas utilizando bicicletas. Há vários tipos de ciclovia, dependendo da
segregação entre ela e a via de tráfego de automóveis:
• tráfego compartilhado: não há nenhuma delimitação entre as faixas para automóveis ou
bicicletas, a faixa é somente alargada de forma a permitir o trânsito de ambos os
veículos.
• ciclofaixa: é uma faixa das vias de tráfego, geralmente no mesmo sentido de direção
dos automóveis e na maioria das vezes ao lado direito em mão única. Normalmente,
nestas circunstâncias, a circulação de bicicletas é integrada ao trânsito de veículos,
havendo somente uma faixa ou um separador físico, como blocos de concreto, entre si.
• ciclovia: é segregada fisicamente do tráfego automóvel. Podem ser unidireccionais (um
só sentido) ou bidireccionais (dois sentidos) e são regra geral adjacentes a vias de
circulação automóvel ou em corredores verds independentes da rede viária.
. História da Ciclovia

A prefeitura de Paris criou, em 1862, caminhos especiais nos parques para os


velocípedes não se misturarem com as charretes e carroças, dando assim origem às primeiras
ciclovias.
A construção de ciclovia massificou-se durante o programa de autobahns no Nacional
Socialismo Alemão nos anos 1930 do século XX, com a intenção de retirar as bicicletas das
redes viárias, que impediam os automóveis, que começavam a ser produzidos pela indústria
automóvel, de atingir as velocidades desejadas.
Segurança da Ciclovia

Meio Urbano

Dados e estudos em diversos países contrariam a crença de que ciclovias aumentam a


segurança do ciclista no meio urbano. (Mas seria necessário comprovar através de outros dados
e mais referências). Visto que, numa ciclovia, o ciclista está separado do fluxo de veículos, sua
interação com outros motoristas e sua visibilidade são prejudicadas em cruzamentos. No meio
urbano, a maioria dos acidentes com ciclistas ocorre justamente em cruzamentos (enquanto
colisões traseiras só são significativas em vias interurbanas ou arteriais) e isto é agravado
quando se constrói ciclovias.
Nos EUA, Reino Unido, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Canadá e na Finlândia, foi
constatado que a instalação de ciclovias resultaram num aumento significativo, de até 12 vezes,
na taxa de colisões entre carros e bicicletas por quilômetro pedalado.
Em Helsinki, pesquisas têm mostrado que os ciclistas tem mais segurança pedalando
nas ruas compartilhando o tráfego com outros veículos do que quando usam os 800 km de
ciclovias da cidade. A polícia e o senado de Berlin conduziram estudos que levaram a uma
conclusão similar nos anos 1980. Em Berlin, apenas 10% das vias têm ciclovias, mas as
ciclovias produzem 75% das mortes e demais acidentes de ciclistas. Ciclofaixas são menos
perigosas do que ciclovias, mas mesmo aos exemplos melhor implementados foram associados
um aumento de 10% de acidentes.
Apesar dos resultados acima, algumas pesquisas de Copenhague também mostram que
apesar do número absoluto de acidentes com ciclistas aumentarem, a chance de cada ciclista
individualmente sofrer um acidente diminui. Isso por que o número de acidentes com ciclistas
aumenta em um ritmo menor que o acréscimo de ciclistas observado ao adicionar ciclovias. Na
pesquisa, se concluiu que:
Individualmente, há uma chance de 10 em 10 000 (ou 0,1%) de um ciclista sofrer
acidente se não há pistas exclusivas.
Quando a pista exclusiva é adicionada, a taxa de acidentes aumenta em 9%. Ou seja, se
havia 10 acidentes sem a pista a taxa aumenta 10,9 (ou aproximadamente 11). Por outro lado,
o número de ciclistas aumenta em 18%, de 10 000 para 11 800 (ou 0,09%) em vez dos 0,1%
originais.
Estradas (vias arteriais ou rurais)

Dados de acidentes registrados pela polícia do Reino Unido indicam que em vias sem
cruzamentos (vias arteriais ou interurbanas), 17% dos acidentes foram provocados por colisão
traseira. A taxa de mortalidade aumenta com o limite de velocidade da estrada: 5% em estradas
onde o limite é 50 km/h, 12% em 64 km/h, 21% em 100 km/h e 31% em 110 km/h.
O uso de espaços segregados para ciclistas em vias arteriais ou interurbanas parece estar
associado à redução do risco de acidentes. Na Irlanda, a instalação de grandes acostamentos
nas vias interurbanas na década de 1970 resultou num decréscimo de 50% de acidentes com
ciclistas. Foi reportado que os Holandeses também encontraram que vias segregadas para
bicicletas levaram a uma redução de colisões no meio rural.
Conclusão

O principal projeto do nosso grupo é criar ciclovias na cidade, pois há


vários ciclistas na cidade, assim como ruas em condições precárias para os
mesmos. Com a criação dessas ciclovias podemos aumentar o número de pessoas
que trocam automóveis por bicicletas, o que é ótimo para o meio ambiente, pois
diminui a emissão de gases poluentes na atmosfera, pode baixar o número de
acidentes e contribuir para a prática de esportes, ajudando a saúde física e mental
dos demais. O custo não é alto, já que pesquisas indicam que ciclovias custam
menos de 1% do valor de uma estrada. Portanto, seria um projeto muito bom de
ser realizado, contribuindo para o meio ambiente, cidade e seus habitantes.

Você também pode gostar