distribuída aos alunos do curso BOMBAS DE ÁGUA E DE PROCESSO – OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO, a ser ministrado pelo NTT no período de 05 a 07 de JUNHO de 2006, no Rio de Janeiro
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1.3.4 – Controle pobre de vazão
O controle pobre de vazão pode resultar de várias condições, inclusive seleção de bomba imprópria e projeto deficiente do sistema. Algumas bombas têm características de curva de desempenho que exige cuidadosa consideração da variabilidade das condições de operação. As bombas com curvas características que são relativamente planas, ou aquelas que “caem” em baixas vazões, deviam ser selecionados com a consciência das demandas operacionais de plena vazão na bomba.
Geralmente, o arco das curvas de pressão decai a partir das condições de
vazão nula, isto é, quando a altura manométrica da bomba cai, a vazão aumenta – Figura 3.2. O declive e forma específica da curva são largamente dependentes na forma das aletas do rotor e da velocidade da bomba.
Figura 2 – Demonstração da sensibilidade da vazão com a variação da altura manométrica
O declive da curva da bomba determina a resposta da produção de bomba
para mudanças na altura manométrica. Uma curva de bomba plana responde, para diminuições pequenas em altura manométrica, com grandes aumentos de vazão. Esta sensibilidade pode levar à instabilidade do sistema, especialmente em sistemas que têm mudanças significativas em regulação de pressão ou posições de válvula de bypass. Por exemplo, na curva de bomba da Figura 2, à pressão de 160 pés e vazão de 250 gpm, um aumento de 10 pés na altura manométrica do sistema resulta em uma redução de vazão de 100 gpm na vazão de bomba.
Adicionalmente, algumas poucas bombas apresentam curvas
características que decaem em baixas vazões. Esta a característica se aplica, principalmente, a bombas com velocidades específicas baixas. Como mostrado na Figura 3, estas bombas têm curvas características que apontam para cima, em baixas vazões. Como as curvas dos sistemas também apontam para cima, a curva do sistema e a curva de bomba podem se cruzar em mais de um ponto, levando à instabilidade. Em alguns casos, bombas que operam nesta região, repetidamente ajustarão suas vazões a procura de um ponto de operação que seja estável.
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Embora a maioria de fabricantes especifique uma vazão mínimo requerido, para
prevenir os projetistas a fim de não especificar uma bomba para operar nesta região, os pontos de operação podem, eventualmente, se deslocar, e acabar caindo nesta região. Os operadores devem estar cientes do risco, para evitar essas condições de operação.
Figura 3 – Queda da curva de desempenho da bomba
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