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1.8 Calcular o volume do massalote (Vmassalote) para alimentar a peça utilizando a equação (2) que
é válida para um massalote cilíndrico com altura (H) = 1,5. Diâmetro (D) (Figura 1). Caso se
utilize outro formato, as equações podem ser obtidas na Figura 1.
1.9 Calcular o volume do massalote (V massalote) para alimentar a peça utilizando a equação (3). O
valor obtido pela equação (3) é conhecido como Requisito Volumétrico do Massalote.
Observação (6): na equação (3) é o rendimento do massalote (Figura 2). O rendimento do
massalote depende da forma e do material (no caso de luvas isolantes ou exotérmicas). Para
massalote cilíndrico H=1,5D o rendimento é 14% ou 0,14, mas pode mudar com a ligação de
mais peças no mesmo massalote.
Observação (7): na equação (3) b é a contração de solidificação da liga (Quadro 1). A
contração das principais ligas esta disponível em tabelas, mas a contração é sujeita ao processo
de fundição em função da rigidez do molde. Por exemplo, em moldes de areia verde manual
deve-se considerar um valor maior de contração do que em moldes fabricados por moldagem
mecanizada ou automatizada.
Comparar os volumes obtidos com equação (2) e com a equação (3) selecionar o maior valor
como o volume do massalote da peça. Caso o maior volume seja o fornecido pela equação (3),
será necessário recalcular o módulo do massalote com base na equação (2) e alterar o valor
obtido no item 1.7.
1.11 Verificar se o massalote obtido pode alimentar 2 ou 3 peças. Para isso utilize a equação (3)
e no cálculo o volume deve ser ajustado para o volume de 2 ou 3 peças. Se o resultado obtido for
menor que o valor selecionado do item 1.10, o massalote pode alimentar 2 ou 3 peças (conforme
o volume testado), do contrário isso não é possível. O massalote pode ser ajustado para
alimentar 2 peças, basta considerar o novo volume do massalote calculado para 2 peças.
Observação (8): é importante fazer o teste do item 1.11 para otimizar os custos de produção,
quanto mais peças um massalote pode alimentar maior é o rendimento metalúrgico (relação
entre peso líquido das peças e peço bruto, ou seja, peças mais canais e massalotes) e deste modo
menor é o custo de produção.
1.12 Determinar as dimensões do massalote conforme a relação escolhida no (item 1.8), as
relações são apresentadas na Figura 1.
Observação (9): A medida importante que deveser determinada é o diâmetro do massalote em
mm, essa medida será necessária no projeto do ferramental.
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2.1 Determinar o tamanho da caixa em que as peças serão produzidas (largura x comprimento x
altura parte inferior x altura parte superior) e com isso o tamanho da placa em que os modelos
(dimensões A x B Figura 3) serão fixados juntamente com massalotes e os canais de
alimentação.
2.2 Reservar um espaço para a parede de areia do molde, medidas a e b da Figura 3, os valores
desse espaço variam de 30 a 50 mm ou no caso de peças altas, a altura da peça (perpendicular a
linha de partição) o que for maior.
3.1 Determinar o peso do conjunto que é o número total de peças e massalotes da placa, (obtido
item 2.5), em (g). O peso do conjunto é calculado com base nos volumes das peças e massalotes
conhecendo-se a massa específica (g/cm3) do metal ou liga que será utilizada.
3.2 Determinar o tempo de vazamento em (s) utilizando a equação (4).
Observação (10): o tempo de vazamento é calculado com base em equações empíricas e varia
com o tipo de liga a ser fundida e com o tamanho da peça. Equações para o cálculo do tempo de
vazamento têm muitos fatores tais como: fluidez, espessura de seção, tamanho e peso.
Normalmente estes fatores são ajustados em coeficientes para simplificação, como os
apresentados no Quadro 2.
t = KvazamentoPxconjunto (4)
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são
coeficientes que dependem do material e das dimensões da peça.
Quadro 2 – Valores de K e x da equação (4) para diferentes metais, com P em (kg).
Metal ou Liga Valor de K Valor de x
Ferro Fundido Cinzento
1,63
Espessura (mm) 2,5 – 3,5
0,5
Espessura (mm) 3,5 – 8,0 1,85
Espessura (mm) 8,0 – 15,0 2,20
Ferro fundido Nodular
1,8 0,5
Espessura (mm) 9,0 – 25,4
Aço (até 50 kg) 1,2 0,5
3.3 Os três canais que formam o sistema de enchimento são: S1 Canal de Descida forma
cilíndrica e formato de seção circular; S2 Canal de Distribuição forma prismática de seção
trapezoidal; S3 Canal de Ataque forma prismática de seção transversal retangular. Figura 5.
choque corresponde a área do canal de descida (S1). Relação comuns neste sistema de
enchimento (S1:S2:S3): 1:2,8:4,88. 1:4:4. 1:2:2.
3.5 Determinar a altura efetiva de vazamento (H) conforme os dados da Figura 6.
Observação (13): a altura efetiva de vazamento depende da altura da parte superior da caixa de
fundição (item 2.1) e da localização da linha de partição da peça.
3.6 Calcular a velocidade de enchimento (Ve) em (cm/s) com base na equação (5).
Ve = α.(2.g.H)0,5 (5)
Observação (16): em que Pconjunto é o peso das peças mais massalotes (total a ser alimentado) em
(g). é a massa específica do metal ou liga em (g/cm3). v é a velocidade do metal em cm/s. t é o
tempo de vazamento em segundos.
Observação (17): Sistema Convergente neste sistema a área de choque corresponde a área total
do canal de ataque (S3). Sistema Divergente sistema a área de choque corresponde a área do
canal de descida (S1).
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Converter a área de choque em mm2 (multiplicar por 100). Determinar os valores de S1-Canal de
Descida, S2-Canal de Distribuição, e S3-Canal de Ataque em mm2.
3.9 Calcular as dimensões dos canais em mm (Figura 7) de acordo com as equações (7), (8) e
(9) descritas a seguir:
Figura 7 – Relações para determinação das dimensões dos canais de descida (S1), canal de
distribuição (S2) e canal de ataque (S3).